“No dia da prosperidade goza do bem, mas no dia da adversidade considera; porque também Deus fez a este [a adversidade] em oposição àquele [a prosperidade]” (Ec 7.14).
No dia da adversidade, você deveria considerar de quais mãos ela foi enviada a você! Ela vem direto das mãos de Deus!
Agentes intermediários podem ter sido empregadas em infligi-la:
um amado membro da família pode ter sido o transmissor de uma doença;
um amigo traiçoeiro pode ter sido a causa de falência;
um inimigo declarado pode ter sido o autor de uma repreensão e humilhação;
ao próprio Satanás pode ter sido permitido golpear você!
Mas, qualquer que seja o agente secundário por meio de quem ela tenha sido transmitida, a adversidade vem das mãos de Deus!
“Eu formo a luz e crio as trevas; eu faço a paz e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas coisas” (Is 45.7).
“Porventura da boca do Altíssimo não sai tanto o mal como o bem?” (Lm 3.38).
“[…] Receberemos o bem de Deus, e não receberíamos o mal?” (Jó 2.10).
“[…] Quem fez a boca do homem? Ou quem fez o mudo, ou o surdo, ou o que vê ou o cego? Não sou eu, o SENHOR?” (Êx 4.11).
“Vede agora que Eu, Eu o sou, e mais nenhum deus há além de Mim; Eu mato, e Eu faço viver; Eu firo, e Eu saro, e ninguém há que escape da Minha mão” (Dt 32.39).
“O SENHOR é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela. O SENHOR empobrece e enriquece; abaixa e também exalta” (1Sm 2.6,7).
“Porque assim diz o SENHOR: Como Eu trouxe sobre este povo todo este grande mal […]” (Jr 32.42).
“[…] Sucederá algum mal na cidade sem que o SENHOR o tenha feito?” (Am 3.6).
“Ele faz a chaga e Ele mesmo a liga; Ele fere, e as Suas mãos curam” (Jó 5.18).
A partir destas e de muitas outras passagens, está claro que, nas Sagradas Escrituras, a aflição temporária é atribuída a Deus. Ninguém que reconhece a providência de Deus em tudo pode deixar de crer que as numerosas aflições e calamidades da vida humana são permitidas, designadas e administradas pelo Supremo Governador do mundo!
Ninguém que reconhece a providência de Deus em tudo pode deixar de crer que as numerosas aflições e calamidades da vida humana são permitidas, designadas e administradas pelo Supremo Governador do mundo!
Essa é uma consideração de grande importância prática e deve ser seriamente ponderada no dia da adversidade.
Assegura-nos que nossas aflições nem são impostas por uma necessidade fatídica nem são produzidas pelas indefinidas vicissitudes do acaso, mas provêm da mão Daquele que é infinitamente sábio, justo e bom!
Também ensina-nos, em muitas de nossas aflições, aquelas que são de fato mais difíceis de suportar, a olharmos além e pôr-nos acima da consideração da mera agência humana pela qual elas têm sido infligidas. Refiro-me a essas aflições que são trazidas por causa da malícia de nossos semelhantes, em relação às quais estamos inclinados a considerar apenas a agência secundária por meio dos quais elas caem sobre nós – em vez de constantemente contemplarmos a Deus enquanto conduz a nós, por meio da ação humana, as advertências e lições que precisamos aprender e nas quais nos aperfeiçoar.
Visto que, se nós considerarmos todas as aflições, de qualquer que seja o tipo, como emanando do coração infalível de nosso amoroso Pai, descobriremos que, mesmo as que a mão ou a língua do homem inflige, são uma disciplina benéfica e meios de aperfeiçoamento espiritual.
Lembremo-nos, então, de que cada aflição, por qualquer que seja o canal que ela proceda, vem, em última instância, da mão amorosa de Deus!
(Traduzido por Jacilara Conceição. Revisado por Francisco Nunes. Este artigo pode ser distribuído e usado livremente, desde que não haja alteração no texto, sejam mantidas as informações de autoria, tradução, revisão e fonte e seja exclusivamente para uso gratuito.)
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Indicações de sexta (15) - Campos de Boaz says:
out 16, 2015
[…] Não olhe para os sofrimentos, mas Considere quais mãos enviaram isso a você! […]