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Espere pela colheita!

Esta é uma metáfora singular usada pelo salmista para descrever suas muitas aflições. Você já viu um lavrador arando o campo à maneira antiga? Ele usa um arado de aço extremamente aguçado, e, à medida que o lavrador ara o campo, esse instrumento se enterra no solo, virando os torrões, desnudando o campo e abrindo grandes sulcos. Trata-se de uma descrição bastante acurada da maneira como Deus trata conosco. Queridos amigos, quantas vezes Deus permite que diferentes pessoas, circunstâncias e eventos entrem em nossa vida. E eles penetram em nossa alma como o arado de aço no solo – lavram profundamente nosso dorso e fazem longos sulcos: cortam, reviram, desnudam a alma e a fazem sangrar.

Foi dito acerca de José que sua alma penetrou no ferro (Sl 105.18). Isso se enquadra muito bem na experiência aqui descrita. A cruz corta profundamente e penetra nossa alma, perturbando-nos, colocando-nos desnudos e sangrando diante de Deus e do homem – revelando quais são nossos pensamentos, manifestando aquilo que sentimos e descobrindo qual a nossa vontade. O ferro e o aço penetram em nossa alma. Que experiência penosa!

Sabemos, porém, a razão pela qual o lavrador ara o campo e faz sulcos longos e profundos? Não é por puro prazer que age assim! O lavrador tem um propósito final. Ele ara o campo, abre valetas e faz sulcos longos e profundos com a idéia de plantar sementes e com a esperança de, por fim, fazer uma dourada colheita. A aradura é feita com o intuito de plantar e colher. Quantos mais profundos e longos sulcos tanto mais fácil será plantar mais sementes e fazer uma colheita maior.

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