Aceitem ou não os evolucionistas, a história da criação encontrada na Bíblia é maravilhosa! Quem não gostaria, especialmente as crianças, de estar lá e assistir ao grande milagre da existência surgir do nada? Pois nesse endereço você pode ter uma idéia do que foi aquele momento. Por meio de áudio e vídeo, os primeiros relatos de Gênesis são apresentados de maneira viva e atraente.
Ignorado, mas bem conhecido
Conhecido como o Pai do Dispensacionalismo Premilenista, a Darby (1800 – 1882) também é atribuído o início do que se tornaram os Irmãos de Plymouth. Na verdade, ele nunca começou movimento formal algum. Darby ensinava, entre outras coisas, que os cristãos não deveriam adotar nenhum nome especial nem hierarquia – por isso, eram conhecidos apenas por “irmãos”. Mais tarde, o movimento se desdobrou, gerando grupos conhecidos como Igreja de Cristo, Irmãos Unidos, de Plymouth, Irmãos Exclusivistas, etc. Darby atuou principalmente na Irlanda, pregando para aqueles que não eram alcançados pelo cristianismo institucionalizado. Além de muitos livros e hinos, escreveu hinos, sinopses de toda a Bíblia (parte das quais você encontra, em inglês, aqui) e uma tradução da Bíblia (que pode ser consultada aqui). Nela, muitas vezes deixou de lado as regras da língua inglesa para tornar o texto o mais próximo possível dos originais. Ele mesmo fez versões também para o francês e o alemão. Alguns estudiosos consideram a contribuição de Darby e dos “irmãos” para a Igreja tão importante, se não mais, do que a da Reforma, apesar de bem menos conhecida e reconhecida. Sua biografia resumida, extraída de cartas que escreveu para amigos, pode ser lida aqui. Um pouco de sua obra está à disposição na forma de devocionais para cada domingo do ano ou juntamente com muitos textos de homens que trabalharam com ele, ambos endereços em espanhol. Se você quiser conhecer um pouco da história dos “irmãos”, em português de Portugal, clique aqui. Alguns de seus escritos, e de outros da sua “turma”, são publicados em português pelo Depósito de Literatura Cristã ou pela Verdades Vivas.
Os nomes de Deus
Os títulos atribuídos a Deus revelam Seu caráter
Antes da crucificação, Jesus orou no Getsêmani, chamando Deus de “Aba”, forma hebraica carinhosa para “pai” – poderíamos traduzir, livremente, por “papai”. Os cristãos também têm o direito de se dirigirem a Deus dessa forma. E este é apenas um dos nomes ou títulos dentre os 585 encontrados nas Escrituras! Há ainda os “Eu Sou” e os “Aquele” referentes a Deus. Quem coletou essas informações foi o responsável pela página The Names of God. Segundo ele, aprender esse nomes tem aumentado seu entendimento do caráter de Deus e expandido sua capacidade de adorá-Lo. Na página, você encontra também um link (www.ldolphin.org/Names.html) para um estudo mais aprofundado sobre o assunto. Em inglês.
Enciclopédia bíblica
Uma excelente ajuda para o estudo da Palavra de Deus é uma enciclopédia bíblica. Fatos históricos, cronologias, artigos sobre geografia, botânica, personagens diversos facilitam o entendimento dos registros feitos pelos autores sagrados. Pois tudo isso você encontra gratuitamente em Mundo Bíblico. Você faz o download do arquivo de instalação e, pronto!, já tem uma fonte de consulta em seu computador. Com a grande vantagem de ser atualizada periodicamente e estar em português. Mas aviso aos navegantes: é português de Portugal. Portanto, rato é mouse, écran é monitor e ficheiro é arquivo.
Se você ama livros cristãos e não tem encontrado o que procura nas livrarias evangélicas, procure no Rare Christians Books. Livros de inúmeros autores e épocas, muitos fora de catálogo há décadas, podem ser encontrados por preço bastante acessível. Todo bibliófilo tem de conhecer!
Edificando em Graça e Verdade
Mais um sítio maravilhoso, este em espanhol, que traz um pouco da insondável herança dada pelo Senhor ao Seu Corpo por meio dos “irmãos”. É constantemente atualizado.
Para manter Mamom sob controle
Um aliado para as finanças pessoais
Dívidas, cartão de crédito, cheque especial estourado, juros escorchantes, empréstimos, horas extras, vales, adiantamento, crediário… Esse vocabulário, que gira em torno do dinheiro, é cada vez mais constante em quaisquer círculos, incluindo os cristãos. Por não conseguirem resistir às tentações de Mamom, muitos cristãos se tornam escravos de dívidas, resultado de má administração e falta de planejamento. Mas a situação não é insolúvel! O site Finanças para a vida, ligado ao Crown Ministério de Finanças, pode ajudar. Partindo de uma perspectiva bíblica, o Crown tem por alvo “ensinar 300 milhões de pessoas em todo o mundo, até setembro de 2015, a lidar com dinheiro segundo a perspectiva de Deus. No Brasil nosso alvo é alcançar 10 milhões de brasileiros”. O trabalho é feito por meio de cursos, além de orientações e ferramentas que podem ser encontradas no site.
Excelentes livros online!
Livros gratuitos de Sir Robert Anderson, G. H. Lang, Philip Mauro, Arthur Pink, entre outros. Imperdível!
Livros gratuitos de John Pipe
Bíblia para Linux
Excelente programa de Bíblia para Linux. Além de várias versões da Bíblia, há comentários, dicionários, livros devocionais, livros cristãos, incluindo “A Vida Cristã Normal”, de Watchman Nee. Se você usa o pingüim, não deixe de instalar!
Clique aqui.
Os profetas da antigüidade, marcados por Deus, eram tremendamente conscientes da imensidão e da impopularidade da sua tarefa. Insistindo na sua própria ineficácia e insuficiência, e sentindo a pesada carga da mensagem de Deus, estes homens às vezes tentavam se livrar de tão grande responsabilidade sobre suas almas.
Moisés, por exemplo, tentou fugir do compromisso com uma nação inteira, argumentando ter uma “língua pesada” ou gaga. Entretanto, Deus não aceitou sua fuga e lhe deu um porta-voz em Arão.
Jeremias, também, arrazoou que era apenas uma criança. E, como no caso de Moisés, a desculpa não foi aceita. Pois homens escolhidos por Deus não são enviados a câmaras especiais da sabedoria humana – onde suas personalidades podem ser polidas ou seu conhecimento aperfeiçoado. Deus, pelo contrário, sempre encontra um jeito de fechar as saídas para eles e os deixar enclausurados consigo mesmo.
De acordo com o famoso poeta norte-americano, Oliver Wendell Holmes, a mente do homem, uma vez “esticada” através de uma nova idéia, nunca mais consegue voltar às suas dimensões originais. O que diríamos, então, da alma que ouviu o sussurro da Voz Eterna? “As palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida” (Jo 6.63).
Nossa pregação é muito debilitada hoje, por se basear mais em pensamentos emprestados das mentes de pessoas mortas do que na inspiração do nosso Senhor. Livros são bons quando nos servem de guias, mas são péssimos quando se transformam em correntes.
Assim como na energia atômica, os cientistas modernos encontraram uma nova dimensão de poder, da mesma forma, a igreja precisa redescobrir o poder ilimitado do Espírito Santo. Precisa-se, urgentemente, de algo novo, a fim de dar um golpe na maldade desta era impregnada de pecado, e de abalar a complacência dos santos adormecidos. Pregações vigorosas e vidas vitoriosas precisam ser geradas através de vigílias prolongadas no recinto secreto de oração.
Alguém diz: “Ah, mas precisamos orar a fim de poder viver uma vida santa”. Isto está certo, mas do modo inverso, precisamos viver uma vida santa se quisermos orar. De acordo com Davi, “Quem subirá ao monte do Senhor? … O que é limpo de mãos e puro de coração” (Sl 24.3,4).
O segredo da oração é orar em secreto. Livros sobre oração são excelentes, mas são insuficientes. Livros sobre cozinhar podem ser muito bons, porém se tornam inúteis se não houver alimentos para se fazer algo prático; assim também é a oração. Pode-se ler uma biblioteca de livros sobre oração e não obter, como resultado, nenhum poder para orar. Precisamos aprender a orar, e para isso, é preciso orar.
Enquanto estiver sentado numa cadeira, pode-se ler o melhor livro do mundo sobre saúde física e, ao mesmo tempo, ir definhando cada vez mais. Igualmente, podemos ler sobre oração, admirar a perseverança de Moisés, ficar espantados diante das lágrimas e dos gemidos do profeta Jeremias – e ainda não estar prontos, nem para o bê-á-bá da oração intercessória. Como uma bala de rifle que nunca foi usada jamais apanhará uma presa, tão-pouco o coração que ora sem carga do Espírito conseguirá em tempo algum alcançar resultados.
“Em nome de Deus, eu vos suplico, que a oração alimente vossa alma tal qual a refeição refaz seu corpo!”, dizia o fiel Fenelon. Henry Martyn, certa vez, afirmou o seguinte: “Meu atual estado de morte espiritual pode ser atribuído à falta de tempo e tranqüilidade suficientes para minhas devoções particulares. Oh, que eu fosse um homem de oração!”
Um escritor de tempos passados declarou: “Grande parte da nossa oração é como o moleque que aperta a campainha da casa, mas corre antes de se abrir a porta”. Disso podemos estar certos: A área de recursos divinos menos explorada até agora é o lugar da oração.
Qual o Potencial da Oração?
Quem pode calcular as dimensões do poder de Deus? Os cientistas fazem estimativas do peso total do globo terrestre, os estudiosos da Bíblia chegam a decifrar as medidas da Cidade Celestial, os astrônomos contam as estrelas no céu, outros medem a velocidade do relâmpago e dizem precisamente quando o sol se levanta e se põe – no entanto, é impossível estimar o poder da oração.
A oração é tão vasta quanto o próprio Deus, porque é ele mesmo que está por trás dela. A oração é tão poderosa quanto Deus, pois ele se comprometeu a respondê-la. Que Deus tenha compaixão de nós, por sermos tão gagos e hesitantes nesta que é a atividade mais nobre da língua e do espírito do homem. Se Deus não nos iluminar no nosso recinto privado de oração, andaremos em trevas. No tribunal de Cristo, o fato mais vergonhoso que o cristão haverá de enfrentar será a pobreza da sua vida de oração.
Leia este trecho majestoso do ilustre pregador do quarto século, Crisóstomo: “O imenso poder da oração já sujeitou a força do fogo; amarrou a ira de leões, acalmou as insurreições de anarquia, pôs fim a guerras, aplacou as forças selvagens da natureza, expeliu demônios, rompeu os grilhões da morte, expandiu os limites do reino dos céus, aliviou enfermidades, afastou fraudes, resgatou cidadãos da destruição, parou o sol no seu curso, e impediu o avanço do raio destruidor.
“A oração é uma panóplia (armadura) contra todo mal, um tesouro que nunca se diminui, uma mina que jamais poderá ser esgotada, um céu sem qualquer obstrução de nuvem, um horizonte imperturbado por tempestades. É a raiz, a fonte, a mãe, de incontáveis bênçãos.”
Estas palavras são mera retórica, tentando dar uma aparência superlativa a algo comum? A Bíblia não conhece tais engenhosidades humanas.
Oh, Por um Elias!
Elias era um homem experimentado na arte da oração, que alterou o curso da natureza, estrangulou a economia de uma nação, orou e o fogo caiu, orou e o povo caiu, orou e a chuva caiu. Precisamos hoje de chuva, chuva e mais chuva! As igrejas estão tão ressecadas que a semente não pode germinar. Nossos altares estão secos, sem lágrimas quentes de suplicantes penitentes.
Oh, por um Elias! Quando Israel clamou por água, um homem feriu a rocha e aquela enorme fortaleza de pedra se transformou numa madre, que deu à luz uma fonte de águas a dar vida. “Acaso para Deus há coisa demasiadamente difícil?” (Gn 18.14). Que Deus nos envie alguém que possa ferir aquela rocha!
De uma coisa estejamos certos: O recinto de oração não é lugar para simplesmente entregar ao Senhor uma lista de pedidos urgentes. A oração pode mudar as coisas? Certamente, mas, acima de tudo, a oração muda os homens. A oração não só tirou a desonra de Ana, mas a mudou – transformou-a de mulher estéril em frutífera, de pessoa tristonha em alguém cheio de gozo (1 Sm 1.10 e 2.1); de fato, converteu o seu “pranto em dança” (Sl 30.11).
Quem sabe, estamos orando para dançar quando ainda não aprendemos a lamentar! Estamos buscando uma veste de louvor, quando Deus disse: “… e dar a todos os que choram … veste de louvor em vez de espírito angustiado” (Is 61.3, NVI). Se quisermos colher, a mesma ordem é dada: “Quem sai andando e chorando enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes” (Sl 126.6).
Foi preciso um homem de coração partido, que lamentava profundamente, como Moisés, para poder dizer: Ó Deus, este “povo cometeu grande pecado… Agora, pois, perdoa-lhe o pecado; ou, se não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste” (Êx 32.31,32). Somente um homem que sentisse uma profunda carga de dor, como Paulo, poderia dizer: “… tenho grande tristeza e incessante dor no coração; porque eu mesmo desejaria ser anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, meus compatriotas, segundo a carne” (Rm 9.2,3).
Se John Knox tivesse orado: “Dá-me sucesso!”, nunca mais teríamos ouvido falar dele. Porém, ele fez uma oração expurgada de desejos pessoais: “Dá-me a Escócia, senão eu morro!”, e assim marcou as páginas da história. Se David Livingstone tivesse orado para conseguir abrir o continente africano, como prova de seu espírito indomável e habilidade com o sextante, sua oração teria morrido com o vento da floresta; porém, sua oração foi: “Senhor, quando será curada a ferida do pecado deste mundo?” Livingstone vivia em oração e, literalmente, morreu de joelhos, em oração.
A solução para este mundo tão insaciável por pecado é uma igreja insaciável por oração. Precisamos explorar novamente as “preciosas e mui grandes promessas” de Deus (2 Pe 1.4). Naquele grande dia, o fogo do juízo haverá de provar o tipo, e não a quantidade, da obra que fizemos. Aquilo que nasceu em oração passará pela prova.
Na oração, tratamos com Deus e coisas acontecem. Na oração, fome de ganhar almas é gerada; quando há fome para ganhar almas, mais oração é gerada. O coração que tem entendimento ora; o coração que ora adquire entendimento. O coração que ora, reconhecendo sua própria fraqueza, recebe força sobrenatural do Senhor. Oh, que fôssemos pessoas de oração, tal qual Elias – que era um homem sujeito aos mesmos sentimentos que nós! Senhor, ajuda-nos a orar!
Extraído de Por que tarda o pleno reavivamento, Editora Betânia