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Oração e Louvor

O louvor, em certo sentido, é mais nobre que a oração. Esta é muitas vezes tingida de egoísmo; mas o louvor, jamais. A oração expressa nossa própria fraqueza e necessidade. O louvor proclama o esplendor de Deus. O incrédulo, o idólatra e o ateu oram de certa forma quando se encontram em apuros; até mesmo os demônios fizeram súplicas ao Filho de Deus, mas nenhum deles nunca poderá erguer louvores. O louvor é a ocupação de anjos, a gloriosa herança dos santos, a contemplação de Deus por parte dos piedosos, o fluir e o cântico da alma remida, o constante exercício do cristão cheio do Espírito. O louvor só é possível para os que conhecem o Senhor, sendo também o terrmômetro de sua vida.
(Autor desconhecido; extraído e adaptado de À Maturidade, inverno de 1982)

A Vitória de Cristo

Uma passada de olhos em Apocalipse 19 derramará luz sobre o caminho da vitória para nós. Associado com o Cavaleiro Fiel e Verdadeiro sobre Seu cavalo branco está a santa cavalaria dos céus, vestida com trajes de justiça. Deus nos prometeu esmagar em breve Satanás debaixo de nossos pés (Rm 16.20). A hora chegará quando Satanás e seus asquerosos agentes sobre a terra sentirão a plena força da ira de Deus. Deus esperou a fim de permitir que os companheiros redimidos de Seu Filho em glória vinguem-se a si mesmos de seu adversário. O nome do Poderoso e Todo-glorioso Rei dos reis e Senhor dos Senhores é aqui declarado ser a Palavra de Deus. Esse é o inescrutável título de Jesus, e é muito significativo que Ele faça guerra com a espada de Sua boca.
Todo julgamento foi comissionado ao Filho. Assim, Satanás, o arquicriminoso, é sentenciado e preso, não com ferro ou aço, mas com uma grande cadeia (Ap 20.1), e é lançado no abismo. A Palavra de Cristo, a espada de Sua boca, é o que “está escrito” (cf. Mt 4), enquanto Sua cruz é a grande cadeia que prende sem esperanças Seu formidável inimigo.

(Rev. Robert Kilgour, The Overcomer, nov/02 a fev/03; traduzido por Francisco Nunes)

Ele nos Faz Passar pelo Cativeiro

Jesus Cristo foi o primeiro a entrar nessa experiência. Foi o Chefe de todos os abandonados, mas não esteve isento do cativeiro. Portanto, é impossível que tu estejas isento. Lembra-te sempre de que agradou-Lhe sair de todos os deleites que estavam ocultos no seio de Seu Pai para fazer-se o mais cativo de todos os homens.
Lembra-te também que faz muito tempo que os patriarcas hebreus seguiram a mesma senda. Alegria, deleites… e cativeiro! Os primeiros crentes da nova aliança vieram e seguiram a ordem dos patriarcas e de seu Modelo divino, Jesus Cristo.
Mas tu perguntarás: “Por que todos temos de passar por esse caminho? É para que todos cheguemos ao ponto da infelicidade?” Claro que não. O gozo é uma promessa na terra de Abraão, uma terra que está lá, além do cativeiro. Que terra é essa? Essa terra é possuir a Deus! Mas, ah, quanto há por fazer a fim de possuir essa terra! Há sofrimento que temos de conhecer!
Olhe para Faraó. Deus usou esse homem para fazer com que os fiéis hebreus entrassem no cativeiro. Mas Faraó não é o único a quem o teu Senhor emprega. Faraó também tem capatazes! Juntos, estes egípcios sobrecarregaram o povo de Deus com trabalho, pensando que oprimiriam a este povo e o impediriam de tornar-se numeroso. (E aplico isso à obra “cristã”. O mesmo é verdade hoje. Ao longo da História tem-se levantado poderes ou autoridades que decidem extinguir o caminho interior. Valem-se de perseguição, de grande alarido, de denúncias e de tudo o que está à mão. Ah, mas é nesse momento que a vida interior mais se multiplica. E qual é o resultado? Quanto mais ensinam esses poderes contra um caminhar assim e o perseguem, tantas mais pessoas se unem às fileiras daqueles que perseguem esta senda. É a perseguição que estabelece e incrementa o número de pessoas do caminho interior.

(Madame Guyon, Éxodo, La Salida, Madrid, 1999; traduzido por Francisco Nunes)

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