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A prova da fé


Este é o segundo livreto que publicamos com mensagem da exposição sobre a Epístola aos Hebreus que está sendo apresentada à igreja em Santo André pelo irmão Almir Andrade. (O primeiro está aqui.)

Segundo o autor, “a única coisa que nos capacita a obedecer a um mandamento desta magnitude [a ordem dada a Abraão de sacrificar Isaque], quando nos for requerido algo que Deus mesmo nos deu e em que não há nada de errado, é conhecer profundamente a Deus, conhecer Seu caráter e confiar inteiramente Nele. É a única base para nossa obediência”.

O livreto, em formato pdf, pode ser baixado aqui. Sua comercialização é expressamente proibida. Ele pode ser livremente impresso e/ou distribuído no formato digital, desde que não sofra nenhuma alteração e que sua página de créditos seja mantida.

Nós o apresentamos com a oração de que Deus use essa mensagem simples para despertar muitos de Seus filhos a desenvolverem uma fé robusta que se alegra com o que Deus exige.

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Livros

Medita Estas Coisas

Um irmão de Londrina, Helio Kirchheim, está produzindo uma revista cristã chamada Medita Estas Coisas. O conteúdo é preciosíssimo! Apenas textos de autores cristãos sérios, profundos, piedosos; alimento verdadeiro para a alma sequiosa pelo Senhor. Recomendo.

A revista é impressa e gratuita. Não tem periodicidade garantida – mais ou menos uma por semestre. Mas há conteúdo para ficar “mastigando” por muito tempo. Terminei de ler a número 1. Os artigos todos – de Tozer, Ryle, Pink, Mackintosh e Andrew Murray – são assombrosamente profundos e inquietadores. Impossível apenas ler e não ser levado a buscar a realidade daquelas palavras.

Se você tiver interesse em receber, mande seu nome e endereço completos para meditaestascoisas@hotmail.com. E que o Senhor abençoe sua leitura!

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Livros Vida cristã

Livro gratuito

Em http://gracegems.org/D/nearing_home.htm há um livro, publicado em 1868, sobre cristãos idosos. Pelo que li dele, é um texto muito terno, encorajador e bíblico. Ele fala de como manter a fé até o final da vida, mesmo em idade avançada.
Mesmo quem ainda não se encontra nessa situação encontrará ajuda nele.

Boa leitura a todos!

PS.: O livro está em inglês.

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Livros Ministério Serviço cristão

Ler para pregar (Doug Brouwer)

Eu leio. Na verdade, eu leio muito.

Eu leio por prazer, principalmente, mas também leio para meu trabalho, o meu ministério. Depois de todos estes anos, minhas estantes estão cedendo sob o peso dos livros, e por isso eu tive de abater o rebanho – um processo doloroso.

Foi em uma introdução à turma de pregação no seminário que pela primeira vez percebi que eu teria de ser capaz de pregar semana após semana durante toda a vida no ministério. Eu precisaria de uma vida espiritual e devocional ativa, é claro, mas eu também teria de ser um leitor.

O professor de pregação incentivou – na verdade, ele cobrou severamente – meus colegas e a mim a lermos. E ele foi muito específico sobre o que um pregador deveria ler.

Eu respeitosamente escrevo o que ele disse: [o pregador deve ler] um jornal diário nacional (que, na mente dele, só podia significar o New York Times), uma revista semanal (naqueles dias, Time e Newsweek eram indispensáveis e poderiam ser úteis para fornecer citações importantes), uma grande obra de teologia a cada ano, um livro sobre pregação a cada ano (ou uma coleção de sermões ou um livro sobre a teologia da pregação), romances, histórias, livros de poesia e biografias. Eu posso ter esquecido alguma coisa.

A tarefa proposta foi assustadora. Mas, para mim, não poderia ter sido mais emocionante. Era um convite para uma vida plena e rica. Eu sempre gostei de ler, e agora… bem, seria algo que se esperaria de minha vida. Eu poderia deitar no sofá com um livro na mão e dizer a minha esposa: “Desculpe, querida, eu estou trabalhando agora”.

Eu tenho seguido essa orientação a maior parte do tempo. E tenho amado isso a maior parte do tempo. Mas a coisa mais importante é isto: agora percebo a verdade do que me foi dito – ou seja, que a leitura me faria um pregador melhor. Eu acredito que tem feito.

A leitura melhorou meu vocabulário (não se trata de parecer mais culto, que nunca foi meu objetivo na pregação, mas fez minha pregação mais viva e mais interessante de ouvir), me ensinou como ser um contador de histórias melhor e me mostrou como levar um leitor (ou ouvinte) de um ponto a outro, o que eu gosto de pensar como sendo o arco narrativo do sermão.

Eu não sei onde estaria como pregador se não lesse. Eu tenho escutado alguns pregadores ao longo dos anos que não conseguem sair do lugar, totalmente inaptos, incapazes de dar conta da tarefa, e eu me pergunto se eles já leram um livro ou mesmo um jornal.

Por isso, nos últimos dias eu estava empolgado para ler o novo livro do meu amigo Neal Plantinga, Reading for Preaching (Ler para pregar), no qual ele apresenta essencialmente o mesmo argumento. E não só ele apresenta um argumento convincente para a importância da leitura, como demonstra aquilo em que acredita.

Seu estilo é rico e atraente. Ele faz com que conceitos teológicos rígidos ganhem vida por meio de referências à cultura popular, à literatura e às notícias. Ele escreve de uma maneira que atrai o leitor. Em outras palavras, ele não dá trabalho ao leitor para entender seu ponto de vista.

Provavelmente, vou continuar a ler muito depois de ter desistido de pregação. A leitura se tornou uma amiga antiga e confiável.

Mas, por enquanto, eu estou lendo, porque minha pregação depende disso.

 

(Traduzido por Francisco Nunes de Reading for preaching)

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Bíblia Livros Martinho Lutero

Lutero e o estudo profundo da Bíblia (Steven Lawson)

Lutero achava essencial que o preparo de sermões incluísse a leitura diligente da Bíblia. Entendia ele que se quisesse pregar bem, teria de conhecer profundamente as Escrituras. Cada uma de suas exposições bíblicas refletia horas concentradas de leitura cuidadosa da Palavra. Thomas Harwood Pattison observa que: “O seu amor pela Escritura fez de Lutero um grande pregador bíblico. O próprio Lutero tinha fome de conhecer mais as Escrituras, como alguém a quem por muito tempo tivesse sido negado o alimento necessário”.[1] E o historiador Jaroslav Pelikan, diz: “Ele estava de tal maneira saturado pela linguagem e pelo pensamento da Bíblia que muitas vezes a citava sem estar consciente disso”.[2] Em palavras simples, Lutero devorava o texto bíblico com voraz apetite.

Continuamente, Lutero lutava com as palavras dos escritores bíblicos. Refletindo sobre suas muitas horas gastas examinando as Escrituras, ele disse:

Quando jovem, eu me familiarizei com a Bíblia. Ao lê-la vez após vez, passei a conhecer o caminho em meio a ela. Só depois disso é que consultei escritores [de livros a respeito da Bíblia]. Mas finalmente, tive de tirá-los todos de minha vista e lutar com a própria Bíblia. É melhor ver com os próprios olhos do que com olhos de outros.[3]

Em outro lugar ele escreveu: “Já há alguns anos, eu tenho lido a Bíblia inteira duas vezes no ano. Se você imagina a Bíblia como uma poderosa árvore, e cada palavrinha um pequeno galho, eu sacudi cada um desses galhos porque queria saber o que era e o que significava”.[4] Essa leitura implacável da Bíblia foi uma das principais ocupações de sua vida.

Lutero sabia que os pregadores seriam tentados a evitar a Escritura procurando os comentários, mas asseverou que a Escritura tem de ser a leitura principal. Acautelou: “A Bíblia estará enterrada sob uma massa de literatura a respeito da Bíblia, negligenciando o próprio texto”.[5] Lutero consultava muitos comentários, mas jamais negligenciou a leitura diligente da Escritura.

Lutero temia que até mesmo a leitura dos pais da igreja pudesse substituir a verdadeira leitura da Bíblia. “A leitura dos santos pais deverá ser só por curto tempo, para que por meio deles sejamos conduzidos às Sagradas Escrituras”.[6] O perigo, dizia ele, é que um homem gaste tanto tempo lendo os pais que “nunca chegue a ler as Escrituras”.[7] Lutero ainda afirmava: “Somos como homens que sempre estudam os sinaleiros e nunca viajam pela estrada. Os queridos pais desejavam que, por seus escritos, fôssemos conduzidos às Escrituras, mas nós os empregamos para nos afastar das Escrituras”.[8] Para Lutero, tinha de haver um influxo total das Escrituras antes que pudesse haver um transbordar da verdade bíblica na pregação.

Ele testemunhou a negligência da leitura bíblica pessoal da parte de muitos no ministério, e Lutero lamentou: “Alguns pastores e pregadores são preguiçosos e não servem para nada. Dependem de… livros para conseguir produzir um sermão. Não oram, não estudam, não leem, não examinam as Escrituras. Não são nada senão papagaios e gralhas que aprenderam a repetir sem entendimento”.[9] Desprezar a leitura pessoal do texto bíblico, Lutero cria, era ser subdesenvolvido no púlpito.

Considerava sua obrigação labutar diariamente na Bíblia. Quanto a isso Lutero declarou: “Somente a Escritura é nossa vinha em que todos devemos lutar e laborar”.[10] Os pregadores não devem nunca se desviar para outros campo, porém, manter-se imersos na Escritura. Ele disse: “O chamado é vigiar, estudar, estar atento para a leitura”.[11] Isso, ele sentia, era o primeiro dever do pregador.

Lutero via o poder da pregação como ligado diretamente ao compromisso do pregador com a Palavra de Deus: “O melhor pregador é aquele que melhor conhece a Bíblia; que a guarda não só na memória como também na mente; que entende seu verdadeiro significado, e o trata com efetividade”.[12] Noutras palavras, um conhecimento profundo do texto prepara o homem para se tornar grande força no púlpito, Disse ele: “Aquele que conhece bem o texto da Escritura é teólogo distinto”.[13] Essa saturação bíblica era característica de Lutero, e impactou profundamente os seus sermões.


[1] T. Harwood Pattison, The History of Christian Preaching (Philadelphia: American Baptist Publication Society, 1903), 135.

[2] Jaroslav Pelikan, Luther’s Works, Companion Volume: Luther the Expositor (St. Louis: Concordia, 1959), 49.

[3] Lutero, Luther’s Works, Vol 54, 361

[4] Ibid., 165.

[5]Ibid., 361

[6] Martinho Lutero, Works of Martin Luther: With Introductions and Notes, Vol 2 (Philadelphia: A. J. Holman Co., 1915), 151.

[7] Lutero, Luther’s Works, Vol 44, 205.

[8] Ibid.

[9] Martinho Lutero, D Martin Luthers Werke, Vol 53 (Weimar: Hermann Bohlaaus Nachfolger, 1883), 218, conforme citado em What Luther Says, 1110.

[10] Lutero, Luther’s Works, Vol 44, 205.

[11] LUTERO, D Martin Luthers Werke, Vol 53, as cited in Meuser, Luther the Preacher, 40–41.

[12] KERR, John, Lectures on the History of Preaching (New York: A.C. Armstrong & Son, 1889), 154–155.

[13] Martinho Lutero, D Martin Luthers Werke, Tischreden IV, 4567 (Weimar: H. Böhlau, 1912–1921), conforme citado em What Luther Says, 1355.

(Fonte)

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Casamento Família Livros

Livro indicado para irmãs

Há algum tempo minha esposa leu um livro em espanhol chamado Creada Para Ser Su Ayuda Idonea: Descubre Como Puede Dios Hacer Glorioso Tu Matrimonio, de Debi Pearl. Sua orientação é absolutamente bíblica e prática, partindo de um princípio simples: faça o que você tem de fazer, pois esta é a vontade de Deus.É um livro dirigido para irmãs casadas, principalmente, mas pode ser lida também por aquelas que querem ter um casamento que traga glória a Deus.Por ser um livro centrado na Bíblia e na vontade de Deus, incomodará feministas, modernistas, liberais, relativistas. A autora crê inegociavelmente que a Bíblia é o padrão absoluto de Deus para a vida cristã em todas as áreas. E ali ela aplica isso específica e enfaticamente às mulheres cristãs casadas. Por isso, eu o recomendo.
Como adquirir a versão impressa
Infelizmente, o livro não tem versão (ainda) em português, apenas em inglês ou espanhol. Ele está à venda na Amazon. Clique aqui para a versão em espanhol e aqui para a versão em inglês.
Para adquiri-lo, você precisará criar uma conta na Amazon.com (não faça na amazon.com.br, pois ela não permitirá comprar livros nos EUA), usando cartão de crédito internacional.
Como adquirir a versão digital
Há também a versão digital, que pode ser lida no PC, em celulares Android ou iPhones, tablets com Android ou em iPads. Ela é mais barata que a versão impressa.
Se você já tem um Kindle, clique aqui (do seu Kindle ou do pc, caso esteja sincronizado) e compre o livro.
Se você quer ler no pc, primeiro clique aqui e instale o programa.
Se você quer ler em outro equipamento (celular, tablet, Mac, etc.), clique aqui e escolha o programa correspondente.
Depois, volte à página da versão Kindle usando o aparelho em que vai ler o livro e compre-a.
Apesar das explicações estarem em inglês, são bastante simples e não oferecem maior dificuldade.
Versão pirata
Há uma versão pirata deste livro na internet, mas por questão de consciência eu não a indico. O livro não é caro, mesmo impresso e enviado para o Brasil. E seu conetúdo vale muito mais do que se paga por ele.
Que o Senhor abençoe ricamente todas que o lerem. E divulguem à vontade essas orientações.
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Conexões recomendadas (2)

Esta semana, entre muitos bons artigos e sítios da internet que encontrei, destaco estes dois.

O primeiro, com o excelente nome de “Uma palavrinha sobre o palavrão”, trata do uso de palavras chulas e obscenas por parte de cristãos. O assunto é sério, pois os defensores de tal linguagem ignoram as claras orientações bíblicas sobre o assunto e justificam-se convicta e iradamente. Ao final do artigo, há a indicação de vários outros, que também devem ser lidos.

O segundo é para quem gosta de livros, e estes de graça. Baixe todos! 😀

Que o Senhor o abençoe com paz!

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Conexões recomendadas (1)

Introdução à Cosmovisão Reformada: Anotações quase aleatórias (1)

D.A. Carson – O Deus que Não Destrói Rebeldes [O Deus Presente 2/14]

Investigacão sobre a mente humana segundo os princípios do senso comum: lançamento de livro

O reino milenar (em inglês): série de artigos sobre este importante tópico da escatologia, ora desconhecido, ora mal interpretado pelos cristãos contemporâneos

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Bíblia Livros Martinho Lutero

Livros (Lutero)

O número de livros sobre teologia deve ser reduzido a apenas os melhores publicados. Não é a quantidade de livros que faz os homens sábios, nem lê-los em demasia que os fará mestres. Mas bons livros, mesmo lidos várias vezes, não importa quão pequenos sejam, é que fazem um homem instruído nas Escrituras e piedoso. Mas esses livros só farão isso se ocuparem apenas um lugar secundário.

 Na verdade os escritos de todos os santos devem ser lidos apenas por um tempo, para que por meio deles sejamos levados para as Escrituras. Com o cuidado, no entanto, de só ler aqueles que jamais nos levam além da Palavra e aumentem nosso desejo por ela e não por outros livros. Aqueles que aumentem nossa fome da Palavra de Deus. Aqueles que jamais nos levem mais longe do que do sentimento aumentado de ir para as Escrituras.
Os livros que lemos devem ser apenas placas de sinalização na estrada apontando o caminho direto para as Escrituras. Se andamos de livro em livro e não chegamos às Escrituras, esses livros não são boas placas sinalizadoras, porque nos apontam para mais placas e mais placas (livros, livros, livros), e não para o destino: as Escrituras. A Escritura e só ela é nossa vinha, na qual todos nós devemos trabalhar até a fadiga.
(Martinho Lutero)
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Livros Martin Lloyd-Jones

Cura Miraculosa

O mais equilibrado e completo sobre o assunto. Recomendado por Martin Lloyd-Jones!
Cura Miraculosa
Henry Frost
Editora PES
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Livros Watchman Nee

Qué haré, Señor?

Minha história com esse livro é uma sucessção de “milagres”.

Eu o encontrei em um sebo. Na verdade, em uma livraria evangélica que estava vendendo uns livros do irmão que a havia arrendado. Estranhamente, um irmão que aprecia muito o autor deste livro, Watchman Nee. Curioso…

Bem, o livro é muito feio. Uma capa com nuvens verdes (!) e miolo em papel jornal. Ar de livro velho, muito velho. Mas como era de Watchman Nee, eu o comprei.

Ele ficou guardado em minha estante até que, um dia, sem nada para ler, bati com os olhos nele. Comecei a devorá-lo.

Nessa época, eu estava saindo do movimento da igreja local (Árvore da Vida, Witness Lee, Dong Yu Lan…). Por isso, eu passava por um perí­odo de extrema luta espiritual, de muitas dificuldades exteriores, perseguições por parte de irmãos, questionamentos em relação a minha vida toda com o Senhor e com aquilo que eu cria e praticava. Mas, de maneira muito doce e profunda, Ele me foi conduzindo passo a passo, bem como a outros irmãos que passavam pela mesma situação, por meio das mensagens do livro.

Ele discorre sobre o ministério de Pedro, de Paulo e de João, sobre suas características peculiares e como se complementam. A cada um desses homens Deus comissionou algo específico, que é complementado pelos demais. Naquela época, isso foi uma afirmação muito salvadora, pois eu ouvia do líder da denominação a que eu pertencia que Paulo havia falhado e que João, sim, era “o” homem… É que o tal apóstolo se comparava a João… Ele chegou a dizer que, se pudesse mudar de nome, adotaria o de João.

Detalhando cada ministério, Nee destaca em Pedro a pregação do evangelho, o alcançar das pessoas. O capítulo “Jesus, o amigo dos pecadores” é alguma das coisas mais ternas, doces, libertadoras e profundas que já tive o prazer de ler. Já li esse capítulo, sem exagero, pelo menos duas dezenas de vezes, para muitas pessoas, em muitas oportunidades. Ele mostra que o que Deus mais procura é um coração sincero, e que essa é a chave para a pregação do evangelho. (Curiosamente, tive de dar uma cópia desse capítulo para o antigo dono do livro…)

O capítulo “O Filho intervém” é de outra de imensurável praticidade. Também foi a direção divina para mim naquele período. Nee fala do conflito que pode haver entre uma vontade A e uma vontade B de Deus para nós. Ambas são de Deus, mas existe um conflito entre elas. Como proceder? Qual delas realizar primeiro?

Ao falar do ministério de Paulo, Nee destaca a edificação da igreja, e muitos tópicos relativos a ela. Seu discernimento sobre a natureza celestial da igreja é maravilhoso! Ele afirma (citação livre): “A igreja não tem de chegar a algum lugar, pois ela já está lá. A igreja é celestial!”

A leitura cuidadosa dessa seção do livro mostra quão diferente era a visão de Nee daquela de seus seguidores no que diz respeito à igreja na cidade. Ele repudiava o localismo, como uma ênfase excessiva na delimitação da cidade como base de reunião dos cristãos, pois via o perigo sectarista de isso excluir alguns filhos de Deus. Aqueles que se dizem seus continuadores deveriam ler com atenção e vergonha esse livro…

Ao falar do ministério de João, ele destaca o processo de Deus de remendar a obra da edificação, de cuidar das brechas. Fala dos vencedores, citados em Apocalipse 2 e 3, como aqueles que cumprem o que Deus havia planejado para todo o Seu povo.
Apesar da horrível apresentação visual, o livro merece cinco estrelas por seu conteúdo inestimável.

Obs.: Já foi publicado em português pela Editora dos Clássicos com o nome A Direção de Deus para o Homem, que não faz jus ao nome original nem ao conteúdo.

Qué haré, Señor?
Watchman Nee
Editorial Hebron, Argentina

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Livros Martin Lloyd-Jones

Uma Nação sob a Ira de Deus

Maravilhosa exposição de Isaías 5!
Compre apenas a 2a. edição, pois a primeira tem muitos erros de tradução. Infelizmente, a capa da primeira é mais bonita que da segunda… Na imagem, a capa da 2a. edição.

Uma Nação sob a Ira de Deus
D. Martin Lloyd-Jones
Editora Textus

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