Por que deveria eu me desesperar enquanto Cristo está no céu e ainda responde a orações?
(John Newton)
Busque por felicidade, e você nunca a encontrará. Busque por retidão, e você descobrirá que é feliz.
(Martin Lloyd-Jones)
Quando houve transações entre o Pai e o Filho, tu foste mencionado em particular: Deus, o Pai, deu-te pelo nome a Seu Filho.
(Jeremiah Burroughs)
Àqueles para quem Cristo é a esperança da futura glória, Ele é também a vida da presente graça.
(John Owen)
Cristo consumou Sua obra por nós? Então, não pode haver dúvida alguma de que Ele consumará Sua obra em nós.
(John Flavel)
Não há nada mais vergonhoso do que ver pessoas ousadas para pecar e um pregador com receio de reprová-las.
(William Gurnall)
Eu sei que o diabo tenta me desencorajar com meu passado, relembrando-me de meu pecado. Quando ele faz isso, eu simplesmente indico-lhe Jesus e Sua morte na cruz.
(A. W. Tozer)
O Senhor, vosso Deus, que vai adiante de vós, Ele pelejará por vós, conforme a tudo o que fez convosco diante de vossos olhos, no Egito; como também no deserto, onde vistes que o Senhor, vosso Deus, nele vos levou, como um homem leva seu filho, por todo o caminho que andastes, até chegardes a este lugar. […] A ti foi mostrado para que soubesses que o Senhor é Deus; nenhum outro há senão Ele.
Graça e glória diferem muito pouco: uma é a semente, outra é a flor. Graça é glória militante; glória é graça triunfante.
(Thomas Brooks)
A melhor maneira de vencer o mundo não é com moralidade ou auto-disciplina. Os cristãos vencem o mundo por ver a beleza e a excelência de Cristo.
(Thomas Chalmers)
O que Deus diz é melhor, é melhor, mesmo que todos os homens do mundo sejam contrários a isso.
(John Bunyan)
Lembra-te, querido amigo, que o Deus a quem tu amas, o Mestre a quem tu serves, nunca é indiferente a tua aflição ou indisposto a ouvir teu pranto.
(Susannah Spurgeon)
Nenhuma doutrina é mais excelente ou mais necessária de ser pregada e estudada do que Jesus Cristo, e Este crucificado.
(John Flavel)
Eu sou o Senhor, que vos santifico, que vos tirei da terra do Egito para ser o vosso Deus. Eu sou o Senhor. […] E andarei no meio de vós e Eu vos serei por Deus, e vós Me sereis por povo.
(Lv 22.32b, 33; 26.12)
Não há inconstância com respeito a Jesus: aqueles a quem Ele ama, Ele os ama até o fim.
(J. C. Ryle)
Conhece a Deus. Confessa tua nulidade e tua falta de méritos diante Dele. Desconfia de ti mesmo. Descansa somente em Deus. Renuncia a toda glória, exceto à que vem Dele. Submete a ti mesmo de coração à vontade e ao serviço Dele.
[Paulo nos ensina] que devemos obedecer a Deus mais do que às pessoas e que, quando tivermos certeza de qual é a vontade Dele, não podemos demorar ou desistir de forma alguma. Aquele que segue essas regras fica livre de muita ansiedade e preocupacão.
(Rudolph Gwalther)
Lembremo-nos sempre do Senhor Jesus Cristo morrendo por nós na cruz do Calvário!
(Francisco Nunes)
Ser temente significa viver sempre com a consciência da presença de Deus; andar com Ele […] de modo que pensamentos e atos sejam pensados e realizados diante Dele, e ordenados de modo a estar em sintonia com Seu caráter.
(Stopford Augustus Brooke)
De acordo com as Escrituras, o problema do homem por natureza não é que ele seja incompleto, mas que está morto.
(Martyn Lloyd-Jones)
Deus não tem presente mais precioso para uma igreja ou época do que um homem que vive como uma personificação de Sua vontade, e inspira aqueles ao redor com fé naquilo que a graça pode fazer.
Andrew Murray
Ora para que o Espírito Santo faça de ti não somente um jovem crente e santo, mas para que te dê também sabedoria em teus estudos. Às vezes, um raio da luz divina que penetra a alma pode dar suficiente luz para aclarar maravilhosamente um problema de matemática. O sorriso de Deus acalma o espírito e a destra de Jesus levanta a cabeça do descaído, enquanto Seu Santo Espírito aviva os efeitos, de modo que mesmo os estudos naturais vão um milhão de vezes melhor e mais facilmente.
(Robert Murray McCheyne)
O melhor conselho que eu posso te dar: olha para Jesus, observando Sua beleza na Palavra escrita.
(John Newton)
Não vos espanteis,
nem os temais.
O Senhor, vosso Deus,
que vai adiante de vós, Ele pelejará por vós. […]
O Senhor, vosso Deus, […]
vos levou,
como um homem leva
seu filho.
A maior prova de nosso amor a Cristo é a obediência às leis de Cristo. O amor é a raiz; a obediência é o fruto.
(Matthew Henry)
Em mil aflições, não quinhentas delas cooperam para o bem do crente, mas novecentos e noventa e nove mais uma: mil.
(George Müller)
“O Senhor é meu pastor”. Ele o é no domingo, é na segunda-feira e em todos os dias da semana. É em janeiro, é em dezembro e em todos os meses do ano. É em casa e na China. É em paz e em guerra; em abundância e em penúria.
(Hudson Taylor)
Que nenhum momento da minha vida seja passado fora da luz, do amor e da alegria da presença de Deus. E não haja nenhum momento sem toda a rendição de mim mesmo como um vaso para Ele encher completamente de Seu Espírito e Seu amor.
(Andrew Murray)
Só há uma coisa que me prosta até o chão e me humilha até ao pó: olhar para o Filho de Deus, e, em especial, contemplar a cruz. Quando contemplo a maravilhosa cruz, na qual o Príncipe da Glória morreu, meu maior ganho considero como perda e desprezo todo o orgulho meu.
(Martyn Lloyd-Jones)
Penso que os cristãos falham tantas vezes em obter respostas para suas orações porque não esperam tempo suficiente em Deus. Eles simplesmente ajoelham-se e dizem algumas palavras; depois se levantam e esquecem, e esperam que Deus as responda. Essa oração sempre me lembra o menino tocando a campainha da porta do vizinho e depois fugindo o mais rápido que pode.
(E. M. Bounds)
Eu, porém, Senhor, tenho clamado a Ti,
e de madrugada
Te esperará a minha oração.
Quanto mais reverência tivermos pela Palavra de Deus, mais alegria encontraremos nela.
(Matthew Henry)
Se eu der ouvidos à infame fala de um homem orgulhoso, eu poderei, por vezes, imaginar que o pecado não é tão pecaminoso! Mas eu nunca poderei pensar pouco do pecado quando olho para a cruz de Cristo.
(J. C. Ryle)
Não é suficiente ler as Escrituras de modo correto; nós devemos ler as Escrituras de modo obediente.
(Albert Mohler)
A mente carnal não vê Deus em nada, nem mesmo nas coisas espirituais. A mente espiritual vê Deus em tudo, mesmo nas coisas naturais.
(Robert Leighton)
O coração de Cristo, agora no céu, é tão graciosamente afetado com respeito aos pecadores quanto sempre o foi na Terra.
(Thomas Goodwin)
Deus ama perdoar muito mais do que você ama pecar.
(Charles Spurgeon)
Então, aqueles que temeram ao Senhor falaram freqüentemente um ao outro;
e o Senhor atentou e ouviu;
e um memorial foi escrito diante Dele, para os que temeram o Senhor e para os que se lembraram de Seu nome.
“E eles serão Meus”, diz o Senhor dos Exércitos;
“naquele dia serão para Mim jóias;
poupá-los-ei, como um homem poupa a seu filho que o serve.
Então,
voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não O serve.”
(Ml 3.16-18. Em qual dos dois grupos você viverá em 2020?)
“Pregamos a Cristo crucificado […] escândalo” (1Co 1.23).
Um grande clamor subiu dos judeus zombeteiros, insultuosos, o qual chegou ao Redentor crucificado: “Se é o Rei de Israel, desça agora da cruz, e crê-Lo-emos”. Nós lemos que “o mesmo Lhe lançaram também em rosto os salteadores que com Ele estavam crucificado” (Mt 27.42,44).
Nos últimos anos, um grande clamor, um eco dessa antiga súplica, tem subido da Igreja. “Se Cristo tão somente descesse da cruz!” Nós queremos o Cristo do monte, cremos no Cristo do ministério de cura, amamos o Cristo do exemplo sublime, pregamos o Cristo do evangelho social – mas o Cristo da cruz é uma ofensa. “Desça Ele agora da cruz, e creremos Nele”.
Mas o Rei não desceu. Seu direito à realeza nunca esteve mais divino do que naquela terrível hora. Seria do madeiro amaldiçoado que Ele reinaria. Foi ali que Ele lavrou a redenção. Foi quando dali Ele clamou “Está consumado” (Jo 19.30), que “fenderam-se as pedras e abriram-se os sepulcro” (Mt 27.51,52). Foi quando Ele provou a morte ali por todos os homens que o véu do templo foi partido, como símbolo da abertura do caminho de acesso imediato à presença de Deus para todos os filhos dos homens. Foi nessa ocasião que soou a hora de Deus, o alvorecer da era cristã. Foi nessa ocasião que o grilhões de uma humanidade escravizada foram quebrados. É desse vergonhoso madeiro, por mais mortificante que seja a ofensa da cruz, que o Rei ainda reina. De nenhum outro trono estabelecerá Ele Seu reino.
Um vulcão em convulsão pode representar bem a inquietação do mundo de hoje. Será que não há um caminho de saída? Não há esperança? Não há algum fundamento seguro para a alegria humana? Não existe algum remédio para os males da ordem social?
É melhor que sejamos honestos quanto a essas questões e admitamos que, humanamente falando, não há um caminho de saída. Um otimismo tolo que se recusa a encarar os fatos somente aprofunda a vergonha e a dor. É como tocar violino sobre Roma em chamas. Não há caminho algum de saída a não ser o caminho de Jesus. E o caminho de Jesus é o caminho da cruz.
Mais cedo ou mais tarde, a experiência leva a pessoa a reconhecer este fato: ou é a cruz ou o orgulho com todos os seus males conseqüentes.
Que são as guerras, as antipatias raciais, o insano acúmulo de riqueza diante da miséria de milhões, os conflitos em todas as formas, as injustiças sociais que levam a terra a gemer e a lamentar-se, senão os frutos inevitáveis dessa amaldiçoada árvore que chamamos de orgulho do homem? Não há mal que não tenha o orgulho, em alguma forma, como sua raiz. Não há mal que não tenha brotado do fato do homem depender de si mesmo, em vez de depender de Deus.
Qualquer tentativa de curar as feridas de nossa ordem social leprosa que não atinja as raízes do orgulho conduz a um beco sem saída.
O golpe desferido pelo Filho de Deus ao morrer na cruz do Calvário, atingindo a “vida do eu” do homem – o machado de Deus colocado à raiz da árvore do orgulho –, foi universal. Foi suficiente para demolir o universo de pecado. Foi suficiente para engolir dez mil oceanos de leviandade. Nada mais pode matar o monstro do orgulho humano.
Nós, porém, não temos desejado nos submeter ao veredito do Gólgota. Não temos desejado expor o câncer do pecado e do orgulho à radioterapia da cruz. Temos evitado o desfecho supremo que nosso Senhor crucificado deu ao mundo. Entretanto, a Igreja ainda tem a chave de ouro para tal situação. É a cruz de Cristo.
Quando Jesus falou a Seus discípulos da necessidade de Seus sofrimentos e da morte sobre a cruz, Pedro procurou dissuadi-Lo. Jesus se voltou para ele com ardente reprovação: “Arreda! Satanás, porque não cogitas as cousas de Deus, e, sim, das dos homens”. Em nossos dias, quanto do serviço, do ministério e da mensagem cristãos vêem sob essa ardente condenação! São uma ofensa. Cogitam das coisas da “carne”. Não são de Deus. Está faltando a cruz. Não brotam de unidade com o Cristo crucificado e ressurreto. O Calvário não está em seu âmago. Deus não aprova tal serviço.
As pessoas estão sempre ansiosas por novas invenções e não hesitam em ignorar e ultrapassar os limites impostos por Deus, o que não é uma falha pequena.
(João Calvino)
Devemos orar até a morte, assim como Jesus fez na cruz.
(Johann Eck)
O que importa se o diabo não quer me deixar de lado? Meu coração continua seguro na paz divina.
(Martinho Lutero)
Não importa o tamanho da ira nos olhos dos tiranos; lemos em diversas passagens da Bíblia que os olhos e o cuidado de Deus estão sobre nós.
(Hans Has Von Hallstatt)
Na cruz de Cristo eu me glorio,
altaneira por sobre a ruína dos tempos;
toda a luz da história sagrada
põe-se em torno de seu sublime alto.
(John Bowring)
Deus induz de maneira misteriosa
Suas maravilhas a realizar.
Ele firma Seus passos no mar
e cavalga na tempestade.
(William Cowper)
A fé verdadeira é não apenas um conhecimento e convicção de que tudo o que Deus revela em Sua Palavra é verdadeiro; é também uma profunda segurança gerada em mim pelo Espírito Santo por meio do evangelho que, de plena graça foi para nós por Cristo conquistada, não somente os outros, mas também eu tive os meus pecados perdoados, fui feito justo para sempre aos olhos de Deus, e a salvação me foi concedida para sempre.
Por tudo isso, vemos que o ceder a pecados menores atrai a alma para cometer os maiores. Ah!, quantos nestes dias caíram, primeiro por ter pensamentos vis sobre as Escrituras e as ordenanças; então, por fazer pouco caso das Escrituras e das ordenanças; a seguir, por fazer divagações pessoais sobre as Escrituras e as ordenanças; e logo, por rejeitar as Escrituras e as ordenanças; e, por fim, por avançar e elevar-se, e elevar suas opiniões que desonram Cristo e danificam almas, acima das Escrituras e das ordenanças.
(Thomas Brooks)
De bom grado vou confirmar com meu sangue a verdade sobre a qual tenho escrito e pregado.
(John Huss, quando estava na fogueira para ser morto)
Fiz uma aliança com Deus: que Ele não me mande visões, nem sonhos, nem mesmo anjos. Estou satisfeito com o dom das Escrituras Sagradas, que me dão instrução abundante e tudo o que preciso conhecer tanto para esta vida quanto para a que há de vir.
(Martinho Lutero)
A verdade sem entusiasmo, a moralidade sem emoção e o ritual vazio de realidade são coisas que Cristo condena severamente. Sem fervor espiritual, elas não passam de uma filosofia ímpia, um sistema ético ou de mera superstição.
(Samuel Chadwick)
A libertação [dos pecados] deu-nos liberdade para sermos escravos da justiça.
(Charles Caldwell Ryrie)
Os que professam arrependimento precisam praticá-lo.
(Matthew Henry)
A cruz de Cristo é o mais suave fardo que eu já carreguei; é um peso como as asas para um pássaro, como as velas para um veleiro.
Nunca entendi o significado da Palavra de Deus enquanto não passei pela aflição.
(Martinho Lutero)
A pior maldição que um povo pode sofrer é ter uma religião movida à base de mera emoção e de sensacionalismo. A ausência de realidade espiritual já é trágica, mas o aumento da falsa espiritualidade é pecado mortal.
(Samuel Chadwick)
Como eu poderia passar os melhores anos de minha vida vivendo nas honras deste mundo, enquanto milhares de almas estão perecendo todos os dias?
(C. T. Studd)
Enquanto os homens não tiverem fé em Cristo, suas melhores obras nada mais são do que gloriosos pecados.
(Thomas Brooks)
Quando os homens começam a se queixar mais de seus pecados do que de suas aflições, começa a surgir alguma esperança para eles.
(Matthew Henry)
Quem de fato contemplou a cruz de Cristo não pode jamais falar de casos sem esperança.
(G. Campbell Morgan)
Rejeitar o estudo sob o pretexto da suficiência do Espírito é rejeitar a própria Escritura.
“Pregamos a Cristo crucificado […] escândalo” (1Co 1.23).
Um grande clamor subiu dos judeus zombeteiros, insultuosos, o qual chegou ao Redentor crucificado: “Se é o Rei de Israel, desça agora da cruz, e crê-Lo-emos”. Nós lemos que “o mesmo Lhe lançaram também em rosto os salteadores que com Ele estavam crucificado” (Mt 27.42,44).
Nos últimos anos, um grande clamor, um eco dessa antiga súplica, tem subido da Igreja. “Se Cristo tão somente descesse da cruz!” Nós queremos o Cristo do monte, cremos no Cristo do ministério de cura, amamos o Cristo do exemplo sublime, pregamos o Cristo do evangelho social – mas o Cristo da cruz é uma ofensa. “Desça Ele agora da cruz, e creremos Nele”.
Mas o Rei não desceu. Seu direito à realeza nunca esteve mais divino do que naquela terrível hora. Seria do madeiro amaldiçoado que Ele reinaria. Foi ali que Ele lavrou a redenção. Foi quando dali Ele clamou “Está consumado” (Jo 19.30), que “fenderam-se as pedras e abriram-se os sepulcro” (Mt 27.51,52). Foi quando Ele provou a morte ali por todos os homens que o véu do templo foi partido, como símbolo da abertura do caminho de acesso imediato à presença de Deus para todos os filhos dos homens. Foi nessa ocasião que soou a hora de Deus, o alvorecer da era cristã. Foi nessa ocasião que o grilhões de uma humanidade escravizada foram quebrados. É desse vergonhoso madeiro, por mais mortificante que seja a ofensa da cruz, que o Rei ainda reina. De nenhum outro trono estabelecerá Ele Seu reino.
Um vulcão em convulsão pode representar bem a inquietação do mundo de hoje. Será que não há um caminho de saída? Não há esperança? Não há algum fundamento seguro para a alegria humana? Não existe algum remédio para os males da ordem social?
É melhor que sejamos honestos quanto a essas questões e admitamos que, humanamente falando, não há um caminho de saída. Um otimismo tolo que se recusa a encarar os fatos somente aprofunda a vergonha e a dor. É como tocar violino sobre Roma em chamas. Não há caminho algum de saída a não ser o caminho de Jesus. E o caminho de Jesus é o caminho da cruz.
Mais cedo ou mais tarde, a experiência leva a pessoa a reconhecer este fato: ou é a cruz ou o orgulho com todos os seus males conseqüentes.
Que são as guerras, as antipatias raciais, o insano acúmulo de riqueza diante da miséria de milhões, os conflitos em todas as formas, as injustiças sociais que levam a terra a gemer e a lamentar-se, senão os frutos inevitáveis dessa amaldiçoada árvore que chamamos de orgulho do homem? Não há mal que não tenha o orgulho, em alguma forma, como sua raiz. Não há mal que não tenha brotado do fato do homem depender de si mesmo, em vez de depender de Deus.
Qualquer tentativa de curar as feridas de nossa ordem social leprosa que não atinja as raízes do orgulho conduz a um beco sem saída. O golpe desferido pelo Filho de Deus ao morrer na cruz do Calvário, atingindo a “vida do eu” do homem – o machado de Deus colocado à raiz da árvore do orgulho –, foi universal. Foi suficiente para demolir o universo de pecado. Foi suficiente para engolir dez mil oceanos de leviandade. Nada mais pode matar o monstro do orgulho humano.
Nós, porém, não temos desejado nos submeter ao veredito do Gólgota. Não temos desejado expor o câncer do pecado e do orgulho à radioterapia da cruz. Temos evitado o desfecho supremo que nosso Senhor crucificado deu ao mundo. Entretanto, a Igreja ainda tem a chave de ouro para tal situação. É a cruz de Cristo.
Quando Jesus falou a Seus discípulos da necessidade de Seus sofrimentos e da morte sobre a cruz, Pedro procurou dissuadi-Lo. Jesus se voltou para ele com ardente reprovação: “Arreda! Satanás, porque não cogitas as cousas de Deus, e, sim, das dos homens”. Em nossos dias, quanto do serviço, do ministério e da mensagem cristãos vêem sob essa ardente condenação! São uma ofensa. Cogitam das coisas da “carne”. Não são de Deus. Está faltando a cruz. Não brotam de unidade com o Cristo crucificado e ressurreto. O Calvário não está em seu âmago. Deus não aprova tal serviço.