Todo cristão deve estar pronto para morrer e para pregar.
(John Wesley)
Nunca me preocupei com onde viveria, nem como viveria, nem que provações teria de sofrer, desde que assim eu pudesse ganhar mais almas para Cristo.
(David Brainerd)
Bem-aventurado é o homem que não tem necessidade de defender-se porque suas obras e palavras são sólidos testemunhos de sua retidão e bondade.
(Charles H. Spurgeon)
Lembre-se como Joabe lutou contra Rabá e ganhou a vitória? Quando conseguiu a coroa do inimigo, mandou-a para Davi (2Sm 12.26-31). Penso que esta é uma boa ilustração de como age o cristão – ou deve agir. Você alcança uma vitória, mas não usa a coroa. Você a oferece para o Senhor que lhe deu a vitória.
(John MacArthur Jr.)
É mais fácil sair do caminho quando se está nele do que nele entrar quando se está fora.
(John Bunyan)
O propósito de Deus é a causa soberana de tudo que de bom há no homem, e de tudo o que é exterior, interior e eterno de bom que venha do homem. Sem obras passadas, pois os homens são escolhidos desde a eternidade; nem obras atuais, pois Jacó foi amado e escolhido antes de nascer; nem obras futuras, pois os homens eram todos corruptos em Adão. Toda a presente e a futura felicidades do crente brotam do eterno propósito de Deus.
(Thomas Brooks)
A tentação raramente vem nas horas de trabalho. É nos momentos de lazer que os homens são formados ou arruinados.
Cuidado para não ser tragado pelos livros! Um grama de amor vale mais que um quilo de conhecimento.
(John Wesley)
Uma hora com Deus excede infinitamente todos os prazeres do mundo.
(David Brainerd)
O celeiro da Palavra de Deus nunca teve a intenção de servir à mera pesquisa nem mesmo principalmente ao estudo, mas, sim, de servir de sustento.
(Vance Havner)
Meu destino é proclamar a mensagem sem me importar com as conseqüências pessoais para mim mesmo.
(Conde Zinzendorf)
Qualquer um que deseje ganhar seu caminho para o céu fazendo boas obras, realizando obrigações religiosas ou aderindo a alguma lei moral ou cerimonial está fadado ao fracasso.
(John MacArthur)
Deus usa aquele que se concentra mais em sua disponibilidade do que em sua própria habilidade.
(Howard Hendricks)
A jovem Igreja tinha poucas peculiaridades em sua forma externa, ou mesmo em sua doutrina: o único princípio discriminatório de seus poucos membros era que todos eles reconheciam o crucificado Jesus de Nazaré como o Messias. Essa confissão […] só adquiriu seu valor mediante o poder do Espírito Santo […]. Pelo poder deste Espírito, portanto, contemplamos os primeiros cristãos, não só em um estado de comunhão ativa, mas também interiormente mudados: a visão estreita do homem natural é destruída; eles têm seus pertences em comum e se consideram uma família.
“Cristo amou a Igreja”! Aqui está a fonte da qual fluem todas as bênçãos; “e a Si mesmo se entregou por ela”, a fim de libertá-la para sempre de suas misérias.
A figura nos faz pensar na jovem escrava que conquista o coração do príncipe, o qual paga o preço do resgate libertando-a de toda escravidão para ele mesmo. Porém, antes que possa cumprir o propósito de seu amor e recebê-la em seu palácio, algo mais é exigido além da redenção dela. Ela não pode passar direto do mercado de escravos para o trono. Primeiro, deve ser purificada, educada e vestida adequadamente para tal mudança de esfera e de posição. E essa é a obra que o Senhor realiza atualmente na Igreja. A obra de redenção foi absoluta, legal e eternamente consumada, e assim a possibilidade foi aberta para a escrava se tornar rainha.
A redenção tem em vista a santificação, e ambas visam à apresentação da Noiva a seu amado Noivo em glória. Nem todos serão encontrados “sem mácula” no dia das Bodas do Cordeiro. O termo foi tomado emprestado de Levítico 22, onde é dito que o sacerdote examinava minuciosamente o animal e, encontrando-o “sem mácula”, declarava-o “irrepreensível”, isto é, em condições de ser apresentado ao Senhor. O direito da jovem escrava ao trono e à alegria nupcial estava no preço do resgate oferecido pelo príncipe, segundo sua boa vontade; mas a aptidão dela para aquele dia ele deve assegurar de outro modo. Por isso, Cristo santifica Seu povo pelo “lavar de água pela Palavra” (Ef 5.26).
A pia para a lavagem no tabernáculo não visava garantir o perdão e a isenção do julgamento merecido ao israelita culpado. Isso era realizado no altar de bronze. Quando, porém, se tratava de comunhão com Deus e da entrada nos lugares santos, o lavar-se era tão essencial quanto o derramamento de sangue no altar (Êx 30.17-21; Lv 8.6; 2Cr 4.6).
A Igreja deve ser redimida e também santificada pelo Senhor. É Sua graça infinita que provê das riquezas de Sua glória os meios de purificação. A pia do lavatório era composta de duas coisas: (1) a água que estava na (2) pia. A “Palavra” é o vaso pelo qual entramos em contato com a água, que é o Espírito de Deus (Jo 7.38,39). “Santifica-os na verdade: a Tua palavra é a verdade” (Jo 17.17). Já Pedro menciona a “santificação no Espírito” (1Pe 1.2). Somente quando utilizamos na prática a Palavra de Deus, sendo obedientes a seus preceitos, é que conhecemos a energia purificadora do Espírito Santo. Ele está na Palavra, assim como a água estava na pia; a Bíblia é soprada pelo Espírito de Deus, o qual está perpetuamente nela, prova de Sua influência purificadora universal. Infelizmente, existe a possibilidade do discípulo negligenciar a Palavra de Deus ou habitualmente desobedecer a suas ordens e, assim, entristecer o Espírito Santo, impedindo a lavagem que assegura a santificação. Quando um pai vê algo errado no filho, ele lhe fala sobre aquele ponto. Se o filho obedece à palavra do pai, a palavra atua como água que realiza purificação.
Pedro havia seguido o Senhor por alguns anos e O amava ardentemente. Ele podia dizer o que poucos podem: “Tudo deixamos e Te seguimos” (Mt 19.27). Observe, porém, as palavras que nosso Senhor lhe disse: “Aquele que se banhou não necessita de lavar senão os pés” (Jo 13.10). Entretanto, para gozar de maior participação com o Senhor, algo mais é necessário: “Se Eu não te lavar, não tens parte comigo” (v. 8). Em outras palavras, era necessário que Pedro estivesse disposto a receber de modo humilde a purificação pessoal da sujeira diária. Por que a oposição de Pedro foi quebrada imediatamente, a ponto dele pedir mais do que era necessário? Se você é um crente que tem negligenciado a Palavra do Senhor, pondere nestas palavras, e pode ser que o Senhor repita a seu coração novamente, por Seu Espírito com poder restaurador.
O Senhor não disse: “Se Eu não te lavar, não tens parte em Mim”. Isso significaria a perda de tudo, até mesmo da vida eterna e de sua segurança. Isso faria com que a justificação fosse dependente da santificação, como se a superestrutura da casa pudesse sustentar o fundamento. Mas observe que Ele disse: “Não tens parte [metémou] Comigo”. Esse termo não tem nenhuma relação com salvação de um pecador da perdição, mas sim com os privilégios dos salvos (Lc 15.31; 11.7; 12.13; Tt 3.15; Mc 16.18; Jo 15.27; Lc 22.28; Mt 24.38; Jo 17.24; Ap 3.20; 3.4,21; 22.12). A fim de nos tornarmos “participantes [companheiros] de Cristo” (Hb 3.14), devemos nos submeter à purificação contínua que nosso Senhor realiza por meio do Espírito Santo e da Palavra. Caso contrário, não seremos achados “igreja gloriosa, sem mácula nem ruga, nem qualquer outra coisa semelhante […] santa e irrepreensível” (Ef 5.27).
Uma confirmação clara disso está em Apocalipse 19, onde a ceia das bodas do Cordeiroé proclamada para alegria no céu. A circunstância que ocasiona o casamento e a festa é manifestada nas palavras: “E já a Sua noiva se preparou” (v. 7). Ela era uma pobre escrava sem recursos, mas seu Amado providenciou o tecido caríssimo e as jóias a fim de que ela se vestisse dignamente para aquela hora. Somente pela graça do Senhor Jesus é que poderemos ser encontrados vestidos com vestes de beleza e glória. Entretanto, é verdade também que cabe a nós usar aquilo que a graça nos oferece. A virgem deve fazer seu próprio vestido de noiva com o material fornecido por seu abastado Noivo. O tipo pode ser encontrado nas vestes sacerdotais, pois com elas os sacerdotes compareciam nos lugares santos; tais roupas eram feitas pelo próprio povo com o tecido e as jóias com que Deus os havia enriquecido. Há quanto tempo a Igreja está envolvida com tal trabalho? Quão pouco vemos de santidade em nossa vida, nós que somos “chamados santos” (1Co 1.2)!
O processo de uma vida santa é simples: obediência à Palavra de Deus. É possível a preparação de nossa veste nupcial, e a glória e a alegria das bodas podem ser alcançadas. Assim, esquecendo das coisas que ficam para trás, sejam fracassos ou vitórias, prossigamos para a perfeição, procurando nos manter no caminho da obediência irrestrita à Palavra Daquele que nos redimiu de toda iniqüidade e cujo prazer é agora nos purificar para Si mesmo e fazer de nós um povo de Sua própria possessão, cuja característica são as boas obras.
Se você está combatendo o pecado, está vivo. Anime-se. Mas, se o pecado domina sem oposição, você está morto, não importa quão vivo esse pecado faça você se sentir.
(John Owen)
Nunca começo a trabalhar de manhã sem pensar que Cristo talvez venha interromper meu trabalho e começar o Dele. Não estou esperando a morte – estou esperando por Ele.
(G. Campbell Morgan)
Na igreja contemporânea tudo parece estar na moda, exceto a pregação bíblica.
(John MacArthur)
Aprenda a dizer não. Será mais útil para você do que aprender a ler em latim.
(Charles H. Spurgeon)
Deus nos prova pela forma como lidamos quando fracassamos nas provações.
(John Piper)
A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão.
(John Wesley)
As pessoas podem ser objeto de muitas influências do Espírito de Deus e, mesmo assim, às vezes se deixarem levar pelas ilusões de Satanás.
A união de Assuero e Ester realizou-se na privacidade do palácio real; a festa das bodas aconteceu depois (Et 2.16-18). Aqui também (Ap 19.9) há somente um anúncio da honra de ser um dos convidados do rei. Não é dito que as bodas se realizam naquele momento, pois parece que os convidados incluirão pessoas na terra quando o Noivo retornar (Mt 22.1-14; 25.1-13), e parece que “a festa” se realizará na terra, na abertura da era do reino (Lc 22.18,30).
Aqui, portanto, temos três idéias distintas:
Os convidados não são a noiva;
deve haver um intervalo entre o “casamento” e a “festa”;
a festa deve ser na terra.
Conforme tem sido mostrado, estas características fornecem indícios para o significado exato de algumas das parábolas proféticas de Cristo.
A ausência da noiva e de sua união naquelas parábolas é significativa, mas o significado foi grandemente perdido pelo ensino posterior do Novo Testamento quanto à noiva, conforme tem sido lido nas parábolas. A omissão harmoniza-se com a característica atribuída à noiva noutra parte, de que ela deve ser composta, não de todos os salvos, mesmo desta era, mas daqueles entre os salvos que são, pela graça, sempre vigilantes, devotos, separados do mundo, imaculados e andando de roupas brancas tecidas por eles mesmos. Dentro da vasta companhia do restante dos salvos está a esfera em que as parábolas do Senhor, e muitas outras passagens, têm sua aplicação. Bem-aventurados os que são convidados, e infelizes os que perdem tal privilégio, tal como o convidado sem a veste nupcial, as virgens imprudentes e o servo infiel. E além dessa região, jaz uma esfera ainda mais ampla daqueles do tempo do fim, que nem mesmo ouviram da fama do Noivo ou viram Sua glória (Is 66.19), mas que receberão a chamada de Isaías 55.1: “Ó vós, todos os que tendes sede, vinde às águas”.
Tais distinções foram sugeridas no Antigo Testamento. Nas bodas de Ester havia somente uma multidão geral de convidados, mas eles foram diferenciados entre “príncipes e servos” (Et 2.18). Todos destas duas classes foram honrados com o convite real; todavia, é óbvio que eles não eram Ester, a rainha, tampouco incluíam todos os súditos do rei. E se alguns dos convidados à ceia das bodas do Cordeiro forem aqueles anjos príncipes, que serviram fielmente nos conflitos espirituais contra o príncipe rebelde destas eras anteriores? E se os servos incluírem aqueles espíritos ministradores, que mesmo agora prestam serviço diaconal aos santos, com vistas a prepará-los para a herança vindoura (Hb 1.14)? De qualquer forma, estes não seriam a noiva. Um deles se denominou “conservo” de João e de seus irmãos (Ap 19.10). O programa do Altíssimo é bem mais amplo e majestoso do que muitos pensam, e inclui todas as Suas criaturas, celestiais e terrenas.
Salmo 45
O salmo 45 é o cântico do Noivo Real. Observe a pessoa apresentada. O Noivo é simultaneamente o Guerreiro Poderoso com uma espada (vv. 3-5), como no contexto de nossa passagem (Ap 19.11-16), e também Deus (v. 6). Todavia, Seu Deus O abençoou e ungiu (vv. 2,7), de modo que Ele é Deus exaltado por Deus, um ministério do Novo Testamento manifestado pela revelação mais clara do Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.
Depois, o Noivo tem uma rainha cujo lugar de honra é à Sua mão direita. Em seguida, Ele tem “companheiros” (Hb 3.14 – participantes, deveria ser “companheiros de”; veja Ap 3.4,5; 14.4; 17.14; 1Rs 12.8). Assim também a rainha tem “as virgens, suas companheiras que a seguem” (v. 14), como em Mt 25.1-13, e estas participarão da “alegria e regozijo”, isto é, da festa dentro do palácio (v. 15). Os outros mencionados são certamente princesas (v. 9), o povo e a família da rainha (v. 10), e além destes círculos mais íntimos estão os povos de fora, como os de Tiro, isto é, gentios que são vistos se aproximando e honrando o Rei (v. 12), em cuja nobre ocupação a rainha é chamada a liderar: “Ele é o teu Senhor, presta-Lhe, pois, homenagem” (v. 11).
Tudo isso é altamente sugestivo da realidade e da variedade que caracterizará aqueles dias futuros, quando o céu e a terra serão unidos, um Reino, em relação com Aquele que é o Senhor de todos. Uma vasta variedade é introduzida, que eleva a mente muito além da fundamental, mas apenas inicial, distinção entre salvo e não salvo, que é o máximo que muitos penetraram nos maravilhosos conselhos do Altíssimo.
“Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade correm, mas um só é que recebe o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis”, isto é, o prêmio (1Co 9.24; Fp 3.12-16).
Encontrar o Noivo envolve a preparação para o casamento, e essa preparação é manifesta em termos bastante descritivos no conselho de Noemi a Rute: “Lava-te, pois, unge-te e veste os teus melhores vestidos” (Rt 3.3). Lembramos que Rebeca, em sua viagem com Eliezer para a casa de Isaque, ao vê-lo se aproximar, desceu do camelo e pôs o véu sobre si. Apocalipse 19.7,8 fala da preparação para o encontro com o Noivo, e Mateus 22.11-14 fala do que acontece aos salvos que não estão preparados para o casamento.
Tomemos o conselho de Noemi e Rute e consideremos mais detalhadamente suas palavras.
(1) Rute deve se lavar
Esse tipo é tirado do uso do lavatório de bronze usado pelos sacerdotes se purificarem da sujeira acumulada nas mãos e nos pés, após oferecerem o sacrifício para expiação sobre o altar de bronze. O modo de purificação no Novo Testamento é a lavagem da água pela Palavra, que é claramente expresso em 1João 1.9: “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça”. O ato de Rute lavar-se tipifica o cristão se purificando dos pecados não perdoados. E, visto que nós, cristãos, prevemos a vinda próxima do Noivo, a primeira coisa que devemos fazer é nos purificar de todo pecado e injustiça conhecidos. Isso é feito pela confissão de nossos pecados.
(2) Em segundo lugar, Rute, após se lavar, deve se ungir
Essa unção era feita com óleo, símbolo do Espírito Santo. Não é suficiente lavar-nos. Devemos ser ungidos com óleos perfumados, como complemento na preparação para o encontro com o Noivo. Nós, que somos cristãos, precisamos não apenas da habitação do Espírito Santo (que temos desde a ocasião em que fomos salvos), mas precisamos de um derramamento especial do Espírito de Deus para serviço e poder. Isso nós recebemos depois que nos lavamos. O Espírito Santo é dado em poder àqueles que obedecem ao Senhor. Tal indivíduo já recebeu o Espírito de habitação quando creu (Jo 7.37-39). Essa unção sobre parte dos cristãos é tipificada pelos vasos extras que as virgens prudentes levaram e que as néscias negligenciaram (Mt 25.1-13).
(3) Em terceiro lugar, após se lavar e se ungir, Rute deve se vestir
Isto é, colocar o vestido de casamento. Consultando novamente Apocalipse 19.7,8 e também Mateus 22.1-14, entendemos que a veste nupcial é feita das boas obras, dos atos de justiça resultantes de uma vida de obediência. Existem cristãos hoje aguardando, esperando e ansiando pela vinda do Senhor, mas, por causa da ignorância sobre esse assunto, ainda não se lavaram, não se ungiram e não prepararam sua veste nupcial.
Talvez a necessidade mais premente dos cristãos hoje seja a preparação para a vinda do Noivo por meio de lavarem-se, ungirem-se e colocarem a veste nupcial.
Somente aquele que, pela graça de Deus, aprendeu a gloriar-se na morte de Cristo é capaz de verdadeiramente gloriar-se em Sua ressurreição. A cruz e a coroa não podem ser separadas.
(William Hendriksen)
O Livro de Deus é uma reserva de maná para os filhos peregrinos de Deus. E devemos cuidar disso para que a alma não fique doente e deteste o maná. A grande causa de nossa negligência com respeito às Escrituras não é falta de tempo, mas falta de coração, um ídolo que toma o lugar de Cristo. Satanás tem sido maravilhosamente sábio para afastar o povo de Deus das Escrituras. Um filho de Deus que negligencia as Escrituras não pode agradar ao Senhor da Glória: não pode fazê-lo Senhor da consciência, governante do coração, alegria, porção e tesouro da alma.
(Robert Cleaver Chapman)
Uma vez que temos a revelação completa de Deus [a Bíblia], verbalmente inspirada e imbuída de toda a autoridade, devemos rejeitar qualquer ensino ou costume que seja contrário à Palavra de Deus.
(Thomas W. Smith)
Seria trágico achar, por um instante, que Deus nos ouviu por causa da dignidade de nossas orações.
(John Newton)
O cristianismo organizado que não consegue fazer um distúrbio está morto.
(G. Campbell Morgan)
Seria uma boa disputa entre os cristãos: aquele que menos ofende e aquele que não aceita ofensa. Os melhores homens são severos com si mesmos e tenros com os outros.
(Richard Sibbes)
As pessoas sobre as quais o Senhor disse: “Ai de vós”, são estas que o mundo admira, elogia e segue. Esse é um fato terrível, que deve nos levar a examinar nosso próprio coração.
O Senhor conhece pelo nome aqueles que são Seus, mas nós os reconhecemos pelo caráter.
(Matthew Henry)
O amor é ativo por natureza.
(J. I. Packer)
O homem está preso a Deus como um peixe está preso à água. Quando um peixe procura se libertar da água, ele perde ao mesmo tempo a liberdade e a vida. Quando procuramos nos “libertar” de Deus, tornamo-nos escravos do pecado.
(Anthony A. Hoekema)
A adoração precisa ter coração e cabeça. Ela tem de envolver as emoções e o pensamento. Verdade sem emoção produz ortodoxia morta e uma igreja cheia de admiradores artificiais. Por outro lado, emoção sem verdade produz agitação vazia e cultiva pessoas superficiais que rejeitam a disciplina do raciocínio exato. A adoração verdadeira, porém, vem de pessoas com emoções profundas, grande amor e doutrina sadia. Afeições fortes por Deus, arraigadas na verdade, são os ossos e a medula da adoração bíblica.
(John Piper)
Esperar por Deus não é preguiça. Esperar por Deus não é o abandono do esforço. Esperar por Deus significa, primeiro, atividade sob comando; segundo, prontidão para qualquer novo comando que possa vir; em terceiro lugar, a capacidade de não fazer nada até que o comando seja dado.
(G. Campbell Morgan)
Fala-se muito do amor de Deus, mas pouco de Sua justiça. Por isso, muitos têm uma visão muito baixa de Deus e estão cegos para o pecado.
(Paul Washer)
Incredulidade não é falha de compreensão intelectual. É desobediência às ordens claras de Deus.
Se o que se diz convertido declara, distinta e deliberadamente, conhecer a vontade do Senhor, mas não demonstra interesse em cumpri-la, vocês não devem estimular tal presunção; porém, é seu dever deixar bem claro que ele não é salvo. Não suponham que o evangelho seja magnificado ou que Deus seja glorificado se disserem aos mundanos que eles podem ser salvos, naquele mesmo momento, simplesmente por aceitarem a Cristo como seu Salvador, enquanto ainda estão ligados a seus ídolos e, no coração, ainda estão apaixonados pelo pecado. Se eu fizer isso, estarei dizendo a eles uma mentira, pervertendo o evangelho, insultando a Cristo e transformando a graça de Deus em licenciosidade.
(C. H. Spurgeon)
O evangelho não denuncia pecado nem pronuncia julgamento. Ele anuncia salvação.
(G. Campbell Morgan)
O evangelho é a clara manifestação do mistério de Cristo.
(João Calvino)
O evangelho começa e termina com o que Deus é, não com o que queremos ou pensamos necessitar.
(Tom Houston)
A lei é o que precisamos fazer; o evangelho é o que Deus dá.
(Martinho Lutero)
Se você se apresenta neutro em relação a Cristo em seus contatos mais íntimos, há algo errado com seu cristianismo.
(Alan Redpath)
Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na Sua vinda e no Seu reino,
que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina.
(Paulo, apóstolo)
Testemunho não é sinônimo de autobiografia! Quando estamos realmente testemunhando, não falamos de nós mesmos, mas de Cristo.
Quando esta pergunta é feita, todos respondem: “É a Igreja”, ou:“O Corpo de Cristo”, dando a entender, naturalmente, que ela é todos os salvos. Porém, as provas bíblicas para tal nunca são dadas, nem tampouco é possível fazê-lo, pois a Igreja nunca é chamada na Bíblia de “a Noiva de Cristo”. A Igreja é chamada de “Seu corpo” em Efésios 1.22,23; todavia, o Corpo e a Noiva não são sinônimos, como se tem imaginado.
Se observarmos a “lei da primeira menção”, termo com o qual todos os estudiosos da Bíblia estão familiarizados, e lembrarmos que as coisas escritas no Antigo Testamento são tipos para nosso ensino (Rm 5.4; 1Co 10.11), veremos que a noiva é tirada do corpo. Dois exemplos no Antigo Testamento ilustram esta verdade, como também muitos outros.
A primeira noiva, Eva, não era o corpo de Adão, mas foi tirada de seu corpo. Adão é um tipo de Cristo (Gn 2.21-23). Em Gênesis 24, temos a história de Abraão, que enviou seu servo para buscar uma noiva para seu filho Isaque. Muitos usam isso como um tipo de Deus, o Pai, enviando o Espírito Santo ao mundo para chamar a Igreja. É verdade que Ele faz isso, porém esse não é o ensino de Gênesis 24. O Evangelho deve ser levado ao mundo inteiro, mas nessa história Abraão não enviou seu servo aos cananeus, e, sim, a seu próprio povo, a fim de tomar uma noiva para seu filho. Os que estão familiarizados com os tipos na Bíblia podem logo ver que Gênesis 24 manifesta o seguinte: Abraão, um tipo do Pai, envia o servo, tipo do Espírito Santo, a seu próprio povo, um tipo da Igreja, para tomar uma noiva para Isaque, um tipo de Cristo.
Se a mensagem é de salvação, ela é anunciada a todos; porém, quando Deus chama para serviço, entrega, comunhão, pureza de vida, amor, devoção e muitos outros termos que são aplicáveis à palavra “noiva”, Ele não chama o mundo, mas Seu próprio povo ou família.
Nosso Senhor usou o termo “família” por causa de seu significado para nós na vida física. Nascemos a primeira vez em uma família física. Quando cremos no Senhor Jesus Cristo, confiando que Ele morreu em nosso lugar, nascemos de novo, na família de Deus. Eu creio que a palavra noiva é usada no mesmo sentido da palavra família. Sabemos que bênçãos a vida em família traz. Sabemos também que a noiva e o noivo, enquanto estão na família, compartilham de uma união e intimidade que não é partilhada pelos outros membros da família. Com esses pensamentos em mente, podemos ver como o Senhor chama aqueles que são Seus para chegarem mais perto de Si. Não é a este mundo, mas sim aos Seus que Ele diz: “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.1,2). Não serão muitos os cristãos que darão ouvidos a esse mandamento direto. Muitos que são salvos nunca experimentarão doce comunhão com o Senhor Jesus e, como Esaú, perderão as recompensas espirituais futuras por causa de satisfações carnais do momento.
Escrevendo aos coríntios carnais, Paulo diz que eles estão desposados a um marido, isto é, estão prometidos em casamento, ou, como diríamos, noivos. Isso certamente nos mostra a possibilidade de todos os cristãos serem a Noiva de Cristo. Paulo continua dizendo que teme que eles sejam enganados por satanás e tenham a mente corrompida. Esta é a situação de muitos cristãos hoje. Isto mostra a possibilidade de muitos falharem em preencher as qualificações para serem chamados a ser a Noiva de Cristo. A palavra desposados é a mesma palavra que foi usada em Mateus 1.18, onde é dito que Maria estava desposada com José. Antes de se unirem, intentou deixá-la, pois pensava que ela lhe havia sido infiel. Muitos crentes hoje são infiéis e, em certo sentido, o Senhor “os deixará”. Isto não significa a perda da salvação. Em Apocalipse 16.15 lemos: “Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua nudez”. Isso não se refere à justiça com a qual somos vestidos para a salvação (Is 61.10), mas, sim, uma vestimenta de boas obras que pode ser mantida com um resultado proveitoso, ou perdida para nossa vergonha e perda de recompensas no aparecimento de Cristo (1Jo 2.28; Tt 3.8; 2Jo 1.8).
Apocalipse 19.7 mostra que a noiva se atavia para o casamento e para as bodas do casamento, providenciando para si mesma uma vestimenta de boas obras. Nos dias em que isso foi escrito, a noiva fazia literalmente seu vestido de casamento, dedicando muitas horas de trabalho a ele. Nem todos os cristãos trabalham para Cristo, por isso nem todos serão a Noiva. A falta dessa vestimenta levará um cristão infiel a ser “deixado”, por assim dizer, nas trevas do lado de fora da festa de casamento. As trevas exteriores não representam o inferno, pois há servos inúteis lá. São trevas do lado de fora da festa onde o servo infiel estará, enquanto aqueles que foram fiéis desfrutarão da comunhão e do companheirismo não partilhados por todos. Em Mateus 25.14-30, o Senhor está tratando com Seus servos, e vemos os servos inúteis lançados nas trevas exteriores. Temos uma passagem paralela em Mateus 22, na qual alguém sem a veste nupcial é lançado em trevas exteriores. Lembre-se de que ele não poderia estar lá se não pertencesse ao Senhor. Isso tem a ver com a ocasião do arrebatamento da Igreja, quando cristãos darão conta dos feitos por meio do corpo, sejam bons ou maus (2Co 5.10). Sem dúvida, cristãos desinteressados e infiéis chorarão por suas falhas, pois só depois do Milênio de Cristo é que Deus limpará de seus olhos toda a lágrima (Ap 21.4).
Apocalipse 3.18 nos aconselha a comprar roupas brancas para nos vestirmos a fim de que nossa nudez não apareça. Conforme já vimos, as vestes brancas representam os atos de justiça e as ações do povo de Deus (19.8). A palavra comprar é usada para mostrar ao filho de Deus que ele terá de pagar um preço para estar entre os que compõem a Noiva de Cristo. Sim, uma vida separada e submissa custa muito, mas quão grande será a recompensa daqueles que ousarem pagar esse preço. Isaías 55.1 será a recompensa daqueles que ousarem pagá-lo. Isaías 55.1 fala de comprar sem preço. Não falamos de dinheiro, mas o cristão que determinou em seu coração viver completamente para o Senhor Jesus Cristo sabe que custa muito. Pode custar seus amigos, parentes, pois não são muitos os que trafegam o caminho separado. O preço pode estar em muitas horas de estudo bíblico, oração e testemunho. Falando de testemunho, Apocalipse 22.17 diz: “O Espírito e a esposa dizem: Vem!” Nem todos os cristãos trabalham para o Senhor, provendo para si mesmos uma veste de boas obras, e nem todos convidam outros para virem a Cristo. Portanto, os cristãos em sua totalidade não podem ser a Noiva de Cristo.
A palavra corpo é usada para mostrar unidade. Hoje muitos cristãos estão espalhados pelo mundo; entretanto, há um só corpo. Um dia, e eu creio que será muito em breve, o Senhor Jesus Cristo virá nos ares e levará Seus filhos deste mundo, e nós estaremos com Ele para sempre (1Ts 4.15-18). Prestaremos conta de nossa vida e seremos recompensados (2Co 5.10). Os cristãos trabalham e servem ao Senhor em vários níveis e serão recompensados dessa forma. Alguns não O servem em nada e sofrerão a perda dos galardões. Os que não se proveram de uma veste nupcial estarão espiritualmente despidos e envergonhados, mas não perdidos. Em Romanos 8.35-39 aprendemos que até mesmo a nudez, que se refere à perda da veste de boas obras, não nos separará do Seu amor. Entretanto, Tito 3.8 nos diz que o aplicar-se às boas obras é proveitoso. O proveito ou perda, de acordo com o caso, se manifestará no tribunal de Cristo, onde todos os cristãos darão conta de seus feitos no corpo, se bons ou maus.
A salvação (vida eterna) é dom de Deus. É eterna e não pode ser perdida. Os galardões, as coroas e a herança no reino são baseados em nossa fidelidade a Ele. A recompensa mais elevada será estar entre aqueles que compõem a Noiva de Cristo. Esse é um termo figurativo e simplesmente se refere àqueles que têm sido puros, limpos, submissos e que vivem em comunhão e companheirismo com Ele. Em outras apalavras, aqueles que têm sido para Seu Senhor tudo aquilo que está implicado na palavra noiva.
Foi a isso que Paulo se referiu em Filipenses 3.11. Ele certamente não temia perder a ressurreição, mas desejava estar entre os chamados para fora dentre os ressuscitados para receberem o prêmio da suprema vocação de Deus. A salvação não é um prêmio, e sim a dádiva da vida eterna.
Posso dizer que a Igreja é um corpo, composto de todos os crentes em Cristo? As epístolas foram escritas para a Igreja. A igreja em Corinto, como todas as demais, era composta de duas classes de crentes: os carnais e os espirituais (1Co 3.1-3). Muitos, embora pertencendo à Igreja, permanecem carnais até o fim e serão salvos como que pelo fogo. Não pensem tais cristãos que eles serão a Noiva de Cristo.
Quem é, pois, a noiva de Cristo? Aqueles que estão provendo para si mesmos uma veste nupcial de boas obras; aqueles que estão convidando outros para virem a Cristo. Encaremos a questão, cristão amigo: nem todos estarão qualificados. E quanto a você?
Ó crente, eu te rogo que não trates as promessas de Deus como se fossem curiosidades de museu, mas use-as como fontes diárias de consolo. Confia no Senhor sempre que a situação de necessidades aparecer.
(Charles Spurgeon)
Tudo o que tenho visto ensina-me a confiar no Criador em tudo o que eu não tenho visto.
(Ralph Waldo Emerson)
Quanto mais conhecermos de Deus, mais irrestritamente confiaremos Nele; quanto maior nosso progresso em teologia, mais simples e como de criança será nossa fé.
(J. Gresham Machen)
Por que somos tão vagarosos em confiar em um Deus infinito?
(William S. Plumer)
Você nunca entenderá por que Deus faz o que faz; basta crer Nele, e isso é tudo o que é necessário. Aprendemos a confiar Nele como Ele é.
(Elisabeth Elliot)
Confiar significa recorrer aos recursos inesgotáveis de Deus.
(Anônimo)
Andar por fé significa estar preparado para confiar quando não nos é permitido ver.
(J. Blanchard)
Orgulhar-se no que os olhos vêem não é próprio da fé, mas confiar no que a Palavra revela.
A evidência de que se conhece a Deus é a obediência a Ele.
(Eric Alexander)
Um pouco de conhecimento de Deus vale muito mais do que uma grande quantidade de conhecimentos sobre Ele.
(J. I. Packer)
Sempre há uma grande parcela de conhecimento em que nada mais há do que pouca sabedoria para melhorar aquele conhecimento. O cristão que vê e evita as ciladas de Satanás e escapa delas não é o que mais conhece, mas o mais sábio. O conhecimento sem sabedoria é como o ímpeto em um cavalo cego, com freqüência provocando a queda do cavaleiro.
(Thomas Brooks)
Muito do conhecimento de um homem pode ser uma tocha que ilumina seu caminho para o inferno.
(Thomas Watson)
Os pecados por omissão são agravados pelo conhecimento.
(Thomas Manton)
Pode-se conhecer muito sobre a divindade sem haver muito conhecimento de Deus.
(J. I. Packer)
De que adianta o conhecimento mais profundo se tivermos o coração mais superficial?
(Leonard Ravenhill)
O conhecimento divino não deixa o homem estagnado.