“O Espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita” (Jo 6.63).
Toda a verdadeira religião1 começa com a vivificação do Espírito. Quando experimentamos isso…
começamos a desejar coisas espirituais,
abrimos os olhos para um mundo novo,
nos tornamos famintos e sedentos de justiça,
e, por fim, provamos que o Senhor é bom.
Temos, então…
novos pensamentos,
novos desejos,
novas esperanças,
novos temores,
novas alegrias e
novas dores.
Os olhos estão fixos em Cristo,
o coração segue Cristo e
o principal desejo da alma é ser como Cristo.
O Espírito não nos vivifica só no início, mas por toda a vida precisamos e somos dependentes da vivificação do Espírito. Ele nos vivifica a orar, e Ele nos vivifica em oração. É Seu vivificar que coloca…
vida em nossas ações de graças,
energia em nossas orações,
confiança em nossas expectativas e
nos permite resistir a Satanás, firmes na fé.
Se Seu poder vivificador é retido, rapidamente nos tornamos maçantes, frios, sem vida e inativos! Não temos…
nenhum poder na oração,
nenhum prazer em ordenanças,
nenhuma liberdade em falar aos santos2,
nenhum proveito ao ler a Palavra de Deus.
Todo dever se torna uma tarefa,
cada privilégio torna-se um fardo e
cada cruz parece insuportável!
Enquanto estamos sob a operação vivificadora do Espírito, podemos fazer todas as coisas. Mas, sem Seu vivificar, não podemos fazer nada.
Freqüentemente, muito freqüentemente, temos de clamar por amarga experiência: “A minha alma está pegado ao pó; vivifica-me segundo a Tua palavra!” (Sl 119.25).
“Espírito vivificador, vivifica minha alma todos os dias!”
Notas
1 Smith, assim como muitos autores do passado (Andrew Murray e Tozer, por exemplo), usa a palavra religião em um sentido positivo, significando relacionamento com Deus. Pode ser entendida como vida cristã. (N. do T.)
2 Isto é, os cristãos, os irmãos com quem nos reunimos. (N. do T.)
(Traduzido por Francisco Nunes. Este artigo pode ser distribuído e usado livremente, desde que não haja alteração no texto, sejam mantidas as informações de autoria e de tradução e seja exclusivamente para uso gratuito. Preferencialmente, não o copie em seu sítio ou blog, mas coloque lá um link que aponte para o artigo.)
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