Tudo está ordenado para o bem da igreja, por Cristo Jesus. Mantenhamo-nos, meu querido irmão, perto Dele neste e em todos os momentos difíceis.
(George Whitefield)
Nossa visão é tão limitada que temos dificuldade em imaginar um amor que não se mostre na proteção contra o sofrimento […] O amor de Deus não protegeu Seu próprio Filho […] Ele não necessariamente nos protegerá – não de qualquer coisa que seja necessária para nos fazer como Seu Filho. Muito martelamento, cinzelamento e purificação pelo fogo terão de ser incluídos no processo.
(Elisabeth Elliot)
Toda oração envolve culto, adoração, confissão de pecado, súplicas, ação de graças. Se tudo o que fazemos é pedir coisas, vamos perder a bênção verdadeira da oração. A oração que é feita apenas de pedidos é uma oração egoísta.
(Warren W. Wiersbe)
A verdadeira igreja vive e se move e existe em oração.
(Leonard Ravenhill)
Na adversidade tendemos a duvidar do cuidado paternal de Deus, mas na prosperidade tendemos a esquecê-lo. Se quisermos confiar em Deus, devemos reconhecer nossa dependência Dele em todos os momentos, tanto nos bons como nos maus momentos.
(Jerry Bridges)
O arrependimento contém um conhecimento do pecado, uma tristeza por ele e um ódio por ele, juntamente com uma esperança de misericórdia.
(John Knox)
Deus leva todos a quem ama através de um deserto. É Sua cura para nosso coração que perambula, que procura inquietadamente por um novo Éden.
(Paul Miller)
Apenas uma vida, que logo passará. Somente o que é feito para Cristo permanecerá.
O propósito de Deus em sua vida não é prosperidade, não é saúde, não é riqueza e, mais do que tudo, não é que você tenha a melhor vida agora. O propósito de Deus para você como Seu filho é torná-lo santo e de acordo com a imagem de Cristo.
(Paul Washer)
Senhor, dá-me um coração tranqüilo que não pede para entender, mas que, com confiança, avança na escuridão guiado por Tua Palavra.
(Elizabeth Elliot)
A fé que não tem influência santificadora sobre o caráter não é melhor do que a fé dos demônios.
(J. C. Ryle)
A verdadeira piedade deixa o mundo convencido, sem sombra de dúvida, de que a única explicação para você é Jesus Cristo para cujo ‘Eu Sou’ eternamente imutável e totalmente adequado seu coração aprendeu a dizer com fé inabalável: ‘Tu és!’
(Ian Thomas)
O melhor antídoto para a ansiedade é a meditação freqüente sobre a bondade, o poder e a suficiência de Deus. Nada é grande demais e nada é pequeno demais para ser colocado diante do Senhor e ser lançado sobre Ele.
(A. W. Pink)
Não há espaço para indiferença no que diz respeito ao evangelho: ou é a mais espantosa das farsas ou a mais maravilhosa das revelações.
(Charles Spurgeon)
Você é a única Bíblia que alguns incrédulos vão ler, e sua vida está sob escrutínio todos os dias. O que os outros aprendem com você? Eles vêem uma imagem acurada do seu Deus?
(John MacArthur)
Suponho que, falando dentro dos limites, sofri vinte vezes mais do que qualquer mártir que já foi queimado na fogueira, pela dor de minha doença, e ainda assim, frequentemente, dia após dia, minha alegria em Deus tem sido tão abundante que torna meu sofrimento não apenas tolerável, mas bem-vindo.
“Porque do pó não procede a aflição, nem da terra brota o trabalho” (Jó 5.6).
“Sabes, pois, no teu coração que, como um homem castiga a seu filho, assim te castiga o Senhor, teu Deus” (Dt 8.5).
“Bem sei eu, ó Senhor, que os Teus juízos são justos e que segundo a Tua fidelidade me afligiste” (Sl 119.75).
“Eu repreendo e castigo a todos quantos amo” (Ap 3.19).
“Porque o Senhor corrige o que ama e açoita a qualquer que recebe por filho” (Hb 12.6).
“Emudeci; não abro a minha boca, porquanto Tu o fizeste” (Sl 39.9).
Amado leitor, entro, por assim dizer, no quarto em que você está deitado, enfermo, e gostaria de dizer-lhe algumas coisas para seu conforto e proveito.
Deus resolveu pará-lo no meio de sua vida atarefada, fazendo com que fique de lado por um tempo. Não é por acaso que a mão Dele desceu sobre você com aflição. Não é a esmo que Ele resolveu castigá-lo. Pode parecer mero acaso que seja você, e não outra pessoa, que esteja sendo afligido.
Mas não; Deus fez isso de propósito!
Aprenda isto, então: sua doença ou aflição vem de Deus. Isto é obra Dele. Foi Ele quem trouxe esse castigo sobre você. Nem mesmo um pardal cai sobre a terra sem que nosso Pai celestial o determine, e Ele valoriza Seus filhos redimidos muito mais do que os pardais.
A doença normalmente vem como mensageira do amor de Deus – ela é enviada para ser uma bênção e pode tornar-se, pela graça de Deus, uma tremenda bênção para a alma. Deus aflige os Seus filhos porque deseja fazer-lhes um grande bem.
O jardineiro corta e poda as árvores para fazê-las crescerem melhor, para produzirem mais fruto precioso. Da mesma forma, Deus muitas vezes usa Sua faca afiada com vistas a algum propósito gracioso.
O pai sábio e amoroso frustra seus filhos, e às vezes os açoita para o próprio bem deles. Assim Deus também usa sua vara de correção com essa mesma finalidade.
Às vezes, o médico prescreve remédios de gosto horrível para restaurar a saúde dos pacientes. Dessa mesma forma, Deus nos faz ingerir Seus remédios amargos, mesmo que na ocasião nos pareçam muito desagradáveis.
Por que, então, Deus nos aflige?
Porque Ele nos ama e deseja nos fazer santos como Ele é santo e felizes como Ele é feliz. Pois, como alguém já disse muito bem: “As provas de fogo produzem cristãos de ouro”! Deus teve um Filho sem pecado, mas jamais teve algum filho que não provasse a tristeza.
Deus corrige com objetivo e amor. As aflições vêm Dele; e Ele aflige, não como um juiz severo, mas como Pai e como Amigo.
Então, antes de avançar mais um passo, peça a Deus que o convença dessa preciosa verdade: “É meu Pai que me corrige – Aquele que me ama! Eu vou receber, então, esse castigo da parte Dele, e lembrar que é uma mão amorosa que bate em mim. Eu beijarei a própria vara que me açoita”. “Pai, que não seja feita a minha vontade, mas que a Tua vontade seja feita!”
O cristão verdadeiro recebe a aflição com submissão.
É obra de seu Pai e, por isso, a ela se submete em silêncio. A coisa vem Dele, e por isso está tudo bem. O filho sente que esse castigo é necessário. Que travesseiro macio é esse, em que podemos repousar a cabeça!
“Sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito” (Rm 8.28).
“Muitos serão purificados, e embranquecidos e provados” (Dn 12.10).
Todos os cristãos desejam ser purificados e embranquecidos – mas, quando se trata de serem provados, isso lhes é algo muito diferente. Eles encolhem à vista da própria palavra. Suas provações são para eles como um pesadelo do qual, de bom grado, escapariam. Mas as provações são uma parte necessária do processo de Deus de nos preparar para o céu.
As tempestades e os obstáculos em nossa vida operam para o bem se os acolhermos como deveríamos. Graças a eles, nossa vida é enriquecida, enobrecida e desenvolvida. Eles são bênçãos para nós, embora pareçam ser bênçãos muito disfarçadas.
A vida tem tanto seu amargo quanto seu doce. Nós não devemos esperar sempre ter apenas o doce. Às vezes, as circunstâncias estão a nosso favor e trabalham para nossa felicidade, nossa paz e nosso contentamento. Às vezes, navegamos tranqüilamente e tudo corre de forma agradável. Somos corajosos, confiantes e alegres. O sol brilha intensamente num céu sem nuvens, e todas as perspectivas parecem serenas.
Mas essa navegação tranqüila não dura para sempre. Mais cedo ou mais tarde, as nuvens devem vir e os ventos tempestuosos nos atingirão. Devemos ter o mau tempo, assim como o tempo agradável; a tempestade, assim como a calma.
O brilho do Sol e a calma são muito necessários para a vida, e operam com um propósito definido. Mas as tempestades e a chuva e o vento são igualmente necessários, e eles também cumprem seu propósito.
As provações virão – não podemos evitá-las. Podemos planejar e construir esperanças – apenas para que nossos castelos no ar desabem em volta de nossa cabeça! Se colocamos o coração nessas coisas, provavelmente ficaremos muito desapontados com seu naufrágio e nos sentiremos muito tristes com o resultado.
Quão grandemente somos afetados por nossas provações depende de nos submetermos docemente a elas ou não. Nunca devemos nos afligir com as decepções. Se o fizermos, elas crescerão apenas mais rapidamente, tanto em tamanho quanto em intensidade.
Perdas podem vir a nós – nossa propriedade pode ser assolada ou queimada. Se tivermos nosso coração posto em nossas posses, elas podem tocar um ponto sensível, e isso escurecerá nossa vida e nos deixará melancólicos e insatisfeitos.
Pobreza e muitas dificuldades incidentais podem chegar.
A doença pode colocar sua mão pesada sobre nós ou sobre nossos entes queridos, e provar cada fibra do nosso ser. A doença pode tocar os acordes da dor, uma lamentação que incita com tortura requintada! Ou pode fazer nosso sangue ferver com febre até que nossos olhos brilhem e nosso rosto enrubesça. Ou pode nos prender desesperançadamente em cadeias.
A morte pode vir e levar aqueles que nos são queridos pelos laços da natureza ou da amizade – e deixar a dor e a tristeza como nossas companheiras.
Essas coisas provam a alma, mas devem ser suportadas. Não podemos fugir delas, pois são a herança comum daqueles que habitam em tabernáculos de barro. Eles pertencem à mortalidade e às coisas mutáveis do tempo. Quão imensamente tais coisas podem nos afetar dependerá de quanto nos rebelamos contra as circunstâncias ou de quão facilmente nos submetemos e nos adaptamos à vontade de Deus. Deus pode castigar você dolorosamente, mas Ele fará isso para seu proveito, não para sua destruição.
Nossas provações são a raiz sobre a qual nossas bênçãos crescem. Essas raízes podem ser amargas, mas o fruto será, com certeza, doce, se esperarmos pacientemente por seu amadurecimento. Muitas frutas escolhidas crescem em árvores espinhosas, e, quem colher os frutos, pode esperar ser picado de vez em quando pelos espinhos.
Nós não podemos escapar das provações. A única coisa que alguns cristãos fazem ao se rebelar é aumentar o próprio sofrimento nas provações e impedir a si mesmos de receber a bênção que delas vem.
Devemos estar dispostos a sofrer quando é da vontade de Deus que soframos, e quando Ele vê que é necessário que soframos. Nosso Mestre bebeu do cálice do sofrimento, mesmo que este fosse amargo. Somos melhores que ele? Devemos nos recusar a seguir o caminho que O levou à glória?
“Quem há entre vós que tema ao Senhor e ouça a voz do Seu servo? Quando andar em trevas, e não tiver luz nenhuma, confie no nome do Senhor, e firme-se sobre o seu Deus” (Is 50.10).
Ouvir o Senhor, obedecer a Sua voz, e ainda andar nas trevas! Ou, colocado de outra maneira, andar nas trevas, e ainda temer a Deus e obedecer a Sua voz! Podem essas coisas coexistirem? O Espírito Divino escreveu por intermédio do profeta Isaías as palavras desse texto, de maneira que, assim como Isaías 50.10 permanece escrito, assim a resposta divina deve ser: “Sim!”.
Antes de tudo, precisamos dizer que o Senhor permite que Seus filhos às vezes passem por tempos de profundas trevas devidos aos assaltos de Satanás, com o intuito de trazê-los a uma fé pura em Sua Palavra, ainda que a própria experiência deles pareça ser contrária a ela.
Uma palavra para o oprimido
Estamos escrevendo para esses filhos de Deus, e não para aqueles que estão se regozijando na consciente presença de seu Senhor e em sua aceitação mediante o sangue. Muitos desses jamais pisaram as profundezas a que nos referimos aqui. Aos tais, nossa mensagem talvez não faça sentido.
Mas é para as pobres, torturadas, angustiadas almas, que sabem o que é lutar com espíritos perversos nos lugares celestiais, que nossa mensagem se destina. As trevas estão perto, trevas essas que podem ser sentidas; o escudo da fé quase lhes caiu da mão, e o brilho dos inflamados e grossos dardos lançados agilmente em sua direção pelo mal é tudo o que elas vêem. Elas não podem ter descanso à parte de Deus, porém parecem tê-Lo perdido. Nada é real para elas além das trevas.
O diabo não triunfará!
Esse é um quadro belo? Para os outros pode até parecer, mas não para quem se encontra nessa situação. Nós, que o pintamos, sabemos por nossa própria experiência que não é. O diabo, que triunfaria em nossa agonia, também sabe que não é. Porém, ele não triunfará. “Ó inimiga minha, não te alegres a meu respeito; ainda que eu tenha caído, levantar-me-ei; se morar nas trevas, o Senhor será a minha luz” (Mq 7.8). Talvez até mesmo agora ele encontre você com os aleluias da fé, mas não de sentimentos, em seus lábios, enquanto você aponta para o sangue do Cordeiro.
“Eis que tudo quanto ele tem está na tua mão” (Jó 1.12), Deus disse a Satanás em relação a Jó. Mas apenas até certo ponto Satanás poderia cumprir seu desejo. Pobreza, desfalecimento, doença, acusações injustas dos amigos, e, aquilo de que tratamos aqui, trevas espirituais, tudo isso sobreveio a Jó. “Eis que se me adianto, ali [Deus] não está”, ele clama em sua angústia; “e torno para trás, não O percebo. Se opera à esquerda, não O vejo; se se encobre à direita, não O diviso” (23.8,9). No entanto, Deus ainda estava ali todo o tempo.
Três laços sutis
Parece haver três laços sutis do diabo, pelos quais as almas são levadas às trevas, que geralmente estão entrelaçados uns com os outros.
O diabo usa as próprias palavras de Deus para levar as almas para as trevas. Se ele as citou ao Mestre na tentação no deserto (Mt 4.1-11), quão pronto estará para empregar o mesmo método com os servos. Ele conhece bem o ponto fraco e a história de cada um que deseja derrubar. Para uma mente legalista, ele citará textos que a levarão à agonia da introspecção e de atos infrutíferos que são seu resultado. Vamos dar apenas um exemplo.
O diabo confunde Tiago 5.16 e outras passagens para fazerem significar que os pecados do passado, que estão debaixo do sangue, devem ser confessados a outras pessoas. Mas quem o faz procura em vão ter paz dessa maneira. A memória sempre trará novos fantasmas à consciência. Apenas o sangue de Jesus Cristo os removerá. Nenhum ato de humilhação diante dos outros, como essas confissões, terá proveito, pois o pecado foi contra Deus.
A raiz do mal reside aqui: a alma não vê completamente o valor do sangue de Cristo.
O rei Davi, convencido de ter quebrado o quinto e o sétimo mandamentos, foi constrangido a clamar: “Contra Ti, contra Ti somente pequei” (Sl 51.4). Dessas “obras mortas” de auto-humilhação, dessas penitências protestantes[1], seja limpo pelo sangue, assim como dos pecados que pensam ter sido expiados por ele. Usamos a palavra “expiação” com conhecimento de causa. A raiz do mal reside aqui: a alma não vê completamente o valor do sangue de Cristo. Ela não enxerga que cada pecado, cada parcela da velha e corrupta vida, foi sepultada em Sua cova, e que não temos o direito de desenterrar o que Ele ali colocou.
Isso nos leva a pensar no segundo laço.
O diabo usa o assunto da consagração para levar almas às trevas. É dito aos cristãos que “rendam tudo”, que “consagrem plenamente” a si mesmos a uma “entrega absoluta”. Novamente, o diabo dirige os pensamentos interiores dos que ouvem isso. Consciências escrupulosas são torturadas com questões quanto ao que deve ser “entregue”, e os resultados são com freqüência um estado de pesadelo espiritual.
Mas a graça de Deus vai muito mais longe que isso! É Deus que opera em nós o querer e o efetuar (Fp 2.13). “Consagrem-se ao Senhor.” Sim, mas consagrem-se no sentido espiritual. “Encham suas mãos”, encham-nas com Cristo, levem Cristo a Deus. Digam a Ele que não podem entregar tudo, nada mais do que podem fazer para serem abençoados. Digam a Ele que tudo tem de ser por graça, que sofrerão uma bancarrota espiritual à parte da graça, mas que se lançam à graça para fazerem o que não podem por si mesmos. Digam também que confiam Nele daqui por diante, para escrever Suas leis na mente para as conhecerem, e no coração para as cumprir. Digam que morreram Nele, que foram sepultados com Ele, que ressuscitaram com Ele, e agora, como vivos dentre os mortos, confiam Nele para que viva Sua vida de ressurreição por meio de vocês.
É graça ao longo de todo o tempo. Aprendamos a magnificar a graça de Deus. A cada novo vislumbre de nossa própria impotência para desejar ou fazer, tanto em relação à consagração como em tudo o mais, glórias à graça que se responsabiliza em fazer tudo, e tenhamos um Cristo novo para todas as nossas necessidades.
Agora, passemos para o terceiro laço.
O diabo usa as palavras de outros cristãos para levar as almas às trevas. Paulo disse que agora conhecemos em parte (1Co 13.12). O maior santo, ainda que tenha sido aperfeiçoado no amor, ainda é imperfeito no conhecimento. Ele conhece apenas em parte. Não é essa a razão pela qual às vezes um cristão atribulado na alma se torna em dor para um companheiro crente? Os outros não entendem o que fazer com uma cana trilhada que não deve ser quebrada (Is 42.3); e novamente a cena descrita no Cântico dos Cânticos é promulgada: “Acharam-me os guardas que rondavam pela cidade; espancaram-me, feriram-me” (5.7). Desse modo, o cristão é levado cada vez mais para as trevas.
Existe purificação!
Sim! Existe purificação! Ouse crer que, não importando o que seja, aquilo que desvie sua visão do amor de Deus não é Dele. Ouse crer que tudo o que minimiza Sua graça não é Dele. Ouse crer que o amor de Deus é para você. Ouse crer que a graça de Deus é para você. Agora mesmo, nas densas trevas, creia nesse amor e nessa graça. Abandone as idéias distorcidas sobre Ele que estiveram em curso pela malícia de Satanás. Erga o escudo da fé uma vez mais, e diga como Jó: “Ainda que Ele me mate, Nele esperarei” (13.15), e louve a Deus. Sim, louve-O agora. Não espere até que as trevas passem para louvá-Lo. O caminho para sair delas, e o caminho para os muros da salvação, é pelos portões do louvor. “Aquele que oferece o sacrifício de louvor Me glorificará; e àquele que bem ordena o seu caminho eu mostrarei a salvação de Deus” (Sl 50.23).
[1] A autora se refere a fórmulas litúrgicas de confissão pública de pecados usadas em certos cultos protestantes. Segundo ela, essas práticas são, elas mesmas, as “obras mortas” das quais o penitente precisa ser limpo pelo sangue de Cristo. (N. do R.)