A qualquer hora, em qualquer lugar, qualquer pessoa é salva, e é sempre somente pela graça, somente pela fé, em Cristo somente.
(Steven Lawson)
O espírito de oração é fruto e sinal do Espírito de adoção.
(John Newton)
Este é o meu conforto: Jesus é Rei.
(George Whitefield)
A salvação de Cristo é uma salvação da menor tendência ou inclinação para o pecado. É a libertação para o ar puro da maneira de pensar e de sentir de Deus. É uma salvação que torna puro o coração, com a vontade e a escolha do coração de ser puro. Para tal coração, o pecado é repugnante.
(George MacDonald)
Um leito de enfermidade muitas vezes ensina mais do que um sermão.
(Thomas Watson)
Deus está satisfeito com os santos pela beleza que colocou sobre eles.
(Jonathan Edwards)
Arrependimento diante de Deus, fé em nosso Senhor Jesus Cristo, santidade de coração e de vida, hábitos de verdadeira oração privada, amor e reverência pela Palavra de Deus: estas são as provas reais da habitação do Espírito Santo numa alma. Onde Ele estiver, essas marcas serão vistas.
(J. C. Ryle)
Por que Cristo morreu? Porque Deus é santo e justo. Por que Cristo morreu? Porque Deus é amor! Ambas as perguntas encontram resposta no caráter de Deus.
O coração de um crente é o jardim de Cristo. A flor que cresce nele é amor misturado com adoração divina, e esta flor é para uso exclusivo de Cristo.
(Thomas Watson)
Tenha coragem e não tema seguir um Jesus crucificado fora do arraial, carregando Sua sagrada reprovação.
(George Whitefield)
O mundo deixará um homem ir para o inferno silenciosamente e nunca tentará impedi-lo. O mundo nunca permitirá em silêncio que um homem vá para o céu: as pessoas do mundo farão tudo o que puderem para que ele desista.
(J. C. Ryle)
Todo homem é tão santo quanto realmente deseja ser.
(A. W. Tozer)
Senhor, ajuda-me a agir com sabedoria e abençoa meu trabalho. Eu humildemente confio que Tu farás isso.
(William Wilberforce)
A união com Jesus é, creio eu, a doutrina mais doce da revelação.
(Charles Spurgeon)
Se tu fores um incrédulo ao morrer, Cristo não morreu por ti.
(Ambrósio)
Oh! Quando um homem vai todas as manhãs a Deus e deseja a direção de Seu Espírito, e professa a Deus, na pobreza do próprio espírito, que não sabe por qual caminho deve andar durante o dia, então Deus lhe ensinará o caminho que deve seguir.
A fé nos habilita a obedecer quando a obediência custa muito ou parece irracional para a mente natural.
(Jerry Bridges)
É sinal de uma triste decadência alguém, que provou que o Senhor é gracioso, ser capaz de se satisfazer plenamente com algo aquém da luz de Sua presença, que é melhor do que a própria vida.
(John Newton)
Estuda para conhecê-Lo mais e mais, pois, quanto mais tu O conheceres, mais tu O amarás.
(George Whitefield)
A primeira e grande tarefa de um cristão diz respeito ao coração. É lá que Deus habita, pelo Espírito, nos Seus santos, e é lá que o pecado e Satanás reinam nos ímpios. Os grandes deveres e os grandes pecados são os do coração. Ali está a raiz do bem e a do mal: a língua e a vida são apenas os frutos e expressões daquilo que habita nele.
(Richard Baxter)
Estou convencido de que quanto mais luz temos, mais percebemos nossa própria pecaminosidade: quanto mais nos aproximamos do céu, mais somos revestidos de humildade.
(J. C. Ryle)
Os santos sabem que o menor pecado custou o precioso sangue de Cristo; portanto, não se atrevem a pensar com leviandade sobre qualquer pecado ou a se entregar a ele. A pureza do evangelho leva uma pessoa a manter-se afastada do pecado.
(Ralph Erskine)
A menos que o coração seja transformado, a vida nunca será inteiramente reformada.
(Matthew Henry)
A mais longa vida é ainda muito curta para honrar a Deus.
Não poderíamos ser felizes se chegássemos ao reino da glória com um coração que amasse o pecado. A companhia de santos e anjos não nos daria prazer. Nossa mente não estaria em sintonia com uma eternidade de santidade.
(J. C. Ryle)
A alegria do Senhor nos armará contra os ataques de nossos inimigos espirituais e fará com que nossa boca perca o gosto pelos prazeres com os quais o tentador oculta seus anzóis.
(Matthew Henry)
Confiança não é um estado passivo de mente. É um ato vigoroso da alma pelo qual escolhemos apoiar-nos nas promessas de Deus e apegar-nos a elas, apesar da adversidade que, por vezes, procura nos esmagar.
(Jerry Bridges)
Quando submetemos nossa vontade à verdade de Deus, então surge em nosso coração um grande cântico de louvor.
(Alistair Begg)
Temos o hábito de apelar à dignidade de Cristo quando chegamos diante de Deus com nossas petições?
(George Müller)
Todas as provações têm dois fins: podermos conhecer melhor o Senhor Jesus e conhecer melhor nosso próprio coração.
(George Whitefield)
Aquilo de que o coração mais gosta, a mente estuda muitíssimo.
(Richard Sibbes)
Se não me sinto inclinado a orar, esse é o momento em que preciso orar mais do que nunca.
O cristianismo nunca diminui as simpatias humanas. Ele as torna mais sábias, mais judiciosas e ternas; ele as santifica, mas nunca as reprime. O próprio Apóstolo inspirado derramou os confortos do Cristianismo no coração que sangrava de seus irmãos feridos.
(Ichabod Spencer)
Sabemos que é fácil para o Espírito Santo levar os homens a ver sua necessidade de um Salvador.
(Robert Jermain Thomas)
Vivamos de maneira que nosso propósito seja firme para com Deus e percebamos que tudo façamos, até mesmo as coisas comuns, para Seu prazer, conforme Sua vontade e para Sua glória, e que o amor de Deus nos constranja em todas as nossas ações.
(Richard Baxter)
A maior arma de Satanás é a ignorância do homem a respeito da Palavra de Deus.
(A. W. Tozer)
Às vezes as verdades mais claras são os argumentos mais fortes em favor dos deveres mais difíceis.
(Matthew Henry)
Você não pode abandonar os grandes temas doutrinários e ainda assim produzir grandes santos.
(John Henry Jowett)
Como é humilhante para todos os que estão aprendendo descobrir que sua doutrina ultrapassou suas experiências!
(Thomas Chalmers)
Às vezes, Deus tem de nos desembaraçar de certas situações – e Ele o faz, porque a Sua misericórdia dura para sempre. Mas se tivéssemos esperado para ver o desenrolar dos Seus planos, não nos teríamos encontrado no meio de tão emaranhado labirinto e não precisaríamos ter de voltar atrás com lágrimas de vergonha. Espere, espere pacientemente!
Deus prometeu suprir todas as nossas necessidades. O que não temos agora, não precisamos agora.
(Elizabeth Elliot)
A oração que começa com confiança e passa para a espera sempre terminará em gratidão, triunfo e louvor.
(Alexander MacLaren)
A gratidão é uma oferta preciosa aos olhos de Deus, e é aquela que o mais pobre de nós pode fazer e não ser mais pobre, mas mais rico por tê-la feito.
(A. W. Tozer)
Uma fé ativa pode dar graças por uma promessa, embora ainda não tenha sido cumprida, sabendo que as promissórias de Deus são tão boas quanto o dinheiro à vista.
(Matthew Henry)
Dar graças a Deus tanto por Suas bênçãos temporais quanto pelas espirituais não é apenas uma bela coisa boa a fazer – é a vontade moral de Deus. Deixar de dar a Ele as graças que Lhe são devidas é pecado.
(Jerry Bridges)
Mantém teu coração sob estrita autodisciplina. O homem que monta um cavalo trôpego deve manter os olhos no caminho e a mão nas rédeas. Assim é teu coração, cristão. Ele pode tropeçar no mais suave terreno nivelado quando tu não consegues ver um problema a quilômetros de distância.
(William Gurnall)
Acima de tudo, há isto: olhe para o Calvário. Olhe com firmeza. Reserve um tempo para olhar, e tudo dentro de você será silenciado, pois o poder flui do Calvário. Não precisamos conhecer a derrota.
(Amy Carmichael)
Minha alma estava neste dia, às vezes, docemente voltada para Deus: eu desejava estar com Ele, para poder contemplar Sua glória.
“Guarda com toda a diligência o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida” (Pv 4.23 – IBB-Rev.).
O dever de guardar o coração é sempre obrigatório; não existe hora nem condição na vida em que sejamos dispensados dessa tarefa, mas existem algumas ocasiões especiais e horas críticas que requerem mais vigilância do que aquela que comumente mantemos sobre o coração.
Quer saber como um cristão pode guardar o coração de sentimentos vingativos quando é alvo das maiores ofensas e maus tratos dos homens?
Uma dessas ocasiões é quando somos ofendidos e maltratados pelos outros. A depravação e a corrupção do homem é tão grande, que um trata o outro como lobo ou tigre. E, como os homens são cruéis por natureza e oprimem uns aos outros, assim os ímpios conspiram para maltratar e ofender o povo de Deus. “O ímpio devora aquele que é mais justo do que ele” (Hc 1.13). Quando somos ofendidos e maltratados dessa forma, é difícil guardar o coração de impulsos vingativos; com mansidão e quietude passar a situação para Aquele que julga retamente; evitar todo e qualquer sentimento pecaminoso. O espírito que está em nós deseja vingança, mas não deve ser assim. Nós temos opções de ajuda no evangelho para guardar nosso coração de sentimentos pecaminosos contra os inimigos e para abrandar nosso espírito amargurado. Quer saber como um cristão pode guardar o coração de sentimentos vingativos quando é alvo das maiores ofensas e maus tratos dos homens? Eu explico.
Quando você começar a perceber o coração inflamar-se de sentimentos vingativos, reflita imediatamente nas seguintes coisas:
Recomende com insistência a seu coração as severas proibições da Palavra de Deus contra a vingança. Por mais gratificante que seja a vingança a suas propensões corruptas, lembre-se de que ela é proibida. Ouça a Palavra de Deus: “Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira [de Deus]; porque está escrito: ‘A Mim Me pertence a vingança; Eu é que retribuirei, diz o Senhor’. Pelo contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Rm 12.19-21). Este sempre foi um argumento apresentado pelos cristãos para provarem que sua religião é sobrenatural e pura: ela proíbe a vingança, que é tão agradável à natureza humana. Intimide seu coração, então, com a autoridade de Deus nas Escrituras; e, quando a razão carnal disser: “Meus inimigos merecem ser odiados!”, faça a consciência replicar: “Mas será que Deus merece ser desobedecido?” “Isso e aquilo foi feito contra mim, eu fui injustiçado”; “Mas o que é que Deus fez para que eu cometa alguma coisa contra Ele? Se meu inimigo se atreve a perturbar minha paz, devo eu ser tão perverso ao ponto de transgredir o mandamento de Deus? Se meu inimigo não teme fazer o mal contra mim, será que não devo temer fazer mal contra Deus?” Dessa forma, faça com que o temor de Deus restrinja e acalme seus sentimentos.
Coloque diante de seus olhos os mais altos padrões de mansidão e perdão, para você sentir o vigor desses exemplos. Essa é a forma de acabar com os argumentos normais da carne e sangue em busca de vingança, como estes: “Homem nenhum suportaria esse tipo de ofensa!” Sim, há homens que suportaram ofensas tão grandes e até maiores do que as que você sofreu! “Mas eu vou ser tido por covarde, por estúpido, se deixar isso passar!” Isso não deve preocupar você, desde que siga o exemplo de homens mais sábios e santos. Ninguém nunca sofreu mais ou maiores ofensas por parte dos homens do que o Senhor Jesus, nem jamais suportou insultos e acusações e todo tipo de abuso de forma mais pacífica e perdoadora. Quando Ele foi insultado, não devolveu os insultos; quando sofreu, não fez ameaças; quando Seus assassinos O crucificaram, Ele pediu ao Pai que lhes perdoasse. Com isso, Ele nos deu exemplo para que sigamos Seus passos. Seus apóstolos O imitaram: “Quando somos injuriados, bendizemos; quando perseguidos, suportamos; quando caluniados, procuramos conciliação; até agora, temos chegado a ser considerados lixo do mundo, escória de todos” (1Co 4.12,13). Eu já ouvi falar de um santo homem de Deus, o sr. Dod. Quando uma pessoa enfurecida por causa de sua pregação penetrante e convincente o atacou, socou-lhe o rosto e lhe quebrou dois dentes, esse humilde servo de Cristo cuspiu os dentes e o sangue na mão e disse: “Veja só, você me arrancou dois dentes, isso sem nenhuma provocação legítima. Mas, se você permitir que eu o abençoe e faça bem a sua alma, deixo que arranque o resto de meus dentes”. Aqui temos um exemplo da excelência do espírito cristão. Faça o que os outros não podem fazer, conserve ativo esse espírito, e você preservará a paz em sua alma e obterá a vitória sobre os inimigos.
Considere o caráter de quem lhe fez mal. Ou é um homem piedoso ou é um ímpio. Se é um homem piedoso, existem luz e sensibilidade na consciência dele, que, mais cedo ou mais tarde, lhe trarão uma percepção do mal que cometeu. Se é um homem piedoso, Cristo lhe perdoou ofensas maiores do que as que ele cometeu contra você; e por que você não o perdoaria? Cristo repreenderá a ele pelas ofensas, mas liberalmente perdoará todas elas; e você o pegará pelo pescoço por causa de uma pequena ofensa que cometeu contra você?
Mas, se foi um ímpio que ofendeu ou insultou você, na verdade há ainda mais razão para você exercer misericórdia em vez de vingança contra ele. Ele se encontra numa situação de engano e miséria; é escravo do pecado e inimigo da justiça. Se ele algum dia se arrepender, estará pronto para reparar o erro; se continuar impenitente, está chegando o dia em que será punido como merece. Você não precisa planejar nenhuma vingança; Deus executará a vingança contra ele.
Lembre-se de que, por meio da vingança, você só conseguirá gratificar uma paixão pecaminosa, paixão essa que, por meio do perdão, você pode subjugar. Lembre que, por meio da vingança, você pode destruir um inimigo; mas, pelo exercício da moderação cristã, pode subjugar três inimigos de uma só vez: sua própria paixão, a tentação de Satanás e o coração de seu inimigo. Se, por meio da vingança, você dominar seu inimigo, a vitória será infeliz e sem glória, pois, ao conquistá-la, você será vencido por sua própria corrupção; mas, pelo exercício da moderação mansa e perdoadora, você sempre sairá com honra e sucesso. A pessoa em que a mansidão e o perdão não operam é, de fato, muito perversa. É de pedra o coração que não se deixa derreter por esse fogo. Foi assim que Davi obteve vitória sobre Saul, seu perseguidor: “E chorou Saul em voz alta. Disse a Davi: Mais justo és do que eu” (1Sm 24.16,17).
Com seriedade, pergunte a seu coração: “Será que aproveitei alguma coisa para minha própria alma por meio das ofensas e injustiças que sofri?” Se elas não lhe fizeram nenhum bem, volte sua vingança contra si mesmo. Você tem todos os motivos para se encher de vergonha e tristeza por ter um coração que não consegue extrair nenhum bem desse tipo de aflição e por ter uma disposição mental tão diferente da atitude de Cristo. A paciência e a mansidão de outros cristãos fizeram com que as ofensas dirigidas a eles lhes fossem de bom proveito! Eles louvaram a Deus quando o mundo os acusou e repreendeu. Jerônimo disse: “Dou graças a meu Deus que eu seja considerado digno de ódio do mundo”. Mas, se você tem recebido algum beneficio das acusações e injustiças que recebeu, se elas o levaram a examinar o próprio coração, se fizeram com que você conduzisse a vida com mais prudência, se elas o convenceram do valor de um temperamento santificado – não vai perdoá-las? E que importa se essas coisas foram feitas com más intenções? Se, pela bênção de Deus, sua felicidade tem sido promovida por aquilo que lhe foi feito – por que você deveria sequer dispensar um pensamento desagradável a respeito do autor dessas coisas?
Pondere em quem ordena todas as suas tribulações. Isso será de grande ajuda para guardar seu coração da vingança; isso de imediato aquietará e suavizará seu ânimo. Quando Simei cercou Davi e o amaldiçoou, o espírito desse homem piedoso não se deixou envenenar pela vingança. Quando Abisai se ofereceu para arrancar a cabeça de Simei, o rei disse: “Deixai-o amaldiçoar; pois, se o Senhor lhe disse: ‘Amaldiçoa a Davi’, quem diria: ‘Por que assim fizeste?’?” (2Sm 16.10). “Pode ser que Deus o use como Sua vara para castigar-me, pois, por causa de meu pecado, eu dei ocasião a que os inimigos de Deus blasfemassem; e deveria eu ficar irado com o instrumento? Como isso seria irracional!” Dessa mesma forma Jó se aquietou; ele não xingou nem planejou vingança contra os caldeus e sabeus – mas considerou que Deus tinha ordenado as suas tribulações, e disse: “O Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor!” (Jó 1.21).
Considere em como você está diariamente e a toda hora ofendendo a Deus – e não será tão facilmente inflamado com a ideia de represália contra aqueles que ofendem você. O tempo todo você está afrontando Deus – mas Ele não se vinga contra você; antes, tolera e perdoa; e mesmo assim você quer se levantar e se vingar contra os outros? Reflita nesta cortante repreensão: “Servo malvado, perdoei-te aquela dívida toda porque me suplicaste; não devias tu, igualmente, compadecer-te do teu conservo, como também eu me compadeci de ti?” (Mt 18.32,33). As pessoas que mais devem estar cheias de paciência e misericórdia com respeito aos que as prejudicam devem ser aquelas que experimentaram por si mesmas as riquezas da misericórdia! A misericórdia de Deus conosco deve enternecer nosso coração com misericórdia em relação aos outros. É impossível sermos cruéis para os outros – só se esquecermos o quanto Deus tem sido bom e compassivo para nós. E, se a bondade não prevalece em nós, temos de ouvir isto: “Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai perdoará as vossas ofensas” (Mt 6.15).
Que a lembrança da proximidade do dia do Senhor refreie você de antecipá-lo com atos de vingança. Por que tanta pressa? Não está o Senhor perto para vingar todos os Seus servos maltratados? “Sede vós também pacientes e fortalecei o vosso coração, pois a vinda do Senhor está próxima. Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados. Eis que o juiz está às portas” (Tg 5.8,9). A vingança pertence a Deus, e você vai se equivocar ao ponto de tomar sobre si o que é prerrogativa Dele?!
A leitura da Bíblia, com regularidade e sinceridade, é o grande segredo para alguém permanecer firme na fé.
Aqueles que buscam felicidade somente nesta vida, e desprezam a religião da Bíblia, não têm idéia do verdadeiro conforto que estão perdendo.
Livre-se para sempre da vã idéia de que, se um crente não está crescendo na graça, isso não é culpa dele.
Seus pecados não são perdoados por aquilo que você é ou espera ser nem por causa de qualquer coisa que você fez ou sofreu; você está perdoado por causa do nome de Cristo, e todos os santos de Deus podem dizer o mesmo.
Eu peço aos que lêem esta mensagem hoje que considerem bem o que eu estou dizendo. Você vai para a igreja do sr. A ou B; você o considera um pregador excelente; você se deleita com seus sermões; você não consegue ouvir nenhum outro com o mesmo conforto; você aprendeu muitas coisas desde que começou a participar de seu ministério; você considera um privilégio ser um de seus ouvintes. Tudo isso é muito bom. É um privilégio. Eu seria grato se ministros como o seu fossem multiplicados. Mas, afinal de contas, o que você recebeu no coração? Você já recebeu o Espírito Santo? Se não, você não é melhor que a esposa de Ló.
Eu peço a Deus que todos os cristãos professos destes dias apliquem essas coisas ao coração. Que nós nunca esqueçamos que os privilégios sozinhos não podem nos salvar. Luz e conhecimento, pregações fiéis, meios abundantes de graça e a companhia de pessoas santas são todos grandes bênçãos e vantagens. Felizes aqueles que os têm! Mas, no final de tudo, há uma coisa sem a qual privilégios são inúteis: a graça do Espírito Santo. A esposa de Ló teve muitos privilégios, mas não teve a graça de Deus em seu coração.
A falta de tranqüilidade é uma das grandes características do mundo. A pressa, o vexame, o fracasso e os desapontamentos nos confrontam por todos os lados. Mas há esperança. Existe uma arca de refúgio para o cansado, tal como houve para a pomba solta por Noé. Em Cristo encontramos descanso ― descanso para a consciência e para o coração, descanso fundamentado no perdão de todo pecado, descanso que é resultado da paz com Deus.
Precisamos ter cuidado em não murmurar quando passamos por tempos de aflição. Devemos conservar na mente o fato de que, em cada tristeza que nos sobrevém, há um significado, uma razão e um recado de Deus para nós.
Jó pensou que conhecia seu coração, mas a aflição veio e ele descobriu que não o conhecia. Davi pensou que conhecia seu coração, mas ele aprendeu pela amarga experiência quão tristemente ele estava enganado. Pedro pensou que conhecia seu coração, e em pouco tempo estava se arrependendo em lágrimas. Oh, orem, amados, se amam a própria alma, orem por alguma compreensão da própria corrupção de vocês; os mais santos de Deus nunca perceberam completamente a extrema pecaminosidade do velho homem que estava neles.
John Charles Ryle nasceu em Macclesfield, na Inglaterra. Foi regenerado no ano de 1838, enquanto ouvia a leitura de Efésios 2 em uma capela de Oxford. Ele concluiu os estudos e pretendia seguir carreira nos negócios da família; no entanto, em 1841, o banco de seu pai faliu, deixando os Ryles em estado de pobreza e miséria. Durante essa fase, ele foi ordenado ao ministério em Winchester. Mesmo vivendo em um contexto político-religioso difícil e pertencendo a uma igreja estatal, J. C. Ryle exerceu um ministério muito vigoroso, pastoreando com fidelidade e dedicação. Durante seu pastorado, foram construídos quarenta locais de reunião, bem como construiu diversas capelas e escolas. J. C. Ryle, no período em que viveu, foi considerado um homem famoso, notável e amável, um campeão e expoente da fé evangélica reformada. Certa vez, Charles Spurgeon teceu o seguinte comentário sobre Ryle: “Ele é o melhor homem da Igreja da Inglaterra”. J. C. Ryle foi uma voz solitária clamando no deserto do conflito da religião estatal com o anglo-catolicismo. Em 1899, resolveu demitir-se do bispado, falecendo com 83 anos em junho de 1900.
Assim como o pastor usa o cajado para apartar as ovelhas dos bodes, a oração secreta é o cajado que separa os filhos de Deus dos filhos do Diabo, pois aqueles que entram em seu aposento e fecham a porta fazem-no como filhos e para orar a seu Pai. Certamente os que assim não fazem, e isso não lhes aflige, são bastardos e não filhos (Hb 12.8). A oração particular é o teste de nossa sinceridade, o indicador de nossa espiritualidade, o principal meio de crescimento na graça. A oração particular é a única coisa, acima de todas as demais, que Satanás busca impedir, pois ele bem sabe que, se puder ser bem-sucedido nesse ponto, o cristão falhará em todos os outros.
(John Bunyan)
Conhecimento teológico e viver piedoso andam de mãos dadas. Uma verdade desconhecida não pode santificar a alma.
(B. B. Warfield)
O trono de Deus não é apenas um trono de majestade, mas um trono de graça.
(João Calvino)
Em nada, a não ser no céu, vale a pena colocar nosso coração.
(Richard Baxter)
Ainda que não creiamos, isto é, ainda que o mundo inteiro não creia, o Evangelho de Deus não deve ser alterado para que se adapte aos caprichos e às fantasias do homem.
(Charles H. Spurgeon)
Obedecer a Deus não é a morte da felicidade. É a morte de tudo que o impede de ter felicidade plena e duradoura.
(John Piper)
Satanás dedica 168 horas por semana tentando enganá-lo. Você acha que pode manter uma mente renovada com um olhar de dez minutos no Livro de Deus uma vez por dia?