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Doze pérolas

Doze pérolas

A pérola é algo único na natureza. É a única “pedra preciosa” de origem animal. Ostras e mexilhões, quando são feridos por um corpo estranho, principalmente grãos de areia, secretam sobre ele uma substância chamada nácar, o que dá origem à pérola.

É comum que, ao mencionar pérolas, as imaginemos apenas brancas e perfeitamente redondas. No entanto, nem todas são assim. Há de todos os tamanhos, formatos tendendo ao esférico e cores. Mas todas são igualmente belas, preciosas e todas foram geradas do mesmo modo.

Por ser o resultado do ferimento em um animal, a pérola é, na Bíblia, uma figura do sacrifício do Senhor Jesus, pelo qual a igreja foi gerada. Os filhos de Deus são o “fruto do trabalho da Sua [de Cristo] alma” (Is 53.11): Cristo sofreu e morreu na cruz para comprar para Deus os que crêem. Cristo é, portanto, o único caminho de acesso a Deus (Jo 14.4), caminho aberto com sangue vertido e corpo partido (cf. Hb 10.19,20). Por essa razão, as doze portas da Nova Jerusalém são pérolas (Ap 21.21). Ninguém estará nela se não houver, nessa vida, se unido a Cristo graças a Sua morte vicária.

O objetivo da nova seção Doze Pérolas é recolher, na Palavra de Deus, pequenos tesouros, de diferentes tamanhos e formatos. Há tantas preciosidades no Livro de Deus, todas elas apontando, de algum modo, para Cristo e Seu sacrifício! Não são meras curiosidades para alimentar gincanas de retiros de jovens; são, antes, marcas da inspiração divina, sinais do Cordeiro eterno, sussurros do misericordioso Deus que indicam o único caminho de salvação para o homem.

Nessa nova seção semanal, apresentaremos pequenas listas (nem sempre serão doze itens) de fatos, de títulos, de correlações, de uso de palavras ou de expressões, de tempos verbais, de palavras sinônimas… Coisas preciosas que talvez escapem à leitura rápida, desatenta, mas revelam seu valor àquele “que busca boas pérolas” (Mt 13.45). Com isso, desejamos despertar nos filhos de Deus ainda mais apreço pelo Livro Antigo, fazendo a mesma sincera oração do salmista: “Abre Tu os meus olhos, para que veja as maravilhas da Tua lei” (Sl 119.18).

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