A graça significa que Deus fez algo por mim. A lei significa que eu faço alguma coisa por Deus. Deus tem certos requisitos santos e justos que me impõe: isto é a lei. Ora, se a lei significa que Deus requer algo da minha parte, então, ser liberto da lei significa que Ele não requer mais coisa alguma de mim, porque Ele mesmo fez a necessária provisão. A lei implica em Deus requerer que eu faça algo por Ele; a libertação da lei implica que Ele já fez por mim, por Sua graça, tudo quanto exigia de mim, isentando-me do seu cumprimento. Eu (o homem carnal de Rm 7.14) não preciso fazer nada para Deus — é isto o que significa ser liberto da lei. O problema em Romanos 7 consiste em que o homem, na carne, procura fazer alguma coisa para Deus. Esta tentativa imediatamente nos coloca de novo debaixo da lei, e a experiência de Romanos 7 começa a ser a nossa.
(Watchman Nee, A Vida Cristã Normal, pág. 102, Editora Fiel)