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Citações Corrie Ten Boom Elizabeth Elliot Gotas de orvalho Grãos de cevada John Piper John Wesley Osvald Chambers Paul Washer

Grãos de cevada (28)

Meu pai se sentou na beira da cama estreita. “Corrie”, ele começou gentilmente, “quando você e eu formos para Amsterdã, quando eu te dou sua passagem?” Eu funguei algumas vezes, considerando isso. “Ora, pouco antes de entrarmos no trem.” “Exatamente. E nosso sábio Pai do céu sabe quando vamos precisar das coisas também. Não corra na frente Dele, Corrie. Quando chegar a hora em que alguns de nós terão que morrer, você vai olhar para o seu coração e encontrar a força que você precisa na hora certa.

(Corrie Ten Boom)

Se você não consegue ver o sol, ficará impressionado com um poste de luz. Se você nunca sentiu trovões e relâmpagos, ficará impressionado com os fogos de artifício. E se você virar as costas para a grandeza e majestade de Deus, você se apaixonará por um mundo de sombras e prazeres efêmeros.

(John Piper)

Evite atividades triviais. Você é um filho de Deus, destinado à glória e chamado para fazer grandes coisas em Seu Nome. Não desperdice sua vida com hobbies, esportes e outras atividades recreativas. […] Use o tempo de sua juventude para desenvolver o caráter e as habilidades necessárias para ser um servo útil de Deus.

(Paul David Washer)

O trabalho é uma bênção. Deus organizou o mundo de maneira que o trabalho é necessário, e Ele nos dá mãos e força para fazê-lo. O gozo do lazer não seria nada se tivéssemos apenas lazer. É a alegria do trabalho bem executado que nos permite desfrutar do descanso, assim como são as experiências da fome e da sede que tornam o alimento e a bebida tão prazerosos.

(Elisabeth Elliot)

Todos nós somos mal ensinados se buscarmos resultados apenas nas coisas terrenas quando oramos. Um santo que ora causa muito mais estragos entre as forças invisíveis das trevas do que temos a menor noção.

(Oswald Chambers)

Quando um homem se torna cristão, ele se torna trabalhador, confiável e próspero. Agora, se aquele homem, quando ele consegue tudo que pode e salva tudo que pode, não dá tudo que pode, eu tenho mais esperança para Judas Iscariotes do que para aquele homem!

(John Wesley)

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Citações Gotas de orvalho Grãos de cevada Vários

Grãos de cevada (5)

Podemos suportar melhor a aflição do que a prosperidade, pois na prosperidade nos esquecemos de Deus.

(Dwight L. Moody)

A vida cristã é a vida que o Senhor Jesus Cristo viveu dois mil anos atrás sendo vivida agora por Ele no cristão!

(Ian Thomas)

Quando há algo na Palavra de Deus de que eu não gosto, o problema não está na Palavra de Deus. Está em mim.

(R. C. Sproul)

Nós precisamos de ventos e tempestades para exercitar nossa fé, para arrancar o ramo podre da auto-dependência e nos enraizar mais firmemente em Cristo.

(C. H. Spurgeon)

Orar corretamente significa continuar orando até que Deus responda!

(John Hyde)

Resolução 1: Eu viverei para Deus.
Resolução 2: Se ninguém mais o fizer, eu ainda o farei.

(Jonathan Edwards)

Não subestime o impacto de uma vida solitária vivida para a glória de Deus.

(Alistair Begg)

A Bíblia não é um livro para preguiçosos! Grande parte do seu tesouro, assim como os minerais valiosos armazenados nas entranhas da terra, só se rendem ao buscador diligente.

(Arthur W. Pink)

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Gotas de orvalho (387)

Um homem piedoso mostra seu amor à Palavra Escrita por meio de uma leitura diligente. A Palavra é a nossa Carta Magna vinda do céu; devíamos ler diariamente essa carta. A Palavra é o campo onde a pérola de valor está escondida: como deveríamos cavar por essa pérola! O coração de um homem piedoso é a biblioteca para guardar a Palavra de Deus; ela habita ricamente nele (Cl 3.16). A Palavra tem um duplo trabalho: ensinar-nos e julgar-nos. Aqueles que não são ensinados pela Palavra serão julgados por ela. Oh, que as Escrituras se tornem familiares para nós!

(Thomas Watson)

Assim como é um mau chefe de família aquele que está sempre fora e nunca é encontrado em casa, assim também é um mau cristão aquele que, às vezes, não se retira do mundo para conversar com Deus e consigo mesmo no dever da meditação, por meio da qual a alma é colocada em seu trabalho mais adequado.

(Thomas Boston)

A oração é uma expressão tão natural da fé quanto respirar é da vida.

(Jonathan Edwards)

A maneira de silenciar nossos medos é trazê-los a Cristo e colocá-los diante Dele. Aqueles que sinceramente chamam Cristo de Mestre, e com fé e fervor O invocam como seu Mestre, podem ter certeza de que Ele não os deixará perecer.

(Matthew Henry)

Nós nos preocuparíamos menos se louvássemos mais. A ação de graças é inimiga do descontentamento e da insatisfação.

(Harry Ironside)

Deus está pronto para assumir plena responsabilidade pela vida totalmente entregue a Ele.

(Andrew Murray)

Nós realmente oramos? Então, vamos orar e não desmaiar. Não é trabalho perdido. Não é inútil. Dará frutos depois de muitos dias. Esta palavra nunca falhou: ‘Todo aquele que pede, recebe’ (Mateus 7.8).

(J. C. Ryle)

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Gotas de orvalho (297)

Sempre que um homem se permite ter ansiedades, medos ou reclamações, ele deve considerar seu comportamento como uma negação da sabedoria de Deus ou como uma confissão de que está fora da vontade divina.

(William Law)

Não é para o homem brincar; a vida é breve, e o pecado está aqui. Não temos tempo para passar horas nos divertindo; tudo deve ser sério em um mundo como o nosso.

(Horácio Bonar)

Cheguei à conclusão de que nenhum de nós em nossa geração se sente tão culpado pelo pecado quanto deveria ou como nossos antepassados se sentiram.

(Francis Schaeffer)

Não consigo ver como merecedor de ser chamado de “santo” o homem que se permite deliberadamente estar em pecados e não se humilha e se envergonha por causa deles.

(J. C. Ryle)

A força pode fazer hipócritas, mas nunca pode fazer convertidos.

(William Penn)

As pessoas falam do sacrifício que fiz ao passar tanto da minha vida na África. É enfaticamente nenhum sacrifício. Em vez disso, diga que é um privilégio.

(David Livingstone)

Desde os dias de Pentecostes, toda a igreja em algum momento pôs de lado qualquer outra obra e esperou Nele por dez dias, para que o poder do Espírito pudesse ser manifestado? Damos muita atenção ao método, ao maquinário e aos recursos, e muito pouco à fonte de poder.

(Hudson Taylor)

Confio sempre,
com fervor,
em Quem
por mim morreu.

(Hinário cristão, 264)

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Citações Gotas de orvalho Vários

Gotas de orvalho (293)

Muitos podem admitir que Cristo lhes seja o Advogado para interceder por eles, mas não seu Rei para governar sobre eles.

(Thomas Watson)

Não pense que estou louco. Não é para ganhar dinheiro que acredito que um cristão deva viver. A coisa mais nobre que um homem pode fazer é apenas receber humildemente e depois ir para o meio de outros e dar.

(David Livingstone)

Às vezes, tememos levar nossos problemas a Deus, porque eles devem parecer pequenos para Aquele que está sentado nas redondezas da Terra. Mas, se são grandes o suficiente para irritar-nos e pôr em risco nosso bem-estar, são grandes o suficiente para tocar Seu coração de amor.

(R. A. Torrey)

Talvez o aspecto mais trágico de negar as características naturais cientificamente estabelecidas seja que, uma negação assim, força uma rejeição da evidência oportuna e convincente dada ao Deus da Bíblia e à veracidade e à autoridade de Sua Palavra.

(Hugh Ross)

Isso é fé: renunciar a tudo o que podemos chamar de nosso e confiar totalmente no sangue, na justiça e na intercessão de Jesus.

(John Newton)

Em tempos de aflição, é comum encontrarmos as mais doces experiências do amor de Deus.

(John Bunyan)

Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.

(1Jo 2.15)

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Citações Gotas de orvalho Vários

Gotas de orvalho (283)

Nenhum detalhe de sua vida é insignificante demais para a atenção de seu Pai celestial.

(Jerry Bridges)

Os três elementos essenciais para uma grande pregação são: verdade, clareza e paixão.

(G. Campbell Morgan)

Orei quinze anos pela conversão de meu irmão mais velho. Quando ele parecia estar ficando cada vez mais longe de qualquer esperança de conversão, eu orei.

(R. A. Torrey)

O mundo pergunta: “O que um homem possui?” Cristo pergunta: “Como ele o usa?”

(Andrew Murray)

O Filho de Deus […] Jesus Cristo […] é o verdadeiro Deus e a vida eterna.

(1Jo 5.20)

A melhor moralidade no mundo não provará que um homem é cristão, mas se um homem não tem moralidade, isso prova que ele não é filho de Deus.

(Charles Spurgeon)

A vida cristã é solitária, mas é uma vida gloriosa. Ninguém esteve ao lado de Jesus; talvez ninguém esteja a Seu lado.

(Leonard Ravenhill)

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Anthony Norris Groves Citações Gotas de orvalho

Gotas de orvalho (250) ― Anthony Norris Groves

Eu preferiria ter o Amor que pode amar em meio a mil defeitos ao zelo que suporta apenas um.

Eu desejo andar com todos naquelas coisas em que servem a Cristo, mas eu não quero ajuntar-me com um grupo impedindo-me de reunir-me com os outros.

Amar a todos a quem Cristo ama, aqueles sobre os quais Cristo põe Sua bênção ou a que nós próprios reconhecemos como cristãos pela iluminação do Espírito Santo, não por que concordem conosco em certos pontos, mas porque são ligados por uma afeição real ao Senhor.

Nada denota mais verdadeiramente a liberdade com a qual Cristo liberta do que a libertação da servidão ao dinheiro, muito ou pouco.

Ser santo é a principal condição para difundir a graça do Espírito Santo. O canal deve estar limpo.

Se seu amor flui em direção a Cristo, você terá um senso quase instintivo do que O agradará, e isso provará ser uma vida santa, quando for seguida dia após dia.

Na educação de Seus filhos, Deus, nosso Pai, ilumina gradualmente; com sucessivos passos de obediência, Ele aumenta a fé para confiar Nele; testa a fé por meio de reivindicações maiores sobre ela e, portanto, a desenvolve e fortalece para atender a reivindicações ainda maiores e avançar ainda mais. E cada passo de obediência e sacrifício que é dado é recompensado por uma liberdade total da alma, da escravidão às coisas terrenas, e com uma alegria mais rica pelo desfrute das coisas celestiais. Assim, o desapontamento inerente às coisas transitórias, até as lícitas, desaparece da vida e é substituído pela satisfação ministrada pelas coisas eternas e infalíveis.


Nascido em 1795, estudou Medicina e Odontologia em Londres.

Seus escritos e seu exemplo motivaram grandemente James Hudson Taylor e outros missionários do século 19. É conhecido como o “Pai das missões por fé”. Suas idéias influenciaram muitos amigos cristãos, que vieram a se tornar líderes no recente movimento dos Irmãos, do qual tornou-se o primeiro missionário.

Por 10 anos, sua esposa Mary foi contra seu desejo missionário. Mas, por meio de uma doença e pela distribuição do dízimo da família ao povo pobre, Deus confirmou a ela que a família iria para além-mar. Em 1829, a família viajou por terra, quase seis meses, de Londres a Bagdá. Groves inaugurou uma escola, estudou árabe e praticou medicina. Essa foi a primeira missão protestante aos muçulmanos de fala árabe. Mas uma peste assoladora tirou a vida da esposa e de sua filhinha e quase causou sua morte também.

Sozinho, com três crianças pequenas em uma cidade hostil, Groves escreveu: “O Senhor tem nos mostrado hoje que o ataque repentino de minha querida esposa é peste. Penso que a infecção só pode ter vindo por mim. É terrível a perspectiva de ir deixando a pequena família em tal país, nestas condições. Mas triunfa a fé que tem minha querida esposa. Hoje ela me falou: ‘A diferença entre um filho de Deus e um mundano não está na morte, mas na esperança. Enquanto aquele tem Jesus, este está sem esperança e sem Deus no mundo’”. Pouco tempo depois, Mary Groves dormiu no Senhor.

Ele escreveu que “só existe um caminho de união: este de irmãos e irmãs com seu Senhor e Pai, permanecendo juntos em comunhão pelo Espírito. Quando esses grandes princípios são aceitos, todas outras coisas ― tal como sistema de regras de igreja ― estão, acredito, totalmente subordinados”.

Durante muitos anos na Índia, onde se sustentou como dentista, Groves ensinou líderes cristãos sobre a volta de Cristo, trabalhou pela unificação de todo povo cristão e recomendou que os missionários vivessem modestamente, ao nível do povo nativo. Nesses assuntos, ele foi um homem à frente de sua época. Como resultado da influência de Groves, centenas de congregações locais foram iniciadas por evangelistas da Índia e missionários europeus.

Em 20 de maio de 1853, aos 58 anos, Groves morreu em Bristol, na casa de George Müller, seu cunhado. Ele estava muitíssimo doente e com uma dor torturante, vinda do adiantado câncer estomacal, mas as pessoas diziam que seu quarto era como um pequeno céu. As últimas palavras, na Terra, desse fiel servo do Senhor foram: “Precioso Jesus!”

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Serviço cristão Vance Havner

Uma coisa

Para o jovem rico, Jesus disse: “Falta-te uma coisa” (Lc 18.22). Dinheiro, posição, moralidade, idealismo: isso não era suficiente. Existe uma bondade entre os jovens modernos que é perigosa porque é enganosa. É a bondade do jovem rico. É um bom caráter moral, sincero e bem-intencionado, iluminado pelo desejo de encontrar a vida eterna. Freqüentemente o jovem desse tipo se junta à igreja, dá aulas, ora em público, é honesto e aspirante. Mas falta uma coisa, e, por causa dessa trágica falta, seu possuidor desaparece entristecido quando o custo real do discipulado é contabilizado.

Hoje, temos um problema sério em homens e mulheres esplêndidos, de excelentes qualidades, que não renunciam totalmente a tudo para seguir a Jesus em uma vida de fé. Suas próprias virtudes se tornam obstáculos porque contam com elas e perguntam: “Que bem devo fazer?”, em vez de abandonar a própria e pobre justiça, assim como Paulo, sua irrepreensibilidade legal, e contar apenas com os méritos de Cristo.

Para certificar-se da disposição daquele jovem, Jesus lhe pediu que renunciasse ao dinheiro, não à bondade; mas o pedido mostrou que tipo de bondade ele tinha. As qualidades promissoras de nada valem se não estivermos dispostos a “odiar pai e mãe”, a abandonar qualquer coisa, por mais querida que seja, que dificulte a vida de rendição e confiança.

“Mas uma coisa é necessária”, disse Jesus à preocupada Marta. Não é uma pregação de sentar e não fazer nada. Deve haver Martas práticas na cozinha. Observe as palavras: “Marta estava sobrecarregada” ― “Marta, Marta, és cuidadosa e preocupada com muitas coisas” (Lc 10.41). Ele não a estava repreendendo por trabalhar; Ele a reprovava gentilmente por se preocupar. “Mas uma coisa é necessária: uma comunhão repousante Comigo.” Podemos comungar com Ele na cozinha, mas a maioria de nós está sobrecarregada, cuidadosa e ansiosa. Mesmo em nossas atividades práticas cristãs, ficamos irritados e assediados. Nossos pobres serviços passarão, mas a comunhão contemplativa com Ele é a parte boa que não será tirada.

Nosso único negócio é viver em comunhão constante e permanente com Cristo. Se nos tornarmos mais interessados no que estamos fazendo por Cristo do que no que Ele está fazendo por nós, revertemos as coisas e terminaremos como Marta, enfurecida em vez de comungar. Mas uma coisa é necessária para o crente: permanecer espiritualmente aos pés do Senhor, ouvindo Sua palavra. Nosso coração pode sentar-se a Seus pés enquanto nossas mãos trabalham na cozinha.

“Mas uma coisa faço” (Fp 3.13), disse Paulo. Ele havia descoberto, muito antes, que faltava uma coisa e nos conta sobre isso no capítulo 3 de Filipenses. Ele enumera os pontos positivos que tinha antes de conhecer a Cristo. Isso nos lembra o jovem rico. Ele era irrepreensível de acordo com a justiça. Então, ele aprendeu que havia uma coisa necessária: “Não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé” (v. 9). Agora que ele sentiu sua deficiência e recebeu a única coisa necessária, há mais uma “coisa”, e isso é algo a ser feito. Nada que possamos fazer ajudará até que passemos pelos dois primeiros estágios; então, haverá muito o que fazer. Há algo a esquecer: “Aquelas coisas que estão para trás”. Há algo a alcançar: “E avançando para as [coisas] que estão diante de mim” (Fp 3.13). Há algo para alcançar: “o objetivo”, a meta. Há algo pelo que trabalhar: “O prêmio do alto chamado de Deus em Cristo Jesus” (v. 14).

Que estes sejam os marcos da sua experiência espiritual: uma coisa me falta; uma coisa é necessária; uma coisa faço.

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Citações Gotas de orvalho Vários

Gotas de Orvalho (245)

Nem a eloquência, nem a profundidade de pensamento faz um verdadeiro grande pregador. Somente uma vida de oração e meditação fará dele um vaso pronto para o uso do Mestre e próprio para ser empregado na conversão de pecadores e na edificação dos santos.

(George Müller)

O dia nasce da noite; a primavera, do inverno; as flores, da geada; a alegria, da angústia; a frutificação, da poda; o Monte das Oliveiras, do Getsêmani; a ascensão, do Calvário; a vida, da morte; e o Cristo formado em nós, das dores de uma criação em processo de parto.

(F. B. Meyer)

Para aqueles que pregam: estude muito, aprofunde-se, escreva bem, ore com afinco, pregue a verdade, exalte a Cristo, ame as pessoas, confie em Deus, comece de novo.

(Steven Lawson)

A marca de um santo não é perfeição, mas consagração. Um santo não é um homem sem falhas, ele é um homem que se entregou sem reservas a Deus.

(W. T. Richardson)

Quando o Espírito Santo convence do pecado, ou a pessoa se converte ou fica zangada.

(D. L. Moody)

Deus é completamente soberano. Deus é infinito em sabedoria. Deus é perfeito em amor. Deus em Seu amor sempre deseja o que é melhor para nós. Em Sua sabedoria, Ele sempre sabe o que é melhor, e, em Sua soberania, Ele tem o poder de realizá-lo.

(Jerry Bridges)

Bem sei eu que tudo podes,
e que nenhum dos Teus propósitos pode ser impedido.

(Jó 42.2)

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Citações Gotas de orvalho Vários

Gotas de orvalho (195)

Cedo de manhã, o orvalho do céu!

Nada é grande demais e nada é pequeno demais para ser entregue às mãos do Senhor.

(A. W. Pink)

Bíblias lidas sem oração; sermões ouvidos sem oração; casamentos contraídos sem oração; viagens realizadas sem oração; residências escolhidas sem oração; amizades formadas sem oração; o ato diário de oração apressado ou realizado sem coração: estes são o tipo de degraus descendentes pelos quais muitos cristãos seguem para uma condição de paralisia espiritual, ou chegam ao ponto em que Deus lhes permite uma tremenda queda.

(J. C. Ryle)

Deus Todo-Poderoso, Pai Celestial, capacita-nos a andar na Terra assim como Teu amado Filho andou. Ele é o nosso modelo mais perfeito. Ele era manso e humilde de coração. Faz com que a mansidão Dele seja nosso traje de cobertura. Vista-nos inteiramente com humildade.

(Henry Law)

Senhor, Tu nos darás a paz, porque Tu és o que fizeste em nós todas as nossas obras.

(Isaías 26.12)

O Senhor sabe o que é melhor para você! Quando há uma necessidade especial de estar na fornalha, Ele sabe como apoiar você; e em que época, e de que maneira, a libertação melhor se adequará à glória Dele e a seu bem. Estes são os dois grandes fins que Ele tem em vista e que estão inseparavelmente conectados.

(John Newton)

É graça no começo e graça no final. De modo que, quando você e eu nos deitarmos em nosso leito de morte, a única coisa que nos consolará, ajudará e fortalecerá é aquilo que nos ajudou no começo. Não o que fomos, não o que fizemos, mas a Graça de Deus em Jesus Cristo, nosso Senhor. A vida cristã começa com graça, deve continuar com graça, termina com graça. Graça, maravilhosa graça. “Pela graça de Deus sou o que sou […] todavia não eu, mas a graça de Deus, que está comigo” (1Co 15.10).

(Martyn Lloyd-Jones

A marca de um santo não é a perfeição, mas a consagração. Um santo não é um homem sem faltas, mas um homem que se entregou sem reservas a Deus.

(W. T. Richardson)

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Citações Gotas de orvalho Vários

Gotas de orvalho (186)

Cedo pela manhã, o orvalho do céu!

Contra mim, a terra e o inferno tramam,
mas do meu lado está o Poder do céu.
Jesus é tudo, tudo, e Ele é meu.

(W. T. Matson)

Meu caminho não é nada fácil. Nunca estive mais feliz em Jesus e estou certo de que Ele não nos falhará. […] As dificuldades oferecem uma plataforma sobre a qual Ele se pode revelar. Sem elas, nunca nos seria possível saber como é terno, fiel e onipotente o nosso Deus.

(Hudson Taylor)

Sim, em mim habita Ele,
eu em Cristo, Ele em mim!
E minha alma tão vazia
satisfaz-se até o fim.

(Horácio Bonar)

Todo o meu tempo, minha força e meu serviço eu os dedico à honra do Senhor Jesus ― e até mesmo minhas ações mais comuns. É minha expectativa, minha esperança e meu desejo mais sinceros, meu constante objetivo e esforço: que Jesus Cristo seja engrandecido em mim.

(Matthew Henry)

Deus nunca fez uma promessa que fosse boa demais para ser verdade.

(Dwight L. Moody)

Os cristãos estão sendo indistintamente guiados para ver que nada é mais natural e belo e abençoado do que serem nada, a fim de que Deus seja tudo.

(Andrew Murray)

O mundo vence o não-regenerado cativando suas afeições e capturando sua vontade. Mas o cristão vence o mundo porque suas afeições estão fixadas em Cristo e sua vontade é rendida a Ele.

(A. W. Pink)

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Biografia Christian Chen Testemunho

Margaret Barber: semente do evangelho na China

Uma singela semente

Uma missionária quase abandonada em uma aldeia solitária é maravilhosamente usada por Deus para instruir uma geração de jovens obreiros na China

Margaret E. Barber é um nome pouco conhecido, não só no mundo, mas também entre os cristãos.

Ela foi missionária, mas muito diferente de David Livingstone e de Hudson Taylor, que realizaram grandes coisas para o Senhor. A área de sua obra foi restrita a apenas uma pequena vila na China. Ela escreveu, mas não foi como Isaac Watts e Charles Wesley, cujos hinos aparecem em quase todos os hinários. Ela amava o Senhor, mas, apesar de ter alcançado grande maturidade espiritual, não era como Madame Guyon, Andrew Murray ou F. B. Meyer, que deixaram muitas publicações edificantes para as gerações futuras. Assemelhava-se a uma passageira solitária, que veio a este mundo silenciosamente em 1869, em Peasenhall, Suffolk (Inglaterra), e, 61 anos depois, também partiu silenciosamente. Durante a vida, ela respondeu ao chamado do Senhor duas vezes para deixar a família, sua terra natal e viajar para a China, um país bastante desconhecido e atrasado naquela época. Ela silenciosamente entregou o melhor período de sua vida ao Senhor e foi fiel até a morte.

Não foi em vão

Quando a Margaret Barber foi sepultada, um irmão citou a história de Maria de Betânia (Jo 12.1-8), dizendo que ela tinha feito tudo o que podia. Mais tarde, o irmão Watchman Nee, que não estava presente no funeral, mas fora muito influenciado por ela em sua vida espiritual, fez a seguinte observação: “Ela realmente se desperdiçou para o Senhor”.

Alguns jovens irmãos da China, que foram muito ajudados por ela, preocupavam-se com o procedimento dela e se admiravam porque ela não saía a realizar reuniões e trabalhar ativamente em outros lugares. Pelo contrário, ela vivia naquela pequena aldeia onde nada acontecia. Aquilo realmente parecia um desperdício.

Até mesmo o irmão Nee, que mais tarde se “desperdiçou” por cerca de vinte anos em uma prisão, naquela época a visitava e quase gritava para ela: “Ninguém conhece tanto o Senhor como você, e seu conhecimento da Bíblia também é profundo e vivo. Você não vê as necessidades ao seu redor? Por que você não faz alguma coisa? Você parece viver aqui sentada de braços cruzados; você está gastando seu tempo, sua energia, seu dinheiro, tudo em vão.” Hoje, muitos anos depois, podemos entender a atitude dela. Deus estava plantando uma semente de vida na China, uma semente solitária, humilde e oculta. O Senhor fez com que brotasse e frutificasse abundantemente. Porém, a coisa mais maravilhosa é que Deus fez com que desse fruto mais tarde, quando ela não poderia saber.

A vida cristã normal

Luz forte

Aqueles que conhecem o livro A vida cristã normal, de Watchman Nee, sabem que ele muitas vezes se refere a uma irmã mais velha que exerceu a maior influência sobre sua vida. É precisamente a irmã Margaret E. Barber. Quando ele soube que o Senhor a tinha tomado, ele disse: “Ela era uma pessoa muito profunda no Senhor. Sua comunhão com o Senhor e sua fidelidade a Ele, em minha opinião, são muito difíceis de encontrar no mundo.” Mais tarde, em suas mensagens, em comunhão e em conversas privadas, muitas vezes ele a mencionava. Ele a descreveu como “uma cristã brilhante. Qualquer pessoa que entrava em seu quarto sentia a presença de Deus.”

Em 1933, quando o irmão Nee visitou a Inglaterra e os Estados Unidos, encontrou muitos cristãos famosos. No entanto, mais tarde ele disse: “É difícil encontrar uma pessoa como irmã Margaret.” Em 1936, quando conversava com um colega sobre o serviço e a obra de Deus, ele suspirou e disse: “Se a irmã Margaret ainda estivesse aqui, nossa situação seria muito diferente.”

Quando o irmão Nee começou a servir ao Senhor, ele decidiu que de alguma forma tinha de obedecer à vontade de Deus. Ele pensou que o estivesse fazendo; no entanto, sempre que ele estava com a irmã Margaret e conversavam um pouco, ou lia um pouco a Bíblia com ela, descobria que estava muito longe do alvo. Quando Barber estava morando em Pai Tan Yan, ela sempre falava com o Senhor, mas o Senhor não falava apenas por meio das palavras dela, mas também por meio de sua pessoa. O irmão Nee uma vez deu o seguinte testemunho: “Eu tinha ouvido muitas vezes as pessoas falarem sobre a santidade; então, decidi saber mais sobre essa doutrina. Eu peguei um Novo Testamento e encontrei uns 200 versos sobre o assunto. Eu os escrevi e os classifiquei sem, todavia, conseguir saber o que era santidade. Eu me sentia vazio. Mas, um dia, eu encontrei uma irmã mais velha que era uma pessoa santa. A partir desse dia, meus olhos se abriram e eu vi o que era a santidade. Aquela luz era realmente forte. Aquela luz me fez sofrer, e eu não pude deixar de ver o que era a santidade.”

“Nada para mim”

Em 1922, a irmã Margaret tinha 53 anos (não é possível saber com precisão), e o irmão Nee era muito jovem, convertido fazia apenas dois anos. Ele tinha em seu coração muitos planos que esperava que Deus aprovasse. Pensou como seria maravilhoso se eles se realizassem, um por um. Quando ele levava esses planos à irmã Margaret, tentava convencê-la de que deviam ser realizados. Mas, depois ele testemunhou: “Antes de eu abrir a boca para explicar meus planos, ela falava um pouco, e tudo parecia muito para mim. A luz que se irradiava dela me fazia sentir vergonha. Descobri que minha maneira de fazer as coisas estava cheia de elementos naturais do homem, e era muito carnal. Quando a luz chegava, algo acontecia, e eu era levado a uma posição onde tinha a dizer a Deus: ‘Senhor, minha vida está concentrada em atividades carnais, mas aqui está uma pessoa que não vive assim. Ela só tem um motivo e um desejo: viver para Ti’.”

A srta. Barber anotou estas palavras em uma página: “Eu não quero nada para mim mesma; eu quero tudo para meu Senhor”. Realmente, toda a sua vida esteve de acordo com sua oração.

Margaret Barber

Dificuldades e injustiças

Margaret Barber foi enviada à China em 1899, e ensinou durante sete anos em uma escola anglicana para meninas, enquanto trabalhava para o Senhor. Mas os colegas tinham ciúmes dela e falsamente a acusaram perante os líderes da missão. Durante essa experiência, ela aprendeu a lição de viver silenciosamente na sombra da cruz. Ela preferiu sofrer a ofensa e não se defendeu até que o chefe da missão a chamou de volta para a Inglaterra e lhe disse: “Eu ordeno que você não esconda nada”. Somente então ela contou toda a verdade.

Ela admitiu ter sido ajudada espiritualmente por David Morrieson Panton, um irmão famoso por seu conhecimento sobre as profecias, que muito a influenciou, a ponto de levá-la a anelar pela vinda do Senhor. Nessa ocasião, ela esperou três anos na Inglaterra, até que o Senhor abriu um novo caminho para retornar à China. Ela passou por dificuldades econômicas. Ela disse que até para conseguir um pedaço de sabão necessitava exercitar sua fé no Senhor.

Com 42 anos regressou à China, dessa vez sem uma missão que a sustentasse. Ela aprendeu, como Abraão, a esperar que Deus se responsabilizasse por ela. Por causa do Senhor, ela foi para o interior da China. Quase chegou ao desespero por causa das pressões, mas o Senhor esteve a seu lado fortalecendo-a.

D. M. Panton

Certa vez, na maior dificuldade financeira, a srta. Barber tinha a bolsa vazia e precisava pagar muitas contas. Então, alguém lhe ofereceu certa quantia para ajudá-la, porém, quando lhe entregou a oferta, aconselhou-a a que não fosse fanática.

Embora realmente precisasse muito do dinheiro naquele momento de angústia, ela o recusou. Ela sentiu a responsabilidade de ser fiel a Deus, e Deus tinha de assumir a responsabilidade por ela. No dia seguinte, uma coisa maravilhosa aconteceu. O irmão Panton enviou-lhe, da Inglaterra, uma oferta urgente por telegrama. Barber entrou em contato com ele, perguntando porque ele havia enviado um telegrama com aquele valor. Ele respondeu que não sabia, mas, durante a oração, sentira que precisava enviar aquele valor e devia ser por telegrama.

Lições para jovens obreiros

Margaret Barber era realmente uma pessoa de oração, que sabia buscar o Senhor não só para suas necessidades diárias, mas orava também para que Ele abrisse as portas para sua obra. O Senhor lhe enviou uma companheira de trabalho e de oração, vinte anos mais jovem que ela, M. L. S. Ballord, sua sobrinha. Humanamente falando, eram duas mulheres fracas que não tinham o forte apoio de uma missão. O que elas poderiam fazer para o Senhor? Felizmente, do ponto de vista espiritual, elas não eram de forma alguma fracas.

Embora, naquela época, parecesse muito difícil ganhar a vasta China para Cristo, as duas missionárias sabiam que, para alcançar esse objetivo, era necessário que Deus levantasse muitos irmãos jovens. Então, elas começaram a orar especificamente por isso durante dez anos, e o Senhor de fato enviou um grande reavivamento a um lugar próximo de onde elas viviam e levantou alguns jovens irmãos que amavam a Deus. Um deles foi Watchman Nee.

Watchman Nee

Durante um ano e meio, possivelmente em 1922, quase todos os sábados, o irmão Nee, em companhia de outros jovens, visitavam a srta. Barber para serem orientados por ela. Mas alguns foram desistindo, pois ela exercia a disciplina de modo tão severo que não podiam suportar sua repreensão. O irmão Nee disse: “Ela repreende fortemente e sem razão. Mas, depois de ser repreendido por ela, a pessoa fica mais aliviada.” Cada vez que ele ia vê-la, preparava-se para receber uma repreensão.

Houve uma época em que sete jovens se encontravam todas as sextas-feiras. Na reunião, o irmão Nee e outro jovem responsável discutiam ardentemente. O outro era cinco anos mais velho que Nee. Cada um deles pensava que sua idéia era a melhor e criticava o ponto de vista do outro. Às vezes, o irmão Nee estava com raiva e não confessava seu erro. Então, ele foi ver a irmã Margaret no dia seguinte e contou a ela o que aconteceu, esperando que ela fosse resolver o problema corrigindo o irmão. Ela, no entanto, inesperadamente repreendeu o irmão Nee, com base no que a Bíblia diz sobre o irmão mais novo ter de respeitar o mais velho. Ao ouvir isso, o irmão Nee se defendeu, dizendo: “Eu não posso fazer isso. O cristão deve fazer todas as coisas por uma razão”. Então, a srta. Barber lhe disse que a questão não era a razão, mas o que a Bíblia ensina. “O mais jovem deve obedecer ao mais velho.” Às vezes, depois de uma acalorada discussão, o irmão Nee não conseguia dormir e chorava a noite toda. No sábado, recorria a srta. Barber para contar-lhe o motivo de sua tristeza, na esperança de que ela fosse agir com justiça. Mas, depois de ouvi-la, ele voltava para casa e chorava novamente. Estava triste e com raiva por não ter nascido antes, pois assim não teria de obedecer ao irmão, e o irmão teria de obedecer-lhe.

Uma vez, durante uma discussão, o irmão Nee concluiu acertadamente que tinha muita razão e tentou convencer a srta. Barber que seu companheiro estava errado. Dessa vez, ele pensou que iria vencer. Mas, depois de ouvi-lo, Barber disse: “Se o outro irmão está certo ou errado, é outra questão. Você acha que você se parece com uma pessoa que está carregando a cruz, acusando seu irmão diante de mim? Você se parece com um cordeiro fazendo isso?” O irmão Nee disse mais tarde: “Essas poucas palavras me envergonharam muito e eu nunca as esqueci.” Ele cria que, durante aquele ano e meio, recebera a lição mais preciosa de sua vida. Era assim que Margaret Barber orientava os jovens.

“Você deve aceitar ser quebrado”

Mais tarde, quando o irmão Nee decidiu trabalhar para o Senhor, ele visitou a irmã Barber. Ela perguntou: “Você quer trabalhar para o Senhor, mas o que o Senhor quer que você faça?” Ele respondeu: “Eu quero trabalhar para ele.” Mas a irmã Barber disse: “Se Deus não quiser que você trabalhe, o que você fará?” Ele respondeu: “Sei que o Senhor quer que eu trabalhe para Ele.”

Então, ela leu Mateus 15, sobre a multiplicação dos pães. E lhe perguntou: “O que você pensa sobre isso?” Ele respondeu: “Naquele tempo, cinco pães e dois peixes foram colocados nas mãos do Senhor, mas, depois da bênção, aquele alimento satisfez mais de quatro mil pessoas.” Então, a irmã Barber lhe disse: “Todos os pães nas mãos do Senhor foram partidos e distribuídos, e, aqueles que não foram partidos, não puderam suprir vida para os outros. Irmão, lembre-se que frequentemente somos como um pão, falando ao Senhor: ‘Senhor, eu me entrego a Ti.’ Porém, temos um desejo oculto no coração, como se estivéssemos dizendo: ‘Ó Senhor, entregar é entregar, oferecer é oferecer, porém, não me quebres.’ Nós sempre esperamos que o pão seja colocado de lado, intocado, sem ser movido, e isso é muito agradável aos olhos. Mas todo pão nas mãos do Senhor está destinado a ser quebrado. E, se você não quer ser quebrado, então, não se coloque nas mãos do Senhor.”

Para ser útil ao Senhor

Um dia, ela estava orando com o irmão Nee em uma montanha, e depois de ler Ezequiel 44, disse: “Irmão, vinte anos atrás eu li este capítulo; depois fechei a Bíblia, ajoelhei-me em oração a Deus e disse: ‘Senhor, não me deixe servir à casa, mas a Ti.” A razão que a levou a orar dessa maneira é porque houve uma classe de levitas, conforme Ezequiel 44, que serviam ativamente no templo, porém não serviam ao Senhor.

Esses conselhos da irmã Barber, dados a muitos irmãos, foram mais eficazes do que milhares de conferências e mensagens.

Deixou que Deus trabalhasse nela

Não podemos deixar de perguntar: por que Deus usou essa irmã? Qual foi o segredo de seu ministério? Por que tantas pessoas receberam ajuda dela?

Obviamente, seu ministério estava baseado em sua vida espiritual. Provavelmente, os seguintes lemas do irmão Nee podem oferecer-nos uma explicação melhor: “O que Deus enfatiza é o que somos, mais do que o que fazemos.” “A verdadeira obra emana da vida.” “O serviço que tem valor é sempre a manifestação da vida de Cristo.” “Consagrar-se a Deus não é trabalhar para Deus, mas ser trabalhado por Deus.” “Aqueles que não permitem que Deus trabalhe neles, nunca poderão trabalhar para Deus.”

A razão pela qual ela podia trabalhar para o Senhor foi porque deixou que o Senhor trabalhasse nela e realizasse nela Sua obra educativa. O coração dela era como o de Maria Madalena, completamente voltado para o Senhor.

Poucos meses depois que senhorita Barber partiu para estar com o Senhor, alguém enviou um pacote que pertencia a ela para o irmão Nee. Dentro, havia um papel com estas palavras: “Ó Deus, eu Te agradeço porque há um mandamento que diz: ‘Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, com toda tua alma e com toda tua mente’ (Mt 22.37)”.

Ocasionalmente, ela enfrentava situações difíceis, e o preço requerido exigia tudo o que possuía, quase a própria vida. Então, ela levantava o rosto banhado em lágrimas e dizia ao Senhor: “Senhor, para que eu possa conhecer todo o Teu coração, quero que meu próprio coração seja quebrantado.” Uma vez, o irmão Nee lhe perguntou: “Qual é a sua experiência na obediência à vontade de Deus?” Ela respondeu: “Toda vez que Deus demora em mostrar Sua vontade, imediatamente concluo que dentro de mim ainda tenho um coração que não quer obedecer a ela. Eu ainda tenho um desejo errado dentro de mim. Isso pode ser comprovado por muitas experiências.” Ela perguntava muitas vezes ao irmão Nee: “Você ama a vontade de Deus?” Não perguntava se ele obedecia à vontade de Deus.

Certa vez, ela discutiu com Deus sobre determinado assunto. Ela sabia o que Deus queria e, no coração, queria a mesma coisa, mas aquilo lhe era muito difícil. O irmão Nee a ouviu orar pelo assunto do seguinte modo: “Senhor, eu confesso que eu não gosto, mas, por favor, não Te rendas a mim. Espere um pouco, e certamente eu me renderei a Ti”. Não queria que Deus se rendesse a ela, diminuindo Sua exigência. Nada era importante para ela, a não ser alegrar seu Mestre.

Com toda a razão, ela disse: “O segredo para entender a vontade de Deus é: 95% querer obedecer a Deus, e 5% entender”. Isso revela que ela compreendia profundamente a vontade de Deus.

Amor a Cristo

A casa está cheia de seu perfume

Sem dúvida, a irmã Barber foi desperdiçada para o Senhor, como o óleo precioso mencionado em João 12.3. Qual foi o resultado? “A casa se encheu com o cheiro do perfume”. Você também pode sentir a fragrância desse perfume e ser atraído pelo mesmo Senhor a quem ela buscou e amou de todo o coração, com toda a alma e com todo o entendimento.

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