O maior inimigo da fome de Deus não é o veneno e, sim, a torta de maçã. Não é o banquete dos ímpios que embota nosso apetite pelo céu, é o incessante beliscar à mesa do mundo. Não é o vídeo obsceno, mas o gotejar de trivialidades no horário nobre que bebericamos todas as noites. Apesar de todo o mal que Satanás tem potencial para nos fazer, quando Deus descreve as coisas que poderão nos privar do banquete do seu amor, descobrimos que a lista contém um terreno, uma junta de bois e uma esposa (Lc 14.18-20). Os maiores adversários do nosso amor por Deus não são os inimigos dele – são suas dádivas a nós. E os desejos mais letais não são os apetites pelo veneno do mal, mas pelos simples prazeres terrenos. Pois quando substituem o apetite pelo próprio Deus, a idolatria é difícil de ser reconhecida e quase incurável.

Campos de Boaz: colheita do que Cristo, o Boaz celestial, espalhou em Seus campos é um projeto cristão voluntário sob responsabilidade de Francisco Nunes.
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