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Cartas de Samuel Rutherford (17) – Campos de Boaz
Para Alexander Colville (de Blair) [1] Aberdeen, 23 de junho de 1637 Pesar por estar calado no ministério Graça, misericórdia e paz estejam contigo. Gostaria de saber como meu senhor recebeu a carta que eu lhe enviei, e como ele está. Não desejo nada além de que ele esteja firme e seja honesto com meu nobre Mestre e Rei. Estou bem em todos os sentidos – todo louvor seja dado a Ele, em cujos livros eu permaneço para sempre como Seu devedor. Somente o meu silêncio me dói. Eu tinha uma alegria do céu, depois de Cristo, meu Senhor, e era pregá-Lo a esta geração sem fé; e tiraram isso de mim. Para mim, foi como o único olho de um pobre homem, e eles tiraram esse olho. Eu sei que a violência que fizeram a mim e à noiva desolada desse pobre está perante o Senhor; e suponho que eu não veja o outro lado da minha cruz, ou o que o meu Senhor trará disso. Mas eu creio que essa visão não permanecerá, e que Cristo está a caminho para o meu livramento. Ele não vem devagar, mas passa por cima de dez montanhas em um só passo. […]
Francisco Nunes