Categoria: Amy Carmichael
Mesmo o céu não é tão valioso e precioso como Cristo é! Dez mil mil mundos, tantos mundos quanto os anjos puderem enumerar, não superam o amor, a excelência e a doçura de Cristo! Oh, quão amável! Que excelente, belo e arrebatador é Cristo!
(John Flavel)
Uma fé que pode ser destruída pelo sofrimento não é fé.
(Richard Wurmbrand)
Se os homens puderem obter o que procuram por meio do pecado será uma compensação lamentável para a miséria eterna no inferno!
(George Lawson)
Desde o início, a convicção de que Jesus foi levantado da morte foi aquilo pelo que a própria existência dos cristãos tem resistido. Não havia nenhum outro motivo que importasse para eles, que os explicasse […] Em nenhum momento do Novo Testamento há qualquer evidência de que os cristãos apresentavam uma filosofia de vida ou uma ética original. Sua única função era dar testemunho do que eles afirmavam ser um fato: a ressurreição de Jesus dentre os mortos. […] A única coisa que realmente distintiva pela qual os cristãos permaneciam firmes era sua declaração de que Jesus havia ressuscitado dentre os mortos segundo o desígnio de Deus, e a conseqüente percepção Dele, em um sentido único, como Filho de Deus e representante do homem, e a concepção resultante do caminho para a reconciliação.
(C. F. D. Moule)
Deus, endureça-me e fortaleça-me contra mim mesma.
(Amy Carmichael)
O ego é o véu opaco que esconde a face de Deus de nós. Ele só pode ser removido na experiência espiritual, nunca por mera instrução.
(A. W. Tozer)
O único caminho verdadeiro de morrer para si mesmo é o caminho da paciência, da mansidão, da humildade e da resignação a Deus.
(Andrew Murray)
Ah, se pudéssemos sentir-nos mais preocupados com o estado de inanição em que se encontra hoje a causa de Cristo na terra, com os avanços do inimigo em Sião e com a devastação que o diabo tem efetuado nele! Mas infelizmente um espírito de indiferença vem imobilizando muitos de nós.
(A.W. Pink)
Dá-me o tipo de amor que segue à frente de todos, a fé que não desanima à vista de nada, a esperança que não morre mesmo sofrendo decepções, o fervor que arde como fogo. Que eu nunca fique estagnada como um torrão no chão. Torna-me o Teu combustível, Chama Divina!
(Amy Carmichael)
Como você tem reagido nas horas de aflição? Você está bebendo da taça do tremor, sentindo-se débil, sem poder para resistir ao inimigo? É hora de sacudir as amarras pesadas e levantar mãos santas em louvor a seu Redentor. Você está livre, não importa qual seja a prova – então, alegre-se e se regozije, sabendo que o Quarto Homem está na fornalha com você. Cristo se revelará em seu sofrimento, e o fogo queimará todas essas cordas que lhe atam.
(David Wilkerson)
Quando buscamos a Deus em oração, o diabo sabe que estamos querendo mais poder para lutar contra ele, e por isso procura lançar contra nós toda a oposição que é capaz de arregimentar.
(Richard Sibbes)
O principal requisito de um missionário não é, como temos ouvido tantas vezes, ter paixão pelos perdidos, mas ter amor por Cristo.
(Vance Havner)
A natureza da salvação de Cristo é deploravelmente deturpada pelos evangelistas de hoje. Eles anunciam um Salvador do inferno em vez de um Salvador do pecado. E é por isso que muitos são fatalmente enganados, pois há multidões que desejam escapar do lago de fogo que não têm nenhum desejo de ficar livres de sua carnalidade e de seu mundanismo.
(A. W. Pink)
As riquezas do ministério na Palavra serão proporcionais às provações pelas quais passarmos. Somente podemos dispensar aos filhos de Deus aquilo que tivermos ganho pela experiência. Somente podemos transmitir a eles o que efetivamente aprendemos do próprio Deus.
(Watchman Nee)
Se eu não tiver compaixão de meus colegas, como o Senhor teve compaixão de mim, então, não conheço nada do amor do Calvário.
Se posso ferir o outro ao falar a verdade, mas sem me preparar espiritualmente e sem sentir mais dor do que o outro, então, não conheço nada do amor do Calvário.
Se os elogios dos outros me alegram demais e as acusações me deprimem; se não posso passar por mal-entendidos sem me defender; se gosto de ser amada mais do que de amar, de ser servida mais do que de servir, então, não conheço nada do amor do Calvário.
Se quero ser conhecida como quem acertou em uma decisão ou como quem a sugeriu, então, não conheço nada do amor do Calvário.
Se eu ficar no lugar que pertence apenas a Jesus, fazendo-me necessária demais para uma pessoa, em vez de levá-la a se agarrar Nele, então, não conheço nada do amor do Calvário.
Se eu me recusar a ser um grão de trigo que cai na terra e morre, então, não conheço nada do amor do Calvário.
Se eu quero qualquer lugar no mundo a não estar no pó ao pé da cruz, então, não conheço nada do amor do Calvário.
Se me ressinto com aqueles que, segundo meu parecer, me censuram injustamente, esquecendo que, se me conhecessem tanto como eu, me censurariam muito mais, então, não conheço nada do amor do Calvário.
A história da vida de Amy Carmichael foi descrita pelo autor da sua biografia como “A história de uma amante e seu Amado”. Um escritor cristão disse a seu respeito: “A santa enferma, um soldado da Índia”. Ela conheceu o caminho do sofrimento, levando indiscutivelmente em seu corpo as marcas do Senhor Jesus.
A autora foi a primeira missionária enviada à Índia pela Convenção de Keswick, da Inglaterra. Tendo passado quase a vida inteira naquele país, o brilho do grande amor de Deus irradiou-se por meio de todo o seu ser. Se for perguntado a seus “filhos”, aos membros da “Dohnavur Fellowship”, o que mais os impressionou em Amy Carmichael, a resposta é sempre a mesma: “Seu amor”.
(Revisado por Francisco Nunes. Este artigo pode ser distribuído e usado livremente, desde que não haja alteração no texto, sejam mantidas as informações de autoria, tradução, revisão e fonte e seja exclusivamente para uso gratuito. Preferencialmente, não o copie em seu sítio ou blog, mas coloque lá um link que aponte para o artigo.)
“Rogo-Te que me faças saber o Teu caminho, e conhecer-Te-ei […] Irá a Minha presença contigo para te fazer descansar” (Êx 33.13,14).
Essa é a palavra perfeita para a nova jornada de hoje. À noite, seremos um marco mais próximo a ser alcançado pelo viajante, quando
“[…] sobre as linhas tremulantes do deserto
Ele avista, de longe, a cidade;
De dia, como uma pérola polida ela brilha,
De noite, como uma estrela cintila”.
Que perda irredimível é gastarmos as horas de um dia por tê-las vivido sem ter enxergado o caminho para que pudéssemos conhecê-Lo; ou ficarmos tão perturbados com a pequena aspereza da estrada e não conseguirmos servi-Lo com uma mente tranqüila; ou ficarmos tão agastados pelos ventos tempestuosos que não conseguimos contemplar […] a glória do Senhor.
Creio que deve ser nossa consciência dessa possibilidade que transforma as palavras lidas no que elas são para nós. Nós as lemos uma vez e outra e bebemos, de seus poços profundos, uma coragem nova e um novo conforto: “Minha presença irá contigo” – “até mesmo contigo, fraco como tu és em ti mesmo, desapontador como tu és para ti mesmo e para outros” – “para te fazer descansar”.
Fonte: extinta revista À Maturidade – primavera de 1993
“Enoque andou com Deus” (Gn 5.22,24). “Noé andou com Deus” (6.9).
Quão alegre, quão belo seria se neste dia, nesta semana, e até o caminhar chegar a seu fim, nós andássemos dessa maneira. Algumas vezes, se for necessário para o cumprimento de Seu propósito, nosso Deus falará como falou a Noé (pelo menos assim eu o creio), e então João 10.4,5 manterá a alma em quietude, e assim também o fará Êxodo 23.21: “Seja cuidadoso em Sua presença” (Tradução de Darby). Mas me parece que a forma usual é aquele que penso ter sido o caminho de Enoque. É o caminho do salmo 32.8 – “Guiar-te-ei com os Meus olhos” – e de muitas outras passagens. E nossa resposta é o salmo 123.2: “Nossos olhos atentam para o Senhor, nosso Deus”. Nós encontramos ambas as formas na Bíblia, e ambas em vida, e penso que precisamos mais e mais pedir para sermos observadores sensíveis aos “pequenos sinais” que, reunidos e colocados onde a luz das Escrituras podem brilhar sobre eles, nos apontam a direção corretamente. Assim nos voltamos para a antiga oração: “Faze-me ouvir […]; faze-me conhecer […]; ensina-me a fazer a Tua vontade” e, a menos que os ouvidos ou os olhos ou o coração se tornem embotados, diremos continuamente:
“Vivifica-me, ó Senhor, por amor do Teu nome” (Sl 143.8,10,11).
(Fonte: extinta Revista À Maturidade – primavera de 1993. Revisado por Francisco Nunes)
Não tens cicatrizes?
Nenhuma nos pés, no lado, nas mãos?
Ouço seus louvores. És grande, não?
Exaltando-te todos estão;
E as tuas cicatrizes?
Não tens ferimentos?
Arqueiros me feriram com furor;
Despedaçado fui, senti pavor,
Pelos animais ao meu redor.
Tens alguns ferimentos?
Não tens cicatrizes?
Mas como o Mestre deve o servo andar,
Magoados pés do que após Mim andar,
Mas teus pés estão a caminhar
Sem dor e sem cicatriz?
A história da vida de Amy Carmichael foi descrita pelo autor da sua biografia como “A história de uma amante e seu Amado”. Um escritor cristão disse a seu respeito: “A santa enferma, um soldado da Índia”. Ela conheceu o caminho do sofrimento, levando indiscutivelmente em seu corpo as marcas do Senhor Jesus.
A autora foi a primeira missionária enviada à Índia pela Convenção de Keswick, da Inglaterra. Tendo passado quase a vida inteira naquele país, o brilho do grande amor de Deus irradiou-se por meio de todo o seu ser. Se for perguntado a seus “filhos”, aos membros da “Dohnavur Fellowship”, o que mais os impressionou em Amy Carmichael, a resposta é sempre a mesma: “Seu amor”.
Fonte: Revista À Maturidade nº 13 (Inverno de 1983)