Quando escolhemos (*) nos ausentar da reunião dos santos, é bem possível que sejamos vítimas de uma ou mais mentiras de Satanás.
A primeira mentira é: eu não preciso ‘disso’. Quando falo ‘disso’ quero dizer: o tempo de adoração, o tempo de instrução, o tempo de comunhão ou o tempo de oração. No momento em que coloco “isso” na balança do que quero ou prefiro, passo a acreditar na mentira de que os meios de graça têm pouco valor. Eu não ganho muito com reuniões de oração, não me beneficio muito da Escola Dominical, eu não gosto quando aquele pastor prega. Certamente eu não preciso disso.
A segunda mentira é: eu não preciso ‘deles’. Isto é, dos santos. Eu poderia estar com eles. Poderia estar em comunhão com eles, desfrutar da presença deles, ser fortalecido por eles. Quando consistentemente escolho me ausentar de seus momentos de reunião, estou acreditando na mentira do diabo de que sou suficiente em mim mesmo.
A terceira mentira em que podemos facilmente acreditar é: eles não precisam de ‘mim’. Minha presença ou ausência não faz diferença. Estar ou não do lado daquele irmão ou irmã, meu pastor me ver e interagir comigo ou não, minha voz unir-se ou não em louvores, meu coração ser elevado ou não com meus irmãos em oração – tudo isso é indiferente. É verdade que a igreja sobreviverá, mas há uma grande diferença entre força total e força parcial. Há uma diferença entre uma família onde todos estão presentes, um corpo sem partes faltando, um prédio com todas as paredes ou pedras no lugar.
A reunião dos santos é importante. Não podemos descuidadamente negligenciá-la.
(*) Não estou me referindo ao que geralmente chamamos de “obstáculo providencial” ou ausência necessária. Refiro-me ao hábito de nos ausentarmos dos meios da graça.
(Fonte)