É natural seguir a multidão e ir com a correnteza; é espiritual seguir a verdade e conter a correnteza. É natural ferir sua consciência e seguir a moda por ganho ou prazer; é espiritual sacrificar tudo no altar da verdade e do compromisso com Deus.
O velho e cansado apóstolo escreveu: “Ninguém me assistiu […] todos me desampararam” (2Tm 4.16). Ele compareceu sozinho diante de Nero, defendendo a verdade do Evangelho.
Noé construiu a arca e foi salvo só com sua família; seus vizinhos riram de sua “esquisitice” e morreram sem crer.
Abraão peregrinou e adorou sozinho. Seus vizinhos em Sodoma desprezaram o simples pastor, seguiram a própria carne e pereceram no fogo e enxofre.
Daniel comia e orava sozinho.
Elias sacrificou e testemunhou sozinho.
Jeremias profetizou e chorou sozinho.
O Senhor Jesus Cristo amou e morreu sozinho!
No deserto, Israel louvou Abraão e perseguiu Moisés. Nos dias dos reis, louvou Moisés e perseguiu os profetas. Nos dias de Caifás, louvou os profetas e perseguiu o Senhor Jesus. E multidões hoje, dentro e fora do cristianismo, aplaudem a coragem e o compromisso de patriarcas, profetas, apóstolos e mártires, mas chamam de teimosia ou exagero qualquer manifestação semelhante de fé.
Procuram-se homens e mulheres, jovens e velhos, que estejam dispostos a sacrificar fortuna, amizades, e a própria vida, por amor da verdade e do Deus da verdade.