Orvalho do céu para os que buscam o Senhor!

O problema de grande parte do ensino sobre santidade é que ele deixa de fora o Sermão da Montanha e nos pede que experimentemos a santificação. Esse não é o método bíblico.

(D. Martyn Lloyd-Jones)

Muitos daqueles que se denominam cristãos só possuem religiosidade suficiente para torná-los miseráveis. Não conseguem mais apreciar o mundo e ainda não entraram na “alegria do Senhor”. Permanecem ali no meio do caminho, privados dos “pepinos, dos melões, dos alhos silvestres, das cebolas e dos alhos” do Egito e, também, sem o leite e o mel e o melhor do trigo de Canaã. Esse é um lugar miserável para se estar.

(R. A. Torrey)

Quando um homem não está profundamente convicto de seus pecados, é um sinal bem certo de que ainda não se arrependeu de verdade. A experiência tem me ensinado que as pessoas que têm uma convicção muito superficial de seus pecados, cedo ou tarde recaem na velha vida que tinham. Nos últimos anos, tenho estado bem mais ansioso por uma profunda e verdadeira obra de Deus entre os já convertidos do que em alcançar grandes números [de novos convertidos]. Se um homem confessa ser convertido sem reconhecer a atrocidade de seus pecados, provavelmente se transformará num ouvinte endurecido que não irá muito longe. No primeiro sopro de oposição, na primeira onda de perseguição ou ridículo, ele será carregado de volta para o mundo.

(D. L. Moody)

Segue a sinceridade. Sê o que pareces ser. Não sejas como os remadores, que olham para um lado e remam para outro. Não olhes para o céu, com tua profissão de fé, para, então, remar em direção ao inferno, com tuas práticas. Não finjas ter o amor de Deus, ao mesmo tempo que amas o pecado. A piedade fingida é uma dupla iniqüidade.

(Thomas Watson, em seu último sermão)

“A tolice”, diz Salomão “está ligada ao coração da criança” (Pv 22.15). “A criança deixada a si mesma traz vergonha à sua mãe” (24.15). Nosso coração é como a terra onde andamos; deixe-a a si mesma, e é certo que ela produzirá ervas daninhas. Se você deseja, portanto, lidar de modo sábio com seus filhos, não deve deixar que eles sejam guiados pela própria vontade. Pense por eles, julgue por eles, aja por eles, assim como você faria por alguém que se encontra em estado de fraqueza e de cegueira; mas, pela misericórdia, nunca os entregue a suas próprias vontades e inclinações rebeldes. Não são os gostos e desejos deles que devem ser consultados. Eles ainda não sabem o que é bom para sua mente e alma, assim como também não sabem o que é bom para seu corpo. Você não deixa que eles decidam o que vão comer ou beber, ou como se vestirão. Seja consistente, e lide com a mente deles da mesma maneira. Treine-os no caminho que é bíblico e correto, e não no caminho que eles imaginam e desejam. A vontade própria é quase sempre a primeira coisa a aparecer na mente de uma criança; e seu primeiro passo deve ser resistir a ela.

(J.C.Ryle)

As menores coisas se tornam grandes quando Deus as requer de nós. Elas são pequenas somente em si mesmas. Elas são sempre grandes quando feitas por Deus e quando servem para unir-nos com Ele eternamente.  

(François Fénelon)

A inquietação sempre terminará em pecado. Pensamos que um pouco de ansiedade e preocupação é indício de que somos de fato sensatos; mas é muito mais indício de que somos de fato pecadores. A impaciência brota da determinação de desejarmos fazer aquilo que queremos. O Senhor nunca se preocupava e nunca se mostrava ansioso, porque não estava aqui para concretizar Suas próprias idéias; estava aqui para pôr em prática as idéias de Deus. Se você é filho de Deus, a impaciência é pecado. Será que você tem estado alimentando sua alma com a idéia de que sua situação é grave demais para esperar em Deus? Ponha de lado todas as “suposições” e “habite na sombra do Onipotente” (Sl 91.1). Diga firmemente a Deus que você não mais se impacientará com qualquer situação. Toda a nossa impaciência e preocupação é conseqüência de fazermos planos sem levar os planos de Deus e a forma de Deus em conta.

(Osvald Chambers)

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