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Citações Gotas de orvalho Vários

Gotas de orvalho (399)

Muitos cristãos avaliam a dificuldade à luz de seus próprios recursos e, portanto, tentam muito pouco e sempre falham. Todos os gigantes [da fé] foram homens fracos que fizeram grandes coisas para Deus porque contaram que Seu poder e Sua presença estariam com eles.

(Hudson Taylor)

Oh, que eu aprenda a ser mais humilde e cheio de amor e a olhar para Jesus em busca do suprimento contínuo de graça e de força.

(Thomas Watson)

Comece a ler a Bíblia hoje mesmo. A maneira de ler a Bíblia é, de fato, lê-la. Não é o propósito, ou o desejo, ou a resolução, ou a intenção ou o pensamento sobre lê-la que fará você avançar um passo. Você precisa lê-la.

(J. C. Ryle)

A graça que tu possuis logo será menor, se tu não acrescentares mais a ela.

(William Gurnall)

O tempo parecia um momento; a vida, um vapor, e todos os seus prazeres, como bolhas vazias e rajadas de vento fugazes.

(David Brainerd)

Os homens são levados a Deus pelo poder eficaz da graça divina, mas a graça nunca viola, embora subjugue, a vontade humana. […] A graça de Deus não violenta a vontade, mas supera docemente sua obstinação, tornando-a cativa voluntária.

(Charles Spurgeon)

Oh, que tu venhas a conhecer as coisas que pertencem à tua paz eterna, antes que elas sejam eternamente escondidas de teus olhos!

(George Whitefield)

Se Deus é um ser de tanta misericórdia, como tu podes afrontá-Lo? Como tu podes fazer de um atributo tão glorioso como a misericórdia divina uma ocasião para pecado? Tu vais errar com Ele porque Ele é bom? Em vez disso, deixa a bondade Dele levar-te ao arrependimento e manter-te longe da transgressão.

(John Flavel)

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Gotas de orvalho (398)

Quando olhamos para nós mesmos, para a pequenez do nosso amor, para a pobreza do nosso serviço e para o pequeno progresso que fazemos rumo à perfeição, quão revigorante é nos voltarmos para Ele; mergulhar novamente na ‘fonte aberta […] para purificação do pecado da imundícia’ [Zc 13.1]; para lembrar que fomos aceitos no Amado, “o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação e redenção’ [Ef 1.6; 1Co 1.30]. Oh! A plenitude de Cristo, a plenitude de Cristo.

(Hudson Taylor)

Acima de tudo, o crente deve permanecer firme no evangelho e não se afastar dele. Se essa pedra de fundamento for removida, todo o edifício cairá com ela.

(Martyn Lloyd-Jones)

O homem foi projetado por Deus de tal forma que a presença do Criador dentro da criatura é indispensável para sua humanidade.

(Ian Thomas)

Os cristãos não contam mentiras: eles apenas vão à igreja e as cantam.

(A. W. Tozer)

Agarre-se firmemente ao amor de Cristo […]. Nunca saberemos, até que acordemos no mundo vindouro, o quanto devemos a ele.

(J. C. Ryle)

Quanto mais amor um cristão recebe de Deus, mais ele se vê como um devedor à graça gratuita, e a percepção da dívida mantém seu coração humilde.

(Paul Washer)

Talvez possa acontecer hoje algo que seja muito perturbador, mas “Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em Ti” [Is 26.3]. Nada pode tirar essas palavras de nosso Livro, nada pode torná-las falsas.

(Amy Carmichael)

Certamente Deus é digno de minha mais elevada afeição e mais devota adoração; Ele é infinitamente digno de que eu faça Dele meu fim último e viva para sempre para Ele. Oh, que eu nunca mais, em momento algum, viva para mim mesmo!

(David Brainerd)

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Gotas de orvalho (311)

Sempre atenda a qualquer impulso de orar.

(Martyn Lloyd-Jones)

Deus está mais perto de nós do que qualquer homem em todos os tempos. Ele está mais perto de mim do que minhas vestes, mais perto do que o ar ou a luz, mais perto do que minha esposa, meu pai, minha mãe, minha filha, meu filho ou meu amigo. Eu vivo Nele, alma e corpo. Eu respiro Nele, penso Nele, sinto, considero, pretendo, falo, empreendo, trabalho Nele.

(John de Kronstadt)

Um coração secretamente murmurador não acusa Deus? Toda acusação tem algum nível de blasfêmia, pois o acusador supõe que algo em Deus merece repreensão. E, se você ousar não abrir a boca para acusá-Lo, não permita que as queixas do seu coração O acusem.

(Richard Baxter)

No que se refere a Deus, graça é Seu favor voluntário, irrestrito e imerecido com respeito a pecadores culpados, outorgando-lhes justificação e vida em lugar da penalidade da morte, a qual eles merecem.

(Herman Bavinck)

Como cristãos, nossa esperança começa com as sólidas, certas e infalíveis promessas do Deus que nunca mente.

(David Mathis)

Cristo dá paz ao mais pecador e miserável que vem a Ele. Ele cura o quebrantado de coração e amarra suas feridas.

(Jonathan Edwards)

Meu objetivo é o próprio Deus. A qualquer preço, querido Senhor, por qualquer meio.

(John Owen)

Ouve, peço-te, a voz do Senhor.

(Jr 38.20)

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Gotas de orvalho (305)

A santidade e a felicidade da criatura racional consistem nestas duas coisas: sua santidade, em conformidade com Deus; sua felicidade, em comunhão com Ele. E essas duas dependem uma da outra. Somente aqueles que são como Deus podem desfrutá-Lo.

(George Swinnock)

A diferença entre o verdadeiro e o falso arrependimento repousa nisto: o homem que verdadeiramente se arrepende clama contra o próprio coração; o outro, como Eva, contra a serpente ou contra alguém mais.

(John Bunyan)

A cabeça que certa vez
foi coroada com espinhos
está agora coroada com glória;
um diadema real adorna
a fronte do poderoso Vitorioso.

(Thomas Kelly)

A verdadeira paz não pode ser encontrada em qualquer outro lugar que não seja em Cristo.

(João Calvino)

Como o pai conseguiu ver o filho pródigo? Foi porque estava buscando por ele. E por que estava buscando por ele? É porque queria encontrá-lo.

(Alistair Begg)

Nada que seja feito para Deus ou em obediência a Ele será perdido.

(John Owen)

Não há santo como o Senhor;
porque não há outro fora de Ti;
e rocha nenhuma há
como o nosso Deus.

(1Sm 2.2)

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Gotas de Orvalho (249)

Os deveres são nossos, os eventos são de Deus. E nós não confiamos em Deus, mas O tentamos, quando dizemos: “Nós nos colocamos sob Sua proteção” e não usamos os meios adequados, como os que estão sob nossa responsabilidade, para nos proteger.

(Matthew Henry)

O maior sucesso de Satanás é fazer as pessoas pensarem que têm muito tempo antes de morrer para que considerem seu bem-estar eterno.

(John Owen)

Muitas vezes, vemos uma ligação entre fatos apenas quando olhamos para trás. Isso também é o desígnio de Deus. Deus freqüentemente reforça nossa fé depois que confiamos Nele, não antes.

(Ravi Zacharias)

Cristo sempre aceitará a fé que deposita a confiança Nele.

(Andrew Murray)

A fé nunca sabe para onde está sendo conduzida, mas ama e conhece Aquele que a está conduzindo.

(Oswald Chambers)

Nenhuma circunstância é tão grande que Deus não possa controlá-la.

(Jerry Bridges)

Ora, o mesmo Senhor da paz
vos dê sempre paz de toda a maneira.
O Senhor seja com todos vós.

(2Ts 3.16)

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Gotas de orvalho (195)

Cedo de manhã, o orvalho do céu!

Nada é grande demais e nada é pequeno demais para ser entregue às mãos do Senhor.

(A. W. Pink)

Bíblias lidas sem oração; sermões ouvidos sem oração; casamentos contraídos sem oração; viagens realizadas sem oração; residências escolhidas sem oração; amizades formadas sem oração; o ato diário de oração apressado ou realizado sem coração: estes são o tipo de degraus descendentes pelos quais muitos cristãos seguem para uma condição de paralisia espiritual, ou chegam ao ponto em que Deus lhes permite uma tremenda queda.

(J. C. Ryle)

Deus Todo-Poderoso, Pai Celestial, capacita-nos a andar na Terra assim como Teu amado Filho andou. Ele é o nosso modelo mais perfeito. Ele era manso e humilde de coração. Faz com que a mansidão Dele seja nosso traje de cobertura. Vista-nos inteiramente com humildade.

(Henry Law)

Senhor, Tu nos darás a paz, porque Tu és o que fizeste em nós todas as nossas obras.

(Isaías 26.12)

O Senhor sabe o que é melhor para você! Quando há uma necessidade especial de estar na fornalha, Ele sabe como apoiar você; e em que época, e de que maneira, a libertação melhor se adequará à glória Dele e a seu bem. Estes são os dois grandes fins que Ele tem em vista e que estão inseparavelmente conectados.

(John Newton)

É graça no começo e graça no final. De modo que, quando você e eu nos deitarmos em nosso leito de morte, a única coisa que nos consolará, ajudará e fortalecerá é aquilo que nos ajudou no começo. Não o que fomos, não o que fizemos, mas a Graça de Deus em Jesus Cristo, nosso Senhor. A vida cristã começa com graça, deve continuar com graça, termina com graça. Graça, maravilhosa graça. “Pela graça de Deus sou o que sou […] todavia não eu, mas a graça de Deus, que está comigo” (1Co 15.10).

(Martyn Lloyd-Jones

A marca de um santo não é a perfeição, mas a consagração. Um santo não é um homem sem faltas, mas um homem que se entregou sem reservas a Deus.

(W. T. Richardson)

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Gotas de orvalho (192)

Cedo de manhã, o orvalho do céu!

Se eu de fato creio que meu pecado custou o sangue de Cristo, então, certamente meu pecado é um mal terrível.

(Jeremiah Burroughs)

Esta é uma sábia e sã fé cristã: que um homem entregue a si mesmo, sua vida e suas esperanças a Deus; que Deus encarregue-se da proteção especial desse homem; que, portanto, esse homem não tenha medo de nada.

(George MacDonald)

O que a Igreja precisa hoje não é mais ou melhores equipamentos, nem novas organizações ou mais e novos métodos, mas homens a quem o Espírito Santo pode usar: homens de oração, homens poderosos em oração. O Espírito Santo não flui através dos métodos, mas através de homens. Ele não vem sobre máquinas, mas sobre homens. Ele não unge planos, mas homens: homens de oração.

(Edward McKendree [E. M.] Bounds)

Há muito que o Senhor me apareceu, dizendo: Porquanto com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí.

(Jr 31.3)

Oh, a paz que flui da crença de que todos os eventos nos quais estamos envolvidos estão sob o arranjo direto de Deus; que os cabelos de nossa cabeça estão todos contados; que Ele se deleita em nossa prosperidade; […] e que todas as coisas certamente trabalharão juntas para nosso bem!

(John Newton)

Não é o mero tocar da flor pela abelha que recolhe o mel, mas é a permanência dela por um tempo sobre a flor que extrai o dulçor. Não é aquele que mais lê, mas aquele que medita mais, que provará ser o cristão mais excelente, mais doce, mais sábio e mais forte.

(Thomas Brooks)

Suas aflições não foram designadas arbitrariamente. Existe uma necessidade justa em tudo o que o Senhor faz. Quando Ele coloca a mão de repreensão sobre você, e o conduz por caminhos que você não conhece, e que você nunca teria escolhido, Ele sussurra com gentil ênfase em seu ouvido: “Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas, e que tenhas saúde”.

(John MacDuff)

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Gotas de Orvalho (167)

Orvalho do céu para os que buscam o Senhor!

“Deixo-vos a paz, a Minha paz vos dou” (Jo 14.27). Não se trata apenas de paz, mas de “Minha paz”. Não apenas Deus me dá paz, como “a paz de Deus”, a profunda quietude de Deus, guarda meu coração (Fp 4.7). Nós nos perturbamos quando as coisas não vão bem, mas lembremos que Deus escolheu este mundo para ser o cenário de Seu plano, o centro daquilo que Ele propôs fazer. Ele tinha um propósito definido no qual Satanás se meteu (com conseqüências que pouco conseguimos compreender); no entanto, apesar dele, Deus mantém uma profunda e imperturbável paz. […] Essa é a paz que nos é dada. Paulo diz que a paz de Deus deve ser como uma guarda militar para proteger meu coração. O que isso significa? Significa que um inimigo deve passar pela guarda antes de poder tocar-me. A guarda deve ser vencida antes que meu coração seja tocado. Por isso, atrevo-me a ser tão pacífico quanto Deus é, pois a paz de Deus ― a mesma paz que guarda a Deus ― é a que me guarda.

(Watchman Nee)

Tenho tantas coisas para fazer que necessito passar várias horas orando antes de poder fazê-las.

(John Wesley)

No céu ninguém usa coroa se não carregar uma cruz aqui embaixo.

(Charles H. Spurgeon)

À destra de Deus há prazeres para sempre. Você pode comer e beber em abundância e nunca estar em perigo de excesso.

(Jonathan Edwards)

Nunca prego um sermão sem pensar que é possível que o Senhor venha antes de eu ter oportunidade de pregar outro.

(D. L. Moody)

Quero ter fervor para com Deus. Afinal, de tudo o que Deus nos ordena, o principal é a oração. Ah, como desejo ser um homem de oração!

(Henry Martyn)

O aposento da oração! Que lugar abençoado! O Espírito paira sobre ele. Pois todas as realizações da graça provém do ventre da oração.

(Harold Brokke)

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Ruth Paxon Santidade Vida cristã

As marcas de um cristão espiritual

Enquanto você me acompanha na mensagem desta noite, verá que a vida do cristão espiritual está em forte contraste com a do cristão carnal.

É uma vida de paz permanente

“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” (Jo 14.27).

Ainda há o conflito na vida do cristão espiritual, já que o crescimento vem por meio da conquista no conflito. Mas há paz pela vitória consciente em Cristo. O cristão espiritual não continua na prática do pecado conhecido, obstinado; portanto, ele vive no desanuviado brilho solar da presença de Cristo. Sua comunhão com o Pai não é mutilada pela consciência corrosiva de mãos impuras, pela ferroada de uma consciência ferida ou pela condenação de um coração acusador. Portanto, ele desfruta de permanente paz, profunda alegria e descanso satisfatório no Senhor. Você tem isso?

É uma vida de vitória habitual

“Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo” (1Co 15.57).

Observe que não é dito “vitórias, mas “a vitória. A vitória da ressurreição é algo todo-inclusivo. Cristo, que lhe dá sempre vitória sobre um pecado, pode lhe dar a vitória sobre todo pecado. Ele, que guardou você do pecado por um momento, pode, com a mesma tranqüilidade, guardá-lo daquele mesmo pecado durante um dia ou um mês. A vitória sobre o pecado é um dom de Cristo que é nosso quando o reivindicamos.

“Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou” (Rm 8.37).

Já seria muito maravilhoso se Ele tivesse dito apenas que éramos vencedores. Mas Ele declara que somos “mais que vencedores. Isso é vitória com um sinal de mais. Isso significa o suficiente e com sobra. Esse verso nos diz que não temos de viver na extremidade esfarrapada de uma vitória que temos de arrancar e lutar para guardar.

“E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar a fragrância do seu conhecimento.” (2Co 2.14).

Observe a palavra “sempre”. Essa vitória não é restringida a certas vezes, a certos lugares e circunstâncias. Deus diz que pode sempre fazer com que triunfemos em Cristo. Quase posso ouvir alguma pessoa neste público dizer: “É muito bom para você se colocar de pé aí e pregar que tal vitória é possível, mas você não conhece aquela pessoa intratável que tenho na minha família, com quem tenho de viver todo o tempo”. Não, não sei as circunstâncias da sua vida, mas Deus sabe e pôs a palavra “sempre” naquele verso. Você ousa aceitá-lo e crer que Deus pode fazê-lo sempre triunfar em Cristo?

As palavras “vitória habitual” foram cuidadosamente escolhidas. Por habitual quero dizer que a vitória é o hábito da vida do cristão. Isso não significa que o possuidor de tal vitória não é capaz de pecar, mas ele é capaz de não pecar. O pecado contínuo não será a prática de sua vida.

Qual é o verdadeiro e intrínseco significado de vitória? Bem, ela não significa o mero controle externo sobre a expressão do pecado, mas um tratamento definido com a disposição interior para pecar. A verdadeira vitória faz uma mudança nos recessos mais íntimos do espírito que transforma nossa disposição e atitude interiores bem como nosso feito e ato exteriores.

“A verdadeira vitória nunca o obriga a esconder o que está no interior.” Muitos de nós não chamamos o pecado de pecado. Naturalmente, somos obrigados a chamar alguma ofensa notória contra Deus ou contra o homem, que se torna mais ou menos pública, de pecado. Mas que tal aquele coisa negra e suja bem escondida no mais íntimo do espírito. Aquilo é pecado? Deus diz que é.

“Eis que amas a verdade no íntimo, e no oculto me fazes conhecer a sabedoria. Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto” (Sl 51.6,10).

“Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus” (2Co 7.1).

Vamos encarar alguns testes simples e ver se temos sido “purificados de toda a imundícia do espírito”. Você costumava perder a calma e dar lugar à irrupção violenta; agora há uma grande medida de controle externo, mas um grande resíduo de irritação interna e ressentimento secreto. Isso é vitória verdadeira? Alguém diz algo indelicado ou injusto a você; você não responde e externamente parece educado, mas intimamente está zangado, e diz consigo mesmo: “Gostaria de falar a ela um pouco do que penso!” Isso é libertação do pecado?

Uma menina de dezesseis anos veio a uma reunião certa vez, onde falávamos da vitória completa em Cristo. Ela vivia com uma tia intratável que era bastante afeita a repreender. A menina muitas vezes tentava a paciência da tia chegando tarde em casa ao voltar da escola. Quando repreendida por isso, sempre respondia. Ela voltou da reunião determinada a ser vitoriosa, tanto na volta da escola a tempo como na resposta, e disse isso à tia. A tia cética respondeu que acreditaria na vitória quando a visse.

Alguns dias depois, a menina se atrasou novamente. A tia insultuosamente disse: “Ah! esta é a sua vitória, não é?” Mas nenhuma palavra escapou dos lábios da menina. Você diz: “Que maravilhosa vitória!” Mas escute! Alguns dias depois, recebi uma carta exultante da menina, dizendo: “Oh! Senhorita Paxson, agora sei o significado da verdadeira vitória, já que quando minha tia me repreendeu não só não respondi, mas eu não quis fazê-lo.” Isso é vitória de fato.

As palavras vitória habitual foram cuidadosamente escolhidas. Por habitual quero dizer que a vitória é o hábito da vida do cristão. Isso não significa que o possuidor de tal vitória não é capaz de pecar, mas ele é capaz de não pecar. O pecado contínuo não será a prática de sua vida.

Alguém o ofendeu; você não retalia abertamente ou busca a vingança, mas no mais íntimo de seu coração deseja o infortúnio da pessoa e se alegra quando ele vem. Isso é ter um espírito correto?

Em uma conferência de verão na China, uma mulher veio buscando ajuda. Ela era infeliz e os outros em volta dela se tornavam infelizes. Havia falta de amor em seu coração; de fato, havia alguém a quem ela odiava. Ela era uma obreira cristã e, ao reconhecer a destruição que essa sensação operava em sua própria vida e na daquela outra pessoa, tentou obter vitórias graduais sobre isso. Tinha odiado até ver a outra pessoa, mas reconheceu finalmente a pecaminosidade disso. Assim, convidou a pessoa para jantar em sua casa, mas esperou que ela não viesse! Isso era vitória? Quando ela veio a mim, tinha alcançado o ponto onde estava “pronta para desculpar”, mas “nunca se esqueceria!” Isso era vitória? Então, ela obrigou a si mesma a dizer que “não odiaria”, mas “não poderia amar”. Isso era vitória? Não até que Deus, que é amor, verdadeiramente possuísse seu coração e a fizesse ter o tipo de vitória que é de Deus.

Possivelmente alguém aqui está dizendo: “Experimentei ocasionalmente essa libertação gloriosa de algum pecado que ataca, mas ela foi somente uma libertação passageira. Há realmente tal coisa aqui na terra como uma vitória habitual sobre todo pecado conhecido?” Deus diz que há.

“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.36).

“Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte” (Rm 8.2).

Na cruz do Calvário, Cristo morreu para nos libertar do pecado. Para tornar aquela vitória perfeita permanente, enviou o Espírito Santo para habitar e controlar. O homem carnal está sob o poder da lei do pecado. Ela opera em sua vida, conduzindo-o a maior parte do tempo sob seu domínio. Mas há a outra lei, uma lei mais elevada em operação no crente, e, quando se rende à força de seu poder, o homem espiritual é livrado da lei do pecado e da morte.

Aqui está sua vitória habitual sobre todo pecado conhecido. Você experimenta essa vitória?

É uma vida de constante crescimento na semelhança de Cristo

“Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor” (2Co 3.18).

Não há nada estático na verdadeira experiência espiritual. O olhar para cima e o rosto descoberto devem captar e refletir algo da glória do Senhor. Com um conhecimento crescente Dele e uma comunhão que se torna mais profunda com Ele, deve haver uma crescente semelhança a Ele.

Em certa ocasião, eu viajava pelo rio de Iangtze, na China Central. Uma tempestade pesada acabara de passar, e o sol tinha saído brilhantemente detrás das barreiras de nuvens. Senti um impulso interior para sair para o convés, e o Senhor teve uma mensagem preciosa esperando por mim. A água do rio de Yangtze é muito turva. Mas, como subi na grade e dei uma olhada, não vi a água suja e amarela naquele dia, mas, em vez disso, vi o azul celeste e o branco felpudo do céu acima, e tudo tão perfeitamente refletido que de fato não pude acreditar que estava olhando para baixo em vez de para cima.

Imediatamente, o Espírito Santo fez brilhar 2Coríntios 3.18 em minha mente e disse: “Em si mesma, você é tão pouco atraente como a água do rio de Yangtze, mas, quando todo o seu ser se torna centrado em Deus e toda sua vida se abre para Ele, a fim de que Sua glória brilhe sobre você e dentro de você, então, você será tão transformada em Sua imagem que os outros que a vêem verão não a você, mas a Cristo em você”.

Oh! Amigos, vocês e eu estamos refletindo como em um espelho a glória do Senhor?

O fruto do Espírito é a esfera completa e simétrica do caráter do Senhor Jesus Cristo, no qual não há nenhuma falta e nenhum excesso.

Mas deve haver uma progressão em nossa semelhança a Cristo – deve ser de glória em glória. A natureza espiritual está sempre buscando tocar e se apoderar daquilo que é espiritual a fim de que possa se tornar mais espiritual.

“Toda a vara em Mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto. Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado. Estai em Mim, e Eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em Mim. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em Mim, e Eu nele, esse dá muito fruto; porque sem Mim nada podeis fazer” (Jo 15.2-5).

“Não dá fruto”, “dê fruto”, “dá mais fruto”, “dá muito fruto”. Essas frases não revelam diante de nós as potencialidades para a semelhança a Cristo disponíveis a todos os ramos da Videira? Elas também não nos mostram a progressão positiva “de glória em glória” que Deus espera ver em nós? Essas expressões são descritivas. Qual delas descreve você? Somente a “dá muito fruto” glorifica o Pai.

“Nisto é glorificado Meu Pai: que deis muito fruto; e assim sereis Meus discípulos” (Jo 15.8).

Mas qual é o fruto que Deus espera encontrar no ramo? Ele nos diz.

“Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei.” (Gl 5.22-23).

“O fruto do Espírito” é a esfera completa e simétrica do caráter do Senhor Jesus Cristo no qual não há nenhuma falta e nenhum excesso. Observe que não é frutos, como tantas vezes é citado erroneamente. Ele é apenas um cacho, e as nove graças são essenciais para revelar a beleza da verdadeira semelhança a Cristo. Mas quão freqüentemente vemos um grande coração de amor estragado pelo temperamento precipitado – há amor, mas não há autocontrole, temperança. Ou vemos uma pessoa de grande longanimidade, mas também de expressão facial muito triste. Há longanimidade, mas nenhuma alegria. Por outro lado, se vê um cristão muito alongado na , mas muito encurtado na bondade.

É uma vida de poder sobrenatural

“Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em Mim também fará as obras que Eu faço, e as fará maiores do que estas, porque Eu vou para Meu Pai” (Jo 14.12).

Essas palavras foram ditas por Cristo a um grupo de homens iletrados. Um deles era um velho pescador queimado pelo sol, abatido pelo mau tempo e bruto. Ele seria facilmente reprovado em uma turma de colégio moderno e muito provavelmente não conseguiria passar nos exames de entrada em um seminário teológico dos dias de hoje. Mas pertenceu à companhia de crentes para a qual essa promessa foi dada e que um dia foi maravilhosamente cumprida em sua vida quando, mediante um sermão, ganhou seis vezes mais almas para o verdadeiro discipulado do que Jesus ganhou durante os três anos de Seu ministério público.

Em que consiste o poder de Pedro, e ele está disponível para você e para mim? Ele era o poder do charme pessoal? Da forma graciosa? Do intelecto gigantesco? Do discurso eloqüente? Do conhecimento sólido? Da vontade dominante? Apesar de ter havido muitas qualidades amáveis no velho pescador impulsivo, ansioso e amável, ainda assim nenhum delas pode ser levada em conta para o cumprimento tão esmagador da promessa de nosso Senhor nele. Deus claramente revela o segredo do poder de Pedro.

Mas recebereis a virtude [o poder] do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-Me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra” (At 1.8).

O poder para fazer “as mesmas obras e mesmo maiores” não é o poder que reside em algo humano. Ao contrário, é o poder de Deus, o Espírito Santo que está completamente a nossa disposição quando nos rendemos totalmente a Ele.

O poder sobrenatural de Deus é manifestado em sua vida e obra hoje?

É uma vida de devotada separação

“Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da fornicação” (1Ts 4.3).

“Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e feito mais sublime do que os céus” (Hb 7.26).

Cristo viveu uma vida de separação.

O homem espiritual toma Cristo como seu Exemplo, e determina andar como Ele andou. Cristo viveu uma vida de separação. Ele estava no mundo, mas não era dele. Ele teve contato muito próximo com o mundo, mas sem conformidade a ele ou com contágio dele. O homem espiritual aspira um caminho semelhante de separação. Ele possui a mesma relação com o mundo que Cristo tinha com ele, e o mundo terá a mesma atitude com respeito a ele que teve com respeito a Cristo. O cristão considerará os prazeres, perseguições, princípios e planos do mundo exatamente como Jesus Cristo os considerou. Ele não foi do mundo; por isso, o mundo O odiava e O perseguia. Assim ele tratará o cristão.

“Não são do mundo, como Eu do mundo não sou” (Jo 17.16).

“Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas, porque não sois do mundo, antes Eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia. Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Se a Mim Me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a Minha palavra, também guardarão a vossa” (15.19,20).

Deus o chama para uma vida de “isolamento” espiritual e “separação” para que você seja mais completamente conformado à imagem de Seu Filho. Você respondeu ao chamamento de sair e ser separado?

É uma vida de agradável santidade

“Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; porquanto está escrito: Sede santos, porque Eu sou santo” (1Pd 1.15,16).

Todo cristão é chamado para uma vida santa. Mas muitos cristãos não querem ser santos. Eles podem querer ser espirituais, mas temem ser santos. Isso pode ser devido ao mau entendimento do que é santidade pelo ensino falso sobre o assunto.

O que, então, é santidade? Vamos primeiro dizer o que não é. Não é perfeita impecabilidade, nem erradicação da natureza pecadora, nem é ser sem defeito. Nem torna alguém isento da possibilidade de pecar nem retira a presença do pecado. A santidade bíblica não é ser sem defeito, mas é ser sem culpa à vista de Deus.

Devemos ser “conservados sem culpa [irrepreensíveis]” para Sua chegada, e seremos “[apresentados…] sem defeito” em Sua volta.

“E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts 5.23).

“Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a Sua glória” (Jd 24).

Essa verdade me foi revelada com significado renovado há quatro anos, quando fui chamada para ordenar os pertences pessoais de uma amada e querida irmã que Deus tinha chamado para o lar. Entre as coisas que ela especialmente estimou foi encontrada uma carta escrita a ela quando eu tinha sete anos. Ela tinha ido me visitar; eu a amei e a perdi, e aquela carta era o amor de meu coração expresso em palavras. A carta não era de modo nenhum sem defeito, já que a arte de escrever era pobre, a gramática, incorreta e a ortografia, imperfeita; mas era sem culpa [irrepreensível] à vista de minha irmã, já que saiu de um coração de amor e foi a melhor carta que pude escrever. Para mim, uma mulher adulta, escrever a mesma carta hoje não seria sem culpa [irrepreensível], pois minha experiência na arte de escrever e meu conhecimento de gramática e ortografia são muito maiores.

A santidade é, então, um coração de amor puro por Deus. É Cristo, a nossa santificação, entronizado como a vida de nossa vida. É Cristo, o único Santo, em nós, vivendo, falando e caminhando.

Tal santidade é encantadora, já que expressa a calma santa de Deus refletida no rosto, a tranqüilidade santa de Deus manifestada na voz, a graciosidade santa de Deus expressa na conduta, e a fragrância santa de Deus que emana de toda a vida. É sua tal santidade encantadora?

Vamos nos curvar durante alguns momentos em silêncio.

Qual é a sua vida – a de um cristão carnal ou de um espiritual? Se não estiver vivendo habitualmente no plano mais alto, você agora determinará assim fazê-lo?

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