Deus habitava no meio de Seu povo, Israel. Desceu do céu não só para o resgatar da terra do Egito, mas para ser seu companheiro de viagem através do deserto. Que pensamento! O Deus Altíssimo tendo Sua habitação nas areias do deserto e no próprio seio da congregação de Seus resgatados! Na verdade, não havia nada semelhante em todo o vasto mundo. Ali estava esse exército de seiscentos mil homens, além de mulheres e crianças, num deserto estéril, onde não crescia uma só folha de erva e não havia uma gota de água — nenhum sinal de subsistência. Como iam ser alimentados? Deus estava ali! Como iam manter-se em ordem? Deus estava ali! Como iam abrir caminho através daquele deserto medonho onde não havia nenhum caminho? Deus estava ali!
(C. H. Mackintosh)
O custo de chegar perto do coração de Deus, de ouvir a voz de Deus e fazer a vontade de Deus não é pequeno. Deus não pode ser apressado. A região isolada do deserto, solitário, sem recursos, atrativos ou vozes, é o lugar onde a sarça arde, onde a voz de Deus é ouvida, onde a visão é transmitida, onde o casamento com a vontade divina acontece.
(Leonard Ravenhill)
Batize seu coração em devoção antes de avançar a correnteza dos afazeres diários.
(Charles H. Spurgeon)
O quanto um homem ora vai dizer muito mais sobre ele do que o quanto ele prega.
(Paul Washer)
A sabedoria e o poder do Criador são admiráveis tanto numa formiga como num elefante.
(Mathew Henry)
A eternal aliança que Deus fez com Jesus e, por meio de Jesus, com as pessoas a quem ama, individualmente, é uma grande base de consolo em meio aos tremores da esperança humana, as flutuações das coisas criadas e a instabilidade de tudo o que a terra chama de bom.
(Otávio Winslow)
A igreja antiga estava disposta a morrer por causa da fé; a igreja moderna a negocia.
“Eis que Eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mt 28.20).
Tente constantemente perceber a proximidade e a presença de seu Senhor. Há sempre alguém no quarto com você. O Amigo que não se vê, o Senhor Jesus, que tem amado você com amor eterno, que deu a Si mesmo para morrer a favor de você. Ele é o mais verdadeiramente, embora invisivelmente, presente. Ele está próximo a você com bondade amável, pronto para ajudá-lo e confortá-lo em todos os momentos. Ele vê e ouve tudo – portanto aprecie continuamente o senso de Sua presença. Creia que Ele está com você, bem a seu lado.
Um homem que sinceramente crê na onipresença de Deus não pode ser indiferente ao pecado. Perceber que o Governador moral do universo está sempre perto, em toda Sua santidade e em todo Seu poder, e tão presente como se Ele não estivesse em mais nenhum outro lugar, deve despertar solicitude.
Para a alma reconciliada com Deus essa doutrina está cheia de consolação. Em cada lugar, em cada condição, ter conosco um Amigo todo-poderoso é uma fonte de inefáveis conforto e alegria. Precisamos não temer, embora passemos pelo fogo ou pelo dilúvio, se Deus está conosco. Mesmo no vale da sombra da morte, não devemos temer o mal. Em cada circunstância e provação, conduz à santidade saber que Deus está presente.
“Não temas, porque Eu te remi;
chamei-te pelo teu nome, tu és Meu!
Quando passares pelas águas estarei contigo,
e, quando pelos rios, eles não te submergirão;
quando passares pelo fogo, não te queimarás nem a chama arderá em ti.
Porque Eu sou o Senhor, teu Deus, o Santo de Israel, o teu Salvador!” (Is 43.1-3).
“As aflições de Cristo são abundantes em nós” (2Co 1.5).
Há uma grande quantidade de temas sumarizada nas passagens que acabamos de ler, mas o que tenho no coração para dizer vai se limitar a duas coisas: em primeiro lugar, os sofrimentos e o sofrimento, e, em segundo, a necessidade e os valores do sofrimento.
O fato e o alcance dos sofrimentos
Pouco precisa ser dito, eu penso, quanto ao fato dos sofrimentos. Sabemos que o povo de Deus não está isento de sofrimentos. Isso, eu acho, não precisa ser detalhado. Mas há muitos sofrimentos em que entramos por sermos o povo de Deus; isso, talvez, precise de alguma consideração. Há sofrimentos que podemos trazer sobre nós mesmos, sofrimentos desnecessários, mas eu não estou pensando sobre esses. Estou falando sobre os sofrimentos de Cristo, do fato deles, e que eles são a porção comum do povo de Deus, e que, quando eles vêm sobre nós, não há nada de errado nisso. De fato, veremos antes de passarmos por eles que é exatamente o contrário.
Mas quando você pensa sobre esses sofrimentos, com Paulo como seu grande exemplo e intérprete, você é levado a ver que eles não são apenas incidentes, coisas locais ou terrenas. Mesmo quando eles tomam forma e coloração legal e terrena em razão de situações, circunstâncias e eventos, eles têm um alcance muito maior do que qualquer coisa incidental, local, temporal, terrena. O alcance desses sofrimentos não é menos do que espiritualmente universal. Eles vão além de nós mesmos, de nosso círculo, de nossa vida, de nosso tempo, e além de tudo aqui e agora. Eu usaria a palavra “dispensacional”, mas ela pode, talvez, ser mal interpretada. Os sofrimentos de Paulo superam a dispensação e são virtuosos hoje, depois de tantos séculos, e tem tocado cada esfera do celestial e do diabólico. Esses sofrimentos são mais do que apenas incidentes na vida, mesmo que dolorosos. Eles são colocados dentro de uma vasta esfera de significado e eficácia. Eles são, em geral, uma amostra de um vasto e poderoso sistema de antagonismo a tudo o que é de Cristo.
Devemos, portanto, aceitar o fato de tais sofrimentos, e ajustar-nos para o significado espiritual disso. Se você e eu mantivermos a idéia de que a vida cristã deve ser um piquenique perpétuo, vamos nos meter em todo tipo de dificuldades, perplexidades e decepções. Se procurarmos escapar dos sofrimentos de Cristo, estamos cortando as próprias entranhas de nossa digna vida temporal espiritual. Devemos nos acautelar disso. Temos de aceitar o fato de que, sendo do Senhor aqui, nossa herança é uma herança dos sofrimentos de Cristo, e não devemos tentar evitá-los.
O sofrimento dentro dos sofrimentos
Eu usei as palavras os sofrimentos e o sofrimento, o plural e o singular. O sofrimento, isto é, o sofrimento que está dentro dos sofrimentos. Às vezes, é o sofrimento que traz os sofrimentos. Tome Paulo, por exemplo, e o sofrimento a que ele se refere em 2Coríntios 1.8-10: “A tribulação que nos sobreveio na Ásia”. A palavra “tribulação” é de uma raiz latina que significa “um mangual1”, e retrata o manejo de um mangual sobre o corpo nu de um homem amarrado, sendo machucado, quebrado e espancado; é uma palavra forte. Paulo diz que foi o que aconteceu com ele na Ásia. “Fomos sobremaneira agravados mais do que podíamos suportar, de modo tal que até da vida desesperamos. Mas já em nós mesmos tínhamos a sentença de morte […]”. “Nós tivemos resposta a nossa pergunta, e a resposta foi: é a morte!”
Isso é o sofrimento dentro dos sofrimentos. Não pense, nem por um momento, que era apenas uma coisa física. Um homem que podia passar por todas essas experiências, registradas por Paulo, e que podia dizer que partir e estar com Cristo era muito melhor, não tinha medo de morrer. De modo nenhum! Deve ter havido algum sofrimento dentro dos sofrimentos. “Sobremaneira agravados mais do que podíamos suportar”: isso era algo interior; não era algo por ele estar desesperadamente doente, podendo morrer a qualquer momento. O que era, então? Sua situação pode ter sido devida ao relatório que veio a ele sobre as condições de Corinto, pois foi nessa época que ele recebeu as notícias do terrível estado de coisas em Corinto, registrado nessas cartas, e ele fala: “Além das coisas exteriores, me oprime cada dia o cuidado de todas as igrejas” (2Co 11.28). Mesmo que tenha sido doença física que o assaltou, sabemos que a doença do corpo é muitas vezes causada pela tristeza de coração, e os sofrimentos exteriores são, por vezes, o resultado de angústia interior Assim, temos o sofrimento dentro dos sofrimentos.
Há um sofrimento espiritual por amor a Cristo, ao qual Paulo se refere nessa porção como “sentença de morte”, que apesar de estar além de nossa explicação, parece sugerir que ele entrou em um estado espiritualmente terrível por causa de certas condições. Se eu fosse tentar descrever a situação, eu diria que Paulo havia recebido aquelas notícias terrivelmente más sobre as coisas na igreja em Corinto, com mais, talvez, de outros lugares também, e ele tinha desabado sob seu sofrimento e disse: “Vale a pena? Não é tudo em vão? Não é uma situação totalmente sem esperança? Eu não estou desperdiçando minha vida ao derramá-la para essas pessoas?”
Quando você começa algo assim, não há fim. Você pode afundar mais e mais até que as águas do desespero gradualmente cheguem perto de você. Você tenta orar e não consegue, pois um homem com dúvidas nunca pode orar. Ele pode chorar, mas não pode orar. Um homem que é levado a esse tipo de coisa não pode orar; o céu está fechado. E Paulo, por assim dizer, se questiona e diz: “Qual é o significado disso?” A resposta é: “É a morte; ao longo dessa linha é a morte. Se você chegar lá, não há caminho de volta e nenhuma maneira de sair. Isto é o fim de tudo: a morte!”
Eu não vou prosseguir para ver como Paulo chegou ao ponto de virada e a tão grande livramento. Isso não está em nossa atual consideração. Meu ponto neste momento é que a morte aqui era espiritual, não física. Ele estava provando algo da verdadeira natureza da morte. A morte é uma sensação de ser excluído de Deus, de céu sendo fechado, de não haver caminho nem saída, confinado e aprisionado, no final de tudo, e que isso é registrado em e sobre sua alma. Isso é mais do que a morte física. Alguns de nós, mais de uma vez, teriam ficado felizes em morrer fisicamente. Mas coisa diferente é a morte espiritual, e ela é terrível, é assustadora; não há alegria nela. Provar isso é saber alguma coisa sobre os sofrimentos de Cristo. Esses sofrimentos podem ser conhecidas por meio de outras passagens, mas não estamos aqui tentando definir em detalhes toda a gama de sofrimentos de Cristo, mas apenas enfatizando o fato deles.
A necessidade e os valores dos sofrimentos de Cristo
Qual é a aplicação para nós? Cada um de vocês terá de fazer a própria aplicação, pois eu não sei por que fui levado a essa mensagem; somente o Senhor conhece Sua própria sabedoria. Mas há algumas questões muito práticas vinculadas a isso; e assim chegamos à segunda parte de nosso assunto, ou seja, a necessidade e os valores desse tipo de sofrimento. Vamos deixar estabelecido, de uma vez por todas, que os sofrimentos de Cristo são uma necessidade absoluta. Eu vou dizer uma coisa muito forte: se você não sabe nada sobre os sofrimentos de Cristo, há algo de errado com você como cristão. Eu não estou, é claro, falando de quem recentemente entrou na vida cristã, embora o sofrimento às vezes seja encontrado desde o início. Mas a obediência e a fidelidade em breve levam à experiência de alguma forma dos sofrimentos de Cristo. Se você está evitando tais sofrimentos, se está se rebelando contra eles, você está assumindo uma direção totalmente errada. Eles são a verdadeira porção dos filhos de Deus. Eu não digo que vocês terão cada um deles na mesma medida ou do mesmo tipo, mas vocês vão tê-los. Peça ao Senhor caso seus maus momentos não estejam, afinal, de acordo com isso. Você tem pensado deles meramente como circunstâncias, como decepções, trabalhando para seu infortúnio, sua desvantagem. Mas veja se eles não estão, na verdade, ligados com sua vida espiritual, se eles não têm uma relação com seu crescimento espiritual. Interrogue-se, examine esta questão.
Realidade pelo sofrimento
Eles são necessários por vários motivos. Em primeiro lugar, para manter as coisas reais, práticas e atualizadas. O Senhor não vai permitir que qualquer um de nós viva de um passado, sobre uma teoria, sobre uma tradição, sobre uma doutrina apenas como doutrina. Ele vai nos permitir viver apenas do que é real, prático e atualizado, e, sendo nós feitos como somos, não viveremos assim a não ser que isso seja feito em nós. Eu poderia fazer muitas confissões pessoais agora, mas elas seriam de muito valor, exceto a título de ilustração. Se eu conheço mesmo apenas um pouco sobre o Senhor e as coisas do Senhor, posso dizer-lhe, de modo perfeitamente franco, que é por causa do sofrimento. Eu não poderia e não teria aprendido a não ser que o Senhor me fizesse aprender, e me ensinou em uma escola muito profunda e prática, na qual as coisas são mantidas sempre em dia e onde cada mínima parte do ministério surgiu de alguma nova experiência. É uma lei que se aplica a todos nós. O fato é que esses sofrimentos são absolutamente essenciais para manter as coisas reais; e você sabe tão bem quanto eu que as pessoas querem realidade. Elas têm o direito de dizer: “Como você conhece isso? Você já provou isso? Como foi para estar nas horas mais profundas da vida, quando as coisas estavam além de seu poder? Teve de provar que eram verdade?” Se não formos capazes de dizer de todo coração em absoluta sinceridade: “Descobri que Senhor é assim em minha experiência real. Eu coloquei a verdade para um teste completo e provei-a”, somos uma fraude. O Senhor não tem lugar para fraudes; por isso Ele nos mantém em dia. A realidade vem pelo sofrimento.
Crescimento pelo sofrimento
Progresso e crescimento também são garantidos por esse meio. Toda a natureza declara isso. Crescimento, desenvolvimento, aumento são por meio do poder que cria um rangido e um gemido e uma dor no organismo; e na vida espiritual é assim também. Nós falamos sobre as dores do crescimento. Creio que isso é considerado não científico agora, mas é uma frase muito útil. Sim, existem dores de crescimento, e os sofrimentos de Cristo nos membros de Seu corpo estão relacionados ao crescimento. A diferença é esta: no que temos chamado de dores de crescimento é o crescimento que está realmente acontecendo que provoca as dores, enquanto aqui, no que temos diante de nós, são as dores que produzem o crescimento posterior. Nós crescemos por meio de sofrimento, não há nenhuma dúvida sobre isso. Mostre-me uma vida espiritual madura, e você me mostrará a personificação de muito sofrimento de algum tipo, nem sempre físico, uma vida que passou por muitas coisas. Paulo encontrou seu ponto de virada aqui: “Para que não confiássemos em nós, mas em Deus, que ressuscita os mortos” (2Co 1.9). Uma nova descoberta das profundezas. Onde ele tocou o fundo, descobriu Deus de uma nova maneira: “Deus, que ressuscita os mortos”. Tal saber Dele vem ao longo dessa linha. Os valores do sofrimento estão lá.
Habilidade pelo sofrimento
Mas, então, observe novamente o que ele diz nesse primeiro capítulo: “Deus […] que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos[…]” (vv. 3,4). Oh, há muito nisso! Fala de um estoque no comércio, os meios para servir, não é mesmo? Muitas vezes podemos ter momentos ruins por causa de nossa falta de habilidade em muitos aspectos, comparando-nos com outras pessoas e deplorando nossa falta de habilidade nesse aspecto ou naquele. Mas, afinal, qual é a maior habilidade? A melhor e mais frutífera habilidade é ser capaz de ajudar as pessoas nas experiências profundas da vida espiritual, ser capaz de explicar-lhes o significado dos tratos de Deus com elas, ser capaz de mostrar-lhes qual deve ser o resultado de tudo, ser capaz de dar-lhes algum apoio por meio de conselho que vem do conhecimento real – algo do conforto que nós mesmos recebemos de Deus. Isto é o serviço real, isto é a edificação do Corpo de Cristo, a Casa de Deus: ser realmente capaz, de uma forma espiritual, de fortalecer os aflitos. Isso vem mediante o sofrimento.
Você está passando por isso, está tendo um momento difícil? O que o está colocando para baixo? Você é do Senhor? Sua vida é comprometida com Ele? Então, veja se você realmente pode, de modo correto e preciso, separar seu momento de dor de sua vida espiritual. Se puder, tudo bem! É só pôr tudo isso de lado como a porção comum de qualquer um que não é cristão. Não, você não pode separar isso. Estão ligados. Isso terá um efeito sobre você, de uma forma ou de outra, seja para aumento espiritual ou para perda espiritual. Mas, oh!, vamos nos ajustar. Se os sofrimentos de Cristo abundam sobre nós, eles são os sofrimentos de Cristo. Eles podem ser sofrimentos de alma, podem ser no plano físico, podem ser uma combinação de ambos, mas o Senhor é soberano nesses sofrimentos, para fins grandes, benéficos e valiosos.
Termino lembrando você desta outra palavra que o apóstolo dirigiu aos coríntios: “E escrevi-vos isto […] para que conhecêsseis o amor que abundantemente vos tenho” (2.3,4). Você não pode ter amor sem sofrimento. As duas coisas andam juntas, e marcam você, sua disposição de sofrer, sua atitude com relação ao sofrimento, provando seu amor pelo Senhor. Muitas pessoas não estão experimentando os sofrimentos de Cristo por não terem amor suficiente por Seu povo. Se você realmente tem um coração de amor por um filho de Deus, você vai sofrer por aquele filho de Deus. Se você tem um coração de amor pelo povo de Deus, você vai sofrer pelo povo de Deus. Se você tem um coração de amor por uma pessoa do povo do Senhor que Ele uniu a você, você vai sofrer por essa pessoa. Se você tem um coração de amor por seu Senhor, você vai sofrer com seu Senhor quando vir o nome Dele desonrado e seus interesses anulados ou pervertidos. Nosso amor é a medida de nosso sofrimento. Se nosso sofrimento é pequeno, pode ser que o grande erro seja que nosso amor é muito pequeno.
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1Instrumento com que se malha cereal, composto de dois paus (o mango e o pírtigo) ligados por uma correia. Bras. Chicote, relho. Fonte: aulete.uol.com.br/mangual.
(Traduzido por Francisco Nunes do livreto The Fellowship of His Sufferings, de T. Austin-Sparks, publicado pela Emmanuel Church, Tulsa, Oklahoma, reimpresso em 2000. A maior parte dos textos de Austin-Sparks é transcrição de suas mensagens orais. Os irmãos que as transcrevem não fazem nenhuma edição ou aprimoramento. Por isso, o texto conserva bastante de sua oralidade, o que, em muitas circunstâncias, não permite uma tradução mais apurada. Se houver qualquer sugestão para aprimoramento desse trabalho, por favor, deixe um comentário.)