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Citações Gotas de orvalho Grãos de cevada Vários

Grãos de cevada (58)

Quem deveria ser alegre, senão os que pertencem ao povo de Deus? Tão logo nasceram do Espírito, já são herdeiros de uma coroa. Deus é sua porção e o céu é sua mansão – como não se regozijariam?

(Thomas Watson)

Cremos que a Escritura é a Palavra de Deus por si mesma, mas não por si só. O ministério da Palavra é o meio que Deus designou para a declaração e a divulgação do testemunho que o Espírito Santo dá na Escritura quanto à sua origem divina.

(John Owen)

A fé qualifica, não apenas para obedecer aos preceitos do Salvador, mas principalmente e primariamente para receber e se alegrar em Sua plenitude, admirar Seu amor, Sua obra, Sua pessoa, Sua glória, Sua intercessão.

(John Newton)

Se eu confiar Nele, obedecerei a Ele de bom grado.

(Elisabeth Elliot)

O cristianismo é o Senhor Jesus Cristo. Esse é o único teste… Há pessoas que falam sobre o cristianismo hoje e que nunca mencionam esse nome. O que elas realmente têm é uma filosofia que pode usar certos termos, mas não está relacionada à Pessoa.

(Martyn Lloyd-Jones)

Pelo amor de Jesus Cristo, tanto quanto depender de você, acabe com as contendas. Elas amargam o espírito, irritam a alma e a impedem de ouvir a discreta voz calma do Espírito Santo.

(George Whitefield)

Outra prova da conquista de uma alma por Cristo será encontrada em uma mudança real de vida. Se o homem não vive de maneira diferente do que vivia antes, tanto em casa quanto fora dela, seu arrependimento precisa de arrependimento e sua conversão é uma ficção.

(Charles Spurgeon)

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Grãos de cevada (11)

Não poderíamos ser felizes se chegássemos ao reino da glória com um coração que amasse o pecado. A companhia de santos e anjos não nos daria prazer. Nossa mente não estaria em sintonia com uma eternidade de santidade.

(J. C. Ryle)

A alegria do Senhor nos armará contra os ataques de nossos inimigos espirituais e fará com que nossa boca perca o gosto pelos prazeres com os quais o tentador oculta seus anzóis.

(Matthew Henry)

Confiança não é um estado passivo de mente. É um ato vigoroso da alma pelo qual escolhemos apoiar-nos nas promessas de Deus e apegar-nos a elas, apesar da adversidade que, por vezes, procura nos esmagar.

(Jerry Bridges)

Quando submetemos nossa vontade à verdade de Deus, então surge em nosso coração um grande cântico de louvor.

(Alistair Begg)

Temos o hábito de apelar à dignidade de Cristo quando chegamos diante de Deus com nossas petições?

(George Müller)

Todas as provações têm dois fins: podermos conhecer melhor o Senhor Jesus e conhecer melhor nosso próprio coração.

(George Whitefield)

Aquilo de que o coração mais gosta, a mente estuda muitíssimo.

(Richard Sibbes)

Se não me sinto inclinado a orar, esse é o momento em que preciso orar mais do que nunca.

(Charles Spurgeon)

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Gotas de orvalho (297)

Sempre que um homem se permite ter ansiedades, medos ou reclamações, ele deve considerar seu comportamento como uma negação da sabedoria de Deus ou como uma confissão de que está fora da vontade divina.

(William Law)

Não é para o homem brincar; a vida é breve, e o pecado está aqui. Não temos tempo para passar horas nos divertindo; tudo deve ser sério em um mundo como o nosso.

(Horácio Bonar)

Cheguei à conclusão de que nenhum de nós em nossa geração se sente tão culpado pelo pecado quanto deveria ou como nossos antepassados se sentiram.

(Francis Schaeffer)

Não consigo ver como merecedor de ser chamado de “santo” o homem que se permite deliberadamente estar em pecados e não se humilha e se envergonha por causa deles.

(J. C. Ryle)

A força pode fazer hipócritas, mas nunca pode fazer convertidos.

(William Penn)

As pessoas falam do sacrifício que fiz ao passar tanto da minha vida na África. É enfaticamente nenhum sacrifício. Em vez disso, diga que é um privilégio.

(David Livingstone)

Desde os dias de Pentecostes, toda a igreja em algum momento pôs de lado qualquer outra obra e esperou Nele por dez dias, para que o poder do Espírito pudesse ser manifestado? Damos muita atenção ao método, ao maquinário e aos recursos, e muito pouco à fonte de poder.

(Hudson Taylor)

Confio sempre,
com fervor,
em Quem
por mim morreu.

(Hinário cristão, 264)

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Gotas de orvalho (292)

Se não formos governados por Deus, seremos governados por tiranos.

(William Penn)

O verdadeiro cristão é como o sândalo, que confere seu perfume ao machado que o fere, sem causar nenhum dano em troca.

(Sundar Singh)

Se você tem homens que só virão se souberem que há um bom caminho, não os quero. Quero homens que virão se não houver estrada.

(David Livingstone)

Estou tão fraco que mal consigo escrever, não consigo ler a Bíblia, não consigo nem orar, só posso ficar imóvel nos braços de Deus como uma criança e confiar.

(Hudson Taylor)

O futuro é tão brilhante quanto as promessas de Deus.

(William Carey)

A Bíblia está cheia das promessas de Deus de nos prover espiritualmente e materialmente, de nunca nos abandonar, de nos dar paz em tempos de circunstâncias difíceis, de fazer com que todas as circunstâncias trabalhem juntas para nosso bem e, depois de tudo, de nos levar em segurança para casa na glória. Nenhuma dessas promessas depende do nosso desempenho. Todas elas dependem da graça de Deus dada a nós por Jesus Cristo.

(Jerry Bridges)

Se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica de todo o pecado.

(1Jo 1.7)

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Gotas de orvalho (262)

A única maneira de ser realmente feliz em um mundo como esse é continuamente lançar nossos cuidados sobre Deus.

(J. C. Ryle)

Quão lento somos em aprender que toda a disciplina da vida é para nos preparar para a eternidade; que nada que não tenha Deus vale a pena desejar ou disso cuidar.

(Anthony Norris Groves)

Nossa justiça está em Cristo, e nossa esperança depende, não do exercício da graça em nós, mas da plenitude da graça e do amor Nele, e da Sua obediência até a morte.

(John Newton)

Quando uma pessoa se torna crente, reconhece abertamente que Jesus é seu Senhor. Se de fato O entroniza, ela se submete com alegria à autoridade de Cristo. Se a pessoa diz a Jesus: ‘Tu és Senhor!’, a questão está terminada. Os que continuam a guardar Seus mandamentos são os que estão realmente conhecendo a Deus, seguros Nele.

(John MacArthur)

Dói quando Deus tem de tirar as coisas da nossa mão!

(Corrie Ten Boom)

Você não pode desenvolver caráter lendo livros. Você o desenvolve a partir de conflitos.

(Leonard Ravenhill)

Tenha certeza: se você andar com Deus, e olhar para Ele e esperar ajuda Dele, Ele nunca falhará com você.

(George Muller)

Ó Deus,
ouve o meu clamor;
atende à minha oração.
Desde o fim da terra
clamarei a Ti;
quando o meu coração
estiver desmaiado,
leva-me para a Rocha
que é mais alta do que eu.
Pois tens sido
um refúgio para mim e
uma torre forte contra o inimigo.
Habitarei no Teu tabernáculo
para sempre;
abrigar-me-ei no esconderijo
das Tuas asas. (Selá.)

(Sl 61.1-4)

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Gotas de orvalho (223)

“Pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo, Eu não me esquecerei de ti” (Is 49.15).
Não me é difícil lembrar que meus pequenos precisam da refeição da manhã, de almoçar ao meio-dia e de algo antes de dormirem à noite. Na verdade, eu não consigo esquecer isso. Do mesmo modo, é impossível supor que nosso Pai celestial seja menos terno ou consciente do que eu. Não acredito que nosso Pai celestial alguma vez esqueça Seus redimidos filhos. Sou um pai muito insuficiente, mas não tenho o hábito de esquecer meus filhos. Deus é um Pai muito, muito bom. Não é Seu hábito esquecer Seus filhos.

(Hudson Taylor)

A Igreja está procurando melhores métodos ― Deus está procurando homens mais santos.

(E. M. Bounds)

Nunca é possível esgotar a mente das Escrituras. Ela é um poço que não tem fundo.

(João Crisóstomo)

Ouve, ó Deus, o meu clamor;
atende à minha oração.
Desde o fim da terra
clamarei a Ti;
quando meu coração estiver desmaiado,
leva-me para a Rocha
que é mais alta do que eu.
Pois tens sido
um Refúgio para mim,
uma Torre forte contra o inimigo.

(Sl 61.1-3)

“Este cordão de fio de escarlata” (Js 2.8).
Isso fala do precioso sangue de Cristo. Escarlata é a cor do Calvário. Entrelaça-o em volta da janela pela qual olhas para teus inimigos e para o rio da morte. Nada pode ferir a alma que colocou o precioso sangue de Cristo entre ela e a condenação ou o pavor. Que todas as perspectivas para o futuro sejam associadas a uma lembrança de que o sangue de Cristo foi derramado por ti e sê grato.

(F.B. Meyer)

A Bíblia é muito fácil de entender. Mas nós, cristãos, somos um monte de vigaristas ardilosos. Fingimos não ser capazes de entendê-la porque sabemos muito bem que, no momento em que a entendemos, somos obrigados a agir de acordo com ela.

(Sören Kierkegaard)

Não caiu uma lágrima de teus ternos olhos por causa de tua luta contra as tuas concupiscências e o amor deste mundo, ou por mais comunhão com Jesus Cristo, que não esteja agora no cântaro de Deus. E isso de tal modo que te trará plenitude de galardão, que retornará sobre ti com abundante aumento. “Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque haveis de rir” (Lc 6.21).

(John Bunyan)

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Gotas de orvalho (212)

Deus desperta Seu povo!

O cristianismo não consiste em qualquer emenda parcial de nossa vida, em quaisquer virtudes morais particulares, mas em uma mudança completa de nosso temperamento natural, em uma vida inteiramente dedicada a Deus.

(William Law)

Se pudessem, os homens tirariam da Deidade Sua onisciência! Que prova de que “a inclinação da carne é inimizade contra Deus” (Rm 8.7). Os ímpios desejam que não haja Testemunha de seus pecados, que não haja Prescrutador de seu coração, nenhum Juiz de suas ações. Eles procuram banir esse Deus de seus pensamentos!

(A. W. Pink)

Muitos cristãos ainda vivem com dedos cruzados, apegando-se firmes à boa sorte diante de um presságio de calamidade. Ao olhar para eles, você nunca poderá conceber que o bom prazer de Deus, e não a deusa do destino, governa o destino humano.

(Edmund P. Clowney)

Os que confiam no Senhor
serão como o monte de Sião,
que não se abala,
mas permanece para sempre.
Assim como estão os montes à roda de Jerusalém,
assim o Senhor está em volta do Seu povo
desde agora e para sempre.

Porque o cetro da impiedade
não permanecerá sobre a sorte dos justos,
para que o justo não estenda as suas mãos
para a iniqüidade.

(Sl 125.1-3)

Eu tenho muito a fazer hoje; por isso, devo passar as primeiras três horas em oração.

(Martinho Lutero)

Um homem que ora sem cessar, se alcança alguma coisa, sabe por que a alcançou, e não pode se orgulhar dela, pois não pode atribuí-la a seus próprios poderes, mas atribui todas as suas realizações a Deus, sempre agradece a Ele e constantemente O invoca, tremendo, para não ser privado de ajuda.

(Doroteu de Gaza)

A tragédia do pecado é que ele afeta o homem em suas mais altas faculdades. O pecado torna o homem tolo e o faz comportar-se de maneira irracional. O homem moderno, longe de ser governado pela razão, é governado pela luxúria e pela paixão.

(Martyn Lloyd-Jones)

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Gotas de Orvalho (162)

Orvalho do céu para os que buscam o Senhor!

A Bíblia não é nada mais do que a voz Daquele que se assenta no trono. Cada livro, cada capítulo, cada sílaba, cada letra da Bíblia é um pronunciamento direto do Altíssimo.

(John William Burgon)

Há mistérios de graça e de amor em cada página da Bíblia. E próspera é a alma que vê no Livro de Deus uma preciosidade cada vez maior.

(Robert Chapman)

De duas coisas a igreja necessita: mais morte e mais vida. Mais morte a fim de viver; mais vida para poder morrer.

(C. A. Fox)

Nas ambições humanas, os homens constantemente mencionam: “Onde há uma vontade certamente há um caminho!” Senhor, seja nosso ditado ainda mais excelente: “Onde nossa vontade morreu, podemos certamente encontrar Teu caminho!”

(E. L. Bevir)

Sussurros que não podem ser expressos em palavras são freqüentemente orações que não podem ser recusadas.

(C. H. Spurgeon)

Eu aprendi a amar as trevas do sofrimento; lá você pode contemplar o brilho da face de Deus.

(Madame Guyon)

Se o Senhor falhar comigo desta vez, terá sido a primeira.

(George Müller)

Deus nos ajude a nunca suavizar Seu evangelho.

(David Wilkerson)

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Citações Gotas de orvalho Martin Lloyd-Jones

Gotas de Orvalho – Martyn Lloyd-Jones (146)

Orvalho do céu para os que buscam o Senhor!

Se eu e você simplesmente tivéssemos a percepção de que onde quer que estivermos, e o que quer que fizermos, Deus nos estaria vendo, isso transformaria nossa vida!

Os sentimentos não podem ser nossa autoridade final, porque, como bem sabemos, eles são instáveis e não são confiáveis. Eles vêm e vão, e você nunca sabe o que poderão ser. “Não ouso confiar na disposição mais fina”, diz um autor de hinos, porque amanhã ela poderá ter desaparecido. Se eu estiver sendo governado por meus sentimentos, ver-me-ei mudando constantemente ― às vezes feliz, às vezes infeliz, às vezes achando que está tudo bem, ora achando que tudo vai mal, ora emocionado pela leitura da Bíblia, outras vezes tendo de me esforçar para extrair algo dela, sentindo-me frio, árido, lerdo, tolo! Não seria essa sua experiência? Se é assim, como você pode confiar nos sentimentos como autoridade sobre você?

O homem que está preocupado, acima de tudo, com suas aparições públicas diante dos outros, em geral nunca se preocupa muito com sua atitude íntima diante de Deus.

O pecado vem da forma mais atrativa possível, e naturalmente, sempre oferece “vida”, sempre oferece diversão, sempre oferece sucesso, sempre oferece felicidade. Se não fosse assim, ninguém olharia para o pecado.

As pessoas nunca são salvas antes de compreenderem que não podem salvar a si mesmas. Não há nada que nos afaste mais da salvação do que pensar que podemos salvar-nos a nós mesmos.

Não há valor nenhum numa profissão de fé cristã se não for acompanhada pelo desejo de ser semelhante a Cristo, pelo desejo de livrar-se do pecado, pelo desejo de obter santidade.

O teste final quanto a se Deus está atuando em nós é ver se desejamos ser cada vez mais como Cristo: santos e puros, separados do mundo e do pecado, famintos e sedentos de justiça, para que agrademos a Deus que assim começou a agir em nós.

Dizer às pessoas que não importa o que alguém crê, contanto que viva uma vida louvável e faça o bem, não somente é uma negação do evangelho, mas é também fadado a desencorajá-las, levando-as a rejeitar a única verdade que pode salvá-las.

Nunca devemos permitir que a agitação ou a perturbação nos controlem, não importa quais sejam as circunstâncias, porque fazer isso implica em falta de fé, falta de confiança em nosso bendito Senhor e Deus.


David Martyn Lloyd-Jones foi provavelmente o maior pregador britânico do século 20. Nascido em Cardiff, Gales do Sul, em 20 de dezembro de 1899, Martyn Lloyd-Jones passou a maior parte da infância na rural Cardingshire, em Llangeitho. Em 1914, sua família mudou-se para Londres e ele concluiu a educação escolar na Escola de Gramática de St. Marylebone. Ingressou no Hospital de Bart com somente 16 anos. Ele foi bem-sucedido nos exames, mas, por ser tão jovem, teve de esperar para obter o mestrado. Nessa ocasião, já estava no Hospital de Harley Street como principal assistente clínico de Thomas Horder, um dos melhores e mais famosos médicos da época. Ele vislumbrava um futuro brilhante e lucrativo como um destacado médico. Então, algo aconteceu.
Lentamente, depois de uma profunda luta, sua mente e seu coração foram tomados pelo evangelho. Ele compreendeu que muitos de seus pacientes precisavam algo mais do que medicina comum e se entregou ao ministério cristão.

Seu estilo consistia de uma habilidosa diagnose clínica, analisando a perspectiva mundana, mostrando sua futilidade ao tratar do poder e da persistência do mal, e contrastando-a com a perspectiva cristã, sua lógica, seu realismo e seu poder. Ele tinha a habilidade de vestir sua análise clínica com uma linguagem viva e convincente, de tal maneira que ela se fixava na mente dos ouvintes. Ele poderia falar duramente sobre as tolices do mundo e dar uma visão contrastante da sabedoria e do poder de Deus de tal maneira que provocava uma forte reação por parte da audiência. As pessoas se retiravam determinadas a nunca mais voltar; contudo, voltavam no domingo seguinte até que, incapazes de continuar resistindo à mensagem, rendiam-se ao Senhor.

Depois da Segunda Grande Guerra, sua congregação cresceu rapidamente. Em 1947, as galerias foram abertas, e de 1948 até 1968, quando ele se aposentou, a congregação tinha uma freqüência média de cerca de 1.500 pessoas aos domingos pela manhã e 2.000, à noite.

Seu último sermão foi pregado em 8 de junho de 1980, na inauguração da nova capela em Barcombe, East Sussex. Ele morreu na madrugada de domingo de 1° de março de 1981, tendo dito à família: “Não orem por cura, não tentem me impedir de ir para a glória”. Mais de mil pessoas foram ao culto fúnebre em Newcastle Emlyn, em 6 de março. Um culto de ação de graças igualmente comovente e triunfante foi ministrado na capela de Westminster, em 6 de abril.

Sua voz ainda fala poderosamente em seus muitos livros expositivos, produzidos a partir de seus sermões.

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A. W. Pink

Ansiedade

Não há ansiedade quando há fé.

“Não estejais inquietos por coisa alguma” (Fp 4.6).

A ansiedade é tão claramente proibida por Deus como é o roubo. Isso exige uma cuidadosa reflexão e um claro entendimento de nossa parte, a fim de não nos desculparmos por considerá-la uma simples “fraqueza”. Quanto mais estivermos convencidos da pecaminosidade da ansiedade, mais cedo perceberemos que ela desonra grandemente a Deus, e haveremos de “lutar contra” esse pecado (Hb 12.4). Mas como lutar contra o pecado da ansiedade?

Primeiro, supliquemos ao Espirito Santo que nos conceda uma convicção mais profunda da enormidade desse pecado. Segundo, façamos disso assunto de oração específica e séria, a fim de sermos libertados desse mal. Terceiro, fiquemos atentos ao começo da ansiedade e, tão logo estejamos conscientes da perturbação da mente, tão logo detectemos algum pensamento de incredulidade, elevemos o coração a Deus, suplicando-Lhe libertação desse pecado.

O melhor antídoto para a ansiedade é meditar com freqüência na bondade de Deus, em Seu poder e em Sua suficiência. Quando o santo consegue perceber confiantemente que o Senhor é seu pastor, forçosamente ele conclui: “Nada me faltará!” (Sl 23.1).

No texto de Filipenses, imediatamente após a exortação “Não estejais inquietos por coisa alguma”, lemos: “Antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ações de graças”. Não há nada grande demais nem pequeno demais para ser apresentado a Deus e lançado sobre Ele. A expressão “com ações de graças” é da maior importância; contudo, é o exato ponto em que muitas vezes falhamos. Ela significa que, antes de recebermos a resposta da parte de Deus, nós Lhe agradecemos por essa resposta. É uma confiança infantil, na expectativa de que o Pai será gracioso.

“Por isso, vos digo: não andeis cuidadosos quanto a vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que vestuário? […] Buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.25,33).

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Encorajamento Evangelho John Newton Vida cristã

Simplicidade e sinceridade de Deus – Uma carta escrita por John Newton

Prezado senhor:

Seria algo maravilhoso se todos os que professam o Evangelho pudessem, juntamente com o apóstolo, regozijar-se no testemunho da consciência, de que vivem em simplicidade e em sinceridade. Quantos males e escândalos seriam evitados! Mas, ah!, são tantos os que usam o nome de Cristo que parecem não ter a menor idéia dessa parte essencial do caráter cristão. Acredito que algumas poucas considerações sobre esse assunto tão pouco tratado nos serão de bom proveito. Aquele que está mais avançado na vida cristã ainda tem algo para aprender sobre isso; e, quanto mais avançarmos no assunto, maior será nossa paz interior e mais haverá de brilhar nossa luz diante dos homens, para glória de nosso Pai celestial.

A simplicidade e a sinceridade, embora sejam inseparáveis, não são a mesma coisa. A primeira é o fundamento que dá origem à segunda. A simplicidade, antes de tudo, diz respeito à disposição de nosso espírito à vista de Deus, enquanto a sinceridade diz respeito à nossa conduta observável por nossos semelhantes. É verdade, os termos são freqüentemente usados de modo intercambiável, e isso pode ocorrer sem provocar grandes erros; mas, como não são exatamente a mesma coisa, julgo adequado, se queremos falar corretamente, deixar bem clara essa distinção.

Algumas pessoas, mais encantadas com o nome simplicidade do que com a essência do que essa palavra significa, têm atribuído a ela o sentido de infantilidade no falar e no agir, como se entendessem a palavra simples apenas no sentido vulgar, como equivalente de tolo. Mas essa infantilidade produz autêntico desgosto naqueles que têm verdadeiro gosto pelas coisas de Deus e adequado juízo sobre elas. Uma simplicidade artificial ou aparente é uma contradição de termos, e difere tanto da simplicidade do Evangelho quanto a maquiagem difere da beleza.

A simplicidade verdadeira, que é a honra e a força de um crente, é o efeito de uma percepção espiritual das verdades do Evangelho. Ela surge da percepção que temos (e cresce à medida que essa consciência se intensifica) de nossa própria indignidade, do poder e da graça de Cristo e da grandeza de nosso comprometimento com Ele. À medida que o conhecimento dessas coisas passa a fazer parte de nossas vida e experiência, isso nos tornará simples de coração. Essa simplicidade pode ser considerada de duas formas: uma simplicidade de intenção e uma simplicidade de confiança. A primeira se opõe a nossas obras corruptas; a segunda, ao falso raciocínio incrédulo.

A simplicidade de intenção significa que temos somente um alvo, para o qual dirigimos e ao qual subordinamos todos os nossos desejos e tudo o que nos interessa, deliberadamente e sem reservas. Em resumo: que estamos devotados ao Senhor, e pela graça fomos capacitados a escolhê-Lo e a nos consagrar a Ele, de forma que nossa felicidade está em Seu favor, e fazemos da glória e da vontade Dele o supremo alvo de todas as ações. Ele é digno disso. Ele é o supremo bem. Só Ele é capaz de satisfazer a imensa capacidade que nos concedeu, pois Ele nos formou para Si mesmo. E, aqueles que já provaram que Ele é gracioso, sabem que Sua graça “é melhor do que a vida” (cf. Sl 63.3a), e que Sua presença e plenitude podem suprir a falta ou a perda de toda e qualquer necessidade pessoal.

Da mesma forma, Ele, com justiça, requer que sejamos totalmente Dele; pois, além de, como Suas criaturas, estarmos em Suas mãos como barro nas mãos do oleiro, Ele tem um documento de redenção para nós: Ele nos amou e nos comprou com Seu próprio sangue. Ele não hesitou nem vacilou entre dois pensamentos, quando se empenhou em redimir nossa alma da maldição da lei e do poder de Satanás. Ele, no momento de Sua agonia, poderia ter convocado legiões de anjos (se fosse necessário) para Lhe darem assistência ou poderia ter destruído Seus inimigos com uma palavra ou um simples olhar. Ele poderia facilmente ter-se salvado; mas como então teria sido salvo Seu povo ou como teriam se cumprido as promessas das Escrituras? Por essa razão, Ele voluntariamente suportou a cruz, Ele ofereceu as costas a Seus torturadores, Ele derramou Seu sangue, Ele renunciou à própria vida. Nele nós vemos uma admirável simplicidade de intenção!

“E nós, ó Amigo das almas,
não deveríamos ser simples de coração
e totalmente entregues a Ti?
Deveríamos recusar o cálice da aflição de Tua mão ou por Tua causa?
Ou deveríamos desejar beber o cálice do prazer pecaminoso,
quando lembramos o que nossos pecados custaram para Ti?
Devemos desejar ser amados pelo mundo que Te odiou
ou ser admirados pelo mundo que Te desprezou?
Devemos nos envergonhar de professar nossa ligação com um Salvador assim?
Não, Senhor, não permitas que isso aconteça!
Faze com que Teu amor nos constranja;
que Teu nome seja glorificado e Tua vontade seja feita, por nós e em nós.
Que consideremos todas as coisas como escória e esterco
pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, nosso Senhor.
Que não desejemos nada que Tu julgues por bem nos negar,
nem nos lamentemos por aquilo de que queres que abramos mão.
E que nem mesmo nos regozijemos naquilo que nos concederes,
a não ser que possamos aproveitá-lo para Ti;
e que sempre desejemos mais Teu amor do que nossa mais cara alegria!”

Essa é a linguagem do coração que foi abençoado com a simplicidade do Evangelho. Ele já foi a fortaleza do pecado, o trono do interesse próprio; mas agora o egoísmo foi destronado, e Jesus reina pelo cetro dourado do amor. Esse princípio preserva a alma das buscas inferiores, sórdidas e idólatras. Ele não admitirá nenhum rival perto do Amado, nem se renderá aos subornos e às ameaças do mundo.

Quão confortante é, e quão apropriado para nossa declaração de fé, ser capaz de confiar no Senhor na estrada do dever! Crer que Ele suprirá nossas necessidades, dirigirá nossos passos, defenderá nossa causa e controlará nossos inimigos! É isso que Ele prometeu, e faz parte do Evangelho a simplicidade de aceitar Sua palavra contra todo desânimo.

Há, igualmente uma simplicidade de confiança. A incredulidade está constantemente levantando objeções, ressaltando e multiplicando dificuldades. Mas a fé no poder e nas promessas de Deus inspira uma nobre simplicidade e lança sobre Ele cada preocupação, Ele que é capaz e se comprometeu a sustentar e a cuidar.

Dessa forma, quando Abraão, em obediência ao chamado de Deus, deixou sua terra e sua parentela, o apóstolo observa: ele “partiu sem saber aonde ia” (Hb 11.8). Para Abraão, era suficiente saber a quem estava seguindo: o Deus todo-suficiente era seu guia, seu escudo e seu grandíssimo galardão (Gn 15.1). Assim, quando forçado a esperar longamente pelo cumprimento de uma promessa, ele não se abalou, não discutiu nem duvidou, mas simplesmente dependeu de Deus, que tinha falado e que também era poderoso para cumprir o que prometera. De forma semelhante, quando recebeu a dura ordem de oferecer o próprio filho, a respeito do qual tinha sido dito: “Em Isaque será chamada a tua descendência”, ele simplesmente obedeceu e dependeu do Senhor para que cumprisse a própria palavra (Hb 11.18,19).

Foi nesse espírito que Davi saiu para enfrentar Golias, e o venceu. E dessa forma os três notáveis não temeram as ameaças de Nabucodonosor, escolhendo antes ser lançados numa fornalha acesa do que pecar contra o Senhor. E dessa forma Elias, num tempo de fome, foi preservado de preocupação e necessidade, e foi sustentado por meios extraordinários (1Rs 17.1-7).

Em nossos tempos, não ficamos na expectativa de milagres, no sentido estrito da palavra, mas aqueles que dependem de Deus de forma simples haverão de deparar-se com tais indicações de Sua intervenção em tempos de necessidade, o que, para eles pelo menos, será uma prova satisfatória de que Ele tem cuidado deles. Quão confortante é, e quão apropriado para nossa declaração de fé, ser capaz de confiar no Senhor na estrada do dever! Crer que Ele suprirá nossas necessidades, dirigirá nossos passos, defenderá nossa causa e controlará nossos inimigos! É isso que Ele prometeu, e faz parte do Evangelho a simplicidade de aceitar Sua palavra contra todo desânimo. Isso nos encorajará a usar todos os meios legítimos, porque o Senhor nos ordenou esperar Nele baseados em Sua Palavra; mas também haverá de inspirar confiança e esperança quando tudo parece falhar (Hc 3.17,18).

Quando não exercem essa dependência, muitos desonram sua profissão de fé, e chegam até a naufragar na fé. O coração deles não é simples; eles não confiam no Senhor; pelo contrário, apoiam-se no próprio entendimento, e suas esperanças e medos recebem influência de vermes como eles mesmos. Isso provoca uma duplicidade de conduta. Eles temem o Senhor, mas servem a outros deuses. Reparando na linguagem deles, às vezes se pensa que o desejo deles é servir apenas ao Senhor; mas, se ficam com medo de que Ele não vai protegê-los ou suprir-lhes as necessidades, fazem aliança com o mundo e procuram tanto segurança quanto vantagens em aquiescências pecaminosas. Eles não podem regozijar-se no testemunho de uma consciência boa. Vivem de forma miserável. Tentam reconciliar aquilo que o Senhor declarou ser totalmente incompatível: servir a Deus e ao dinheiro.

Eles conhecem o suficiente da religião ao ponto de seus interesses mundanos se tornarem desagradáveis, e têm tanta estima pelo mundo que isso os impede de receber qualquer bem-estar verdadeiro da religião. Esses são os mornos na fé, nem quentes nem frios: nem aprovados pelos homens nem aceitos por Deus. É possível que participem das ordenanças [batismo e Ceia do Senhor] e falem como cristãos, mas o gênio deles não é santificado e sua conduta é irregular e reprovável. Eles não são simples e, por essa razão, não podem ser sinceros.

Não preciso me dar ao trabalho de provar que o efeito da simplicidade será a sinceridade. Visto que aqueles que amam o Senhor acima de tudo, que preferem a luz do Seu rosto a milhares de ouro e prata, que foram capacitados a confiar Nele quanto a todas as preocupações e que preferem que Ele lhes controle a vida em vez de eles mesmos fazerem isso – esses serão pouco tentados à insinceridade. Os princípios e os motivos que regem a conduta deles são os mesmos tanto em público como em particular. O comportamento deles será íntegro, pois eles têm um só propósito. Eles falarão a verdade em amor, serão rigidamente pontuais nos negócios e tratarão os outros como gostariam de ser tratados. Porque essas coisas são essenciais para o grande alvo deles: glorificar seu Senhor e manter comunhão com Ele.

Um temor de desonrar Seu nome e de entristecer Seu Espírito os ensinará não só a evitar pecados grosseiros e conhecidos, mas a absterem-se de toda aparência de mal. A conduta deles, por isso, será consistente, e serão capacitados a dizer a todos os que os conhecem que “com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus” eles têm se conduzido no mundo (2Co 1.12).

Para um cristão sincero, o engano e a esperteza, que são considerados sabedoria no mundo, são considerados não apenas ilegítimos, mas também desnecessários. Ele não precisa de pequenos subterfúgios, evasivas e disfarces, pelos quais homens astuciosos se esforçam (embora muitas vezes em vão) para esconder seu verdadeiro caráter e fugir de merecido desprezo. Ele é o que parece ser, e por isso não teme ser descoberto. Ele anda na luz da sabedoria que é lá do alto e se apoia no braço do Todo-Poderoso; por isso, anda com liberdade, confiando no Senhor, a quem serve em espírito no evangelho de Seu Filho.

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Gotas de orvalho (80)

Gotas de orvalho que alimentam a fé!

Devoção significa uma vida dada ou dedicada a Deus. Quem o faz é, então, o homem devoto [piedoso], que não mais vive por sua própria vontade, ou pelo modo ou espírito do mundo, mas para a vontade exclusiva de Deus, que considera Deus em tudo, que serve a Deus em tudo, que rende todas as partes de sua vida comum, fazendo tudo em nome de Deus e sob regras tais que são conformes à glória de Deus.

(William Law)

Nossa medida de apreciação pelo amor de Deus é condicionada ao quanto O tememos. Quanto mais contemplamos Deus em Sua majestade infinita, santidade e glória transcendente, mais contemplaremos com maravilha e fascinação Seu amor derramado no Calvário.

(Jerry Bridges)

Por que somos tão vagarosos em confiar em um Deus infinito?

(William S. Plumer)

Fé é o poder de colocar o eu de lado para que Deus possa atuar sem impedimentos.

(F. B. Meyer)

Fé é a recusa de entrar em pânico.

(Martin Lloyd Jones)

Ele dá mais graça quando os fardos se tornam maiores,
Ele manda mais força quando a labuta aumenta;
À aflição extra Ele acrescenta Sua misericórdia,
Às provações multiplicadas, Sua paz multiplicada.

(Annie Johnson Flint)

Não consigo crer que um homem está a caminho do céu se pratica habitualmente o tipo de obras que indicam, pela lógica, que ele deve estar a caminho do inferno.

(A. W. Tozer)

A maneira correta de crescer é crescer menos a seus próprios olhos.

(Thomas Watson)

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