(Uma carta de Charles Spurgeon, escrita aos 17 anos)
Meu querido pai,
Eu estou muito confortável aqui e, posso dizer, feliz. Não fosse por meu coração vil, eu me regozijaria. Eu sou o menor do povo de Deus – e estou certo de que sou o pior. Mas ainda sou um de Seu povo – eu creio em Jesus e confio Nele. Convicção de pecado, eu entendo, é a evidência de verdadeira vida espiritual. Eu posso me lançar em Seus braços, embora eu não possa descansar em meus méritos, porque eu não tenho nenhum. Jesus, e Jesus somente, é minha defesa certa.
Eu devo bendizer ao Senhor por tornar-me filho Dele – isso vem de Sua própria soberana misericórdia. Nenhuma boa palavra falhou. Eu tenho sentido a corrupção se levantar, e o velho homem é forte – mas a graça divina sempre vem no tempo crítico e me salva de mim mesmo! Somente o Senhor me mantém! Eu não tenho esperança de perseverar senão por Seu poder. Eu sei que Seu braço todo-poderoso é todo-suficiente.
Eu quero me sentir “menos do que nada”, mas essa é uma conquista muito grande.
Às vezes, eu derramo meu coração doce e livremente, em outro momento eu com muita dificuldade consigo apresentar uma petição. Que contraste, mistura e paradoxo eu sou! Minha maior preocupação é crescer em graça, e seguir em frente na corrida celestial!
Eu espero que o senhor e minha querida mãe estejam bem. Eu os amo.
Seu afetuoso filho,
Charles.
2 respostas em “Que contraste, mistura e paradoxo eu sou!”
que lindo testemunho… nos encoraja e nos fortalece… como é bom ver a experiência desses gigantes na fé… estou sempre por aqui… o Senhor abençoe os irmãos que estão compartilhando a fé neste blog.. obrigada..
Graça e paz, irmã Lídia!
De fato, a caminhada de nossos antepassados espirituais é um encorajamento para nós. Devemos imitar-lhes a fé!
Que o Senhor a abençoe por meio do singelo serviço que prestamos a Seu povo neste blogue. Visite e divulgue à vontade!
Permaneça na graça.