O cristão, o genuíno cristão, percebe que é, de fato, uma alma solitária em meio a um mundo que não lhe oferece comunhão. Penso que se sucumbir de vez em quando e entregar-se às lágrimas, o cristão não deve sentir que é fraco. Trata-se de uma solidão normal em meio a um mundo que o repudia. Ele tem de ser um homem solitário! (…) Esse sentimento de não pertencer ao mundo é uma parte de nossa herança cristã. Esse sentimento de pertencer a outro mundo — e não a este — esconde-se no coração do cristão e o distingue das pessoas à sua volta. Muitos de nossos hinos vieram à tona graças a essa mesma solidão, esse sentimento de pertencer a uma cidadania diferente e superior!
(A. W. Tozer)
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