A fé é para a alma o que a vida é para o corpo. A oração é para a fé o que a respiração é para o corpo. Como uma pessoa pode viver e não respirar está além de minha compreensão, e como uma pessoa pode crer e não orar está além de minha compreensão também.
(J. C. Ryle)
Tentar a Deus é o exato oposto da fé. A fé é estabelecer completamente os alicerces de todo o homem sobre o que Deus disse e fez, sobre Sua auto-revelação. Tentar a Deus significa tentar obter mais segurança do que a que Deus deu.
(Lesslie Newbigin)
O Espírito Santo é o administrador da graça de Deus. Sem a operação graciosa do Espírito Santo na conversão, nenhum pecador jamais se tornaria beneficiário da graça salvadora. O bendito Espírito vivifica todos aqueles a quem o Pai escolheu na eternidade passada, leva a Jesus todas as ovelhas por quem o querido Pastor deu a vida, conquista os corações mais resistentes, purifica o mais maligno leproso espiritual, abre os olhos cegos pelo pecado e desimpede os ouvidos fechados pelo pecado!
A redenção foi efetivamente cumprida a favor dos eleitos de Deus por Cristo no Calvário, e ela é efetivamente aplicada a todos os redimidos pelo Espírito Santo no chamamento eficaz.
O Espírito aplica a obra de redenção de Cristo ao chamar, convencer, regenerar, santificar e fazer preservar todos por quem Cristo morreu.
Todos os que Deus escolheu em Cristo são efetivamente atraídos pelo Espírito para Cristo.
Todos os predestinados a serem salvos são chamados pelo Espírito no tempo, justificados no tempo e serão glorificados na eternidade, quando o tempo não mais existir!
(C. D. Cole)
Assim falou o Senhor dos Exércitos, dizendo: Executai juízo verdadeiro, mostrai piedade e misericórdia cada um para com seu irmão. E não oprimais a viúva, nem o órfão, nem o estrangeiro, nem o pobre, nem intente cada um, em seu coração, o mal contra o seu irmão.
(Zc 7.9,10)
A doutrina da onipresença de Deus nos enche, apropriadamente, de admiração.
Além disso, essa doutrina também se mostra reconfortante. Podemos estar sempre certos da atenção não dividida de Deus. Nós nunca precisamos ficar na fila ou marcar um horário para estar com Deus. Quando estamos na presença de Deus, Ele não está preocupado com eventos do outro lado do mundo.
A doutrina, é claro, não é de modo algum reconfortante para o incrédulo. Não há lugar para [ele] se esconder de Deus!
Não há canto do universo onde Deus não esteja. Os perversos no Inferno não estão separados de Deus — apenas de Sua benevolência. Sua ira está com eles constantemente.
Para o incrédulo, a doutrina destaca o fato de que as pessoas não podem se esconder de Deus. Os pecados delas são cometidos na presença de Deus. Como Adão, elas procuram se esconder. No entanto, não há nenhum canto do universo que o olhar de Deus, seja em amor ou ira, não alcança. A onipresença de Deus é um conforto para o crente e um terror para o incrédulo!
(R. C. Sproul)
Viva como se Cristo tivesse morrido ontem, ressuscitado hoje e voltasse amanhã.
(Theodore Epp)
O cristianismo não é simplesmente crer no Senhor Jesus, mas é ter comunhão e caminhar com Ele, falando com Ele e ouvindo-O.
A vontade de Deus não nos levará onde a graça de Deus não possa nos sustentar.
(Billy Graham)
Um homem santo se esforçará para ser como nosso Senhor Jesus Cristo. Ele não apenas viverá uma vida de fé Nele e derivará Dele a paz e a força diárias, mas também trabalhará para ter a mente que estava Nele e para ser conforme a imagem Dele!
(J. C. Ryle)
Transformar a água em vinho e o que é comum no que é santo é, de fato, a glória do cristianismo.
(Frederick W. Robertson)
Ouve, ó Deus, o meu clamor; atende à minha oração. Desde o fim da terra clamarei a Ti, quando o meu coração estiver desmaiado; leva-me para a Rocha que é mais alta que eu. Pois tens sido um refúgio para mim, uma torre forte conta o inimigo.
(Sl 61.1-3)
Deus lhe dará o que você pede, ou algo muito melhor.
(Robert Murray M’Cheyne)
Satanás treme quando vê o santo mais fraco de joelhos.
(William Cowper)
A menos que nosso estudo da Bíblia esteja nos conformando, tanto interior quanto exteriormente, à imagem de Cristo, ele não tem proveito algum!
O sal, quando dissolvido na água, pode desaparecer, mas não deixa de existir. Podemos ter certeza de sua presença ao provar a água. Da mesma forma, o Cristo que habita em nós, embora invisível, será evidenciado a outros pelo amor que Ele infunde em nós.
(Sadhu Sundar Singh)
Por eu ser filho de Deus, nada além de Deus satisfará minha alma; nenhuma quantidade de conforto, nenhuma quantidade de tranqüilidade, nenhuma quantidade de prazer me dará paz ou descanso. Se eu tivesse a taça cheia de todas as alegrias do mundo oferecida a mim e pudesse sorvê-la até a última gota, eu ainda ficaria com sede se não tivesse Deus.
(G. A. Studdert Kennedy)
Deus, o Pai, é o doador da Sagrada Escritura; Deus, o Filho, é o tema da Sagrada Escritura; Deus, o Espírito, […] é o autor, autenticador e intérprete da Sagrada Escritura.
(James I. Packer)
As Tuas mãos me fizeram e me formaram; dá-me inteligência para entender os Teus mandamentos.
Os que Te temem alegraram-se quando me viram, porque tenho esperado na Tua palavra.
Bem sei eu, ó Senhor, que os Teus juízos são justos, e que segundo a Tua fidelidade me afligiste.
Sirva, pois, a Tua benignidade para me consolar, segundo a palavra que deste ao Teu servo.
Venham sobre mim as Tuas misericórdias, para que eu viva, pois a Tua lei é a minha delícia.
(Sl 119.73-77)
A doutrina mais importante é aquela que tem o mérito de nos pôr em contato com a mente de Deus, a própria verdade, e com a vontade de Deus, a própria lei.
(Horácio Bonar)
Sem Deus, o homem não tem ponto de referência para se definir. A filosofia do século 20 manifesta o caos do homem que procura entender a si mesmo como uma criatura com dignidade ao mesmo tempo em que não tem um ponto de referência para essa dignidade.
(R. C. Sproul)
É possível que sejamos tão ocupados mesmo com a verdade, com a doutrina, com o ensino, com o ministério, com a obra, com as coisas do Senhor, que percamos o próprio Senhor. [Temos] vida por habitar em Cristo.
Considera, cristão, que todas as tuas provações e todos os teus problemas, todas as calamidades e misérias, cruzes e perdas, que tu encontras neste mundo são todo o inferno que tu terás!
(Thomas Brooks)
[Como cristão], deveria adorar a Deus por medo do inferno? (Posso ser lançado nele?) Deveria eu servi-Lo pelo desejo de ganhar o céu? (Ele poderia me manter fora?) Devo adorá-Lo somente por amor! Que Ele se revele mais a mim! Que meu coração seja preenchido com Seu amor e com Sua presença.
(Sadhu Sundar Singh)
A maioria de nós trabalha sob a ilusão de que temos todos os direitos sobre nossa vida; que temos o direito de ir onde quisermos, de fazer o que nos agrada, de viver como escolhermos e de decidir nosso próprio destino. Mas não temos. Nós pertencemos a Deus. Ele nos fez para Si mesmo. Ele nos escolheu em Cristo por amor, desde antes da fundação da terra para sermos Seus.
(Phillip Keller)
Ouve, filha, e olha e inclina os teus ouvidos; esquece-te do teu povo e da casa do teu pai. Então o rei se afeiçoará da tua formosura, pois Ele é teu Senhor; adora-O.
(Sl 45.10,11)
Espero que tu nunca esqueças que a Bíblia é a história dos atos de Deus em relação aos homens, não dos pensamentos dos homens a respeito de Deus. A Bíblia começa com Ele. Ele está agindo e falando por toda parte dela.
(Frederick Denison Maurice)
Os recursos da vida cristã, meus amigos, são apenas Jesus Cristo! As muitas referências a “Cristo em vós”, a “vós em Cristo”, a “Cristo, nossa vida” e a “permanecer em Cristo” são um fato literal, real e bendito, e não figuras de linguagem. […] Jesus Cristo não quer ser nosso ajudador; Ele quer ser nossa vida. Ele não quer que trabalhemos para Ele. Ele quer que Lhe permitamos fazer Seu trabalho por meio de nós, usando-nos como usamos um lápis para escrever — melhor ainda, usando-nos como um dos dedos de Sua mão.
(Charles C. G. Trumbull)
Deus me preservará desde que Ele tenha serviço para eu fazer. Além disso, não tenho muita vontade de viver.
Se você crê no que gosta no evangelho e rejeita o que não gosta, não é no evangelho que crê, mas, sim, em si mesmo.
(Agostinho de Hipona)
A primeira coisa que se vai quando começamos a nos desviar é a alegria do Senhor.
(Evan H. Hopkins)
Fé, fé poderosa a promessa vê
e repousa apenas nisto:
ri de impossibilidades,
e diz que será feito.
(Charles Wesley)
Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração.
(Rm 12.12)
Toda a Palavra de Deus é um campo – e Cristo é o tesouro escondido nesse campo!
(Thomas Brooks)
A fé é o reconhecimento da inteira ausência de toda bondade em nós e o reconhecimento da cruz como substituto de todo o desejo de nossa parte. Toda a obra é de Cristo, não nossa, do começo ao fim.
(Horácio Bonar)
Deus não escolhe covardes destituídos de firmeza para pôr Sua glória no rosto deles. Temos muitos homens feitos de açúcar, em nossos dias, que se desfazem na corrente da opinião popular; mas esses homens nunca subirão ao monte do Senhor, nem permanecerão em Seu santo lugar, nem usarão os símbolos de Sua glória.
O Espírito Santo não pode fazer Sua habitação em alguém ainda não perdoado.
(Horácio Bonar)
Pois eu não procuro entender para poder crer; mas creio para poder entender, pois creio por isto: a menos que eu creia, não consigo entender.
(Anselmo de Cantuária)
Deixe-as fingir o quanto quiserem: a verdadeira razão pela qual as pessoas desprezam o novo nascimento é porque elas odeiam uma nova vida. Aquele que não pode suportar viver para Deus irá tão pouco suportar ouvir sobre ser nascido de Deus.
(John Owen)
Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas; destruindo os conselhos e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando todo o entendimento à obediência de Cristo.
(2Coríntios 10.3-5)
O reino dos céus não vem de fato quando a vontade de Deus é a nossa lei; ele vem plenamente quando a vontade de Deus é a nossa vontade.
(George MacDonald)
Conhecer a vontade de Deus é o maior conhecimento; encontrar a vontade de Deus é a maior descoberta; fazer a vontade de Deus é a maior conquista.
(Autor desconhecido)
Não há situação tão caótica que Deus não possa, a partir dela, criar algo que seja sobrepujantemente bom. Ele fez isso na criação. Ele fez isso na cruz. Ele está fazendo isso hoje.
Ela é a “bem-aventurada esperança” (Tt 2.13), a certeza que esperamos realizar-se, a plena convicção pela qual aguardamos, a esperança que anima, que nos abençoa, que é bendita: a segunda vinda do Senhor Jesus! Ela animou os cristãos perseguidos do passado, os que deram a vida ao testemunharem do Senhor, os que pregaram em terras inóspitos a povos cruéis, os que perderam tudo por causa de sua fidelidade Àquele que lhes era tudo. Ela animou pregadores na prisão, mártires na fogueira, desterrados em ilhas áridas. Ela encheu de conforto anônimos entregues ao serviço do Rei dos reis. Ela motivava os apóstolos a prosseguirem, mesmo quando abandonados por todos, mesmo quando sentenciados à morte, mesmo quando considerados como lixo desse mundo. A doce voz Daquele que prometera voltar sustentava a jornada dos peregrinos pelo mundo que lhes crucificou o Amado.
Todos os que foram animados pela “bendita esperança” tinham plena consciência de que estamos em um campo de batalha, que o mundo não é nosso lugar, que nosso Rei foi aqui odiado – por isso também deveríamos sê-lo – e morto, mas voltará vitorioso para tomar os Seus e julgar os que se mantém rebeldes.
Infelizmente, tudo muito diferente de muitos do povo de Deus hoje. Estes estão confortáveis nesse mundo, divertindo-se, mesmo com “entretenimento cristão”, casando-se e dando-se em casamento, fazendo planos para aqui permanecer por longos dias, conformados aos esquemas do presente século, fazendo questão de serem tomados por “egípcios” em lugar de preferir os sofrimentos pelo nome do Senhor. Para estes, a volta do Senhor é mero assunto de especulações teológicas, de discussões sem importância; é apenas tema para “ficção evangélica”. Nada que faça diferença no dia a dia, nos pensamentos, nas escolhas, nos projetos, na vida de oração, na comunhão com outros santos, no relacionamento com os ímpios, no desespero por pregar o evangelho, por suspiros por mais de Cristo.
Quem ainda se lembra que sua Pátria não é desse mundo? Quem vive com os olhos na eternidade? Quem anseia, com lágrimas, que seu Senhor volte? Quem vive de tal maneira que, se possível for, “obrigue” o Senhor a voltar um dia mais cedo? Quem clama para que Ele volte, como na letra daquele maravilhoso hino?
Todos os cristãos, sem exceção, são tentados a esquecer, a, no mínimo, serem menos influenciados pela “bendita esperança”. Somos todos bombardeados o tempo todo com deslumbrantes convites de ficarmos por aqui, de fincarmos raízes nesse mundo, de não sermos tão radicais na fé, na condenação ao pecado, na afirmação de que só há um Caminho para Deus… Somos tentados a relativizar, a contemporizar, a vivermos apenas uma religião particular, que não incomode ninguém. Somos tentados a negar nosso Senhor e a desejar que Ele não volte.
Nesse Gotas de Orvalho Especial, de número 200, queremos ser sacudidos, despertados, encorajados, envergonhados por aquilo que nossos antepassados espirituais falaram da volta do Senhor. Eles almejaram tanto presenciar aquilo que nós, muito provavelmente, testemunharemos. Como podemos almejar menos do que eles?
Oh! Quão esplêndida é a glória futura! Quão perfeita é a salvação que Deus preparou para nós! Levantemo-nos e elevemo-nos. Que o céu assim nos encha para que a carne não encontre mais base nem o mundo exerça nenhuma atração! Que o amor do Pai esteja assim em nós a fim de não mantermos mais nenhuma comunicação com Seu inimigo! Que o Senhor Jesus satisfaça nosso coração a fim de não desejarmos mais ninguém! E que o Espírito Santo gere em cada crente a oração: “Vem, Senhor Jesus!”
(Watchman Nee)
Nunca prego um sermão sem pensar que é possível que o Senhor venha antes de eu ter oportunidade de pregar outro.
(D. L. Moody)
Estou diariamente esperando a vinda do Filho de Deus.
(George Whitefield)
Oh, que Cristo venha a passos largos! Ah! Se Ele dobrasse os céus como uma capa e tirasse do caminho o tempo e os dias!
(Samuel Rutherford)
Nunca começo a trabalhar de manhã sem pensar que Cristo talvez venha interromper meu trabalho e começar o Dele. Não estou esperando a morte – estou esperando por Ele.
(G. Campbell Morgan)
“Certamente cedo venho” (Ap 22.20). Depois de uma tão longa espera, quão abençoado é isso! Depois de tantas dores, provações, dificuldades, perigos, quão doce é ter uma palavra assim, e saber que Aquele que fala é o santo e o verdadeiro, e seguramente está prestes a vir na fidelidade de Seu amor! Ele não falhará em confirmar o penhor que deu a nosso coração. Ele está vindo, e vindo em breve para nós.
(William Kelly)
Que, pela graça de Deus, conservemos esta bendita esperança sempre e constantemente viva em nossa alma, e fiquemos em viva comunhão com Ele, enquanto atravessamos este mundo, não como pertencendo ao mundo, mas como separados para o Senhor que entregou a Si mesmo por nós. Que estejamos tão ocupados com Ele a ponto de ficarmos real e verdadeiramente esperando por Ele, aguardando e almejando ouvir Sua voz.
(W. Scott)
Embora nossa milícia terrena possa ser desesperadora, ela não é para sempre. Não! Ela é breve, muito breve. Seu fim está próximo, muito próximo. E com o fim virão triunfo, honra e cânticos de vitória. Então, também, a paz se seguirá e o retorno do soldado desgastado na guerra para sua morada tranqüila.
(Horácio Bonar)
Cristãos que estão realmente se preparando para a vinda iminente do Senhor estão vivendo hoje na atitude sempre vigilante de coração, de vida e de conduta que brota de um constante e predominante objetivo: poderem ser considerados dignos de escapar do julgamento de ira que virá rapidamente no fim desta era.
(Sarah Foulkes)
Será que você pode dizer: “Estou aguardando Cristo”? […] Não pergunto a você se você entende a respeito da vinda do Senhor, [mas] será que você está verdadeiramente esperando pelo Filho de Deus vindo do céu? Você gostaria que Ele viesse hoje? […] O que você pensaria se soubesse que Ele vem hoje? Será que isso é exatamente o que sua alma está desejando?
(John Nelson Darby)
Falta pouco pra chegarmos,
nossos pés descansarão.
Sem pecados, sem tristezas,
os que O seguem O ouvirão
com doçura sussurrando:
“Não temais! Avançai mais!
A jornada em breve acaba,
não caminhareis inda mais!”
(Margaret E. Barber)
Em breve voltarás, Jesus, Senhor!
Que gozo, que prazer, nosso Senhor,
Teu rosto contemplar, ser como Tu, Senhor!
Contigo sempre estar, nosso Senhor!
“Há um amigo mais chegado do que um irmão” (Pv 18.24). Tal amigo é o Senhor Jesus! Ele é assim um amigo de cada um em Seu povo – como se Ele não fosse amigo de ninguém mais. Jesus é um amigo onipotente, um amigo onisciente, um amigo onipresente, um amigo todo-suficiente, um amigo soberano, um amigo imutável, um amigo atento, um amigo amoroso, um amigo fiel, um amigo compassivo, um amigo íntimo, um amigo em todos os casos e em todos os lugares, nosso melhor amigo!
“[Jesus], como havia amado os Seus […] amou-os até o fim” (Jo 13.1).
(Thomas Brooks)
Eu faço uma regra do dever cristão nunca ir a um lugar onde não haja espaço para meu Mestre, assim como para mim.
(John Newton)
Confie nisto: à obra de Deus feita do modo de Deus nunca faltarão os suprimentos de Deus.
(J. Hudson Taylor)
Um cristão é um pecador salvo pela graça soberana, admitido à comunhão com o Deus Altíssimo, guardado pela força da Onipotência, guiado com sabedoria infalível, sustentado em meio às cheias do Jordão, transportado por anjos para o paraíso celestial, para ali receber a coroa da imortalidade e a palma da eterna vitória! Oh! Que honras terrenas podem ser comparadas a estas! Honras terrenas! Não as nomeie – elas são colocados na balança, e achadas mais leves que a vaidade! Mas, cristãos, suas honras não são sombrias, mas substanciais. Portanto, não as esqueçam. Aproveitem-nas. Elas são poços de salvação – bebam delas livremente. Elas são o orvalho do céu – deixem-nas refrescarem sua alma! São cachos de frutos vindos da cruz e ribeiros vindos do oceano da felicidade celestial! “Comei, amigos; bebei abundantemente, ó amados!” (Ct 5.1). “Far-me-ás ver a vereda da vida; na Tua presença há fartura de alegrias; à Tua mão direita há delícias perpetuamente” (Sl 16.11).
(William Nicholson)
Deus suaviza a dor exterior com a paz interior.
(Thomas Watson)
Deus toma um curso seguro com Seus filhos, para que eles não sejam condenados com o mundo. Ele permite que o mundo os condene para que eles não amem o mundo. Para que possam ser crucificados, o mundo deve ser crucificado para eles. Portanto, eles se encontram com tais cruzes, abusos e injustiças no mundo. Por não permitir que pereçam com o mundo, Deus lhes envia aflições no e pelo mundo.
(Richard Sibbes)
O contentamento cristão é aquela doce, interior, tranqüila e graciosa disposição de espírito que se submete livremente à disposição sábia e paternal de Deus em todas as condições e nela se deleita.
O que mais minha alma pode desejar para assegurar sua felicidade? “Eu sou do Senhor” – palavras deliciosas, tão doces quanto a harmonia do céu! Milhares de vezes pode essa declaração encantadora ser feita e, ainda assim, nem todo o seu poder ser sentido, nem todo o seu valor ser compreendido, nem toda a sua glória ser vista! “Eu sou do Senhor!” Então, saúdo a pobreza com todos as suas labutas, perseguição com todas as suas carrancas, labores com toda a sua arduidade. Então, saúdo a morte que acabará com todos os meus conflitos aqui, e me conduzirá para casa, para Aquele de quem eu sou – que me amou e se entregou por mim!
(William Nicholson)
Se eu pedir para ser libertada da provação, em vez de ser libertado por meio dela, para o louvor de Sua glória; se me esqueço que o caminho da Cruz leva à Cruz e não a um canteiro de flores; se eu regular minha vida por essas linhas, ou até mesmo inconscientemente meu pensamento, de modo que fique surpresa quando o caminho for áspero e achar estranho “Não considere isso estranho, conte tudo como alegria”, então, eu não sei nada do amor do Calvário.
(Amy Carmichael)
Senhor, nada para Ti é ajudar, quer o poderoso quer o de nenhuma força. Ajuda-nos, pois, Senhor, nosso Deus, porque em Ti confiamos e no Teu nome viemos contra esta multidão. Senhor, Tu és nosso Deus; não prevaleça contra Ti o homem.
(2Crônicas 14.11)
Avivamento é tão somente a vida do Senhor Jesus derramada em corações humanos. Jesus é sempre vitorioso. No céu, Ele está sendo louvado perpetuamente por Sua vitória. Qualquer que seja nossa experiência de fracasso e aridez, Ele nunca é derrotado.
(Roy Hession)
Estes são os cristãos mais felizes: os que têm os pensamentos mais baixos de si mesmos e a cujos olhos Jesus é mais glorioso e precioso!
(John Newton)
Deus sempre dá Seu melhor para aqueles que deixam a escolha com Ele.
Estamos agora falando de um terceiro poder de bênção por meio da cruz. Somos freqüentemente lembrados do fato de que, na grande experiência da salvação, há tempos verbais. Fui salvo; estou sendo salvo; agora está minha salvação mais perto do que quando cri – isto é, serei salvo. O aspecto particular da Cruz que está diante de nossa mente lida com o tempo presente e progressivo da salvação. O perdão completo, suficiente, perfeito é concedido no exato momento em que cremos no Senhor Jesus Cristo. A pureza está naquele mesmo momento colocado a nossa disposição; se nos apropriamos dela ou não é outro assunto. O poder também está a nossa disposição a partir daquele momento e para sempre, mas necessariamente chegamos a compreendê-lo e a utilizá-lo apenas à medida que vivemos a vida cristã.
A Palavra da Cruz é o poder de Deus para aqueles que estão sendo salvos. A alma perdoada e purificada imediatamente confronta o futuro, e em nenhum lugar a fraqueza é mais sentida do que naquele momento. Freqüentemente, os homens são impedidos desse grande ato de entrega a Jesus Cristo, que os coloca na posição de perdão ou de pureza, ou de ambos, pelo medo do futuro. E, ainda que os homens se submetam ao chamado do Senhor e se regozijem no perdão dos pecados; mesmo que eles se submetam totalmente ao Senhor e reivindiquem a grande purificação da consciência que vem com tal rendição; mesmo que a grande paz de Deus esteja no coração deles, no entanto, quando eles enfrentam o futuro, o sentimento de fraqueza vem, talvez como nunca antes. Para esse sentimento de fraqueza a Cruz traz um evangelho, e como pelo caminho da Cruz tenho perdão e pureza e paz, assim também pelo caminho da cruz – bendito seja Deus! – existe poder para mim.
“Jesus!” Esse é o nome que O coloca além da minha compreensão, pois encontramos no Homem que tem esse nome o ponto de contato entre nós e Aquele a quem Ele veio revelar de forma suprema. Retire-O de mim e lembre-me apenas do poder executivo que Deus possui em Seu universo, e estarei perdido, pois não poderei compreender a verdade inacessível. Retire-O de mim e fale a minha alma sobre Deus, sobre as maravilhas e mistério de Seu ser, e serei totalmente incapaz de entender esse Deus – Ele será incompreensível para mim. Um evangelho que é o Evangelho de Deus, mas não é soletrado na minha linguagem e feito visível para a minha natureza finita, não é evangelho para mim.
G. Campbell Morgan (1863–1945)
Pregador inglês e importante estudioso da Bíblia, considerado por muitos como o Príncipe dos expositores da Bíblia. Foi pastor da capela Westminster (Londres) de 1904 a 1919 e de 1933 a 1943, sendo, então, substituído por Martin Lloyd-Jones.
Em 1896, D. L. Moody convidou-o para uma palestra para os alunos no Moody Bible Institute (EUA). Após a morte de Moody, em 1899, Morgan assumiu o cargo de diretor da Conferência Bíblica de Northfield. Ele foi ordenado pelos congregacionalistas em Londres e recebeu um grau de Doutor em Divindade pelo Chicago Theological Seminary em 1902. Depois de cinco anos atuando ali, ele voltou à Inglaterra em 1904 e tornou-se pastor da Capela Westminster em Londres. Suas pregações e aulas semanais de sexta-feira à noite eram freqüentadas por milhares de pessoas. Em 1910, ele contribuiu com um ensaio intitulado “Os propósitos da encarnação” para o primeiro volume de The Fundamentals, ensaios estes que são considerados por muitos como a base do moderno movimento fundamentalista.
Deixando a Capela de Westminster em 1919, retornou aos Estados Unidos, onde conduziu um ministério itinerante de pregação e ensino por 14 anos. Finalmente, em 1933, retornou à Inglaterra e à Capela de Westminster e lá permaneceu até sua aposentadoria, em 1943. Trouxe Martin Lloyd-Jones a Westminster em 1939 para dividir o púlpito e se tornar seu sucessor. Morgan era amigo de F. B. Meyer, Charles Spurgeon e muitos outros importantes pregadores de sua época.
Tudo o que queremos em Cristo, nós vamos encontrar em Cristo. Se queremos pouco, vamos encontrar pouco. Se quisermos muito, encontraremos muito; mas se, em total desamparo, lançarmos nosso tudo em Cristo, Ele será para nós todo o tesouro de Deus.
(Henry Benjamin Whipple)
Vive para agradar a Deus, e Ele soprará sobre ti a Sua paz. Busca a Sua glória, e Ele fará de teu coração o Seu lar. Faz a Sua vontade e, com isso, o bem virá a ti.
(F. B. Meyer)
O desejo de simplificar em demasia a Bíblia, eliminando dela os mistérios, é natural para nossa mente perversa, e não é de surpreender que até os homens bons sejam vítimas dele.
(James I. Packer)
Fazei tudo quanto Ele [Cristo] vos disser.
(João 2.5)
[O poder da cruz] permanece: em seu mistério, seu silêncio, sua influência permanecem. A cruz não se tornou obsoleta! A pregação da cruz não deixou de ser poderosa e eficaz!
(Horácio Bonar)
A vida cristã é a vida do Senhor Jesus Cristo vivida há dois mil anos vivida agora por Ele em você!
(W. Ian Thomas)
A cruz é como uma noz, cuja casca externa é amarga, mas o núcleo interno é agradável e revigorante. Assim, a cruz não oferece nenhum encanto de aparência exterior, mas, para quem carrega a cruz, seu verdadeiro caráter é revelado, e nele ele encontra os mais escolhidos prazeres da paz espiritual.