Categorias
Amor a Deus Amy Carmichael Humildade Serviço cristão

Não conheço nada do amor do Calvário (Amy Carmichael)

calvario
Se eu não tiver compaixão de meus colegas, como o Senhor teve compaixão de mim, então, não conheço nada do amor do Calvário.

Se posso ferir o outro ao falar a verdade, mas sem me preparar espiritualmente e sem sentir mais dor do que o outro, então, não conheço nada do amor do Calvário.

Se os elogios dos outros me alegram demais e as acusações me deprimem; se não posso passar por mal-entendidos sem me defender; se gosto de ser amada mais do que de amar, de ser servida mais do que de servir, então, não conheço nada do amor do Calvário.

Se quero ser conhecida como quem acertou em uma decisão ou como quem a sugeriu, então, não conheço nada do amor do Calvário.

Se eu ficar no lugar que pertence apenas a Jesus, fazendo-me necessária demais para uma pessoa, em vez de levá-la a se agarrar Nele, então, não conheço nada do amor do Calvário.

Se eu me recusar a ser um grão de trigo que cai na terra e morre, então, não conheço nada do amor do Calvário.

Se eu quero qualquer lugar no mundo a não estar no pó ao pé da cruz, então, não conheço nada do amor do Calvário.

Se me ressinto com aqueles que, segundo meu parecer, me censuram injustamente, esquecendo que, se me conhecessem tanto como eu, me censurariam muito mais, então, não conheço nada do amor do Calvário.


A história da vida de Amy Carmichael foi descrita pelo autor da sua biografia como “A história de uma amante e seu Amado”. Um escritor cristão disse a seu respeito: “A santa enferma, um soldado da Índia”. Ela conheceu o caminho do sofrimento, levando indiscutivelmente em seu corpo as marcas do Senhor Jesus.

A autora foi a primeira missionária enviada à Índia pela Convenção de Keswick, da Inglaterra. Tendo passado quase a vida inteira naquele país, o brilho do grande amor de Deus irradiou-se por meio de todo o seu ser. Se for perguntado a seus “filhos”, aos membros da “Dohnavur Fellowship”, o que mais os impressionou em Amy Carmichael, a resposta é sempre a mesma: “Seu amor”.


(Revisado por Francisco Nunes. Este artigo pode ser distribuído e usado livremente, desde que não haja alteração no texto, sejam mantidas as informações de autoria, tradução, revisão e fonte e seja exclusivamente para uso gratuito. Preferencialmente, não o copie em seu sítio ou blog, mas coloque lá um link que aponte para o artigo.)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Sair da versão mobile