“Há outro rei, Jesus” (At 17.7).
Não mais o príncipe deste mundo, que escraviza e nos rouba a razão de viver, iludindo-nos com o prazer transitório do pecado. Não mais o pecado, senhor exigente e implacável, que nos obrigava a fazer aquilo de que agora nos envergonhamos. Não mais o mundo, que nos fazia servi-lo sob o látego feroz, tirando-nos a palha todo dia e exigindo cada vez mais de nós.
Um rei bondoso, que governa com um cetro de justiça sustentado por mãos feridas. Um rei que governa da cruz, coroado de espinhos, vestido de sangue.
Um rei que desceu à miséria do povo, gerada pelos outros reis, para dela resgatá-lo e fazê-lo Consigo governar. Um rei que lava pés sujos, que abençoa criancinhas, que toca leprosos, que chama mortos, que resgata pecadores, que é digno de que por Ele se desperdice nardo puro.
Um rei que caminha com os Seus, sem se envergonhar de lhes chamar irmãos, e com eles estará até a consumação do século.
Um rei que, ao vê-los cometer tantas tolices, ora ao Pai: “Perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem.” Um rei, cuja beleza da santidade constrange nosso coração a amá-Lo por nos ter amado primeiro.
Um rei por quem vale a pena viver e morrer.
Que o Rei conquiste você a deixá-Lo reinar completamente em sua vida.
(Francisco Nunes, 28.10.2005)
(Publicado em 15.11.07; atualizado em 25.6.19)