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A esperança que nos foi proposta. Uma âncora da alma (Philip Mauro) – Campos de Boaz
Embora grave risco e responsabilidade sejam imputados àqueles cristãos que se tornaram iluminados quanto às coisas da era vindoura, na qual o Filho de Deus se manifestará no caráter de Rei-Sacerdote, o apóstolo não hesita em encorajar os santos a prosseguirem. Ele diz: “Mas de vós, ó amados, esperamos coisas melhores, e coisas que acompanham a salvação, ainda que assim falamos” (Hb 6.9). Embora o autor ponha diante dos leitores clara e impetuosamente as conseqüências de se afastarem do Deus vivo, depois de se terem sido iluminados por Seu eterno propósito, ele está persuadido a esperar coisas melhores deles. Daqueles santos ele espera, não coisas que estejam associadas com o retrocesso para destruição e perda, mas coisas associadas com o prosseguir para a salvação. A recorrência da palavra “salvação” neste ponto se associa à passagem que a precede, a saber, a “tão grande salvação” do capítulo 2 e a “eterna1 salvação”, da qual Cristo se tornou Autor para todos os que Lhe obedecem (2.10; 5.9). Com essa passagem nós podemos, proveitosamente, comparar o que é dito em 10.26-29: “Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido conhecimento da verdade [i.e., termos sido iluminados], já não resta mais sacrifício pelos pecados, […]
Francisco Nunes