“Trazei-mo [o menino]” (Mc 9.19).
Em desespero, o pobre e desapontado pai afastou-se dos discípulos, dirigindo-se ao Mestre deles. O menino estava na pior das condições, e todos os meios usados tinham falhado – mas o pobre e miserável menino logo foi liberto do mal quando o pai, numa atitude de fé, obedeceu à palavra do Senhor Jesus: “Tragam-Me o menino!”
Nossos filhos são uma preciosa dádiva de Deus, mas juntamente com eles vem muita ansiedade. Eles talvez sejam uma grande alegria ou uma grande amargura para os pais. Talvez eles sejam cheios do Espírito de Deus ou possuídos pelo espírito do mal. Em todos os casos, a Palavra de Deus nos dá uma única receita para a cura de todos os seus males: “Tragam os seus a Mim!”
Oh! Que haja mais oração fervorosa em favor deles, enquanto ainda são bebês. O pecado está aí; vamos atacá-lo com nossas orações.
Enquanto são jovens, estejamos atentos aos tristes sinais daquele espírito mudo e surdo, que nem ora corretamente nem ouve a voz de Deus em sua alma. Mas Jesus, apesar disso, ordena: “Tragam os seus filhos a Mim!”
Uma vez crescidos, talvez eles se atolem no pecado e se encham de inimizade contra Deus! Então, quando nosso coração estiver quebrado, devemos lembrar as palavras do grande Médico: “Tragam os seus filhos a Mim!” Não devemos nunca parar de orar por eles, até que eles dêem o último suspiro. Não há nenhum caso sem esperança enquanto Jesus viver.
Às vezes o Senhor permite que Seu povo seja encurralado nalgum beco, a fim de que, de forma prática, saiba o quanto necessita Dele. Quando nossos filhos ímpios nos mostram nossa própria impotência contra a depravação do coração deles, fazem-nos correr, em busca de força, para Aquele que é Poderoso – e isso é uma grande bênção para nós mesmos!
Qualquer que seja a necessidade de hoje, permitamos que ela seja como uma forte enxurrada conduzindo-nos ao oceano do amor de Deus! Jesus pode em breve remover nossa tristeza. Ele se agrada em nos confortar. Corramos para Ele – Ele está nos aguardando!
(Traduzido por Hélio Kirchheim e revisado por Francisco Nunes. Este artigo pode ser distribuído e usado livremente, desde que não haja alteração no texto, sejam mantidas as informações de autoria, tradução, revisão e fonte e seja exclusivamente para uso gratuito. Preferencialmente, não o copie em seu sítio ou blog, mas coloque lá um link que aponte para o artigo.)
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