Não tens cicatrizes?
Nenhuma nos pés, no lado, nas mãos?
Ouço seus louvores. És grande, não?
Exaltando-te todos estão;
E as tuas cicatrizes?
Não tens ferimentos?
Arqueiros me feriram com furor;
Despedaçado fui, senti pavor,
Pelos animais ao meu redor.
Tens alguns ferimentos?
Não tens cicatrizes?
Mas como o Mestre deve o servo andar,
Magoados pés do que após Mim andar,
Mas teus pés estão a caminhar
Sem dor e sem cicatriz?
A história da vida de Amy Carmichael foi descrita pelo autor da sua biografia como “A história de uma amante e seu Amado”. Um escritor cristão disse a seu respeito: “A santa enferma, um soldado da Índia”. Ela conheceu o caminho do sofrimento, levando indiscutivelmente em seu corpo as marcas do Senhor Jesus.
A autora foi a primeira missionária enviada à Índia pela Convenção de Keswick, da Inglaterra. Tendo passado quase a vida inteira naquele país, o brilho do grande amor de Deus irradiou-se por meio de todo o seu ser. Se for perguntado a seus “filhos”, aos membros da “Dohnavur Fellowship”, o que mais os impressionou em Amy Carmichael, a resposta é sempre a mesma: “Seu amor”.
Fonte: Revista À Maturidade nº 13 (Inverno de 1983)