Categoria: Martin Lloyd-Jones
Se eu e você simplesmente tivéssemos a percepção de que onde quer que estivermos, e o que quer que fizermos, Deus nos estaria vendo, isso transformaria nossa vida!
Os sentimentos não podem ser nossa autoridade final, porque, como bem sabemos, eles são instáveis e não são confiáveis. Eles vêm e vão, e você nunca sabe o que poderão ser. “Não ouso confiar na disposição mais fina”, diz um autor de hinos, porque amanhã ela poderá ter desaparecido. Se eu estiver sendo governado por meus sentimentos, ver-me-ei mudando constantemente ― às vezes feliz, às vezes infeliz, às vezes achando que está tudo bem, ora achando que tudo vai mal, ora emocionado pela leitura da Bíblia, outras vezes tendo de me esforçar para extrair algo dela, sentindo-me frio, árido, lerdo, tolo! Não seria essa sua experiência? Se é assim, como você pode confiar nos sentimentos como autoridade sobre você?
O homem que está preocupado, acima de tudo, com suas aparições públicas diante dos outros, em geral nunca se preocupa muito com sua atitude íntima diante de Deus.
O pecado vem da forma mais atrativa possível, e naturalmente, sempre oferece “vida”, sempre oferece diversão, sempre oferece sucesso, sempre oferece felicidade. Se não fosse assim, ninguém olharia para o pecado.
As pessoas nunca são salvas antes de compreenderem que não podem salvar a si mesmas. Não há nada que nos afaste mais da salvação do que pensar que podemos salvar-nos a nós mesmos.
Não há valor nenhum numa profissão de fé cristã se não for acompanhada pelo desejo de ser semelhante a Cristo, pelo desejo de livrar-se do pecado, pelo desejo de obter santidade.
O teste final quanto a se Deus está atuando em nós é ver se desejamos ser cada vez mais como Cristo: santos e puros, separados do mundo e do pecado, famintos e sedentos de justiça, para que agrademos a Deus que assim começou a agir em nós.
Dizer às pessoas que não importa o que alguém crê, contanto que viva uma vida louvável e faça o bem, não somente é uma negação do evangelho, mas é também fadado a desencorajá-las, levando-as a rejeitar a única verdade que pode salvá-las.
Nunca devemos permitir que a agitação ou a perturbação nos controlem, não importa quais sejam as circunstâncias, porque fazer isso implica em falta de fé, falta de confiança em nosso bendito Senhor e Deus.
Lentamente, depois de uma profunda luta, sua mente e seu coração foram tomados pelo evangelho. Ele compreendeu que muitos de seus pacientes precisavam algo mais do que medicina comum e se entregou ao ministério cristão.
Seu estilo consistia de uma habilidosa diagnose clínica, analisando a perspectiva mundana, mostrando sua futilidade ao tratar do poder e da persistência do mal, e contrastando-a com a perspectiva cristã, sua lógica, seu realismo e seu poder. Ele tinha a habilidade de vestir sua análise clínica com uma linguagem viva e convincente, de tal maneira que ela se fixava na mente dos ouvintes. Ele poderia falar duramente sobre as tolices do mundo e dar uma visão contrastante da sabedoria e do poder de Deus de tal maneira que provocava uma forte reação por parte da audiência. As pessoas se retiravam determinadas a nunca mais voltar; contudo, voltavam no domingo seguinte até que, incapazes de continuar resistindo à mensagem, rendiam-se ao Senhor.
Depois da Segunda Grande Guerra, sua congregação cresceu rapidamente. Em 1947, as galerias foram abertas, e de 1948 até 1968, quando ele se aposentou, a congregação tinha uma freqüência média de cerca de 1.500 pessoas aos domingos pela manhã e 2.000, à noite.
Seu último sermão foi pregado em 8 de junho de 1980, na inauguração da nova capela em Barcombe, East Sussex. Ele morreu na madrugada de domingo de 1° de março de 1981, tendo dito à família: “Não orem por cura, não tentem me impedir de ir para a glória”. Mais de mil pessoas foram ao culto fúnebre em Newcastle Emlyn, em 6 de março. Um culto de ação de graças igualmente comovente e triunfante foi ministrado na capela de Westminster, em 6 de abril.
Sua voz ainda fala poderosamente em seus muitos livros expositivos, produzidos a partir de seus sermões.
Você não foi chamado para crer em seu amor por Deus, mas no amor de Deus por você! Não argumente, dizendo: “Eu não consigo amar a Deus! Tenho me esforçado ao máximo para fazê-lo, mas falhei em todos os meus esforços, até que no desespero abandonei esse pensamento e deixei de me esforçar.” Nenhum esforço próprio pode acender uma fagulha de amor por Deus em seu coração. Deus tampouco requer essa tarefa de suas mãos. Tudo o que Ele pede de você é sua fé no amor Dele, encarnado e expressado em Jesus Cristo aos pobres pecadores.
(Octavius Winslow)
Aquele que entrega o que não pode guardar para ganhar o que nunca pode perder não é nenhum tolo.
(Jim Elliot)
Nunca suavize o Evangelho. Se a verdade ofende, então, deixe que ofenda. As pessoas passam a vida ofendendo a Deus; deixe que se ofendam por um momento.
(John MacArthur)
Cuidado com o primeiro passo para o mal. Cada avanço adicional no pecado será mais fácil que o passo anterior.
(William Hendriksen)
Quanto mais nos aprofundarmos na Palavra, mais elevada será nossa adoração e mais intensamente buscaremos a santidade.
(Steven Lawson)
Quando nos desenvolvemos sem termos cuidado com a alma, Deus recobra nosso gosto por coisas boas novamente por intermédio de severas cruzes.
(Richard Sibbes)
Satanás pinta o pecado com as cores da virtude.
(Thomas Brooks)
Minha opinião acerca de tudo o que me acontece dever ser regida por estas três coisas: a compreensão que tenho acerca de quem sou, a consciência que tenho de para onde vou indo e o conhecimento que tenho do que me espera quando eu chegar lá.
(Martin Lloyd-Jones)
Devoção significa uma vida dada ou dedicada a Deus. Quem o faz é, então, o homem devoto [piedoso], que não mais vive por sua própria vontade, ou pelo modo ou espírito do mundo, mas para a vontade exclusiva de Deus, que considera Deus em tudo, que serve a Deus em tudo, que rende todas as partes de sua vida comum, fazendo tudo em nome de Deus e sob regras tais que são conformes à glória de Deus.
(William Law)
Nossa medida de apreciação pelo amor de Deus é condicionada ao quanto O tememos. Quanto mais contemplamos Deus em Sua majestade infinita, santidade e glória transcendente, mais contemplaremos com maravilha e fascinação Seu amor derramado no Calvário.
(Jerry Bridges)
Por que somos tão vagarosos em confiar em um Deus infinito?
(William S. Plumer)
Fé é o poder de colocar o eu de lado para que Deus possa atuar sem impedimentos.
(F. B. Meyer)
Fé é a recusa de entrar em pânico.
(Martin Lloyd Jones)
Ele dá mais graça quando os fardos se tornam maiores,
Ele manda mais força quando a labuta aumenta;
À aflição extra Ele acrescenta Sua misericórdia,
Às provações multiplicadas, Sua paz multiplicada.
(Annie Johnson Flint)
Não consigo crer que um homem está a caminho do céu se pratica habitualmente o tipo de obras que indicam, pela lógica, que ele deve estar a caminho do inferno.
(A. W. Tozer)
A maneira correta de crescer é crescer menos a seus próprios olhos.
(Thomas Watson)
Salvar
Deus […] ouve as orações e concede bênçãos mesmo muito tempo depois delas parecerem não ter sido respondidas ou ter sido recusadas. Ele não promete dar bênçãos de imediato. Ele promete apenas que o fará, que vai responder à oração. Mas Ele muitas vezes faz com que Seu povo espere. Ele prova a fé de Seus filhos. Ele os deixa a perseverar durante meses ou anos, até que “sintam” inteiramente sua dependência Dele, até que percebam que não podem obter a bênção de nenhuma outra forma e até que estejam “preparados” para recebê-la. Muitas vezes eles ainda não estão preparados para recebê-la logo que pedem por ela. Eles podem se orgulhar, ou não têm a percepção exata de sua dependência, ou não irão valorizar a bênção, ou aquele momento pode não ser o melhor para que a obtenham. Mas que ninguém se desespere. Se a coisa é para nosso bem, e se é apropriado que ela seja concedida, Deus vai dá-la. Vamos, antes de tudo, pedir corretamente, vamos nos assegurar de que nossa mente está em um estado adequado, vamos sentir nossa necessidade da bênção, vamos inquirir a fim de saber se Deus tem prometido semelhante bênção e, então, vamos perseverar até que Deus a dê.
(Albert Barnes)
A Bíblia não é nada mais do que a voz Daquele que se assenta no trono. Cada livro, cada capítulo, cada sílaba, cada letra da Bíblia é um pronunciamento direto do Altíssimo.
(John William Burgon)
Deus não leva em conta a gramática de nossas orações, se é acertada; nem a retórica de nossas orações, se são eloqüentes; nem a geometria de nossas orações, quão longas sejam; nem a música de nossas orações, quão doce seja nossa voz; nem a lógica de nossas orações, quão argumentativas são; nem o método de nossas orações, quão ordenadas são. O que vale diante Dele é a devoção de espírito.
(William Law)
A verdade espiritual só é discernível por um coração puro, não por um intelecto agudo.
(Oswald Chambers)
A coisa mais difícil do mundo é tornar-se pobre de espírito.
(D. Martyn Lloyd-Jones)
Cristo tomou nosso cálice de dor, nosso cálice da maldição, pressionou-a aos lábios, bebeu-o com os sedimentos; então, encheu-o com Seu doce, perdoador, simpático amor, e deu-o de volta para nós bebermos, e bebermos para sempre!
(Octavius Winslow)
Se Deus não fosse meu amigo, Satanás não seria meu inimigo.
(Thomas Brooks)
O Senhor Jesus não teria sido um exemplo para nós se tivesse vencido o diabo em virtude de Seu poder divino; porém triunfou usando as mesmas armas que estão à disposição do homem: uma completa dependência de Deus, uma absoluta obediência a Sua Palavra e uma confiança inabalável em Sua promessa.
(Jean Koechlin)
Todo retrocesso espiritual tem começo com o descuido com a oração.
(Octavius Winslow)
Mantém teu coração aberto à correção do Senhor e pronto para receber Seu castigo sem se importar com quem esteja segurando o açoite.
(A. W. Tozer)
Nunca somos livres. Todos no mundo são ou escravos do pecado e de Satanás ou escravos de Jesus Cristo.
(Martyn Lloyd-Jones)
Lembre-se disto: Cristo não é apenas a razão de nossa esperança da glória, mas o próprio Cristo é essa glória. A glória que anelamos, a glória para a qual fomos predestinados, a glória que faz com que todo sofrimento, dor e decepção desta vida não sejam dignos de comparação é a pessoa e a presença do próprio Jesus Cristo. Ele é a nossa glória. Estar com Ele, conhecê-Lo, vê-Lo, deleitar-nos e nos gloriarmos em Sua beleza é a glória que esperamos.
(Sam Storms)
Os pensamentos ocasionais sobre as coisas espirituais não prova que temos uma mente espiritual. A pessoa com uma mente espiritual abunda em pensamentos espirituais.
(John Owen)
A cruz foi um ato simultâneo de castigo e de anistia, de severidade e de graça, de justiça e de misericórdia.
(John Stott)
Dependemos diariamente não do que temos, mas do que Deus é. Precisamos ser libertados de nós mesmos. Precisamos ver Deus à luz do evangelho. Precisamos ver que estamos descansando no que Deus é e no que Ele tem. Estamos dependendo da graça e da misericórdia de Deus. Se virmos isso, não fracassaremos nem ficaremos tristes. Se confiarmos em nós mesmos, achando que somos muito bons e que amamos muito ao Senhor, seremos como areia movediça; não seremos capazes de construir uma casa sobre ela. Não podemos encontrar nenhuma paz e alegria em nós mesmos. Somente podemos encontrá-las no Senhor, em Deus.
(Watchman Nee)
Ateísmo: Deus é uma ilusão. Deísmo: Deus é uma idéia. Panteísmo: Deus é um objeto. Misticismo: Deus é uma experiência. Cristianismo: Deus é uma pessoa.
(Matt Smethurst)
A oração é o encontro da sede de Deus e da sede do homem.
(Agostinho de Hipona)
Tudo é pela graça na vida cristã, do início ao fim.
(D. Martyn Lloyd-Jones)
É por termos essa percepção tão superficial do amor de Deus que temos essa percepção tão defeituosa sobre Seu modo de lidar conosco. Interpretamos cegamente os símbolos de Sua providência porque lemos muito imperfeitamente o que está gravado em Seu coração.
(Octavius Winslow)
Assim como o inverno prepara a terra para a primavera, assim as santificadas aflições preparam a alma para a glória.
(Richard Sibbes)
Uma vida ociosa e um coração santo são uma contradição.
(Thomas Brooks)
O caminho para uma nova unção de poder, tanto individual como coletiva, poderia ser como segue: em primeiro lugar, renunciar a todo pecado conhecido; em segundo lugar, confessar com pesar por termos fracassado, lamentavelmente, satisfeitos por longos anos com o status quo; em terceiro lugar, buscar a face do Senhor em fervorosa oração; e, finalmente, estudar diligentemente a Bíblia, a fim de descobrir as promessas de Deus para esta geração perdida e para as necessidades das igrejas.
(Leonard Ravenhill)
Se você parar de buscar satisfação em Deus, você vai parar de amar as pessoas.
(John Piper)
Se realmente conhecemos a Cristo como nosso Salvador, nosso coração é quebrantado, não pode ser duro, e não podemos negar o perdão.
(Martyn Lloyd-Jones)
Em todos os nossos pensamentos acerca de Cristo, nunca esqueçamos de Sua segunda vinda.
(J. C. Ryle)
A felicidade não consiste em possuir aquelas coisas que não podem consolar a um homem em seu leito de morte.
(Thomas Brooks)
Os que se afastam de Deus nunca podem achar repouso em nenhuma outra parte.
(Mathew Henry)
Ouvir mandamentos e deixar de lhes obedecer é infinitamente pior do que nunca os ter ouvido, especialmente à luz do iminente retorno de Cristo e Seu juízo vindouro.
(A. W. Tozer)
Se você não deseja santidade, não vejo que tenha qualquer direito de pensar que é cristão.
(Martyn Lloyd-Jones)
É difícil ver como o cristianismo pode ter um efeito positivo na sociedade, se não pode transformar sua própria casa.
(John F. MacArthur Jr.)
É possível falar de amor pelos homens de tal maneira que Deus sai de cena. É possível começar a justificar sua vida unicamente na base do quão “bom” você é para os homens. E, gradualmente, a diferença entre um cristão e a falsa ética humanista desaparece. Não porque o humanismo tornou-se centrado em Deus, mas porque o cristão tornou-se o centro de tudo.
(John Piper)
Satanás ofereceu a Adão um fruto, e Adão perdeu o paraíso. Por isso, em todas as tentações considere não o que ele oferece , mas o que você vai perder.
(Richard Sibbes)
Ah, que alegria é ter nada, ser nada e ver nada além de um Cristo vivo em glória e não se importar com nada além de Seus interesses aqui na terra!
(John Nelson Darby)
Não perguntamos: “Cristo é seu Salvador?”, mas: “Ele é real e verdadeiramente seu Senhor?” Se Ele não for seu Senhor, então, com a mais absoluta certeza, Ele não é seu Salvador.
(A.W. Pink)
É bom desmascarar nossos pecados, para que eles não nos desmascarem.
(Thomas Watson)
Incendeie-se por Deus, e os homens virão ver você pegar fogo.
(John Wesley)
Em nossas orações ainda não resistimos até o sangue; não mesmo. Como diz Lutero, “nem ao menos fizemos suar nossa alma”. Oramos com uma atitude do tipo “o que vier está bom”. Deixamos tudo ao acaso. Nossas orações não nos custam nada. Nem mesmo demonstramos forte desejo de orar. Fica tudo na dependência de nossa disposição, e por isso oramos de forma intermitente e espasmódica. A única força diante da qual Deus se rende é a oração. Escrevemos muito sobre o poder da oração, mas ao orar não temos aquele espírito de luta. Nós fazemos tudo: exibimos nossos dons espirituais ou naturais; expomos nossas opiniões, políticas ou religiosas; pregamos sermões ou escrevemos livros para corrigir desvios doutrinários. Mas quem quer orar e atacar as fortalezas do inferno? Quem irá resistir ao diabo? Quem quer privar-se de alimento, descanso e lazer, para que os infernos o vejam lutando, envergonhando os demônios, libertando os cativos, esvaziando o inferno e sofrendo as dores de parto para deixar atrás de si uma fileira de pessoas lavadas pelo sangue de Cristo?
(Leonard Ravenhill)
Deus nos convida a vir como estamos, não para permanecer como estamos.
(Tim Keller)
Aprendi que não é em nosso perdão, nem em nossa justiça própria, que repousa a sorte do mundo, mas nos do Senhor. Quando Ele nos ordena que amemos nossos inimigos, Ele nos dá, juntamente com a ordem, Seu amor.
(Corrie Ten Boom)
O homem só deve entrar no ministério cristão se não conseguir ficar fora dele.
(Martyn Lloyd-Jones)
Nunca ouvi alguém dizer: “As lições mais profundas da minha vida vieram por meio de tempos de conforto e tranqüilidade”. Mas já ouvi santos fortes dizerem: “Todo avanço significativo que fiz em assimilar as profundezas do amor de Deus e em crescer na comunhão com Ele veio por meio do sofrimento.”
(John Piper)
É muito improvável que Deus use uma pessoa que nunca sofreu profundamente uma dor.
(A. W. Tozer)
O problema de grande parte do ensino sobre santidade é que ele deixa de fora o Sermão da Montanha e nos pede que experimentemos a santificação. Esse não é o método bíblico.
(D. Martyn Lloyd-Jones)
Muitos daqueles que se denominam cristãos só possuem religiosidade suficiente para torná-los miseráveis. Não conseguem mais apreciar o mundo e ainda não entraram na “alegria do Senhor”. Permanecem ali no meio do caminho, privados dos “pepinos, dos melões, dos alhos silvestres, das cebolas e dos alhos” do Egito e, também, sem o leite e o mel e o melhor do trigo de Canaã. Esse é um lugar miserável para se estar.
(R. A. Torrey)
Quando um homem não está profundamente convicto de seus pecados, é um sinal bem certo de que ainda não se arrependeu de verdade. A experiência tem me ensinado que as pessoas que têm uma convicção muito superficial de seus pecados, cedo ou tarde recaem na velha vida que tinham. Nos últimos anos, tenho estado bem mais ansioso por uma profunda e verdadeira obra de Deus entre os já convertidos do que em alcançar grandes números [de novos convertidos]. Se um homem confessa ser convertido sem reconhecer a atrocidade de seus pecados, provavelmente se transformará num ouvinte endurecido que não irá muito longe. No primeiro sopro de oposição, na primeira onda de perseguição ou ridículo, ele será carregado de volta para o mundo.
(D. L. Moody)
Segue a sinceridade. Sê o que pareces ser. Não sejas como os remadores, que olham para um lado e remam para outro. Não olhes para o céu, com tua profissão de fé, para, então, remar em direção ao inferno, com tuas práticas. Não finjas ter o amor de Deus, ao mesmo tempo que amas o pecado. A piedade fingida é uma dupla iniqüidade.
(Thomas Watson, em seu último sermão)
“A tolice”, diz Salomão “está ligada ao coração da criança” (Pv 22.15). “A criança deixada a si mesma traz vergonha à sua mãe” (24.15). Nosso coração é como a terra onde andamos; deixe-a a si mesma, e é certo que ela produzirá ervas daninhas. Se você deseja, portanto, lidar de modo sábio com seus filhos, não deve deixar que eles sejam guiados pela própria vontade. Pense por eles, julgue por eles, aja por eles, assim como você faria por alguém que se encontra em estado de fraqueza e de cegueira; mas, pela misericórdia, nunca os entregue a suas próprias vontades e inclinações rebeldes. Não são os gostos e desejos deles que devem ser consultados. Eles ainda não sabem o que é bom para sua mente e alma, assim como também não sabem o que é bom para seu corpo. Você não deixa que eles decidam o que vão comer ou beber, ou como se vestirão. Seja consistente, e lide com a mente deles da mesma maneira. Treine-os no caminho que é bíblico e correto, e não no caminho que eles imaginam e desejam. A vontade própria é quase sempre a primeira coisa a aparecer na mente de uma criança; e seu primeiro passo deve ser resistir a ela.
(J.C.Ryle)
As menores coisas se tornam grandes quando Deus as requer de nós. Elas são pequenas somente em si mesmas. Elas são sempre grandes quando feitas por Deus e quando servem para unir-nos com Ele eternamente.
(François Fénelon)
A inquietação sempre terminará em pecado. Pensamos que um pouco de ansiedade e preocupação é indício de que somos de fato sensatos; mas é muito mais indício de que somos de fato pecadores. A impaciência brota da determinação de desejarmos fazer aquilo que queremos. O Senhor nunca se preocupava e nunca se mostrava ansioso, porque não estava aqui para concretizar Suas próprias idéias; estava aqui para pôr em prática as idéias de Deus. Se você é filho de Deus, a impaciência é pecado. Será que você tem estado alimentando sua alma com a idéia de que sua situação é grave demais para esperar em Deus? Ponha de lado todas as “suposições” e “habite na sombra do Onipotente” (Sl 91.1). Diga firmemente a Deus que você não mais se impacientará com qualquer situação. Toda a nossa impaciência e preocupação é conseqüência de fazermos planos sem levar os planos de Deus e a forma de Deus em conta.
(Osvald Chambers)
Nada fecha a boca, cerra os lábios e amarra a língua como a pobreza de nossa própria experiência espiritual. Não damos testemunho pela simples razão de que não temos testemunho a dar.
(John R. W. Stott)
Nenhuma de nossas experiências, sob a mão de Deus, é acidental e sem propósito. As situações não surgem em nossa vida como obra do acaso ou por qualquer outro motivo. Se “algo mau” está acontecendo conosco, não significa que Deus esteja nos castigando por mero luxo. Os castigos e as disciplinas de Deus não são acidentais, sem motivo ou sem propósito, mas sempre têm um objetivo relacionado a Seu Cristo. Se reconhecermos essa ação divina em tudo e a aplicarmos em nossa vida, seremos muito ajudados e consolados diante de tantas situações que nos sobrevêm.
(T. Austin-Sparks)
A maior verdade debaixo do céu é esta: que Cristo, por Seu sangue precioso, verdadeiramente depõe o pecado, e que Deus, por amor a Cristo, trata com os homens nos termos da divina misericórdia, perdoa os culpados e os justifica, não de acordo com alguma coisa que vê neles ou pressupõe que estará neles, mas conforme as riquezas da misericórdia que habita em Seu próprio coração.
(Charles Haddon Spurgeon)
O ouvir da Palavra de Deus que falha no tempo da provação não tem raiz (Lc 8.13). Qual é a raiz de que necessitamos? É a confiança. Jeremias 17.7,8 diz: “Bendito o homem que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor. Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro”. Confiar na verdade que você já possui é a melhor maneira de preparar-se para receber mais.
(John Piper)
Quanto mais vivemos e procuramos pôr em prática o Sermão do Monte, tanto mais haveremos de experimentar a bênção. Examinemos as bênçãos prometidas àqueles que realmente o põem em prática. A dificuldade com grande parte do ensino a respeito da santidade é que deixa de lado o Sermão do Monte, e ainda assim pede-nos para experimentar a santificação. Não é esse o método bíblico. Se você quiser possuir poder espiritual em sua vida e ser abençoado, dirija-se diretamente ao Sermão do Monte. Viva-o, ponha-o em prática e dedique-se a ele, e, ao assim fazer, você receberá as bênção ali prometidas. “Bem aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos” (Mateus 5:6). Se você quiser desfrutar de fartura, não busque alguma bênção mística: não se apresse a frequentar reuniões, na esperança de obter tal fartura. Antes, volva-se para o Sermão do Monte, em suas aplicações e requisitos, perceba a sua absoluta necessidade e, então, você receberá essa fartura. Essa é a estrada que leva diretamente à bênção.
(Martyn Lloyd-Jones.)
A pobreza e a aflição retiram o combustível que alimenta o orgulho.
(Richard Sibbes)
Satanás promete o melhor, mas paga com o pior; ele promete honra, e paga com vergonha; ele promete prazer, e paga com a dor; ele promete lucro, e paga com a perda, ele promete a vida, e paga com a morte. Mas Deus paga como promete; todos os Seus pagamentos são feitos em ouro puro.
(Thomas Brooks)