O principal perigo do século 20 será religião sem o Espírito Santo, cristianismo sem Cristo, perdão sem arrependimento, salvação sem regeneração, política sem Deus e céu sem inferno.
(William Booth)
Quanto mais demoras, mais teu pecado ganha força e se enraíza. Se tu não podes dobrar um galho, como poderás dobrá-lo quando for uma árvore?
(Richard Baxter)
Jamais devemos apresentar Cristo ao incrédulo como a cereja no topo de uma vida já maravilhosa. O incrédulo deve ver que não tem vida, e que todas as suas conquistas pessoais anteriores a Cristo são monumentos à sua própria vaidade, feitos de areia e que passam rapidamente.
(Paul Washer)
Quando Jesus mostra algo a você por meio da Palavra, não tente fugir disso.
(Oswald Chambers)
Oh, oração, oração! Ela traz Deus ao homem e mantém Deus e o homem juntos. Ela eleva o homem a Deus e traz Deus ao homem.
(George Whitefield)
O sangue de Cristo é chamado o sangue de Deus, em Atos 20.28, porque a Pessoa que foi oferecida em sacrifício era Deus tanto quanto homem. Este é um apoio indestrutível para os crentes: foi Deus o ofendido, e foi Deus quem satisfez.
(Thomas Watson)
Seis certezas vitais:
1. A vida é curta e incerta.
2. A morte é certa.
3. O julgamento é inevitável.
4. O pecado é extremamente pecaminoso.
5. O inferno é uma realidade terrível.
6. Somente Cristo pode salvá-lo.
(J. C. Ryle)
Minha maior preocupação é com o bem de tua alma. Embora tu estejas a uma distância tão grande de nós, Deus está em toda parte. Tu estás muito fora do alcance de nossos cuidados, mas estás a cada momento nas mãos Dele. [Para a filha, Mary]
Quão indescritivelmente maravilhoso é saber que todas as nossas inquietações estão mantidas sob controle por mãos que sangraram por nós!
(John Newton)
E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas. Mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está nos céus, não vos perdoará as vossas ofensas.
(Mc 11.25,26)
Crer, arrepender-se e coisas semelhantes são produto da nova natureza, e nunca podem ser produzidos pela antiga natureza corrupta. […] Como a criança não pode atuar para gerar a si mesma, um homem não pode atuar para produzir a própria regeneração. O coração está fechado contra Cristo: o homem não pode abri-lo; somente Deus pode fazer isso mediante Sua graça.
(Thomas Boston)
Quando sou odiado injustamente, lembro que fui amado injustamente.
(R. C. Sproul)
Nunca assumamos ter chegado a uma posição na vida cristã em que não necessitemos mais ser freqüentemente relembrados dos primeiros princípios do evangelho de Jesus Cristo. Essa repetição é necessária.
(Martyn Lloyd-Jones)
Levantei-me cedo para buscar a Deus, e encontrei Aquele a quem minha alma ama. Quem não levantaria cedo para encontrar tal Companhia?
(Robert Murray M’Cheyne)
Humildade não é mero ornamento do cristão, mas uma parte essencial da nova criatura. É uma contradição em termos ser cristão e não ser humilde.
(Richard Baxter)
Tu não podes crer em tua consciência e em teus sentimentos mais do que na Palavra.
Tudo é pela graça na vida cristã, do início ao fim.
(Martyn Lloyd-Jones)
Não temo a tirania dos homens, e muito menos as mentiras que o diabo venha a inventar contra mim.
(John Knox)
Pregação doutrinária, com certeza, entedia os hipócritas, mas é somente a pregação doutrinária que salvará as ovelhas de Cristo.
(J. I. Packer)
Demanda coragem morrer por Cristo, mas também demanda coragem viver por Ele.
(John MacArthur)
Feliz é o homem que é trazido a um conhecimento correto de Cristo e a uma familiaridade salvífica com Ele.
(John Berridge)
‘Não temas diante deles, porque estou contigo para Te livrar’, diz o Senhor. […] ‘Sabe, pois, e vê, que mal e quão amargo é deixares ao Senhor, teu Deus, e não teres em ti o Meu temor’, diz o Senhor Deus dos Exércitos. […] ‘Torna para Mim’, diz o Senhor.
(Jr 1.8; 2.19b; 3.1c)
Não há dia em que o Senhor Jesus não esteja ao lado de Seus santos. […] Nunca conseguimos estar sozinhos.
(F. B. Meyer)
A oração precisa ser baseada na promessa, mas, graças a Deus, Suas promessas sempre são mais amplas do que nossas orações.
Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?
(Mt 6.26)
Irmãos, é mais fácil falar contra mil pecados de outros do que mortificar um só pecado em nós mesmos.
(John Flavel)
O evangelho não é um anúncio de que Deus relaxou Sua justiça ou baixou o padrão de Sua santidade.
(Arthur W. Pink)
Deus é o Deus que nos liberta das mais escuras e profundas implicações de nosso próprio coração rebelde e nos leva em segurança para o lar.
(Alistair Begg)
Não importa quanto já tenhamos caminhado com Jesus, nós precisamos ouvir novamente: ‘Não ameis o mundo’.
(Kevin DeYoung)
Nossa alma é como o leito de um rio: nós fomos feitos para a água, fomos feitos para que Deus nos encha, e Ele mesmo é nossa água: Ele é a água da vida para nós.
(Stephen Kaung)
Só Deus, por Seu Espírito, faz novas todas as coisas. Só Ele pode restaurar e renovar o homem e o universo. Ele faz isso hoje, ainda que num sentido restrito. Ele o fará completamente, depois, quando Cristo voltar.
(William Hendriksen)
O labor de Paulo no evangelho é um modelo a ser imitado. Ele trabalhava até a exaustão, disposto a ser a libação na oferta a Deus pelas almas ganhas (Fp 2.16,17). Ele tinha uma dívida que nunca poderia saldar, e vivia a sua vida em devoção ao Senhor a quem ele tudo devia (Rm 1.14).
Nenhum detalhe de sua vida é insignificante demais para a atenção de seu Pai celestial.
(Jerry Bridges)
Os três elementos essenciais para uma grande pregação são: verdade, clareza e paixão.
(G. Campbell Morgan)
Orei quinze anos pela conversão de meu irmão mais velho. Quando ele parecia estar ficando cada vez mais longe de qualquer esperança de conversão, eu orei.
(R. A. Torrey)
O mundo pergunta: “O que um homem possui?” Cristo pergunta: “Como ele o usa?”
(Andrew Murray)
O Filho de Deus […] Jesus Cristo […] é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
(1Jo 5.20)
A melhor moralidade no mundo não provará que um homem é cristão, mas se um homem não tem moralidade, isso prova que ele não é filho de Deus.
(Charles Spurgeon)
A vida cristã é solitária, mas é uma vida gloriosa. Ninguém esteve ao lado de Jesus; talvez ninguém esteja a Seu lado.
Responderam Sadraque, Mesaque e Abednego, e disseram ao rei Nabucodonosor: “Não necessitamos de te responder sobre este negócio. Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; Ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e da tua mão, ó rei. E, se não, fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste.”
Então Nabucodonosor se encheu de furor, e mudou-se o aspecto do seu semblante contra Sadraque, Mesaque e Abednego; falou, e ordenou que a fornalha se aquecesse sete vezes mais do que se costumava aquecer. E ordenou aos homens mais poderosos, que estavam no seu exército, que atassem a Sadraque, Mesaque e Abednego, para lançá-los na fornalha de fogo ardente. Então estes homens foram atados, vestidos com as suas capas, suas túnicas, e seus chapéus, e demais roupas, e foram lançados dentro da fornalha de fogo ardente. E, porque a palavra do rei era urgente, e a fornalha estava sobremaneira quente, a chama do fogo matou aqueles homens que carregaram a Sadraque, Mesaque, e Abednego. E estes três homens, Sadraque, Mesaque e Abednego, caíram atados dentro da fornalha de fogo ardente.
Então o rei Nabucodonosor se espantou, e se levantou depressa; falou, dizendo aos seus conselheiros: “Não lançamos nós, dentro do fogo, três homens atados?” Responderam e disseram ao rei: “É verdade, ó rei.” Respondeu, dizendo: “Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, sem sofrer nenhum dano; e o aspecto do quarto é semelhante ao Filho de Deus.”
Então chegando-se Nabucodonosor à porta da fornalha de fogo ardente, falou, dizendo: “Sadraque, Mesaque e Abednego, servos do Deus Altíssimo, saí e vinde!” Então Sadraque, Mesaque e Abednego saíram do meio do fogo.
E reuniram-se os príncipes, os capitães, os governadores e os conselheiros do rei e, contemplando estes homens, viram que o fogo não tinha tido poder algum sobre os seus corpos; nem um só cabelo da sua cabeça se tinha queimado, nem as suas capas se mudaram, nem cheiro de fogo tinha passado sobre eles.
(Dn 3.16-27)
Em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações, para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo; ao qual, não O havendo visto, amais; no qual, não O vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso.
(1Pd 1.6-8)
“A prova da vossa fé”. Vamos considerar quatro coisas que são o resultado da prova.
O resultado da prova
1. A autodestruição do inimigo
Quão maravilhosamente superior foi a situação daqueles três homens! Com a proximidade da provação, com a ameaça sobre a cabeça, quão sumamente despreocupada foi sua resposta ao rei! “Não necessitamos de te responder sobre este negócio.” Isso era uma bem estabelecida confiança de coração, o resultado de integridade de vida e de caminhar diante de Deus. A preocupação deles é que, de modo algum, poderiam comprometer seu relacionamento com o Deus Altíssimo. Ameaçaram-nos com a fornalha ardente – eles estavam muito acima disso. E o primeiro efeito de lançarem aqueles três homens na provação justificou a confiança deles, porque os que foram usados pelo inimigo para lançá-los no fogo foram consumidos pelo fogo.
Se nossa vida está corretamente posicionada em relação ao Senhor a quem confessamos e servimos, não precisamos temer o fogo.
Certamente, devemos ser sábios para não convidar o fogo, mas, se no curso de nossa vida e de nosso testemunho, se e quando o fogo vier, não precisamos temê-lo. Os próprios instrumentos que o inimigo usa para levar-nos à situação ardente serão consumidos. Isso é uma palavra muito solene para qualquer um que seja achado criando condições ardentes para os santos. A preocupação dos santos deve ser apenas seu relacionamento com o Senhor.
2. O desatamento das amarras
Outro resultado do fogo é o desatamento das amarras. Você está no fogo? Quer uma boa razão para estar ali? Aqui está uma, que pode se aplicar a você: o fogo é ordenado por Deus com o propósito de desprender você de amarras. Sim, as limitações que as circunstâncias e as condições fora de nós impõem a nós, as frustrações das quais estamos tão conscientes – elas são tratadas com o fogo.
Mas o que dizer das limitações, as amarras, que são particularmente nossas, dentro de nós – as amarras de nossa constituição, as características de nosso temperamento? O mesmo é verdade. Aqui está um Deus amoroso ordenando o fogo e permitindo que o inimigo esquente a fornalha sete vezes mais, com o propósito, no coração de Deus, de desprender-nos das amarras. Oh, isso está acontecendo conosco? Os fogos estão sendo atiçados a uma intensidade tal que nunca pensamos ser possível suportar, e estamos sendo libertados por meio deles? Estamos sendo levados à gloriosa liberdade dos filhos de Deus? Estamos sendo livrados daquelas coisas que tanto arruinaram nossa vida, nosso testemunho, nosso ministério?
Talvez você sinta que não tenha muitas amarras. Bem, alguns de nós têm, e alguns de nós estão satisfeitos que seja isso o que Deus está fazendo no fogo. Há uma libertação no fogo.
3. Comunhão próxima com o Senhor
Outra coisa que aconteceu no fogo é que aqueles três homens se encontraram com Alguém numa comunhão e companhia mais próximas do que eles já houvessem experimentado. Nós conhecemos um pouco sobre isto, não é? No fogo, virmos a um conhecimento [especial] de nosso Senhor. Passamos pela fase do fogo e dizemos:
“Eu nunca teria conhecido o Senhor desta maneira se não fosse pelo fogo. Foi no fogo que eu O encontrei dessa forma. Antes, eu sabia toda a teoria sobre isso, mas eu alcancei a realidade aqui.”
Algumas versões registram que Nabucodonosor disse, em sua ignorância: “O aspecto do quarto é semelhante a um filho dos deuses”, mas, no que diz respeito a nós, era o Filho de Deus. Passamos pelo fogo em comunhão com nosso amado Senhor. Bem, o fogo é justificado.
4. A suprema glória: nenhum cheiro de fogo, mas alegria inefável
Mas, para mim, a coroa de tudo isso foi o que se seguiu, e este é o real encargo de meu coração. Eles saíram do fogo, e não havia nem mesmo cheiro de fogo sobre eles. Eu penso que isso é maravilhoso. Sim, maior conhecimento do Senhor; sim, libertação e emancipação; sim, mas nem mesmo o cheiro de queimado! Qual é a interpretação disso? Bem, eu penso que não há dúvida de que um esforço muito grande do adversário na fornalha ardente – se ele não puder nos impedir de sair e não puder consumir-nos no fogo – é, então, deixar as marcas e o cheiro sobre nós para que, nos dias subseqüentes, as pessoas irão associar conosco o tema do sofrimento e da provação. Você vê o que isso faz: atrai atenção para nós, e o diabo não se importa que, por ser a atenção desviada para nós, o Senhor seja ocultado.
Ter cheiro de queimado sobre nós significa que o sofrimento e a provação pelos quais passamos eclipsaram a glória. Sair da provação de fogo de nossa fé sem o cheiro de queimado significa, eu penso, o cumprimento da palavra de Pedro: “Jesus Cristo; ao qual, não O havendo visto, amais; no qual, não O vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso [cheio de glória]” (1Pd 1.8). Isto é o que se segue à palavra concernente à provação em fogo de nossa fé: “gozo inefável e glorioso”.
Aqui está a coroa de um tempo desesperadamente negro, de, talvez, anos de sofrimento, de teste de nossa fé: alegria além do que é possível falar, cheia de glória. O inimigo sempre busca roubar nossa alegria e frustrar o desejo do Senhor de que sejamos irradiadores de Sua glória – e por meio da provação de fogo ele freqüentemente consegue.
Recentemente tive ocasião de ver um irmão que antes da última guerra [a Segunda Guerra Mundial] estava no Continente [na Europa]. Ele havia sido aprisionado por anos em um dos maiores campos de concentração. Sem tentar descrever suas lancinantes experiências em detalhes, é suficiente dizer que, em razão da posição que tomou, por, pelo menos, três vezes ele foi amarrado de cabeça para baixo no galho de uma árvore e espancado até ficar inconsciente. Eu estava interessado em vê-lo e notar quais foram os efeitos do sofrimento sobre ele. A fé daquele homem estava intacta; sua força foi aumentada e a marca proeminente não era o sofrimento, mas a glória. Ele é cheio de alegria. Sim, eu penso que ele conhece alguma coisa sobre a alegria inefável.
A necessidade de vigilância
O inimigo está, agora, fazendo um esforço muito grande para roubar nossa alegria. Se ele não puder nos manter na fornalha, jogará sobre nós algum cheiro de fogo para que, por onde quer que formos, as pessoas digam: “Tadinho! Ele está passando por uma situação terrível. Eu não sei como ele agüenta! Eu não sei o que ele vai fazer!” Você vê o que o cheiro de fogo está fazendo: está atraindo a atenção para nós mesmos.
Eu tenho sido bastante impressionado com quanto júbilo e alegria estão relacionados com a unção. Estamos familiarizados com o pensamento de que a unção traz poder e o exercício da autoridade do Trono, mas lembremos a palavra em Salmos 45.7 citada em Hebreus 1.9: “Tu amas a justiça e odeias a impiedade; por isso Deus, o Teu Deus, Te ungiu com óleo de alegria mais do que a Teus companheiros”. Aqui está Aquele que se posiciona por Deus supremamente, entregue por um caminho de provação, de sofrimento, à fornalha ardente; sim, mas Esse é proeminente em júbilo e alegria.
Outra vez, o Senhor Jesus toma a profecia concernente a Si mesmo em Isaías 61 e diz: “O Espírito do Senhor Deus está sobre Mim; porque o Senhor Me ungiu” (v. 1). Olhe para essa profecia e veja quanto júbilo e quanta alegria se seguem à unção: “Glória em vez de cinza, óleo de gozo em vez de tristeza, vestes de louvor em vez de espírito angustiado” (v. 3). Por causa da grandeza da pressão e da adversidade em que se encontra, você está em perigo de perder a alegria? Você está tão feliz no Senhor agora que está caminhando há algum tempo na estrada como estava quando começou? Sem dúvida, podemos desdenhosamente atribuir a alegria inicial à superficialidade das coisas no começo. “Esses jovens crentes”, nós dizemos, “não sabem o que sofrimento, provação e teste significam. Se eles soubessem, não estariam tão radiantes!” Ah, sim, mas será que não perdemos alguma coisa? Teremos seguido com o Senhor e perdido a alegria do Senhor? Se estamos conscientes de termos perdido alguma coisa dela, devemos adotar atitudes para recuperá-la.
Eu li uma propaganda que foi colocada no jornal: “Procuram-se cristãos – alegres, se possível”. Sim, nós rimos disso, mas evidentemente quem fez o anúncio não pensa que haja muita chance de encontrar alguém assim! Piedade verdadeira e mau humor não andam juntos. Temos de vigiar, pois o inimigo está pronto para roubar-nos e manter o cheiro de fogo sobre nós. Oh, que passemos pelas mais negras experiências e sejamos aqueles que são tão cheios do que ganhamos no fogo que o fogo fica em lugar secundário e que todos que se encontrarem conosco após a provação encontrem-nos “com gozo inefável e glorioso”!
Pode ser que alguns que lêem essas palavras não saibam do que estamos falando, desta “prova de nossa fé”. Tudo o que eu posso dizer a eles é:
“Não se preocupe com isso. Apenas entesoure a Palavra, pois, se você está andando com o Senhor, se você tem alguma fé para ser purificada, Deus irá purificá-la e, de algum modo, em algum dia, de alguma forma, você vai se encontrar no fogo e não terá como escapar. Esta não é a experiência de alguns santos especiais somente. O Senhor está por trás da purificação da fé de todo Seu povo, e você chegará ao dia do fogo. Quando isso acontecer, lembre-se que o Senhor quer que estas coisas [alegria inefável e cheia de glória e fé purificada] resultem disso. Não fique tão preocupado com o inimigo; ele não está no comando de nada. Em sua fúria e malícia, em seu ódio ele está fazendo certas coisas, mas Deus as está tornando em algo importante e as usando para aperfeiçoar aquilo que diz respeito a Ele e a nós, a fim de levar-nos ao fim que Ele deseja, que é Sua glória em nós.”
Responderam Sadraque, Mesaque e Abednego, e disseram ao rei Nabucodonosor: “Não necessitamos de te responder sobre este negócio. Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; Ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e da tua mão, ó rei. E, se não, fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste.”
Então Nabucodonosor se encheu de furor, e mudou-se o aspecto do seu semblante contra Sadraque, Mesaque e Abednego; falou, e ordenou que a fornalha se aquecesse sete vezes mais do que se costumava aquecer. E ordenou aos homens mais poderosos, que estavam no seu exército, que atassem a Sadraque, Mesaque e Abednego, para lançá-los na fornalha de fogo ardente. Então estes homens foram atados, vestidos com as suas capas, suas túnicas, e seus chapéus, e demais roupas, e foram lançados dentro da fornalha de fogo ardente. E, porque a palavra do rei era urgente, e a fornalha estava sobremaneira quente, a chama do fogo matou aqueles homens que carregaram a Sadraque, Mesaque, e Abednego. E estes três homens, Sadraque, Mesaque e Abednego, caíram atados dentro da fornalha de fogo ardente.
Então o rei Nabucodonosor se espantou, e se levantou depressa; falou, dizendo aos seus conselheiros: “Não lançamos nós, dentro do fogo, três homens atados?” Responderam e disseram ao rei: “É verdade, ó rei.” Respondeu, dizendo: “Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, sem sofrer nenhum dano; e o aspecto do quarto é semelhante ao Filho de Deus.”
Então chegando-se Nabucodonosor à porta da fornalha de fogo ardente, falou, dizendo: “Sadraque, Mesaque e Abednego, servos do Deus Altíssimo, saí e vinde!” Então Sadraque, Mesaque e Abednego saíram do meio do fogo.
E reuniram-se os príncipes, os capitães, os governadores e os conselheiros do rei e, contemplando estes homens, viram que o fogo não tinha tido poder algum sobre os seus corpos; nem um só cabelo da sua cabeça se tinha queimado, nem as suas capas se mudaram, nem cheiro de fogo tinha passado sobre eles.
(Dn 3.16-27)
Em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações, para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo; ao qual, não O havendo visto, amais; no qual, não O vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso.
(1Pd 1.6-8)
“A prova da vossa fé”. Vamos considerar quatro coisas que são o resultado da prova.
O resultado da prova
1. A autodestruição do inimigo
Quão maravilhosamente superior foi a situação daqueles três homens! Com a proximidade da provação, com a ameaça sobre a cabeça, quão sumamente despreocupada foi sua resposta ao rei! “Não necessitamos de te responder sobre este negócio.” Isso era uma bem estabelecida confiança de coração, o resultado de integridade de vida e de caminhar diante de Deus. A preocupação deles é que, de modo algum, poderiam comprometer seu relacionamento com o Deus Altíssimo. Ameaçaram-nos com a fornalha ardente – eles estavam muito acima disso. E o primeiro efeito de lançarem aqueles três homens na provação justificou a confiança deles, porque os que foram usados pelo inimigo para lançá-los no fogo foram consumidos pelo fogo.
Se nossa vida está corretamente posicionada em relação ao Senhor a quem confessamos e servimos, não precisamos temer o fogo.
Certamente, devemos ser sábios para não convidar o fogo, mas, se no curso de nossa vida e de nosso testemunho, se e quando o fogo vier, não precisamos temê-lo. Os próprios instrumentos que o inimigo usa para levar-nos à situação ardente serão consumidos. Isso é uma palavra muito solene para qualquer um que seja achado criando condições ardentes para os santos. A preocupação dos santos deve ser apenas seu relacionamento com o Senhor.
2. O desatamento das amarras
Outro resultado do fogo é o desatamento das amarras. Você está no fogo? Quer uma boa razão para estar ali? Aqui está uma, que pode se aplicar a você: o fogo é ordenado por Deus com o propósito de desprender você de amarras. Sim, as limitações que as circunstâncias e as condições fora de nós impõem a nós, as frustrações das quais estamos tão conscientes – elas são tratadas com o fogo.
Mas o que dizer das limitações, as amarras, que são particularmente nossas, dentro de nós – as amarras de nossa constituição, as características de nosso temperamento? O mesmo é verdade. Aqui está um Deus amoroso ordenando o fogo e permitindo que o inimigo esquente a fornalha sete vezes mais, com o propósito, no coração de Deus, de desprender-nos das amarras. Oh, isso está acontecendo conosco? Os fogos estão sendo atiçados a uma intensidade tal que nunca pensamos ser possível suportar, e estamos sendo libertados por meio deles? Estamos sendo levados à gloriosa liberdade dos filhos de Deus? Estamos sendo livrados daquelas coisas que tanto arruinaram nossa vida, nosso testemunho, nosso ministério?
Talvez você sinta que não tenha muitas amarras. Bem, alguns de nós têm, e alguns de nós estão satisfeitos que seja isso o que Deus está fazendo no fogo. Há uma libertação no fogo.
3. Comunhão próxima com o Senhor
Outra coisa que aconteceu no fogo é que aqueles três homens se encontraram com Alguém numa comunhão e companhia mais próximas do que eles já houvessem experimentado. Nós conhecemos um pouco sobre isto, não é? No fogo, virmos a um conhecimento [especial] de nosso Senhor. Passamos pela fase do fogo e dizemos:
“Eu nunca teria conhecido o Senhor desta maneira se não fosse pelo fogo. Foi no fogo que eu O encontrei dessa forma. Antes, eu sabia toda a teoria sobre isso, mas eu alcancei a realidade aqui.”
Algumas versões registram que Nabucodonosor disse, em sua ignorância: “O aspecto do quarto é semelhante a um filho dos deuses”, mas, no que diz respeito a nós, era o Filho de Deus. Passamos pelo fogo em comunhão com nosso amado Senhor. Bem, o fogo é justificado.
4. A suprema glória: nenhum cheiro de fogo, mas alegria inefável
Mas, para mim, a coroa de tudo isso foi o que se seguiu, e este é o real encargo de meu coração. Eles saíram do fogo, e não havia nem mesmo cheiro de fogo sobre eles. Eu penso que isso é maravilhoso. Sim, maior conhecimento do Senhor; sim, libertação e emancipação; sim, mas nem mesmo o cheiro de queimado! Qual é a interpretação disso? Bem, eu penso que não há dúvida de que um esforço muito grande do adversário na fornalha ardente – se ele não puder nos impedir de sair e não puder consumir-nos no fogo – é, então, deixar as marcas e o cheiro sobre nós para que, nos dias subseqüentes, as pessoas irão associar conosco o tema do sofrimento e da provação. Você vê o que isso faz: atrai atenção para nós, e o diabo não se importa que, por ser a atenção desviada para nós, o Senhor seja ocultado.
Ter cheiro de queimado sobre nós significa que o sofrimento e a provação pelos quais passamos eclipsaram a glória. Sair da provação de fogo de nossa fé sem o cheiro de queimado significa, eu penso, o cumprimento da palavra de Pedro: “Jesus Cristo; ao qual, não O havendo visto, amais; no qual, não O vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso [cheio de glória]” (1Pd 1.8). Isto é o que se segue à palavra concernente à provação em fogo de nossa fé: “gozo inefável e glorioso”.
Aqui está a coroa de um tempo desesperadamente negro, de, talvez, anos de sofrimento, de teste de nossa fé: alegria além do que é possível falar, cheia de glória. O inimigo sempre busca roubar nossa alegria e frustrar o desejo do Senhor de que sejamos irradiadores de Sua glória – e por meio da provação de fogo ele freqüentemente consegue.
Recentemente tive ocasião de ver um irmão que antes da última guerra [a Segunda Guerra Mundial] estava no Continente [na Europa]. Ele havia sido aprisionado por anos em um dos maiores campos de concentração. Sem tentar descrever suas lancinantes experiências em detalhes, é suficiente dizer que, em razão da posição que tomou, por, pelo menos, três vezes ele foi amarrado de cabeça para baixo no galho de uma árvore e espancado até ficar inconsciente. Eu estava interessado em vê-lo e notar quais foram os efeitos do sofrimento sobre ele. A fé daquele homem estava intacta; sua força foi aumentada e a marca proeminente não era o sofrimento, mas a glória. Ele é cheio de alegria. Sim, eu penso que ele conhece alguma coisa sobre a alegria inefável.
A necessidade de vigilância
O inimigo está, agora, fazendo um esforço muito grande para roubar nossa alegria. Se ele não puder nos manter na fornalha, jogará sobre nós algum cheiro de fogo para que, por onde quer que formos, as pessoas digam: “Tadinho! Ele está passando por uma situação terrível. Eu não sei como ele agüenta! Eu não sei o que ele vai fazer!” Você vê o que o cheiro de fogo está fazendo: está atraindo a atenção para nós mesmos.
Eu tenho sido bastante impressionado com quanto júbilo e alegria estão relacionados com a unção. Estamos familiarizados com o pensamento de que a unção traz poder e o exercício da autoridade do Trono, mas lembremos a palavra em Salmos 45.7 citada em Hebreus 1.9: “Tu amas a justiça e odeias a impiedade; por isso Deus, o Teu Deus, Te ungiu com óleo de alegria mais do que a Teus companheiros”. Aqui está Aquele que se posiciona por Deus supremamente, entregue por um caminho de provação, de sofrimento, à fornalha ardente; sim, mas Esse é proeminente em júbilo e alegria.
Outra vez, o Senhor Jesus toma a profecia concernente a Si mesmo em Isaías 61 e diz: “O Espírito do Senhor Deus está sobre Mim; porque o Senhor Me ungiu” (v. 1). Olhe para essa profecia e veja quanto júbilo e quanta alegria se seguem à unção: “Glória em vez de cinza, óleo de gozo em vez de tristeza, vestes de louvor em vez de espírito angustiado” (v. 3). Por causa da grandeza da pressão e da adversidade em que se encontra, você está em perigo de perder a alegria? Você está tão feliz no Senhor agora que está caminhando há algum tempo na estrada como estava quando começou? Sem dúvida, podemos desdenhosamente atribuir a alegria inicial à superficialidade das coisas no começo. “Esses jovens crentes”, nós dizemos, “não sabem o que sofrimento, provação e teste significam. Se eles soubessem, não estariam tão radiantes!” Ah, sim, mas será que não perdemos alguma coisa? Teremos seguido com o Senhor e perdido a alegria do Senhor? Se estamos conscientes de termos perdido alguma coisa dela, devemos adotar atitudes para recuperá-la.
Eu li uma propaganda que foi colocada no jornal: “Procuram-se cristãos – alegres, se possível”. Sim, nós rimos disso, mas evidentemente quem fez o anúncio não pensa que haja muita chance de encontrar alguém assim! Piedade verdadeira e mau humor não andam juntos. Temos de vigiar, pois o inimigo está pronto para roubar-nos e manter o cheiro de fogo sobre nós. Oh, que passemos pelas mais negras experiências e sejamos aqueles que são tão cheios do que ganhamos no fogo que o fogo fica em lugar secundário e que todos que se encontrarem conosco após a provação encontrem-nos “com gozo inefável e glorioso”!
Pode ser que alguns que lêem essas palavras não saibam do que estamos falando, desta “prova de nossa fé”. Tudo o que eu posso dizer a eles é:
“Não se preocupe com isso. Apenas entesoure a Palavra, pois, se você está andando com o Senhor, se você tem alguma fé para ser purificada, Deus irá purificá-la e, de algum modo, em algum dia, de alguma forma, você vai se encontrar no fogo e não terá como escapar. Esta não é a experiência de alguns santos especiais somente. O Senhor está por trás da purificação da fé de todo Seu povo, e você chegará ao dia do fogo. Quando isso acontecer, lembre-se que o Senhor quer que estas coisas [alegria inefável e cheia de glória e fé purificada] resultem disso. Não fique tão preocupado com o inimigo; ele não está no comando de nada. Em sua fúria e malícia, em seu ódio ele está fazendo certas coisas, mas Deus as está tornando em algo importante e as usando para aperfeiçoar aquilo que diz respeito a Ele e a nós, a fim de levar-nos ao fim que Ele deseja, que é Sua glória em nós.”
Não há situação tão desesperadora que impossibilite a invasão da glória de Deus; não há situação que possa excluir Deus e ser impossível demais para uma nova manifestação de Sua glória.
(T. Austin-Sparks)
Nosso Salvador ascendido tem o cetro do império universal em Sua mão imperial! Ele está em Seu trono glorioso, controlando todos os assuntos deste mundo, dirigindo todos os eventos da vida do crente e não permitindo que nenhuma provação venha a Seu povo comprado pelo sangue, exceto quando ela executa o Seu próprio projeto amoroso. A sabedoria infinita dirige cada passo do cristão que sofre, e o amor imutável está presente em toda tristeza! O amor de Jesus é tão profundo e terno que assegura Sua presença constante a cada passo de nossa jornada por este mundo hostil. “Eis que Eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém” (Mt 28.20).
(J. H. Brookes)
O Senhor é Deus zeloso e vingador;
o Senhor é vingador e cheio de furor;
o Senhor toma vingança contra os Seus adversários e guarda a ira contra os Seus inimigos.
O Senhor é tardio em irar-se, mas grande em poder e ao culpado não tem por inocente […]
O Senhor é bom;
Ele serve de fortaleza no dia da angústia e conhece os que confiam Nele.
(Na 1.2,3,7)
A fé é para a alma o que a vida é para o corpo. Oração é para a fé o que a respiração é para o corpo. Como uma pessoa pode viver e não respirar está além da minha compreensão, e como uma pessoa pode crer e não orar também está além da minha compreensão.
(J. C. Ryle)
O objetivo da vida cristã não é evitar problemas, decepções, tristezas e ferimentos, mas, em todas essas experiências, manter-se livre de pecados e de manchas.
(J. R. Miller)
Oh, agradeça ao Senhor, cristão, porque Ele não tratou com você segundo seus pecados, nem recompensou você de acordo com suas iniqüidades! Ele perdoou seus pecados, justificou sua alma, renovou sua natureza e lhe deu a posse da vida eterna! Ele, assim, impediu sua ruína eterna, suportou suas falhas e loucuras, supriu todas as suas necessidades, guiou seus passos e prometeu conduzi-lo à glória! A misericórdia do Senhor sempre foi grande em relação a você!
“Louvai ao Senhor, porque Ele é bom, porque a Sua benignidade dura para sempre” (Sl 107.1).
(James Smith)
A graça de Deus exaltará uma pessoa sem inflá-la e humilhará uma pessoa sem degradá-la.
Onde houver muita oração, haverá muito do Espírito; onde houver muito do Espírito, haverá uma oração sempre crescente.
(Andrew Murray)
Confie nisto: se andar bem perto de Deus por quarenta anos, ao final desse tempo, você terá uma opinião muito mais baixa de si mesmo do que agora! Você entenderá algo do sentimento de Abraão quando disse: “Sou pó e cinza!” (Gn 18.27), do sentimento de Jacó quando disse: “Menor sou que todas as [Tuas] beneficências!” (32.10), do sentimento de Jó quando disse: “Eis que sou vil!” (Jó 40.4), do sentimento de Paulo quando disse: “Eu sou o principal dos pecadores!” (1Tm 1.15).
(John Newton)
Que privilégio temos em poder prosseguir em nossa peregrinação por um mundo hostil na feliz segurança da fé! Temos conosco Aquele que disse: “Não te deixarei nem te desampararei” (Hb 13.5), e estamos sob os providenciais cuidados desses exércitos angélicos “enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação” (1.14).
(H. Smith)
A expressão mais violenta da ira e da justiça de Deus é vista na cruz. Se alguma vez uma pessoa teve motivo para reclamar de injustiça, foi Jesus. Ele foi o único homem inocente a ser punido por Deus!
(R. C. Sproul)
A cruz não apenas mostra o amor de Deus mais gloriosamente do que qualquer outra coisa, mas também mostra Sua retidão, Sua justiça, Sua santidade e toda a glória de Seus atributos eternos. Todas elas podem ser vistas brilhando juntas lá.
(Martin Lloyd-Jones)
Os que confiam no Senhor serão como o monte de Sião que não se abala, mas permanece para sempre.
Assim como estão os montes à roda de Jerusalém,
assim o Senhor está em volta do Seu povo desde agora e para sempre. […]
Grandes coisas feitas fez o Senhor por nós,
pelas quais estamos alegres. […]
Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos Seus caminhos.
(Sl 125.1,2; 126,3; 128,1)
Nós, cristãos, freqüentemente substituímos a oração por fazer coisas. A oração é boa, mas, quando usada como substituto da obediência, nada mais é do que uma hipocrisia ostensiva, um desprezível farisaísmo […] De joelhos, homem! E de volta a sua Bíblia! Decida de uma vez! Não se proteja! O tempo voa! Cesse seus insultos a Deus, pare de consultar carne e sangue. Pare com suas desculpas esfarrapadas, mentirosas e covardes. Aliste-se!
A maneira mais fácil de escapar dos sofrimentos é estar disposto a que eles durem o tempo que Deus quiser.
(John Wesley)
Ver Cristo como Ele é e ser como Ele! Vale a pena morrer por isso e vale a pena viver por isso!
(John Newton)
Minha convicção é que quanto mais a Bíblia é estudada, mais se encontra nela o que se estudar. Luz, força, alegria, ajuda, graça e bênção novas brotam dela!
(Frederick Marsh)
Cristão! Deus está próximo sempre que tu te aproximares Dele em oração. Oh, confortadora verdade! Tu tens um Deus pronto a ouvir o mais suave suspiro de oração, ouvir cada confissão de pecados, ouvir todos os gritos por aquilo de que tens necessidade, ouvir todas as expressões de tristeza, ouvir cada lamento de aflição, ouvir todo apelo por conselho, força e apoio! Erga-te, ó minha alma! E entrega-te à oração, pois Deus está pronto a te ouvir e a responder a ti!
(Otávio Winslow)
Quando vejo
os Teus céus,
obra dos Teus dedos,
a Lua e as estrelas
que preparaste; que é o homem mortal
para que Te lembres dele?
E o filho do homem,
para que o visites?
(Sl 8.3,4)
16 de abril de 1854.
Durante a semana passada, tive um dos ataques de asma mais graves que já experimentei. Quão doloroso é trabalhar e ofegar, como eu fazia. Quão diferentes as coisas passageiras se manifestam sob tais circunstâncias! Quão prontamente alguém se sente disposto a abrir as asas e voar para longe. Que eu viva diariamente sob a impressão que senti naquele momento. Como desejo uma comunhão mais estreita com Deus, sentir mais do doce poder da piedade em meu coração, andar com Deus em confiança, depender Dele, depositar cada cuidado Nele, deixar tudo com Ele, almejar sempre e em tudo para glorificá-Lo, andar pelo mundo como alguém caminhando diretamente para o lar em Deus, para habitar com Ele e apreciá-Lo para sempre!
No entanto, sinto que preciso ser sustentado diariamente, tendo os olhos do Senhor constantemente sobre mim e Seus braços eternos sempre debaixo de mim!
“Sustenta-me, e serei salvo!” (Salmo 119.117).
(James Smith, de seu diário)
Ao pregar o evangelho a amigos e vizinhos, devemos sempre enfatizar a graça; caso contrário, podemos converter as pessoas a uma forma cristianizada de moralismo, a qual implica ser possível nos acertarmos com Deus por meio de nossas próprias obras. O Evangelho exige uma mudança de vida, mas essa mudança de vida é possibilitada pela graça e ocorre após a conversão. Se não estamos enfatizando a prioridade da graça, não somos melhores que os fariseus do primeiro século.
O cristianismo não consiste em qualquer emenda parcial de nossa vida, em quaisquer virtudes morais particulares, mas em uma mudança completa de nosso temperamento natural, em uma vida inteiramente dedicada a Deus.
(William Law)
Se pudessem, os homens tirariam da Deidade Sua onisciência! Que prova de que “a inclinação da carne é inimizade contra Deus” (Rm 8.7). Os ímpios desejam que não haja Testemunha de seus pecados, que não haja Prescrutador de seu coração, nenhum Juiz de suas ações. Eles procuram banir esse Deus de seus pensamentos!
(A. W. Pink)
Muitos cristãos ainda vivem com dedos cruzados, apegando-se firmes à boa sorte diante de um presságio de calamidade. Ao olhar para eles, você nunca poderá conceber que o bom prazer de Deus, e não a deusa do destino, governa o destino humano.
(Edmund P. Clowney)
Os que confiam no Senhor
serão como o monte de Sião,
que não se abala,
mas permanece para sempre.
Assim como estão os montes à roda de Jerusalém,
assim o Senhor está em volta do Seu povo
desde agora e para sempre.
Porque o cetro da impiedade
não permanecerá sobre a sorte dos justos,
para que o justo não estenda as suas mãos
para a iniqüidade.
(Sl 125.1-3)
Eu tenho muito a fazer hoje; por isso, devo passar as primeiras três horas em oração.
(Martinho Lutero)
Um homem que ora sem cessar, se alcança alguma coisa, sabe por que a alcançou, e não pode se orgulhar dela, pois não pode atribuí-la a seus próprios poderes, mas atribui todas as suas realizações a Deus, sempre agradece a Ele e constantemente O invoca, tremendo, para não ser privado de ajuda.
(Doroteu de Gaza)
A tragédia do pecado é que ele afeta o homem em suas mais altas faculdades. O pecado torna o homem tolo e o faz comportar-se de maneira irracional. O homem moderno, longe de ser governado pela razão, é governado pela luxúria e pela paixão.