Categorias
Citações Gotas de orvalho Vários

Gotas de orvalho (405)

Seguro estou, embora seja um pecador.
Ele apresenta diante do trono de Deus
Sua vida e Sua morte a meu favor
E chama meus pecados de Seus.

Que amor maravilhoso! Que graça misteriosa Ele
Revela a quem nada tinha:
Minhas violações da lei são Dele,
E Sua obediência é toda minha.

(John Newton)

O teste final de nossa espiritualidade é a medida de nossa admiração pela graça de Deus.

(Martin Lloyd-Jones)

Devemos abrir o Livro Sagrado como se fôssemos a um santuário onde tivéssemos a certeza de encontrar nosso Pai celestial face a face, de ouvir Sua voz.

(D. L. Moody)

A oração é o modo de estar mais próximos de Deus e o maior gozo Dele de que somos capazes nesta vida.

(William Law)

[Deus] quer que tenhas tenha algo muito melhor do que riquezas e ouro, e isso é te abandonares à dependência Dele.

(Hudson Taylor)

As Sagradas Escrituras nos dizem o que nunca poderíamos aprender de outra maneira: elas nos dizem o que somos, quem somos, como chegamos aqui, por que estamos aqui e o que devemos fazer enquanto permanecemos aqui.

(A. W. Tozer)

Enquanto não experimentarmos a amargura de nossa própria miséria, nunca saborearemos a doçura da misericórdia de Deus. Enquanto não virmos quão sujos nossos pecados nos tornaram, nunca pagaremos nosso tributo de louvor a Cristo por nos lavar […] Se tu quiseres conhecer o coração de teu pecado, deves, então, conhecer os pecados de teu coração!

(William Secker)

Cristo não foi feito por Deus para os redimidos apenas sabedoria e justiça – a primeira para curar nossa ignorância, e a outra, nossa culpa –, mas Ele também é santificação, para nos livrar do domínio e das poluições de nossas corrupções.

(John Flavel)

Categorias
Citações Gotas de orvalho Vários

Gotas de orvalho (381)

Você deve morrer para viver. Você deve se recusar a tomar em consideração sua comodidade e seu bem-estar. Você deve ser crucificado, não apenas em desejos e hábitos pecaminosos, mas em muitos outros que parecem inocentes e corretos.

(Lettie B. Cowman)

Viver ‘para e por si mesmo’ é ‘andar segundo a carne’! Viver ‘para e por Cristo’ é ‘andar no Espírito’!

(Ian Thomas)

Sou eternamente amado por Aquele que eternamente odeia o pecado.

(Francisco Nunes)

A melhor água ungida é a lágrima do arrependimento.

(Charles Spurgeon)

Hoje em dia, as pessoas ficam mais assustadas quando se fala em santidade do que quando se fala sobre pecado.

(Leonard Ravenhill)

O Filho não pode morrer por aqueles a quem o Pai nunca elegeu, e o Espírito não santificará jamais aqueles a quem o Pai não elegeu e o Filho não redimiu.

(Thomas Manton)

[Deus] quer que tu tenhas algo muito melhor do que riquezas e ouro: depender desamparadamente Dele.

(Hudson Taylor)

Não importando o que Deus toma, sê ainda grato por aquilo que Ele deixa.

(John Flavel)

Categorias
Cruz F. J. Huegel

A ofensa da cruz

Defenda a ofensa da cruz!

“Pregamos a Cristo crucificado […] escândalo” (1Co 1.23).

Um grande clamor subiu dos judeus zombeteiros, insultuosos, o qual chegou ao Redentor crucificado: “Se é o Rei de Israel, desça agora da cruz, e crê-Lo-emos”. Nós lemos que “o mesmo Lhe lançaram também em rosto os salteadores que com Ele estavam crucificado” (Mt 27.42,44).

Nos últimos anos, um grande clamor, um eco dessa antiga súplica, tem subido da Igreja. “Se Cristo tão somente descesse da cruz!” Nós queremos o Cristo do monte, cremos no Cristo do ministério de cura, amamos o Cristo do exemplo sublime, pregamos o Cristo do evangelho social – mas o Cristo da cruz é uma ofensa. “Desça Ele agora da cruz, e creremos Nele”.

Mas o Rei não desceu. Seu direito à realeza nunca esteve mais divino do que naquela terrível hora. Seria do madeiro amaldiçoado que Ele reinaria. Foi ali que Ele lavrou a redenção. Foi quando dali Ele clamou “Está consumado” (Jo 19.30), que “fenderam-se as pedras e abriram-se os sepulcro” (Mt 27.51,52). Foi quando Ele provou a morte ali por todos os homens que o véu do templo foi partido, como símbolo da abertura do caminho de acesso imediato à presença de Deus para todos os filhos dos homens. Foi nessa ocasião que soou a hora de Deus, o alvorecer da era cristã. Foi nessa ocasião que o grilhões de uma humanidade escravizada foram quebrados. É desse vergonhoso madeiro, por mais mortificante que seja a ofensa da cruz, que o Rei ainda reina. De nenhum outro trono estabelecerá Ele Seu reino.

Um vulcão em convulsão pode representar bem a inquietação do mundo de hoje. Será que não há um caminho de saída? Não há esperança? Não há algum fundamento seguro para a alegria humana? Não existe algum remédio para os males da ordem social?

É melhor que sejamos honestos quanto a essas questões e admitamos que, humanamente falando, não há um caminho de saída. Um otimismo tolo que se recusa a encarar os fatos somente aprofunda a vergonha e a dor. É como tocar violino sobre Roma em chamas. Não há caminho algum de saída a não ser o caminho de Jesus. E o caminho de Jesus é o caminho da cruz.

Mais cedo ou mais tarde, a experiência leva a pessoa a reconhecer este fato: ou é a cruz ou o orgulho com todos os seus males conseqüentes.

Que são as guerras, as antipatias raciais, o insano acúmulo de riqueza diante da miséria de milhões, os conflitos em todas as formas, as injustiças sociais que levam a terra a gemer e a lamentar-se, senão os frutos inevitáveis dessa amaldiçoada árvore que chamamos de orgulho do homem? Não há mal que não tenha o orgulho, em alguma forma, como sua raiz. Não há mal que não tenha brotado do fato do homem depender de si mesmo, em vez de depender de Deus.

Qualquer tentativa de curar as feridas de nossa ordem social leprosa que não atinja as raízes do orgulho conduz a um beco sem saída.

O golpe desferido pelo Filho de Deus ao morrer na cruz do Calvário, atingindo a “vida do eu” do homem – o machado de Deus colocado à raiz da árvore do orgulho –, foi universal. Foi suficiente para demolir o universo de pecado. Foi suficiente para engolir dez mil oceanos de leviandade. Nada mais pode matar o monstro do orgulho humano.

Nós, porém, não temos desejado nos submeter ao veredito do Gólgota. Não temos desejado expor o câncer do pecado e do orgulho à radioterapia da cruz. Temos evitado o desfecho supremo que nosso Senhor crucificado deu ao mundo. Entretanto, a Igreja ainda tem a chave de ouro para tal situação. É a cruz de Cristo.

Quando Jesus falou a Seus discípulos da necessidade de Seus sofrimentos e da morte sobre a cruz, Pedro procurou dissuadi-Lo. Jesus se voltou para ele com ardente reprovação: “Arreda! Satanás, porque não cogitas as cousas de Deus, e, sim, das dos homens”. Em nossos dias, quanto do serviço, do ministério e da mensagem cristãos vêem sob essa ardente condenação! São uma ofensa. Cogitam das coisas da “carne”. Não são de Deus. Está faltando a cruz. Não brotam de unidade com o Cristo crucificado e ressurreto. O Calvário não está em seu âmago. Deus não aprova tal serviço.

(Fonte da imagem)

(Publicado originalmente em 28.11.17.)

Sair da versão mobile