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Encorajamento J. C. Ryle Perseverança

A prática de examinar a si mesmo

Termino aqui minhas perguntas. Eu poderia facilmente adicionar mais algumas, mas acredito que já disse o suficiente no início deste volume [Practical Religion [Religião prática] (Londres: Charles Murray, 1900)] para despertar em muitas mentes a auto-indagação e o examinar a si mesmo. Deus é minha testemunha de que não disse nada que não considerasse de suma importância para minha própria alma. Eu só quero fazer o bem aos outros. Permitam-me concluir agora com algumas palavras de aplicação prática.

Algum leitor deste artigo está dormindo e não pensa de modo algum sobre religião? Oh, acorde e não durma mais! Olhe para os cemitérios. Uma a uma, as pessoas a seu redor estão entrando neles, e você deverá repousar lá um dia. Aguarde um mundo vindouro, coloque a mão no coração e diga, se você ousar, que está apto a morrer e a encontrar Deus. Ah! Você é como quem dorme em um barco à deriva na direção das cataratas do Niágara! “Que tens, dorminhoco? Levanta-te, clama ao teu Deus” (Jn 1.6). “Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá” (Ef 5.14).

Algum leitor deste artigo está se auto-condenando e com medo de que não haja esperança para sua alma? Deixe de lado seus medos e aceite o chamado de nosso Senhor Jesus Cristo aos pecadores. Ouça-O dizendo: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei” (Mt 11.28). “Se alguém tem sede, venha a Mim, e beba (Jo 7.37). “O que vem a Mim de maneira nenhuma o lançarei fora (6.37). Não duvide que essas palavras sejam para você e para qualquer outra pessoa. Traga todos os seus pecados, descrença, sentimento de culpa, inaptidão, dúvidas e enfermidades – traga tudo a Cristo. “Este recebe pecadores” (Lc 15.2), e Ele receberá você. Não fique parado, entre duas opiniões e esperando uma ocasião conveniente. “Tem bom ânimo; levanta-te, que ele Te chama” (Mc 10.49). Venha a Cristo hoje.

Algum leitor deste artigo é um crente que professa Cristo, mas um crente sem alegria, paz e conforto suficientes? Siga esses conselhos hoje. Examine seu coração e veja se a falha não é inteiramente sua. É bastante provável que você esteja vivendo sem preocupações, satisfeito com um pouco de fé, um pouco de arrependimento, um pouco de graça, um pouco de santificação e inconscientemente se afastando dos extremos. Você nunca será um cristão muito feliz nesse ritmo, mesmo se viver até a idade de Matusalém. Se você ama a vida e deseja ver dias bons, mude seu plano sem demora. Saia ousadamente e aja decididamente. Seja minucioso, minucioso, muito minucioso em sua fé cristã e concentre-se totalmente no sol. Deixe de lado todo peso e o pecado que tão tenazmente o assalta (Hb 12.1). Esforce-se para se aproximar de Cristo, permanecer Nele, apegar-se a Ele, sentar-se a Seus pés como Maria e beber goles abundantes da fonte da vida. “Estas coisas”, diz João, “vos escrevemos, para que o vosso gozo se cumpra” (1Jo 1.4). “Se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros” (v. 7).

Algum leitor deste artigo é um crente oprimido com dúvidas e medos, por causa de fraqueza, enfermidade e senso de pecado? Lembre-se do texto que fala de Jesus: “Não esmagará a cana quebrada, e não apagará o morrão que fumega” (Mt 12:20). Conforte-se com o pensamento de que esse texto é para você. E se sua fé é fraca? É melhor do que fé nenhuma. O grão de vida mínimo é melhor que a morte (Ec 9.4). Talvez você esteja esperando demais desse mundo. A Terra não é o céu. Você ainda está no corpo. Espere pouco de si mesmo, mas muito de Cristo. Olhe mais para Jesus e menos para si mesmo.

Finalmente, algum leitor deste artigo às vezes fica abatido com as provações que encontra no caminho para o céu – provações no corpo, provações no âmbito familiar, provações pelas circunstâncias, provações advindas dos vizinhos e provações por causa do mundo? Olhe para um Salvador compreensivo que está à mão direita de Deus e derrame seu coração diante Dele. Ele pode ser tocado com o sentimento das fraquezas que você tem, pois sofreu, sendo Ele mesmo tentado. Você está sozinho? Ele também esteve. Você é mal-compreendido e difamado? Ele também foi. Você foi abandonado pelos amigos? Ele também foi. Você é perseguido? Ele também foi. Você está cansado no corpo e entristecido no espírito? Ele também foi. Sim! Ele pode sentir por você e Ele pode ajudar tanto quanto sentir. Então, aprenda a se aproximar de Cristo. O tempo é curto. Ainda um pouco de tempo, e tudo terminará: em breve “estaremos sempre com o Senhor” (1Ts 4.17). “Porque certamente acabará bem; não será malograda a tua esperança” (Pv 23.18). “Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa. Porque ainda um pouquinho de tempo, e o que há de vir virá, e não tardará”(Hb 10.36,37).

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Autores Oração Sofrimento Watchman Nee

Não há lugar para pressa na fé (Watchman Nee)

Lembremo-nos de que não há lugar para pressa na fé nem na oração. A fé resiste ao tempo. Se Deus não responder, podemos esperar até que tenhamos cem anos de idade. Esperamos contra a esperança. Abraão creu em Deus (Rm 4.18).

Eliseu disse ao rei Jeoás que atirasse a flecha contra a terra, mas o rei fez assim apenas três vezes, ao passo que teria podido ferir os siros até os consumir (veja 2Rs 13.14-19). Assim também é nossa oração: não devemos orar duas ou três vezes e parar.

Um servo do Senhor disse certa vez: “Orar é como colocar cartões de visita em uma balança. Você coloca um peso de 100 gramas em um dos pratos da balança, e vai colocando cartões no outro. Quando se lança aqui o primeiro cartão, este não consegue levantar o peso de 100 gramas. Cartão após cartão é colocado, mas sem afetar o peso. Daí, talvez, no exato momento em que lançar o último cartão, o peso do outro lado é finalmente erguido. Assim também acontece com a oração. Oramos uma, duas, três vezes, e uma vez mais. Talvez seja esta nossa última oração, mas então vem a resposta.”

Pregar é proclamar aquilo que Deus tratou em sua vida. De outra forma, pregue o que pregar, você não conseguirá levar outras pessoas até aquele ponto. Há tantas pregações hoje com tão pouco resultado porque os próprios pregadores não aprenderam mediante o tratamento de Deus. É melhor não abrirmos a boca se tudo o que pregarmos for mero ensinamento – o resultado de duas ou três horas de preparo de um sermão. Precisamos experimentar de três a cinco anos de atuação de Deus em nossa vida antes de estarmos aptos a pregar.

Se tratarmos de algumas coisas que acontecem todos os dias, estaremos qualificados a tratar com pessoas que tenham os mesmos problemas. Você sabe a diferença entre fazer sermão e testemunhar? Fazer sermão não ajuda, mas testemunhar, sim. Podemos preparar um sermão que receba a aprovação dos homens, e no entanto não conseguir fazer que as pessoas prossigam vitoriosamente em seus caminhos, por não terem em que se apoiar. É como uma criança na escola primária que tenta escrever um relato sobre uma viagem que nunca realizou. Não é isso que acontece com o testemunho. Ao testemunhar, a pessoa estará descrevendo uma situação verdadeira – como se estivesse mostrando aquilo de que está falando. Talvez não fale bem, mas não falará errado, pois está descrevendo uma cena real, visível e palpável.

Portanto, no trabalho entre crentes como entre não-crentes, uma questão de grande importância para nós é a de lidarmos com Deus. Somente é real aquilo a respeito do que tenhamos tido tratamento; e é isso que vai tocar as pessoas quando falarmos.

Irmãos, há dezenas de milhares de coisas que exigem o toque de Deus hoje. Quão lastimável que tenhamos, até agora, ignorado tantas coisas sem termos jamais recebido os tratamentos de Deus! Se aprendermos a aceitar os caminhos de Deus para nós, todos os dias, aprenderemos a conhecê-Lo após algum tempo. Muitos crentes correm para lá e para cá a fim de ouvir pessoas e perguntar a elas, mas não buscam o Senhor por si mesmos. Não admira que ainda não conheçam o Senhor mesmo após terem sido salvos há tantos anos. Que lamentável é esse estado de coisas!

Deveríamos perguntar a Deus o que fazer quanto a todas questões. Deveríamos buscar até conhecer a vontade divina. Não devemos somente orar uma vez e parar. Repito: se for orar somente uma vez, seria melhor desistir de orar de vez.

Para concluir, então, deixem-me dizer que crentes preguiçosos jamais podem esperar conhecer a Deus. Que aprendamos diariamente a tratar com Deus bem como a ser tratados por Ele. Essas experiências são extremamente preciosas. Há mais valor em conhecermos a Deus do que em termos conhecimento intelectual da Bíblia.

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Autores Charles Spurgeon Conselho aos pais Família Oração

Nossos filhos (Charles H. Spurgeon)

Persevere em orar por seu filho!

“Trazei-mo [o menino]” (Mc 9.19).

Em desespero, o pobre e desapontado pai afastou-se dos discípulos, dirigindo-se ao Mestre deles. O menino estava na pior das condições, e todos os meios usados tinham falhado – mas o pobre e miserável menino logo foi liberto do mal quando o pai, numa atitude de fé, obedeceu à palavra do Senhor Jesus: “Tragam-Me o menino!”

Nossos filhos são uma preciosa dádiva de Deus, mas juntamente com eles vem muita ansiedade. Eles talvez sejam uma grande alegria ou uma grande amargura para os pais. Talvez eles sejam cheios do Espírito de Deus ou possuídos pelo espírito do mal. Em todos os casos, a Palavra de Deus nos dá uma única receita para a cura de todos os seus males: “Tragam os seus a Mim!”

Oh! Que haja mais oração fervorosa em favor deles, enquanto ainda são bebês. O pecado está aí; vamos atacá-lo com nossas orações.

Enquanto são jovens, estejamos atentos aos tristes sinais daquele espírito mudo e surdo, que nem ora corretamente nem ouve a voz de Deus em sua alma. Mas Jesus, apesar disso, ordena: “Tragam os seus filhos a Mim!”

Uma vez crescidos, talvez eles se atolem no pecado e se encham de inimizade contra Deus! Então, quando nosso coração estiver quebrado, devemos lembrar as palavras do grande Médico: “Tragam os seus filhos a Mim!” Não devemos nunca parar de orar por eles, até que eles dêem o último suspiro. Não há nenhum caso sem esperança enquanto Jesus viver.

Às vezes o Senhor permite que Seu povo seja encurralado nalgum beco, a fim de que, de forma prática, saiba o quanto necessita Dele. Quando nossos filhos ímpios nos mostram nossa própria impotência contra a depravação do coração deles, fazem-nos correr, em busca de força, para Aquele que é Poderoso – e isso é uma grande bênção para nós mesmos!

Qualquer que seja a necessidade de hoje, permitamos que ela seja como uma forte enxurrada conduzindo-nos ao oceano do amor de Deus! Jesus pode em breve remover nossa tristeza. Ele se agrada em nos confortar. Corramos para Ele – Ele está nos aguardando!


(Traduzido por Hélio Kirchheim e revisado por Francisco Nunes. Este artigo pode ser distribuído e usado livremente, desde que não haja alteração no texto, sejam mantidas as informações de autoria, tradução, revisão e fonte e seja exclusivamente para uso gratuito. Preferencialmente, não o copie em seu sítio ou blog, mas coloque lá um link que aponte para o artigo.)

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Andrew Murray Conselho aos pais Encorajamento Família Oração

A oração perseverante de uma mãe (Andrew Murray)

“E eis que uma mulher cananeia, que viera daquelas regiões, clamava: Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de mim! Minha filha está horrivelmente endemoninhada. […] Então lhe disse Jesus: Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como queres. E desde aquele momento sua filha ficou sã.” (Mt 15.22-28)

No Antigo Testamento, encontramos promessas claras e certas da bênção de Deus sobre o treinamento piedoso dos filhos. As advertências sobre a negligência desse dever não são menos distintas. Em mais de uma ocasião, vemos com que força irresistível a advertência tornou-se realidade. No caso dos filhos de Arão e dos de Eli, e no da família de Davi, bem como o da família de Salomão, provas foram dadas de que a justiça pessoal dos pais não pôde salvar o filho ímpio. Não encontramos ali resposta alguma para uma das perguntas mais sérias que podem ser feitas e que têm ardido no coração de muitos pais: ainda há esperança para um filho que vive no pecado e que está fora do alcance da influência dos pais?

É em Cristo Jesus que Deus revela quão completamente o poder do pecado e de Satanás foi quebrado. É em Cristo Jesus que Deus nos mostra o que Sua graça pode realizar. Descobrimos aqui o que Seu grande poder pode realizar em favor de um filho que se afastou do caminho.

Ouça as palavras preciosas e encorajadoras que Cristo proferiu a pais com referência aos filhos: “Não temas, crê somente” (Mc 5.36); “Tudo é possível ao que crê” (9.23); “Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como queres” (Mt 15.28). Essas palavras são propriedade dos pais e lhes dão preciosa segurança de que não existe caso algum de que um filho, mesmo estando sob o domínio de Satanás, esteja além do alcance do amor do Salvador e da fé dos pais.

Vejamos quão maravilhosamente isso é demonstrado na história bem conhecida da mãe siro-fenícia, dando atenção especial ao estado miserável de sua filha, à recusa de sua oração, à perseverança de sua fé e a sua rica recompensa.

Estado de miséria de sua filha

“Minha filha está horrivelmente atormentada por um demônio.” Quantas mães também poderiam fazer essa oração por um filho perturbado por espírito maligno? No referido caso, era mais doença do que pecado, o poder de Satanás mais no corpo do que na alma. Entretanto, quantos filhos adultos de pais cristãos estão sob o poder de Satanás, entregando-se ao prazer, aos desejos do mundo, à vontade própria ou ao pecado! Que essa história encoraje esses pais a crer que, ainda que o caso pareça desesperador, há Alguém que é poderoso para salvar.

Que os pais cheguem a Jesus com suas necessidades e clamem em oração: “Meu filho está horrivelmente atormentado por um demônio!” Que façam plena confissão do estado perdido do filho. Mas tomem muito cuidado para não justificar o pecado, tentando exaltar o que é bom ou louvável sobre o filho, ou lançando a culpa nas circunstâncias ou companhias. Levem-no a Cristo e digam que está perdido, sob o poder de Satanás. Não ocultem seu estado miserável. Não peçam apenas para que seja salvo e feliz. Não peçam nada menos do que a libertação do poder de Satanás, para que seu filho se volte para Deus e seja transportado do poder das trevas para o reino do Filho amado de Deus.

A recusa de sua oração

Essa é a segunda lição que podemos aprender aqui. Parece que Cristo fez questão de se fazer de surdo para o pedido da mulher. Primeiro, Ele nem lhe respondeu. Depois, quando resolveu falar, Sua resposta foi pior do que o silêncio, tirando dela qualquer esperança: Ele não fora enviado para os gentios. Mesmo assim, ela se aproximou e O adorou, dizendo: “Senhor, socorre-me!” A segunda resposta de Jesus piorou ainda mais: pareceu acumular desprezo sobre o infortúnio da mulher: ela não era apenas uma gentia, mas também um cão.

Aqui está um verdadeiro quadro daquilo que se passa no coração de muitos pais suplicantes. Eles ouvem do amor e do poder de Cristo e começam a orar com uma enorme urgência. No entanto, a única resposta que recebem é o silêncio. Não existe sinal algum de mudança de pensamento ou atitude da parte daquele que está perdido. Enquanto os pais continuam a orar, é como se o poder do pecado crescesse ainda mais, e o filho amado apenas se afastasse para mais longe.

Com isso, a consciência dos pais começa a acusá-los, dizendo que a culpa é deles, que não são dignos de receber uma resposta de Deus. Como podem esperar que Deus opere um milagre? A tendência é recuar para um sentimento de desalento passivo e conformidade com a condição de miséria.

Fé e perseverança

O exemplo dessa mãe nos é apresentado exatamente por causa desta qualidade: ela se recusou a ser negada. Ela enfrentou o silêncio, o argumento e o aparente desprezo com apenas uma arma: mais oração e mais confiança.

Ela havia ouvido falar do Homem maravilhoso e de Sua compaixão. Ela viu o amor em Sua face e o ouviu até mesmo na voz que a recusava. Ela não podia acreditar que Ele a mandaria embora vazia. Ela esperou ainda que a esperança lhe tivesse sido negada; creu apesar das aparências – creu e triunfou.

Você tem milhares de palavras de promessa, uma revelação da vontade do Pai e do poder e amor do Salvador tais como a mulher cananeia nunca teve.

Portanto, você, mãe, que está rogando por seu filho pródigo, está aqui o exemplo dessa mulher para lhe dar esperança. Além disso, você também tem milhares de palavras de promessa, uma revelação da vontade do Pai e do poder e amor do Salvador tais como a mulher cananeia nunca teve.

Deixe que a fé e a perseverança dela envergonhem sua incredulidade. Diante de todas as aparências contrárias e de todas as dúvidas, que sua fé se levante e clame pela promessa de uma resposta à oração em nome de Jesus. Renda-se ao Espírito Santo para que Ele possa sondar e trazer à luz toda dúvida, a fim de que você a confesse e a lance fora. Não confie no próprio fervor nem no senso de urgência de sua petição. Coloque sua força na promessa e na fidelidade de Deus, no poder e no amor Dele. Permita que seu coração, com confiança e descanso em Jesus, louve-O pela promessa e pelo poder Dele para salvar. Nessa confiança, não permita que nada a abale, removendo-a da oração contínua e perseverante da fé. A oração da fé sempre é ouvida.

A maravilhosa recompensa

Aquela mulher recebeu não apenas a libertação de sua filha da terrível escravidão, mas também uma bênção espiritual: a admiração do Senhor ao aprovar sua fé: “Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como queres”.

Sim, é na súplica ardente e confiante por um filho que o coração de um pai ou de uma mãe pode ser atraído em direção ao Senhor para aprender a conhecer e a confiar Nele. Mãe, você que está rogando por seus amados que estão longe do aprisco, aproxime-se, aproxime-se de Jesus. Ele é plenamente capaz de salvá-los. Ele aguarda até que sua fé se apodere da força divina, para tomar posse da salvação em favor deles. Não permita que seus filhos se percam por sua falha em se achegar e gastar tempo com Ele até que o amor Dele lhe inspire fé. Mãe, aproxime-se, gaste tempo com Jesus em oração, confie Nele: seu filho pode ser salvo!

Oração de uma mãe (ou de um pai)

“Senhor, quero confessar o pecado de meu filho. Tu conheces todas as coisas: ele não é convertido e é Teu inimigo por natureza. Rejeitou Teu amor e escolheu o mundo e o pecado.

“Confesso meu pecado também, Senhor! Tivesse eu usado minha vida menos no mundo e na carne, vivendo com mais pureza e santidade, com mais fé e amor, meu filho poderia ter crescido de forma diferente. Senhor, em profundo sofrimento eu confesso meu pecado. Oh, não deixes que meu filho pereça! Filho de Davi, tem misericórdia de mim!

“Bendito Senhor, ponho minha confiança em Ti. Aguardo, com fé, por Teu grande poder. As coisas que são impossíveis para os homens são possíveis para Ti. Creio que Tu me ouves; ajuda-me na minha incredulidade. Coloco esse filho que está perecendo a Teus pés e clamo por livramento, pelo Teu amor. Nessa fé, eu Te louvarei por Tua graça. Esperarei a Teus pés dia após dia, no descanso da fé, louvando a Ti e esperando o cumprimento de Tua promessa. Amém.”

 

(Fonte)

(Traduzido do livro How to Bring Your Children to Christ (Como levar seus filhos a Cristo), de Andrew Murray. Revisado por Francisco Nunes.)

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Amor Autores Deus Encorajamento Estudo bíblico Hinos & Poesia Indicações de sexta Irmãos Steven Lawson

Indicações de sexta (26)

Apresse a vinda do Senhor por amá-Lo mais!

 

Toda sexta-feira, indicação de artigos, de uma mensagem e de um hino recomendados. Nosso desejo é que lhe sejam úteis para aprofundar seu conhecimento do Senhor, para capacitar você a servi-Lo melhor e para despertar em você mais amor por Ele.
É sempre importante relembrar o que dizemos em Sobre este lugar: as indicações a um autor ou a alguma fonte não implica aprovação total ou incondicional de tudo o que é ali ensinado nem indicado em outros links ou em vídeos relacionados, etc; indica, outrossim, que naquele artigo específico há conteúdo bíblico a ser apreciado.

Artigos que você precisa ler

  1. Como alcançar a paz com Deus?, de Edward Dennet.
  2. O evangelho que aponta para a eternidade, de Steven Lawson.

Mensagem que você precisa ouvir

O encanto do conhecimento de Deus, por Héber Campos Jr.

Hino que honra a Deus

SteadFast Faith

Project: 10 Men in concert

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