Algumas pessoas gostam de ler muitos capítulos todos os dias. Eu não vou dissuadi-las dessa prática, mas eu prefiro ter a alma mergulhada em alguns versos o dia todo do que emudecer as mãos em vários capítulos. Oh, ser banhado em um texto da Escritura e deixá-lo ser sugado para dentro da alma, até que sature o coração! Coloque o coração na Palavra de Deus! Deixe toda a sua natureza ser mergulhada nela como um pano em um corante!
(Charles Spurgeon)
Deus quer que saibamos que, quando nós O temos, temos tudo.
(A. W. Tozer)
O conceito que temos de Deus e o relacionamento com Deus determinam nossa conduta.
(Jerry Bridges)
E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém,
para que vosso Pai,
que está nos céus,
vos perdoe as vossas ofensas.
Mas, se vós não perdoardes,
também vosso Pai,
que está nos céus,
vos não perdoará as vossas ofensas.
(Mc 11.25,26)
Nosso ponto de partida é a Escritura, que aceitamos como revelação única e confiável de Deus. No entanto, ao buscar com lealdade conservar essa verdade de Deus, não atribuímos infalibilidade às tradições evangélicas. Desejamos, antes, reexaminá-las radicalmente, isto é, com um rigor que escava até as raízes. Se parecermos ao leitor estar sempre certos sobre a veracidade das Escrituras, mas às vezes menos certos em nossa compreensão de como aplicá-las a questões contemporâneas complexas, então, ele entendeu com precisão nossa disposição.
(John R. W. Stott)
A fé é freqüentemente representada nas Escrituras sob a metáfora da visão física. De Moisés é dito que “ficou firme, como vendo o invisível” (Hb 11.27). Isto é, seu coração foi sustentado por meio da fé que se ocupava com o poderoso Deus.
O olho é uma coisa muito delicada – é rapidamente machucado e facilmente danificado. Uma minúscula partícula de poeira causa dor e faz chorar. É muito impressionante notar que este é o caminho para ele se recuperar: por chorar expele a poeira que entrou nele.
Do mesmo modo, a fé é uma graça muito delicada, prosperando mais em uma consciência pura. Por isso, o apóstolo fala de guardar “o mistério da fé em uma consciência pura” (1Tm 3.9). As vívidas ações da fé são logo desfiguradas pelo pó do pecado ou pelas vaidades do mundo, que entram no coração onde ela está estabelecida. E onde quer que a verdadeira fé esteja, se é ferida pelo pecado, ela se manifesta em piedosa tristeza.
(Arthur Pink)
Toda a maldade no mundo que o homem possa fazer ou pensar não é para a misericórdia de Deus mais do que uma brasa lançada no mar.
Cristão, seu coração não é a bússola pela qual Deus se guia.
(Samuel Rutherford)
Nada neste mundo é mais belo do que uma vida cristã que, a despeito de muitas provações e preocupações, permanece sempre em paz e alegre em meio a todas elas. Esse é o objetivo real da nobre vida cristã.
(J. R. Miller)
O cristão também olha para o fim das aflições! O fim pode às vezes vir neste mundo. Com respeito a isso, o máximo de que o crente pode ter certeza é que elas terminarão no tempo de Deus.
(John Angell James)
Bendito o homem
que confia no Senhor
e cuja confiança
é o Senhor.
Porque será como a árvore plantada junto às águas,
que estende as suas raízes para o ribeiro
e não receia quando vem o calor,
mas a sua folha fica verde;
e no ano de sequidão não se afadiga,
nem deixa de dar fruto.
[…] Meu refúgio és Tu [Senhor] no dia do mal.
(Jr 17,7,8,17b)
Satanás sabe que pode minar a estrutura da igreja removendo maliciosamente apenas uma doutrina fundamental de cada vez. Ele freqüentemente enfraquece uma grande base de modo gradual, cortando-a pouco a pouco. É por isso que a tolerância em prol da paz pode ser perigosa. Um passo de cessão levará a um próximo passo, e Deus não nos visitará com cegueira se deliberadamente obscurecermos a verdade que Ele de modo gracioso confiou a nós? Como nos justificaremos se permitirmos que até mesmo um pouco da verdade seja posto de lado? […] Quando a paz é prejudicial à verdade, a paz deve ser perdida. A paz com Deus é de maior valor que a paz com os homens.
(Abraham Kuyper)
Você pode ir para o céu sem saúde, sem riqueza, sem honra, sem prazer, sem amigos, sem aprender, mas você nunca poderá ir para o céu sem Cristo!
[…]
Tudo o que Cristo fez e sofreu é para mim! Tudo o que Cristo tem é meu!
O amor de Cristo é meu para que se apiede de mim!
A misericórdia de Cristo é minha para me salvar!
As graças de Cristo são minhas para me adornar!
O poder de Cristo é meu para me proteger!
A sabedoria de Cristo é minha para me aconselhar!
O Espírito de Cristo é meu para me consolar!
A Palavra de Cristo é minha para me ensinar!
A glória de Cristo é minha para me coroar!
(William Dyer)
“O que tenho a ver com isso?”, diz o homem sobre obedecer a Deus. Quão egoísta e pecaminosa é essa pergunta! O Deus vivo falou, e isso é suficiente. O Salvador que derramou Seu sangue para nos salvar do inferno nos disse como devemos viver, e isso é suficiente. O amoroso Espírito Santo que nos fez vivos moveu os homens santos a falar uma palavra para nós, e isso é suficiente. Nós obedecemos a Deus porque isso glorifica a Deus, e nada mais importa além disso.
Nosso fruto procede da união com nosso Deus. O fruto do galho está diretamente ligado à raiz. Cortando-se a conexão, o galho morre, e nenhum fruto é produzido. Em virtude de nossa união com Cristo nós produzimos frutos. Cada cacho de uvas esteve primeiro na raiz, passou pelo caule, fluiu através dos vasos condutores e se moldou exteriormente no fruto, mas esteve antes no caule. Assim também, toda boa obra [do cristão] esteve primeiro em Cristo e, depois, é produzida em nós. Ó cristão, dê valor a essa preciosa união com Cristo, pois ela deve ser a fonte de toda frutificação que você espera conhecer. Se não estivesse ligado a Jesus Cristo, você seria, sem dúvida, um ramo estéril.
Nosso fruto provém da providência espiritual de Deus. Quando as gotas de orvalho caem do céu, quando a nuvem parece cair do alto e está a ponto de destilar seu tesouro líquido, quando o brilho do Sol faz reluzir os frutos nos cachos, cada bênção celestial parece sussurrar à árvore e dizer: “De Mim procede o teu fruto.” O fruto deve muito à raiz – que é essencial à frutificação –, mas ele deve muito também às influências externas. Quanto nós devemos à graciosa providência de Deus, pois nela Ele nos provê constantemente ânimo, ensino, consolação, força, ou qualquer coisa de que necessitarmos. A isso nós devemos toda a nossa utilidade ou virtude.
Nosso fruto provém de Deus como sábio agricultor. A faca de lâmina afiada do jardineiro auxilia a árvore a dar frutos ao diminuir os cachos e podar os galhos excedentes. Que seja assim, cristão, com relação à poda que o Senhor faz em você. “Meu Pai é o lavrador. Toda a vara em Mim que não dá fruto, [Ele] a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto” (Jo 15.1,2). Uma vez que nosso Deus é o autor de nossas graças espirituais, vamos dar a Ele toda a glória por nossa salvação.
(Publicado em 17.11.07. Revisado e atualizado em 20.7.19.)
A hora não avisada do retorno de nosso Senhor torna imperativa a constante prontidão.
Como um profeta predizendo Seu próprio advento, nosso Senhor dá a Seus discípulos advertências enfáticas e incisivos alertas para a prontidão vigilante (Mt 24; 25). “Vigiai […] para que, vindo de improviso, não vos ache dormindo. E as coisas que vos digo, digo-as a todos: Vigiai” (Mc 13.36,37). Falando como alguém com autoridade, nosso Senhor começa e termina esse solene alerta sobre Sua vinda com a ordem simples e explícita para vigiar!
Cristãos que estão realmente se preparando para a vinda iminente do Senhor estão vivendo hoje na atitude sempre vigilante de coração, de vida e de conduta que brota de um constante e predominante objetivo: poderem ser considerados dignos de escapar do julgamento de ira que virá rapidamente no fim desta era.
Lucas 21.34-36 torna surpreendente e evidente que a transladação é um escape do julgamento. Muitos estão dando como certo que estão prontos para fugir. Quão presunçosa é sua suposição quando contrastada com o exemplo na Escritura apresentado por Paulo! Em antecipação, ele escreve aos filipenses: “Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus […] Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (3.12,14).
Paulo viveu sua experiência cristã diária como um homem em uma corrida com o propósito em vista de ganhar o prêmio. Na corrida, ele se despojou de si mesmo por causa da coroa reservada para todos os que venceram e viveram piedosamente em Cristo Jesus (Ap 12.11). Assim, Paulo pôde dizer: “Graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo” (2Co 2.14). Para que pudesse ser um vencedor e não uma vítima de suas circunstâncias, Paulo colocou coração e alma em sua experiência cristã. Ele forçou cada nervo, dispôs cada músculo para alcançar aquilo para o que Cristo o havia ganho. Não muito tempo antes de partir, ele evidentemente atingiu a soberana vocação de Deus em Cristo, pois disse: “O tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia” (2Tm 4.6-8). Que certeza arrebatadora Paulo tinha! E ela pode ser nossa, se nós, como Paulo, buscarmos as superações que nos fazem mais do que vencedores sobre o mundo, a carne e Satanás.
As palavras vigiar e orar estão constantemente nos lábios de nosso Senhor quando alerta sobre Sua súbita volta como ladrão.
Enoque foi trasladado porque tinha o testemunho de que agradara a Deus. “A inclinação da carne [ou mente carnal] é inimizade contra Deus” (Rm 8.7). Podemos, portanto, esperar andar com Deus e agradá-Lo enquanto temos qualquer carnalidade, liberdade da carne, mundanismo em nós? “E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais […] Porque ainda sois carnais; pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois porventura carnais, e não andais segundo os homens?” (1Co 3.1,3).
As palavras vigiar e orar estão constantemente nos lábios de nosso Senhor quando alerta sobre Sua súbita volta como ladrão. Todo o ensino, toda a pregação, toda a atividade que anula o aviso solene do Senhor a Seu povo de que deve cuidar de si mesmo e vigiar e orar sempre tornam o povo perigosamente desavisado. Essa é a razão pela qual muitos cristãos hoje estão caminhando despreocupadamente, como se estivessem indo a um piquenique, quando, como uma questão de fato, estamos na própria hora da vinda e do julgamento começar em Seu Santuário. O arrebatamento em si é um sinal do julgamento sobre aqueles que foram deixados. Daí, toda a estratégia de Satanás é impedir a vigilância e a atitude de alerta que o Senhor tão solenemente aconselhou.
“E não o perceberam, até que veio o dilúvio e os levou a todos. Assim será também a vinda do Filho do homem. Então, estando dois no campo, será levado um e deixado o outro […] Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor” (Mt 24.39-42).
Tem sido dito que a única diferença entre os que o Senhor toma na transladação e os que são deixados para os últimos julgamentos sobre a Terra é a diferença da prontidão vigilante. Em Seus últimos discursos, nosso Senhor procurou despertar com exortações a vigilância do discípulo não-vigilante, do pai de família roubado e do mordomo infiel (caps. 24 e 25).
“Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir” (25.13). Cristo sempre ressaltou muito a necessidade de estarmos a todo tempo prontos. “Estejam cingidos os vossos lombos, e acesas as vossas candeias. E sede vós semelhantes aos homens que esperam o seu senhor […] Bem-aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando!” (Lc 12.35-37).
Estamos às portas da volta de Cristo. Cada tique-taque do relógio nos aproxima disso. A escuridão da meia-noite da terra está espalhando. A vinda do Noivo está próxima. Então, Sua noiva está se aprontando. O espírito do anticristo está espalhado pelo mundo. A grande tribulação está lançando suas sombras diante de nós. Cristãos, olhem para cima! Estejam imediatamente prontos, vigilantes, atentos. “Já é hora de despertarmos do sono, porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé. A noite é passada, e o dia é chegado” (Rm 13.11,12).
Um movimento espiritual quase imperceptível está operando no coração de todos os verdadeiros crentes que separam o ouro da escória, o real do irreal, o precioso do vil, o joio do trigo. Ele vem como um silêncio sagrado sobre a alma, a sombra da Presença que se aproxima.
Ele vem quando não esperamos. Não haverá nenhum aviso.
Cristo está vindo! Esteja pronto para quando Ele vier. Separe-se da indulgência do mundo. Desembarace-se de sua imersão nos negócios dessa vida. Vigie e ore sempre! Um cristão carnal não pode ser vigilante. Nós só podemos vigiar se nos mantivermos despertados espiritualmente. A palavra vigiar significa ser espiritualmente despertado, estar em alerta constante. “Eu dormia, mas o meu coração velava. E eis a voz do meu amado que está batendo: ‘Abre-me, minha irmã, meu amor, pomba minha, imaculada minha, porque a minha cabeça está cheia de orvalho, os meus cabelos, das gotas da noite’” (Ct 5.2).
Ele vem quando não esperamos. Não haverá nenhum aviso. “Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem” (Mt 24.27). Um rápido e cegante refulgir, e o vigilante vai estar com o Senhor. O não-vigilante, de acordo com as próprias palavras de nosso Senhor, não vai escapar dos últimos julgamentos sobre a terra (Lc 21.34-36).
“O espírito do homem é a lâmpada do Senhor” (Pv 20.27). Em Sua parábola das virgens, nosso Senhor revela que haverá um reavivamento de preparar as lâmpadas às vésperas de Sua volta. Quanto tempo leva para preparar-se uma lâmpada? O sábio só tem tempo para preparar sua lâmpada, não para enchê-la, antes que a porta seja fechada. Encher exige constante e vigilante preparação do coração, da vida e dos lábios a fim de fazer-nos e manter-nos prontos para encontrar e saudar o Amado de nossa alma quando Ele, todo glorioso, vier para receber os “aceitos no Amado”.
“Um não-abandonado pecado conhecido, uma ordem conhecida desobedecida, uma conhecida verdade não-crida, uma parte da vida conscientemente não-submetida, e nós estamos em perigo. As últimas sombras estão caindo sobre o mundo e, portanto, em sua vida. No entanto, você não está pronto. Mas há tempo para alcançar a vitória antes do Sol se pôr. Seu Juiz vindouro é seu Salvador hoje” (The Midnight Cry).
(Publicada em 21.6.15. Revisada e atualizada em 18.7.19)
Estar sem oração é estar sem Deus, sem Cristo, sem graça, sem esperança e sem o céu.
(J. C. Ryle)
A vida que é entregue a Deus em verdadeira devoção não precisa temer nada. Podemos ter nossas tristezas, nossos desapontamentos, nossas perdas, mas toda a nossa vida está nas mãos de Deus – e nenhum dano real pode vir a nós. Em todos os eventos e as experiências de nossos dias mais difíceis, Deus está desenvolvendo a graça em nós e nosso caráter!
(J. R. Miller)
Se o homem não é feito para Deus, por que ele não é feliz exceto em Deus? Se o homem é feito para Deus, por que ele é tão contrário a Deus?
(Blaise Pascal)
Os que confiam no Senhor
serão como o monte de Sião,
que não se abala,
mas permanece para sempre.
Assim como estão os montes à roda de Jerusalém,
assim o Senhor está em volta do Seu povo
desde agora e para sempre.
Porque o cetro da impiedade
não permanecerá sobre a sorte dos justos,
para que o justo não estenda as suas mãos
para a iniqüidade.
(Sl 125.1-3)
A primeira pergunta que devemos fazer a todo homem não é: “Como você se sente: feliz ou miserável?” Não! A pergunta é: “Como você vai comparecer à presença de Deus?”
(Martin Lloyd-Jones)
A experiência de santidade não é um dom que recebemos, como a justificação, mas algo que somos claramente exortados a conseguir com esforço.
(Jerry Bridges)
Estude profundamente a Palavra escrita, mas empenhe-se ainda mais por conhecer a Palavra viva, pois você pertence a Deus em Cristo, o Verbo que se fez carne. O Senhor Jesus – a sabedoria de Deus – somente pode ser conhecido por meio de uma vida de confiança e obediência.
Dá-me um coração forte para carregar meus próprios fardos. Dá-me um coração disposto a carregar o fardo dos outros. Dá-me um coração de fé para lançar todos os fardos sobre Ti, ó Senhor.
(John Baillie)
Que ninguém pense em matar o pecado com poucos, frouxos ou gentis golpes. Aquele que tenha golpeado uma serpente, se não continuar golpeando-a até que esteja morta, poderá arrepender-se de ter começado o confronto. E assim será com aquele que se compromete a lidar com o pecado, mas não o persegue com constância até a morte.
(John Owen)
O vale da sombra da morte não guarda trevas para o filho de Deus. Deve haver luz, senão não pode haver sombra. Jesus é a luz. Ele venceu a morte.
(Dwight L. Moody)
Faze-me ouvir a Tua benignidade pela manhã,
pois em Ti confio;
faze-me saber o caminho que devo seguir,
porque a Ti elevo a minha alma.
Livra-me, ó Senhor, dos meus inimigos;
fujo para Ti, para me esconder.
Ensina-me a fazer a Tua vontade,
pois és o meu Deus.
O Teu Espírito é bom;
guie-me por terra plana.
Vivifica-me, ó Senhor,
por amor do Teu nome;
por amor da Tua justiça,
tira a minha alma da angústia.
(Sl 143.8-11)
Que é santidade? Bem, não conheço melhor definição do que esta: “Amarás, pois, ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento” (Mc 12.30). Isso é santidade.
(Martin Lloyd-Jones)
O pecado o levará mais longe do que você deseja, prenderá você por mais tempo do que deseja ficar e custará mais do que você deseja pagar.
(Autor desconhecido)
Conhecer a Deus é mais do que saber sobre Ele; é uma questão de ocupar-se com Ele conforme Ele se abre para você, e é ser tratado por Ele quando Ele toma conhecimento de você. Saber sobre Ele é uma pré-condição necessária para confiar Nele, mas a amplitude de nosso conhecimento sobre Ele não é um indicador da profundidade de nosso conhecimento Dele.
O cristianismo não consiste em qualquer emenda parcial de nossa vida, em quaisquer virtudes morais particulares, mas em uma mudança completa de nosso temperamento natural, em uma vida inteiramente dedicada a Deus.
(William Law)
Se pudessem, os homens tirariam da Deidade Sua onisciência! Que prova de que “a inclinação da carne é inimizade contra Deus” (Rm 8.7). Os ímpios desejam que não haja Testemunha de seus pecados, que não haja Prescrutador de seu coração, nenhum Juiz de suas ações. Eles procuram banir esse Deus de seus pensamentos!
(A. W. Pink)
Muitos cristãos ainda vivem com dedos cruzados, apegando-se firmes à boa sorte diante de um presságio de calamidade. Ao olhar para eles, você nunca poderá conceber que o bom prazer de Deus, e não a deusa do destino, governa o destino humano.
(Edmund P. Clowney)
Os que confiam no Senhor
serão como o monte de Sião,
que não se abala,
mas permanece para sempre.
Assim como estão os montes à roda de Jerusalém,
assim o Senhor está em volta do Seu povo
desde agora e para sempre.
Porque o cetro da impiedade
não permanecerá sobre a sorte dos justos,
para que o justo não estenda as suas mãos
para a iniqüidade.
(Sl 125.1-3)
Eu tenho muito a fazer hoje; por isso, devo passar as primeiras três horas em oração.
(Martinho Lutero)
Um homem que ora sem cessar, se alcança alguma coisa, sabe por que a alcançou, e não pode se orgulhar dela, pois não pode atribuí-la a seus próprios poderes, mas atribui todas as suas realizações a Deus, sempre agradece a Ele e constantemente O invoca, tremendo, para não ser privado de ajuda.
(Doroteu de Gaza)
A tragédia do pecado é que ele afeta o homem em suas mais altas faculdades. O pecado torna o homem tolo e o faz comportar-se de maneira irracional. O homem moderno, longe de ser governado pela razão, é governado pela luxúria e pela paixão.
Um homem finge em vão que será um mártir por sua fé quando, ao mesmo tempo, não rege um apetite seu, nem restringe uma concupiscência, nem subjuga uma paixão, nem crucifica a cobiça e a ambição por causa dela e pela esperança daquela vida eterna “que Deus, que não pode mentir, prometeu”. Aquele que se recusa a fazer o mínimo não está disposto a fazer o máximo. É muito improvável que um homem morra por sua fé quando não pode ser persuadido a viver de acordo com ela. Aquele que não pode tomar a decisão de viver como um santo tem dentro de si a demonstração de que nunca morrerá como um mártir.
(John Tillotson)
A oração é um sincero e afetuoso derramar da alma para Deus, por intermédio de Cristo, na força e na assistência do Espírito, por aquelas coisas que Deus prometeu em Sua Palavra. A oração abre o coração a Deus, e é o meio pelo qual a alma, embora vazia, está cheia da graça de Deus.
(John Bunyan)
Os homens perecem com pecados sussurrantes, não com pecados silenciosos, pecados que nunca dizem à consciência que são pecados, tão freqüentemente quanto com pecados que imploram; e no inferno encontraremos tantos homens que nunca pensaram o que era pecado, pois gastaram todos os seus pensamentos na inclinação do pecado.
(John Donne)
Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno, os seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar.
(Is 55.7)
Conceda que eu nunca estenda uma Escritura símile além da verdadeira intenção dela, para que, em vez de sugar leite, eu arranque sangue dela.
(Thomas Fuller)
A discussão sobre a oração é tão grande que requer que o Pai a revele, que Sua Palavra primogênita a ensine e o Espírito nos capacite a pensar e a falar corretamente de um assunto tão vasto.
(Orígenes)
Cristo é o mestre; as Escrituras são apenas o servo.
Não mais o príncipe deste mundo, que escraviza e nos rouba a razão de viver, iludindo-nos com o prazer transitório do pecado. Não mais o pecado, senhor exigente e implacável, que nos obrigava a fazer aquilo de que agora nos envergonhamos. Não mais o mundo, que nos fazia servi-lo sob o látego feroz, tirando-nos a palha todo dia e exigindo cada vez mais de nós.
Há outro rei! Aleluia!
Um rei bondoso, que governa com um cetro de justiça sustentado por mãos feridas. Um rei que governa da cruz, coroado de espinhos, vestido de sangue.
Um rei que desceu à miséria do povo, gerada pelos outros reis, para dela resgatá-lo e fazê-lo Consigo governar. Um rei que lava pés sujos, que abençoa criancinhas, que toca leprosos, que chama mortos, que resgata pecadores, que é digno de que por Ele se desperdice nardo puro.
Um rei que caminha com os Seus, sem se envergonhar de lhes chamar irmãos, e com eles estará até a consumação do século.
Um rei que, ao vê-los cometer tantas tolices, ora ao Pai: “Perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem.” Um rei, cuja beleza da santidade constrange nosso coração a amá-Lo por nos ter amado primeiro.
Um rei por quem vale a pena viver e morrer.
Oh, que maravilhosa notícia: “Há outro rei, Jesus”!
Que o Rei conquiste você a deixá-Lo reinar completamente em sua vida.
“Sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito” (Rm 8.28).
A providência divina é a regra diária, constante e soberana de nosso Deus sobre todas as coisas para a realização do Seu propósito eterno de graça na predestinação.
A predestinação é o propósito soberano, eterno, imutável e inalterável de Deus Todo-poderoso, pelo qual Ele determinou e ordenou, de acordo com Sua própria vontade e Seu bom prazer, todas as coisas que acontecem no tempo.
A providência divina é a realização da vontade e do propósito soberanos de Deus. A providência é Deus trazendo para ocorrer no tempo (soberana, absoluta e perfeitamente) o que Ele propôs na eternidade.
Predestinação é o propósito de Deus. Providência é a execução por parte de Deus de Seu propósito.
Nada no universo acontece por sorte, acaso, casualidade ou acidente, ou pelo destino cego. Tudo o que acontece no tempo foi proposto por nosso Deus na eternidade e é realizado por Sua sábia e adorável boa providência.
Nada acontece no tempo que Deus não tenha proposto na eternidade, na predestinação soberana. Nada acontece no tempo, exceto aquilo que Deus soberanamente realiza em Sua providência.
Tudo o que Deus predestinou na eternidade e realiza em Sua providência é para o bem de Seus eleitos e para glória de Seu nome. Isso é, clara e incontestavelmente, o ensino da Sagrada Escritura (Pv 16.4,9,33; 21.1; Dn 4.34,35; Is 46.9-11; Rm 11.33-36).
Para que Deus salve um pecador, duas coisas devem ser feitas:
Deus deve fazer algo pelo pecador, e Deus deve fazer algo no pecador.
A redenção é a obra de Deus pelos pecadores.
Regeneração é a obra de Deus nos pecadores.
Ambas são obras de Deus. O homem não pode fazer nada com respeito à regeneração e nada pode fazer com respeito à redenção.
“É necessário nascer de novo” porque, por natureza, somos filhos da carne humana, caídos, pecadores e depravados. Toda a carne está contaminada. Toda carne é corrupta. Toda carne é pecadora. Toda carne está condenada. Toda carne deve morrer. A menos que nasçamos do Espírito, nós morreremos em nossos pecados, e nossa carne será condenada de modo justo.
“Necessário vos é nascer de novo!”
Você pode reformar sua vida sem o novo nascimento.
Você pode ser batizado sem o novo nascimento.
Você pode se unir a uma igreja, ser zeloso na religião, ensinar em uma classe bíblica, servir como diácono ou ancião; você pode até mesmo pregar com grande sucesso sem nascer de novo.
“Necessário vos é nascer de novo!”, pois sem o novo nascimento: você nunca entrará no reino de Deus, você nunca fará parte da família de Deus, você nunca terá a vida eterna você nunca será admitido na presença da glória de Deus na felicidade do céu.
Apenas novas criaturas entrarão na Nova Jerusalém.
Somente homens santos entrarão na Cidade Santa.
Somente cidadãos nascidos do Céu possuirão a bem-aventurança do Céu.
Nascer de novo é ser feito nova criatura em Cristo (2Co 5.17).
No novo nascimento, Deus, o Espírito Santo, dá aos pecadores redimidos escolhidos: um novo coração para amar a Deus, uma nova vontade para se curvar ao governo de Cristo, uma nova mente para entender as coisas de Deus, uma nova natureza espiritual para conhecer as coisas espirituais, para desfrutar dela e para viver com base nelas, novos olhos, olhos de fé, com os quais ver Cristo, novos ouvidos com os quais ouvir Sua voz, novas mãos, mãos de fé, com as quais se apegam a Cristo e fazem Sua vontade, pés novos com os quais fogem para Cristo e andam com Ele em novidade da vida.
“Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o reino de Deus” (Jo 3.3).
Estou realmente persuadido de que o Senhor ainda tem mais verdade para jorrar de Sua santa Palavra. […] Suplico-lhe: […] que você esteja sempre pronto para receber qualquer verdade que lhe seja dada pela Palavra escrita de Deus.
(John Robinson)
Quem pode saber o número dos benefícios de Deus ou contar Suas infinitas graças? Cada grão de areia que cai da ampulheta é apenas o seguidor tardio de uma miríade de misericórdias. As asas de nossas horas estão cobertas com a prata da bondade de Deus e com o ouro brilhante de Sua afeição. O rio do tempo espalha-se a partir das montanhas da eternidade, as areias douradas de Seu favor.
Quem pode contar a poeira dos benefícios que Ele concede a Seu povo redimido ou o número de Suas misericórdias para conosco? Como minha alma exaltará Àquele que diariamente nos carrega com benefícios e que nos coroa com benevolência? Oh, que meu louvor seja tão incessante quanto Sua graça! Ó língua miserável, como podes ficar em silêncio?
(Charles Spurgeon)
Estão mais bem preparados para as maiores misericórdias aqueles que se consideram indignos das menores.
(Thomas Watson)
Senhor,
tem misericórdia de nós,
por Ti temos esperado;
sê Tu o nosso braço cada manhã,
como também a nossa salvação
no tempo da tribulação.
(Isaías 33.2)
Devemos sempre falar da eficácia do ministério de tal maneira que todo o louvor quanto à obra seja reservado somente para Deus.
(João Calvino)
A eternidade não será longa o suficiente para aprendermos tudo o que Cristo é ou para louvá-Lo por tudo o que Ele fez ― mas, então, isso não importará, pois estaremos para sempre com Ele, e nada mais desejaremos.
(Frederick William Faber)
O conhecimento de Deus pode ser plenamente dado ao homem somente em uma Pessoa, nunca em uma doutrina. A fé não é a posse da doutrina correta, mas a comunhão pessoal com o Deus vivo.