Melhor um punhado de pessoas que crêem que Jesus é o Cristo do que uma multidão que não está certa se Ele é ou não e que falsamente usa a palavra ‘cristãos’.
(Martyn Lloyd-Jones)
O motivo central da adoração no céu por toda a eternidade será a manifestação da glória da graça de Deus no Cordeiro morto.
(John Piper)
Crer na Palavra de Deus é a coisa mais racional que podemos fazer.
(Charles Spurgeon)
Precisamos lutar diariamente para quebrar os hábitos de nossa vida anterior, treinando-nos para odiar nossos pecados uma vez adoráveis.
(John MacArthur)
Permanecer em Cristo significa manter o hábito de constante comunhão íntima com Ele, a fim de estar sempre apoiado Nele, descansando Nele e derramando nosso coração a Ele.
(J. C. Ryle)
O evangelho de Satanás visa tornar este mundo um ambiente tão confortável e agradável que a ausência de Cristo nele não será sentida e Deus não será necessário.
(A. W. Pink)
O cristianismo é peculiarmente religião de um só Livro. Elimine a Bíblia, e você terá destruído o meio pelo qual Deus decidiu apresentar Sua revelação ao homem ao longo de sucessivas eras. Segue-se, pois, que o conhecimento da Bíblia é requisito indispensável para o crescimento da vida cristã.
(Frank E. Gaebelein)
Eis aqui a maravilha do amor de Deus em nos adotar: nós precisamos de um Pai, mas Ele não precisa de filhos!
Um cristão piedoso é um portento: ele é o mais contente e o menos satisfeito: ele está contente com um pouco do mundo, mas não satisfeito com um pouco de graça – ele deseja ter ainda mais fé e ser ungido com azeite fresco.
(Thomas Watson)
Custa algo ser um verdadeiro cristão. Vai nos custar nossos pecados, nossa justiça própria, nossa comodidade e nosso mundanismo.
(J. C. Ryle)
Metade de nossos medos surge da negligência com a Bíblia.
(C. H. Spurgeon)
O princípio trinitariano é que as três Pessoas distintas dentro da unidade divina – o Pai, o Filho e o Espírito Santo – sempre trabalham inseparavelmente juntas, assim na criação, como na providência e em cada aspecto da obra de redenção.
(John Piper)
Os prazeres que uma alma santa tem em conhecer a Deus e em comunhão com Ele não são apenas de natureza espiritual, mas são satisfatórios: enchem a alma e tornam a felicidade adequada às melhores afeições dela.
(Matthew Henry)
Não merecemos nada; portanto, por que devemos ficar impacientes quando não conseguimos o que desejamos?
(Jeremiah Burroughs)
Por meio da Lei, vemos nossa miséria. Por meio do evangelho, vemos nosso remédio.
(Edmund Calamy)
Hoje, Deus não ensina mais a igreja mediante uma nova revelação, mas pela exposição de Sua revelação que foi completada em Cristo e na Bíblia.
“E um homem veio de Baal-Salisa, e trouxe ao homem de Deus pães das primícias.”
(2Rs 4.42)
Repare a naturalidade com que a conduta desse homem anônimo é apresentada. Ali estava alguém que se compadeceu do servo do Senhor num tempo de necessidade, que pensou nele naquela época de escassez e necessidade e que se dispôs a passar dificuldades para ministrar a Eliseu. Salisa ficava próxima do monte Efraim (1Sm 9.4), e era provavelmente necessária uma jornada de considerável distância para chegar até o profeta. Ah, mas havia mais coisas por trás da ação desse homem do que parece; temos de olhar mais atentamente se quisermos descobrir as causas daquilo que ele fez. Está escrito: “Os passos de um homem bom são confirmados pelo Senhor, e [o Senhor] deleita-se no seu caminho” (Sl 37.23). E foi isso o que aconteceu no caso que estamos considerando. Esse homem auxilia Eliseu nesse momento, porque Deus operou nele “tanto o querer como o efetuar, segundo a Sua boa vontade” (Fp 2.13). É somente por meio da comparação de Escritura com Escritura que podemos descobrir o significado completo de cada versículo.
Antes de seguir adiante, apliquemos a nós mesmos a verdade a que acabamos de chamar a atenção. Ela tem estreita ligação com cada um de nós, e é uma verdade que precisa ser destacada nestes dias de ateísmo corrente. Está inteiramente na moda, em nossa perversa geração, estar tão envolvido nas chamadas “leis da natureza”, que as ações do Criador se perdem de vista; o homem e seus feitos são tão elogiados e deificados, que a mão de Deus na providência fica totalmente obscurecida. Deve ser diferente com o santo. Quando algum amigo vem e supre suas necessidades, embora você fique grato a ele, olhe acima dele e da sua bondade para Aquele que o enviou. Talvez eu ore assim: “O pão nosso de cada dia nos dá hoje”, e então, por estar tão absorto com as causas secundárias e com os instrumentos que Ele talvez empregue, eu deixo de ver a mão de meu Pai, quando Ele graciosamente atende à minha petição. Deus é o doador de tudo, tanto o que é temporal, como o que é espiritual, mesmo que Ele use agentes humanos para transportar Suas bênçãos.
“E um homem veio de Baal-Salisa”. Essa cidade era originalmente chamada “Salisa”, mas o poder maligno exercido por Jezabel cunhou sobre ela o nome do seu falso deus [Baal], como foi o caso com outros lugares (cf. “Baal-Hermon”; 1Cr 5.23). Mas até mesmo nesse lugar de idolatria havia pelo menos um que temia o Senhor, que se regulava por Sua Lei e que tinha um coração sensível para com Seu servo. Isso deveria ser motivo de conforto para os santos, num tempo como o nosso, em que prevalece tão terrível e freqüente decadência.
Por mais trevosas que se tornem as coisas – e cremos que elas haverão de tornar-se muito mais trevosas antes que haja qualquer melhora –, Deus haverá de preservar para Si mesmo um remanescente.
Ele sempre fez isso, e sempre haverá de fazê-lo. No mundo antediluviano, havia um Noé que, pela graça, era justo no meio da sua geração e andava com Deus. No Egito, quando o nome Jeová se tornara desconhecido entre os hebreus, foi levantado um Moisés, que recusou ser chamado filho da filha de faraó (Hb 11.24). Assim também agora, um aqui outro ali são como voz no deserto. Embora não nos seja informado o nome desse homem de Salisa, não temos dúvida de que seu nome esteja escrito no Livro da Vida.
“E um homem veio de Baal-Salisa, e trouxe ao homem de Deus pães das primícias” (2Rs 4.42). Outra vez destacamos que encontramos aqui mais do que um olhar descuidado pode perceber ou do que aquilo que fica óbvio a um exame descuidado. Se quisermos aprender o significado mais profundo do que está registrado nessa porção, temos de examinar e comparar outras passagens que fazem menção das “primícias”. Assim descobriremos que o gesto desse homem significou algo mais do que mera consideração e bondade para com Eliseu. “As primícias dos primeiros frutos da tua terra trarás à casa do Senhor, teu Deus” (Êx 23.19; 34.26). As “primícias”, então, pertencem ao Senhor. Elas são um reconhecimento tanto de Sua bondade como de Seu direito de propriedade. Uma bela e mais completa passagem nós encontramos em Deuteronômio 26.1-11. Aprendemos, de Números 18.8-13, que as primícias se tornavam a porção dos sacerdotes. “Os primeiros frutos de tudo que houver na terra, que trouxerem [eles, o povo] ao Senhor, serão teus [de Arão e dos filhos dele]; todo o que estiver limpo na tua casa os comerá.” (Nm 18.13). A mesma coisa valia no templo reconstruído: “E as primícias de todos os primeiros frutos de tudo serão dos sacerdotes” (Ez 44.30).
Esse homem de Salisa, então, estava agindo, em princípio, em obediência à Lei de Deus. Dizemos “em princípio”, porque estava escrito que as primícias deviam ser levadas à “casa do Senhor” e que elas se tornassem a porção dos sacerdotes. Mas esse homem pertencia ao reino de Israel, e não ao de Judá; ele vivia em Samaria e não tinha acesso a Jerusalém, e, mesmo que fosse até lá, ser-lhe-ia proibida a entrada no templo. Em Samaria não havia sacerdotes do Senhor, apenas os de Baal. Mas, embora ele não seguisse à risca a letra da Lei, ele certamente o fazia quanto ao espírito, pois reconheceu que essas primícias não serviam para seu próprio uso; e, embora Eliseu não fosse sacerdote, ele era um profeta, um servo do Senhor. É por essa razão, cremos, que está escrito que o homem trouxe as primícias não a “Eliseu”, mas ao “homem de Deus”. Esse nome aparece a primeira vez em Deuteronômio 33.1, referindo-se a Moisés, e descreve não seu caráter, mas seu ofício: alguém totalmente dedicado a Deus, alguém cujo tempo é totalmente empregado no Seu serviço. No Antigo Testamento, esse nome aplica-se somente aos profetas e aos mestres excepcionais (1Sm 2.27; 9.6; 1Rs 17.18). Já no Novo Testamento, parece que se aplica a todos os servos de Deus (1Tm 6.11; 2Tm 3.17).
Aquilo que destacamos acima deveria lançar luz sobre um problema que no presente é motivo de perturbação para muitas almas conscienciosas e deveria trazer conforto nestes dias maus. A situação de muitos do povo de Deus se assemelha bastante à situação que prevalecia quando ocorreram os fatos que estamos comentando. Era um tempo de apostasia, quando tudo estava fora de ordem. É essa a situação presente da cristandade. É a clara obrigação dos filhos de Deus prestar obediência à letra de Sua Palavra onde quer que isso seja possível; mas, quando isso não é possível, eles podem fazê-lo em espírito. Daniel e seus companheiros hebreus não podiam observar a festa da Páscoa na Babilônia, e, sem dúvida, isso era motivo de profundo pesar para eles. Mas esse mesmo pesar significava o desejo deles de observar a festa, e nesses casos Deus considera o desejo como se fosse a prática daquilo que é desejado. Por muitos anos, no passado, este escritor e sua esposa se viram incapacitados de celebrar a Ceia do Senhor. Contudo, pela graça, fizemos isso em espírito, ao lembrarmos a morte do Senhor pelo Seu povo em nosso coração e em nossa mente. “Não deixando a nossa congregação” (Hb 10.25) está muito longe de significar que as ovelhas de Cristo precisam freqüentar um lugar onde predominam os “bodes”, ou um lugar onde a presença delas encorajaria aquilo que desonra seu Senhor.
Antes de prosseguir, devemos destacar outra lição instrutiva e animadora, aqui, para o santo humilde. Esse homem de Salisa, agindo segundo o espírito da Lei de Deus, dirigindo-se com suas primícias ao lugar onde Eliseu estava, não podia nem imaginar que por meio dessa ação ele contribuiria para um milagre extraordinário. Contudo foi exatamente isso o que aconteceu, pois esses pães dele se tornaram o meio de alimentar um grande número de pessoas, por intermédio da poderosa intervenção de Deus. E essa é uma simples ilustração de um princípio que, sob o governo de Deus, ocorre com freqüência, como provavelmente a maioria de nós já deve ter testemunhado. Ah, meu leitor, nós nunca sabemos a extensão dos efeitos e quais frutos podem provir para a eternidade do mais modesto ato feito para a glória de Deus ou para o bem de alguém do Seu povo.
Quantas vezes algum cristão desconhecido, na bondade do coração, fez alguma coisa ou deu alguma coisa que Deus se agradou de abençoar e multiplicar de tal forma e em tal extensão que nunca nem passou pela mente daquele cristão.
“E um homem veio de Baal-Salisa, e trouxe ao homem de Deus pães das primícias, vinte pães de cevada, e espigas verdes na sua palha” (2Rs 4.42). A impressão que temos é que o Espírito Santo se agradou em descrever essa oferta nos mínimos detalhes. Quando nos lembramos que naquele tempo havia grande escassez de alimentos, não podemos ver, na variedade das ofertas, consideração e cuidado da parte daquele que as fez? Se a oferta consistisse apenas em “pães”, é possível que alguns deles mofassem antes de serem consumidos. Na melhor das hipóteses, teria sido necessário consumi-los rapidamente. Para que isso não acontecesse, parte da cevada foi trazida no alforje. Por outro lado, se tudo tivesse sido trazido em forma de espiga, teria sido necessário tempo para moer e assar, e nesse meio tempo o profeta poderia padecer fome e fraqueza. Mas, ao dividir as coisas como fez esse homem, evitou tanto um problema como o outro. Disso tudo, somos ensinados que, ao presentear alguém ou ao ministrar às suas necessidades, deveríamos ser cuidadosos para que isso aconteça da melhor forma que a situação requer. A prática desse princípio abrange tanto as coisas espirituais como as temporais.
Alguns de vocês estão cansados, sobrecarregados, talvez desesperados. Todos nós estamos assim às vezes? Por quê? É porque, de alguma forma, estamos vivendo como se Jesus tivesse partido. Irmãos, Ele é mais do que suficiente para nós.
(William VanDoodewaard)
Aquele que guarda o céu para nós nos dá as graças necessárias para levar-nos até lá.
(Richard Sibbes)
Estudo é a descoberta de uma verdade; meditação é o benefício espiritual de uma verdade. Um busca a mina de ouro; a outra cava até o ouro.
(Thomas Watson)
Nada pode preencher a alma a não ser Deus. Nada pode acalmar a alma a não ser Deus. Nada pode satisfazer a alma a não ser Deus. Nada pode dar segurança à alma a não ser Deus. Nada pode salvar a alma a não ser Deus.
(Thomas Brooks)
A igreja primitiva foi casada com pobreza, prisões e perseguições. Hoje, a igreja está casada com prosperidade, personalidade e popularidade.
(Leonard Ravenhill)
Deus não nos dá a salvação em nós mesmos. Deus nunca nos dá força em nós mesmos. Ele nunca nos dá nada em nós mesmos. É Cristo em nós que é a plenitude de Deus, e Cristo em nós é a salvação. É Cristo em nós que é a nossa força.
(T. Austin-Sparks)
É impossível para qualquer pessoa, em qualquer lugar, em qualquer época merecer a graça. Graça é, por definição, imerecida. Deus nunca ‘deve’ graça.
(R. C. Sproul)
A conversão é a grande mudança que o Espírito causa na alma, voltando-a – por meio de uma doce e irresistível eficácia – do poder do pecado e de Satanás para Deus em Cristo.
Não há nada de novo a ser dito no púlpito a cada domingo; é sempre o evangelho.
(Martyn Lloyd-Jones)
Nós [cristãos] podemos ter mais certeza de que levantaremos da tumba do que certeza de que levantaremos da cama.
(Thomas Watson)
Deus não é um Deus que tolera você. Ele é um Deus que ama você. É um Deus que deseja você.
(Paul Washer)
Se tu me libertares hoje, irei pregar amanhã.
(John Bunyan, preso por pregar)
Todas as coisas terrenas são como água salgada: fazem aumentar a sede, mas não satisfazem.
(Richard Sibbes)
Pregar Cristo sem Sua cruz é traí-Lo com um beijo.
(Charles Spurgeon)
Aprende muito do Senhor Jesus. Para cada olhar para ti mesmo, olha dez vezes para Cristo. Ele é totalmente adorável. Vive muito nos sorrisos de Deus. Aquece-te em Seus feixes de luz. Sente o apaixonado olho que tudo vê sobre ti, e descansa em Seus braços todo-poderosos.
(Robert Murray McCheyne)
Sê paciente o suficiente para viver um dia de cada vez, como Jesus nos ensinou, permitindo ao ontem ir e deixando para lá o amanhã até que ele chegue.
Se vocês e eu ousamos dizer que Deus habita em nós, devemos provar isso também; talvez não por uma morte cruel, mas pelo que é muito mais difícil: uma vida santa.
(Charles Spurgeon)
Nada na vida cristã é mais importante do que o perdão. Nosso perdão aos outros e o perdão de Deus a nós.
(John MacArthur)
A pergunta não é: ‘Por que só existe um caminho para Deus?’, mas: ‘Por que há um caminho?’.”
(R. C. Sproul)
Quando entendemos corretamente o evangelho, arrependimento é o caminho para a segurança e a alegria. Fazer um inventário sério de nossos pecados não resultará em uma espiral descendente se voltarmos nossos olhos para a obra perfeita de Cristo.
(Paul Washer)
É verdade que a fé que sou capaz exercer é dom de Deus. Só Ele a sustenta, e só Ele pode aumentá-la. Momento a momento, eu dependo Dele. Se eu fosse deixado por minha própria conta, minha fé falharia completamente.
(George Müller)
Certamente a corrupção está enraizada em nosso coração, entrelaçada com nossa natureza, penetrou profundamente em nossa alma e nunca será curada a não ser por um milagre da graça.
(Thomas Boston)
Deus não é gracioso a mim porque Cristo morreu por mim. Cristo morreu por mim porque Deus é gracioso a mim.
(Sinclair Ferguson)
Amo ao Senhor,
porque Ele ouviu
a minha voz e
a minha súplica.
Porque inclinou a mim
os Seus ouvidos,
portanto, O invocarei
enquanto viver.
É seu dever crer no que a Bíblia ensina e ensinar o que a Bíblia ensina, não o que você quer que ela ensine.
(R. C. Sproul)
Pois o feto, embora encerrado no ventre de sua mãe, é já um ser humano, e é um monstruoso crime roubá-lo da vida que ele ainda não começou a desfrutar.
(João Calvino)
Felicidade não depende de circunstâncias exteriores, mas do estado do coração.
(J. C. Ryle)
Deleite espiritual em Deus brota principalmente de Sua beleza e de Sua perfeição, não das bênçãos que Ele nos dá.
(Jonathan Edwards)
Não me é permitido deixar que meu amor seja tão misericordioso a ponto de tolerar e suportar falsa doutrina.
(Martinho Lutero)
A providência é mais sábia do que tu, e tu podes estar confiante de que ela adequou todas as coisas do melhor modo para teu bem eterno do que tu terias feito, se tivesse sido deixado à tua própria escolha.
(John Flavel)
Um pecado são dois pecados quando é defendido.
(Henry Smith)
Não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço, glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.