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Citações Gotas de orvalho Vários

Gotas de orvalho (271)

Muitos de nós estão dispostos a fazer grandes coisas pelo Senhor, mas poucos estão dispostos a fazer pequenas coisas.

(D. L. Moody)

Quanto mais conhecimento racional das coisas divinas você possuir, tanto mais oportunidades haverá, quando o Espírito for soprado em seu coração, de ver a excelência dessas coisas e de provar sua doçura.

(Jonathan Edwards)

Será que um marinheiro ficaria parado se ouvisse o clamor de um náufrago? Será que um médico permaneceria sentado comodamente, deixando seus pacientes morrerem? Será que um bombeiro, ao saber que alguém está perecendo no fogo, ficaria parado e não iria prestar-lhe socorro? E você, conseguiria ficar “à vontade em Sião” vendo o mundo ao seu redor ser condenado?

(Leonard Ravenhill)

Por meio das aflições, Deus está purificando e aprofundando nossa fé e nossa santidade, afastando-nos do mundo, a fim de fazer-nos adequados para o Reino e dignos dele.

(John Piper)

O Senhor me salva da penalidade de meu pecado, do poder do pecado e, um dia, da própria presença do pecado.

(Alistair Begg)

A mais fraca fé tem o mesmo forte Cristo que tem a mais forte fé.

(Sinclair Ferguson)

Deixe as promessas de Deus brilharem nos seus problemas.

(Corrie Ten Boom)

Eu sei que um dia a beleza
do grande Rei vou contemplar.

(Hinário cristão, 240)

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Octavius Winslow

Uma fé confiante

“Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes; não vim chamar justos, e sim pecadores” (Mc 2.17).

O Espírito glorifica a Cristo revelando, para uma alma humilde, contrita e esvaziada de si mesma, o que Ele é. E isso Ele o faz evidenciando a grande verdade bíblica: Jesus morreu por pecadores. Não pelos justos, nem pelos merecedores, mas pelos pecadores, por serem o que são. Sua morte foi pelos injustos, pelos indignos, pelos culpados, pelos perdidos. Precioso momento é quando o Espírito Eterno, o grande Glorificador de Jesus, traz ao coração essa verdade com poder!

“Nisto cri”, diz a alma, “que Jesus morreu somente por aqueles que eram dignos de tamanho sacrifício e de tão imenso amor. Pensava trazer em minhas mãos algum valor meritório, algum preparo, alguma adequação prévia, algo que tornasse meu caso digno de Sua atenção e o fizesse considerar-me com bondade. Mas, agora, vejo que Sua salvação é para o vil, para o pobre, para o miserável.”

Li que “estando nós ainda fracos”, Cristo “morreu a Seu tempo pelos ímpios”, que, “sendo nós ainda pecadores, Cristo morreu por nós”, e “sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de Seu Filho” (Rm 5.6,8,9). Li que “é uma palavra fiel e digna de toda a aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores” (1Tm 1.15), que é “sem dinheiro e sem preço” (Is 55.1), que “pela graça [somos] salvos” (Ef 2.5) e que “é pela fé, para que seja segundo a graça” (Rm 4.16).

Essa boa e jubilosa notícia, essa gloriosa mensagem da gratuita misericórdia para com o mais vil dos vis, quando crida, recebida e acolhida, faz todas as nuvens desaparecerem em um instante, dissipa toda a neblina, e a face de Deus resplandece em brando e suave brilho, entre luz e alegria, satisfação e louvor, conduzindo a alma ao júbilo.

Oh, que glória agora cerca o Redentor! Aquela alma ousando estar diante Dele com nada mais além da fé confiante, caminhando em Sua direção coberta das próprias fraquezas, e diante de tamanho contraste, traz mais glória a Seu nome do que todos os aleluias entoados pelos menestréis celestiais um dia já trouxeram.

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Citações Gotas de orvalho Vários

Gotas de orvalho (237)

Prezado leitor, esse é o último artigo Gotas de orvalho de 2019. Agradecemos ao Senhor por ter-nos capacitado a, durante esse ano, apesar de nossas muitas limitações e fraquezas, manter-nos firmes no propósito de oferecer a Seu povo um pouco de Suas insondáveis riquezas, espalhadas em Seus ricos campos ao longo das eras. Enquanto o Senhor nos der Sua graça, queremos perseverar em fielmente recolher algumas dessas respigas que Seus servos fiéis têm deixado cair para alimentar pobres, necessitados, estrangeiros, viúvas, amargurados, desamparados…

Em nome de toda a equipe do blogue Campos de Boaz, agradeço aos leitores, aos que nos acompanham por meio das redes sociais, aos que conversaram conosco por meio de perguntas e comentários. Que o Senhor abençoe a cada um em sua busca por conhecê-Lo mais e amá-Lo mais!

O testemunho de uma das colaboradoras do blogue sintetiza bem a experiência de outros leitores:

“Conhecer o singelo trabalho do Campos foi de muita edificação para minha vida; porém, quando fui convidada a colaborar, esse trabalho se tornou instrumento para um constante falar de Deus comigo. Por diversas vezes, minhas dúvidas e inquietações, que mal chegavam a ser orações, foram respondidas. Algumas palavras eram como alento a minha alma; outras vezes eu nem queria ouvi-Lo por meio dos artigos, mas, pelo compromisso assumido, fazia as leituras e era cortada por essa Palavra de dois gumes. Sou grata ao Senhor por cooperar com Seu trabalho de oleiro, a Ele que, mediante Sua Palavra, tem moldado a mim e a muitos outros irmãos. Que Ele nos encha de Sua graça para continuarmos.”
(Sileisa)

Outro colaborador fala aos leitores em nome de toda a equipe:

“‘E chamou-lhe Ebenézer; e disse: Até aqui nos ajudou o Senhor’ (1Sm 7.12).
Sem o Senhor, nada podemos fazer. Por mais um ano, por meio de Sua imensa graça, seguida de Sua paciência com nossas imensas limitações, o Senhor nos sustentou. Esperamos que os artigos publicados tenham sido de proveito para nossos queridos irmãos, de todos os que formam Seu tão amado Corpo. Agradecemos pelas orações, que são muito necessárias. Que a graça e a paz do Senhor seja com todos.”
(Rafael)

E até o próximo ano (caso nosso amado Senhor não volte antes)!

Deus nos ama quando não há nada em nós que mereça Seu amor ou para fazer com que Ele nos ame.

(John Owen)

Há um tremendo alívio em saber que o amor de Deus por mim é estabelecido, em cada ponto, sobre um conhecimento prévio do pior sobre mim.

(J. I. Packer)

Por meio da luz da natureza, nós vemos Deus como um Deus acima de nós. Por meio da luz da lei, nós O vemos como um Deus contra nós. Mas, por meio da luz do evangelho, nós O vemos como Emanuel, Deus com nós.

(Matthew Henry [o erro de português da tradução é proposital, com o objetivo de conservar a ênfase do original])

O grande paradoxo ou a suprema ironia da fé cristã é que somos salvos por Deus e para Deus.

(R. C. Sproul)

Para que você pudesse ser salvo, Alguém teve de receber a ira divina em seu lugar, e foi o próprio Deus quem o fez.

(Paul Washer)

A lei descobre a doença; o evangelho dá o remédio.

(Martinho Lutero)

Jesus lhes disse:
“Eu sou o pão da vida;
aquele que vem a Mim
não terá fome,
e quem crê em Mim
nunca terá sede. […]
Todo o que o Pai Me dá virá a Mim;
e o que vem a Mim
de maneira nenhuma o lançarei fora. […]
Ninguém pode vir a Mim
se o Pai que Me enviou o não trouxer;
e Eu o ressuscitarei no último dia.”

(Jo 6.35,37,44)

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Citações Gotas de orvalho Vários

Gotas de orvalho (220)

Se sou cristão, a verdade pura e simples é que Cristo está em mim. Não somente eu estou unido a Cristo indissoluvelmente e, portanto, sou participante de tudo quanto é verdade a respeito Dele, mas também Cristo está em mim.

(Martin Lloyd-Jones)

Tu, que me deste tanto, dá-me uma coisa mais: um coração grato!

(George Hodges)

Por estar em Cristo é seguro esquecer o passado, é possível ter certeza do futuro, é possível ser diligente no presente.

(Alexander MacLaren)

Senhor, […]
dize à minha alma:
“Eu sou a tua salvação”.
[…]
E a minha alma
se alegrará no Senhor;
alegrar-se-á na Sua salvação.

(Sl 35.1,3b,9)

Se olharem para o passado, muitos de nós descobrirão que o tempo em que nosso Pai Celestial escolheu fazer as coisas mais gentis por nós e nos deu as bênçãos mais ricas foi o tempo em que fomos pressionados e limitados por todos os lados. As jóias de Deus costumam ser enviadas em pacotes rudes, mas, dentro deles, encontramos os tesouros do palácio do Rei e do amor do Noivo.

(A. B. Simpson)

“Cristo vos amou e se entregou a Si mesmo por nós!” (Ef 5.2)
A seus olhos, é algo pequeno ser amado por Deus ― ser filho, esposa, amado, o deleite do Rei da glória? Cristão, pense sobre isso!
Você será eternamente abraçado nos braços do amor que era desde a eternidade, e isso se estenderá para a eternidade ― do amor que trouxe o Filho do amor de Deus do céu para a Terra, da Terra para a cruz, da cruz ao túmulo, do túmulo à glória; aquele amor que esteve cansado e faminto, que foi tentado, desprezado, açoitado, golpeado, cuspido, crucificado, trespassado; que jejuou, orou, curou, chorou, suou, sangrou, morreu. Esse amor abraçará você eternamente! Que você tenha o poder de entender, como todo o povo de Deus deve, quão amplo, quão longo, quão alto e quão profundo é Seu amor! Que você experimente o amor de Cristo, embora seja grande demais para ser completamente entendido (Ef 3.18,19)!

(Richard Baxter)

Quando você está lendo um livro em um quarto escuro, e chega a uma parte que é difícil de ler, você o leva a uma janela para obter mais luz. Então, leve sua Bíblia a Cristo.

(Robert Murray M’Cheyne)

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G. Campbell Morgan

Gotas de orvalho (197) – G. Campbell Morgan

Cedo de manhã, o orvalho do céu!

Estamos agora falando de um terceiro poder de bênção por meio da cruz. Somos freqüentemente lembrados do fato de que, na grande experiência da salvação, há tempos verbais. Fui salvo; estou sendo salvo; agora está minha salvação mais perto do que quando cri – isto é, serei salvo. O aspecto particular da Cruz que está diante de nossa mente lida com o tempo presente e progressivo da salvação. O perdão completo, suficiente, perfeito é concedido no exato momento em que cremos no Senhor Jesus Cristo. A pureza está naquele mesmo momento colocado a nossa disposição; se nos apropriamos dela ou não é outro assunto. O poder também está a nossa disposição a partir daquele momento e para sempre, mas necessariamente chegamos a compreendê-lo e a utilizá-lo apenas à medida que vivemos a vida cristã.

A Palavra da Cruz é o poder de Deus para aqueles que estão sendo salvos. A alma perdoada e purificada imediatamente confronta o futuro, e em nenhum lugar a fraqueza é mais sentida do que naquele momento. Freqüentemente, os homens são impedidos desse grande ato de entrega a Jesus Cristo, que os coloca na posição de perdão ou de pureza, ou de ambos, pelo medo do futuro. E, ainda que os homens se submetam ao chamado do Senhor e se regozijem no perdão dos pecados; mesmo que eles se submetam totalmente ao Senhor e reivindiquem a grande purificação da consciência que vem com tal rendição; mesmo que a grande paz de Deus esteja no coração deles, no entanto, quando eles enfrentam o futuro, o sentimento de fraqueza vem, talvez como nunca antes. Para esse sentimento de fraqueza a Cruz traz um evangelho, e como pelo caminho da Cruz tenho perdão e pureza e paz, assim também pelo caminho da cruz – bendito seja Deus! – existe poder para mim.

“Jesus!” Esse é o nome que O coloca além da minha compreensão, pois encontramos no Homem que tem esse nome o ponto de contato entre nós e Aquele a quem Ele veio revelar de forma suprema. Retire-O de mim e lembre-me apenas do poder executivo que Deus possui em Seu universo, e estarei perdido, pois não poderei compreender a verdade inacessível. Retire-O de mim e fale a minha alma sobre Deus, sobre as maravilhas e mistério de Seu ser, e serei totalmente incapaz de entender esse Deus –  Ele será incompreensível para mim. Um evangelho que é o Evangelho de Deus, mas não é soletrado na minha linguagem e feito visível para a minha natureza finita, não é evangelho para mim.


O príncipe dos expositores da Bíblia

G. Campbell Morgan (1863–1945)

Pregador inglês e importante estudioso da Bíblia, considerado por muitos como o Príncipe dos expositores da Bíblia. Foi pastor da capela Westminster (Londres) de 1904 a 1919 e de 1933 a 1943, sendo, então, substituído por Martin Lloyd-Jones.

Em 1896, D. L. Moody convidou-o para uma palestra para os alunos no Moody Bible Institute (EUA). Após a morte de Moody, em 1899, Morgan assumiu o cargo de diretor da Conferência Bíblica de Northfield. Ele foi ordenado pelos congregacionalistas em Londres e recebeu um grau de Doutor em Divindade pelo Chicago Theological Seminary em 1902. Depois de cinco anos atuando ali, ele voltou à Inglaterra em 1904 e tornou-se pastor da Capela Westminster em Londres. Suas pregações e aulas semanais de sexta-feira à noite eram freqüentadas por milhares de pessoas. Em 1910, ele contribuiu com um ensaio intitulado “Os propósitos da encarnação” para o primeiro volume de The Fundamentals, ensaios estes que são considerados por muitos como a base do moderno movimento fundamentalista.

Deixando a Capela de Westminster em 1919, retornou aos Estados Unidos, onde conduziu um ministério itinerante de pregação e ensino por 14 anos. Finalmente, em 1933, retornou à Inglaterra e à Capela de Westminster e lá permaneceu até sua aposentadoria, em 1943. Trouxe Martin Lloyd-Jones a Westminster em 1939 para dividir o púlpito e se tornar seu sucessor. Morgan era amigo de F. B. Meyer, Charles Spurgeon e muitos outros importantes pregadores de sua época.

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Citações Gotas de orvalho Vários

Gotas de orvalho (174)

Orvalho do céu para os que buscam o Senhor!

Somente quando virmos como todas as Escrituras se acham centradas em Cristo, como a revelação do Deus Triúno, de modo que no Antigo Testamento tudo aponta para Ele e, no Novo, tudo procede Dele, é que seremos capazes de entender a Bíblia.

(William Hendriksen)

Eu posso esquecer o Getsêmane?
Ou ali Teu conflito ver,
Tua agonia e Teu suor de sangue,
Sem me lembrar de Ti?

(J. Montgomery)

Quão abençoado é ser continuamente grato ao Senhor e falar constantemente Dele!

(Norman Crawford)

Daí, alguém está certo em cantar:
Ainda que a terra se abale,
todo coração estremeça,
Jesus acalma meus temores.
Que fogos chamejem e trovões estalem,
sim, e o pecado e o inferno me assaltem,
Jesus não falhará para comigo.

(Johann Franck)

O lucro, a ambição e a superstição estão sempre em guerra contra o evangelho, mas, quando o mundo se enfurece mais fervorosamente contra os membros de Cristo, o consolo do céu é ainda mais especial para nos ajudar.

(Erasmo de Roterdã)

Busquei o Senhor, e depois descobri
que Ele movia minha alma a buscá-Lo, me buscando;
ó genuíno Salvador, não fui eu quem Te encontrou,
não, eu fui achado, fui achado por Ti.

(Anônimo)

O homem arrepende-se de verdade somente quando aprende que o pecado o tornou incapaz de arrepender-se sem a ajuda da graça renovadora de Deus.

(Augusto H. Strong)

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Citações Gotas de orvalho Vários

Gotas de Orvalho (166)

Orvalho do céu para os que buscam o Senhor!

Quanto mais o povo de Deus aprender a reconhecer a atuação do diabo para impedir as orações, maior a liberdade do Espírito que terá para resolver os problemas da vida.

(F. J. Perryman)

Parece que a Igreja parou num ponto qualquer entre o Calvário e o Pentecostes.

(J. I. Brice)

Reconhecemos o valor da oração devido aos esforços que os espíritos malignos fazem para nos perturbar quando estamos orando; e conhecemos experimentalmente o fruto da oração quando vemos a derrota desses nossos inimigos.

(João Clímaco)

Sempre que fazemos a vontade de Deus, somos livres. Sempre que nos separamos da vontade de Deus, somos escravos.

(A. W Tozer)

Não temos de implorar o perdão de Deus. Confessar significa concordar com Deus que o pecado é culpa nossa, e arrepender-nos. Isso glorifica a Deus. Glorifique-O por meio da fé.

(John MacArthur Jr.)

Pela fé e pela oração, fortaleça as mãos frouxas e firme os joelhos vacilantes.

(John Wesley)

A única fé que salva é a daquele que se atira em Deus, para viver ou morrer.

(Martinho Lutero)

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Citações Gotas de orvalho Vários

Gotas de Orvalho (158)

Orvalho do céu para os que buscam o Senhor!

Salvem alguns, ó cristãos! Tentem de todas as maneiras salvar algumas pessoas do fogo eterno e da escuridão infindável que fatalmente as aguardam. Salvem-nas pelas suas lágrimas, seu lamento e seu clamor por elas. Que este seja o grande objetivo da vida de cada um, a exemplo do apóstolo Paulo: que por todos os meios vocês salvem alguns.

(C. H. Spurgeon)

Qual é a causa da maioria dos desvios? Acredito que, como regra geral, uma das principais causas é a negligência da oração privada. As pessoas são desviadas em seus joelhos, muito antes de se desviarem abertamente aos olhos do mundo.

(J. C. Ryle)

Faça de Deus o objeto peculiar de seus louvores.

(Jonathan Edwards)

A religião verdadeira é uma coisa muito prática se não a adulterarmos.

(C. T. Studd)

Todo pecado é um tipo de ateísmo prático ― é um agir como se Deus não estivesse ali.

(Tim Keller)

O inverno prepara a terra para a primavera, assim as aflições santificadas preparam a alma para a glória.

(Richard Sibbes)

Tome para si a responsabilidade de elevar seus sentimentos em todas as suas atividades para mais próximo do céu.

(Richard Baxter)

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Citações Gotas de orvalho Vários

Gotas de Orvalho (157)

Orvalho do céu para os que buscam o Senhor!

Embora minha memória desvaneça, lembro-me claramente de duas coisas: eu sou um grande pecador e Cristo é um grande Salvador.

(John Newton)

A felicidade não depende de circunstâncias externas, mas do estado do coração.

(J. C. Ryle)

Jesus se tornou aquilo que somos, para que pudesse fazer de nós aquilo que Ele é.

(Atanásio de Alexandria)

Aquele que sabe distinguir corretamente entre lei e Evangelho tem um motivo para agradecer a Deus. Este é um verdadeiro teólogo.

(Martinho Lutero)

Não é a qualidade de minha fé, mas antes o objeto de minha fé que me mantém de pé.

(Tim Keller)

Eu não me importo onde eu vou, ou como eu vivo, ou o que suporto para que eu possa salvar almas.

(David Brainerd)

Quem é sábio sacrifica-se por valores eternos. O néscio, pelo prazer de alguns momentos passageiros, perde tudo o que vale a pena possuir.

(Russel Shedd)

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Citações Gotas de orvalho Martin Lloyd-Jones

Gotas de Orvalho – Martyn Lloyd-Jones (146)

Orvalho do céu para os que buscam o Senhor!

Se eu e você simplesmente tivéssemos a percepção de que onde quer que estivermos, e o que quer que fizermos, Deus nos estaria vendo, isso transformaria nossa vida!

Os sentimentos não podem ser nossa autoridade final, porque, como bem sabemos, eles são instáveis e não são confiáveis. Eles vêm e vão, e você nunca sabe o que poderão ser. “Não ouso confiar na disposição mais fina”, diz um autor de hinos, porque amanhã ela poderá ter desaparecido. Se eu estiver sendo governado por meus sentimentos, ver-me-ei mudando constantemente ― às vezes feliz, às vezes infeliz, às vezes achando que está tudo bem, ora achando que tudo vai mal, ora emocionado pela leitura da Bíblia, outras vezes tendo de me esforçar para extrair algo dela, sentindo-me frio, árido, lerdo, tolo! Não seria essa sua experiência? Se é assim, como você pode confiar nos sentimentos como autoridade sobre você?

O homem que está preocupado, acima de tudo, com suas aparições públicas diante dos outros, em geral nunca se preocupa muito com sua atitude íntima diante de Deus.

O pecado vem da forma mais atrativa possível, e naturalmente, sempre oferece “vida”, sempre oferece diversão, sempre oferece sucesso, sempre oferece felicidade. Se não fosse assim, ninguém olharia para o pecado.

As pessoas nunca são salvas antes de compreenderem que não podem salvar a si mesmas. Não há nada que nos afaste mais da salvação do que pensar que podemos salvar-nos a nós mesmos.

Não há valor nenhum numa profissão de fé cristã se não for acompanhada pelo desejo de ser semelhante a Cristo, pelo desejo de livrar-se do pecado, pelo desejo de obter santidade.

O teste final quanto a se Deus está atuando em nós é ver se desejamos ser cada vez mais como Cristo: santos e puros, separados do mundo e do pecado, famintos e sedentos de justiça, para que agrademos a Deus que assim começou a agir em nós.

Dizer às pessoas que não importa o que alguém crê, contanto que viva uma vida louvável e faça o bem, não somente é uma negação do evangelho, mas é também fadado a desencorajá-las, levando-as a rejeitar a única verdade que pode salvá-las.

Nunca devemos permitir que a agitação ou a perturbação nos controlem, não importa quais sejam as circunstâncias, porque fazer isso implica em falta de fé, falta de confiança em nosso bendito Senhor e Deus.


David Martyn Lloyd-Jones foi provavelmente o maior pregador britânico do século 20. Nascido em Cardiff, Gales do Sul, em 20 de dezembro de 1899, Martyn Lloyd-Jones passou a maior parte da infância na rural Cardingshire, em Llangeitho. Em 1914, sua família mudou-se para Londres e ele concluiu a educação escolar na Escola de Gramática de St. Marylebone. Ingressou no Hospital de Bart com somente 16 anos. Ele foi bem-sucedido nos exames, mas, por ser tão jovem, teve de esperar para obter o mestrado. Nessa ocasião, já estava no Hospital de Harley Street como principal assistente clínico de Thomas Horder, um dos melhores e mais famosos médicos da época. Ele vislumbrava um futuro brilhante e lucrativo como um destacado médico. Então, algo aconteceu.
Lentamente, depois de uma profunda luta, sua mente e seu coração foram tomados pelo evangelho. Ele compreendeu que muitos de seus pacientes precisavam algo mais do que medicina comum e se entregou ao ministério cristão.

Seu estilo consistia de uma habilidosa diagnose clínica, analisando a perspectiva mundana, mostrando sua futilidade ao tratar do poder e da persistência do mal, e contrastando-a com a perspectiva cristã, sua lógica, seu realismo e seu poder. Ele tinha a habilidade de vestir sua análise clínica com uma linguagem viva e convincente, de tal maneira que ela se fixava na mente dos ouvintes. Ele poderia falar duramente sobre as tolices do mundo e dar uma visão contrastante da sabedoria e do poder de Deus de tal maneira que provocava uma forte reação por parte da audiência. As pessoas se retiravam determinadas a nunca mais voltar; contudo, voltavam no domingo seguinte até que, incapazes de continuar resistindo à mensagem, rendiam-se ao Senhor.

Depois da Segunda Grande Guerra, sua congregação cresceu rapidamente. Em 1947, as galerias foram abertas, e de 1948 até 1968, quando ele se aposentou, a congregação tinha uma freqüência média de cerca de 1.500 pessoas aos domingos pela manhã e 2.000, à noite.

Seu último sermão foi pregado em 8 de junho de 1980, na inauguração da nova capela em Barcombe, East Sussex. Ele morreu na madrugada de domingo de 1° de março de 1981, tendo dito à família: “Não orem por cura, não tentem me impedir de ir para a glória”. Mais de mil pessoas foram ao culto fúnebre em Newcastle Emlyn, em 6 de março. Um culto de ação de graças igualmente comovente e triunfante foi ministrado na capela de Westminster, em 6 de abril.

Sua voz ainda fala poderosamente em seus muitos livros expositivos, produzidos a partir de seus sermões.

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A. B. Simpson Charles Spurgeon Citações Disciplina Gotas de orvalho Humildade J. C. Ryle John Bunyan Octavius Winslow Repreensão Richard Sibbes Soberania Thomas Brooks

Gotas de orvalho (90)

Cedo de manhã, o orvalho do céu!

A humildade irá salvá-lo da consciência própria. Vai removê-lo da sombra de seu ego e da constante percepção de sua importância própria. Vai salvá-lo da afirmação própria e de confiar em sua própria personalidade em vez de no pensamento e na atenção dos outros. Vai salvá-lo do desejo de se exibir. De ser proeminente, de ocupar o centro das atenções, de ser o objeto das observações e ter os olhos do mundo voltados para você.

(A. B. Simpson)

Cada enfermidade e tristeza manifesta a voz de Deus falando conosco. Cada uma delas tem sua mensagem peculiar. Felizes são os que têm ouvidos e olhos abertos, para ver a mão de Deus e ouvir Sua voz em tudo o que lhes sucede. Neste mundo, nada acontece por acaso.

(J. C. Ryle)

Cristão, que o amor discriminativo de Deus por você seja um motivo para você temê-Lo grandemente. Ele pôs o temor Dele em seu coração, e talvez não tenha concedido essa bênção a seu vizinho, talvez nem a seu marido, a sua esposa, a seu filho ou a seus pais. Oh, que senso de dever esse pensamento deveria trazer a seu coração, para temer grandemente ao Senhor! Lembre-se também de que esse temor do Senhor é o tesouro Dele, uma jóia escolhida, concedida apenas aos favoritos e àqueles que são grandemente amados.

(John Bunyan)

Não faz diferença se Deus envia a fome a sua casa ou se enche seus celeiros de fartura. Ele é bondoso tanto numa situação quanto na outra. A questão é: você é filho Dele? Se é, Ele o repreende afetuosamente e Seu castigo é permeado de amor.

(C. H. Spurgeon)

Jesus estava tão totalmente decidido a salvar os pecadores pelo sacrifício de Si mesmo que criou o madeiro sobre o qual haveria de morrer e nutriu desde a infância os homens que O pregariam no maldito lenho.

(Otávio Winslow)

A vida de fé é aquela da qual Deus provará a verdade de nossa fé, de modo que o mundo veja que Deus possui servos que dependem somente de Sua Palavra.

(Richard Sibbes)

Não existem almas no mundo que sejam tão temerosas em julgar os outros como aquelas que de fato julgam a si mesmas, nem tão cuidadosas em fazer um julgamento justo dos homens ou das coisas como aquelas que são cuidadosas no julgamento de si mesmas.

(Thomas Brooks)

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Bíblia

A reforma pela Palavra de Deus

A reforma não foi uma inovação da igreja, mas uma volta às Escrituras.

Uma reflexão sobre 2 Reis 22:1-23:3

Deus separou para si um povo, Israel, a quem se revelou e essa revelação foi registrada/escriturada, revelação essa que damos o nome de especial, pois sem ela continuaríamos perdidos tateando ao nosso redor procurando encontrá-Lo, mas perdidos e corrompidos por conta de nossos pecados. Por meio de seu servo Moisés, Deus trouxe ao povo de Israel o livro da Lei, conhecido pelos judeus como a Torá, que compõe os cinco primeiros livros da Bíblia. Lá Deus deixou mandamentos e instruções sobre como viver bem e em harmonia com a vontade de Deus, revelando o Deus Criador e Sustentador de todas as coisas, o único Deus verdadeiro.

A ordem ao povo era dedicar-se a fé monoteísta revelada no Pentateuco, amar e servir a Deus de todo coração e alma, aplicando-se por guardar todos os mandamentos da Lei (Deuteronômio capítulo 6). Basicamente, o povo tinha que escolher entre a vida ou a morte, a benção ou a maldição que estava diante deles e dependia da obediência, fruto da Aliança com Deus (Dt 28 e 30).

Davi, conhecido com o rei segundo o coração de Deus, advertiu seu filho Salomão, que para a sucessão do trono ele deveria guardar todos os preceitos e mandamento de Deus, segundo a Lei de Moisés (1 Reis 2:3).

A situação de Josias era complicada, pois aos oito anos de idade ela herdara o trono debaixo de uma catástrofe. O reino de Judá (o remanescente de Israel) havia se afastado do Senhor durante os 57 anos de infeliz liderança de seu avô (Manassés) e pai (Amom). Além de abandonar ao Senhor, a nação estava imersa na idolatria, inclusive seu avô havia sacrificado seu filho como oferta aos deuses, além de outras práticas detestáveis a Deus como consultar os mortos, feitiçaria, homicídios e promoção da injustiça, provocando assim a ira de Deus e promovendo a corrupção moral de toda uma nação.

Porém o jovem Josias distinguiu-se dos seus antepassados por fazer aquilo que eles haviam abandonado, pois aos 16 anos de idade começou a buscar Deus (2 Cr 34:3, Buscar-me-eis e me achareis quando me buscares de todo coração Jr 29:13). A devoção de Josias a Deus se convertia em ações práticas, como o abandono da idolatria, o retorno as Escrituras e a renovação da Aliança entre Israel e o Senhor.

O retorno as Escrituras foi o grande responsável pelo avivamento espiritual da nação de Israel, sobre a liderança de seu rei Josias, muito parecido com a Reforma Protestante.

A Reforma Protestante, do século dezesseis, teve início no dia 31 de outubro de 1517, quando o monge agostiniano, Martinho Lutero, fixou nas portas da igreja de Wittenberg, na Alemanha, as 95 teses contra as indulgências, rompendo assim, com os desmandos do papado e com os desvios doutrinários da igreja.

Os reformadores buscavam uma volta da Igreja aos ensinos bíblicos, ao modelo de vida da igreja primitiva, descentralizado o poder das mãos de uma liderança eclesiástica corrupta e distante dos leigos, para uma experiência de fé pessoal e comunitária acessível a todos. Porém as ideias dos reformadores não foram bem aceitas pela Igreja Romana, excomungando e condenando o ensino daqueles que protestavam.

A reforma não foi uma inovação da igreja, mas uma volta às Escrituras. Seu propósito foi fazer uma correção de rota e seguir pelas mesmas pegadas trilhadas pelos apóstolos. A reforma colocou a igreja de volta nos trilhos da Verdade.

A verdade de que a Bíblia é a nossa única regra de fé e prática e devemos rejeitar decisivamente todas as doutrinas que não estiveram amparadas pelas Escrituras.
A verdade de que a salvação é pela fé e não pelas obras. Não somos salvos pelas obras que fazemos para Deus, mas pela obra que Cristo fez por nós na cruz.
A verdade de que somos salvos pela graça de Deus e não pelos méritos humanos.
A verdade de que Jesus Cristo é o único Mediador entre Deus e os homens, o único Salvador da igreja e o único Senhor do universo.
A verdade de que a Deus pertence o poder, honra e a glória, agora e pelos séculos eternos.

Podemos fazer três aplicações simples que nos ajudarão a desenvolver na fé, de maneira segura e correta.

  • Não existe vida cristã sadia sem o conhecimento das Escrituras, por isso devemos nos aplicar a leitura e estudo da mesma como uma prática devocional diária.
  • Todo conhecimento sobre a fé cristã que contrariar ou ultrapassar (ir além) o ensino das Escrituras deve ser rejeitado.
  • Toda resistência à obediência às Escrituras deve ser combatida com oração e submissão do ‘eu’ a Deus.

Fonte: (http://pedpau.blogspot.com.br/2013_01_01_archive.html)

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