A vocação é celestial (Hb 3.1), indicando que nossa profissão [de fé] não é terrena, não está ligada a casas religiosas terrenas, mas somos membros da casa celestial sobre a qual Jesus está no controle.
A vocação é santa (1Pe 1.15). Deus é quem nos chamou a Sua família, para que, como participantes da natureza divina, possamos evidenciar por nosso testemunho que temos algo de Deus, não somente em nós, mas demonstrado por nós. Portanto, somos diferentes e separados para viver vida santificada.
A vocação é de esperança (Ef 1.18). O futuro que Deus nos tem reservado é eterno, e será desfrutado não somente por nós, mas também por Deus mesmo. Pense não somente no que nossa herança é para nós, mas também no que ela significa para Deus, eternamente. Os dons e a vocação de Deus nunca são cancelados nem revogados. A herança está reservada no céu para nós (1Pe 1.4).
A vocação é soberana (Fp 3.14). Paulo se esforçava física e mentalmente, e pessoalmente afastava todo tipo de vantagem ou desvantagem terrena, e simplesmente prosseguia para o grande prêmio, a “soberana vocação” (Fp 3.20). Nós esperamos o Salvador (não o Juiz), o Senhor Jesus Cristo, o qual mudará nosso corpo limitado e o transformará em corpo glorioso e ilimitado. Que futuro glorioso aguarda cada um dos santos!
(G. Waugh, Comentário Ritchie, II Pedro. Edições Cristãs, pp. 286, 287)