Por tudo isso, vemos que o ceder a pecados menores atrai a alma para cometer os maiores. Ah!, quantos nestes dias caíram, primeiro por ter pensamentos vis sobre as Escrituras e as ordenanças; então, por fazer pouco caso das Escrituras e das ordenanças; a seguir, por fazer divagações pessoais sobre as Escrituras e as ordenanças; e logo, por rejeitar as Escrituras e as ordenanças; e, por fim, por avançar e elevar-se, e elevar suas opiniões que desonram Cristo e danificam almas, acima das Escrituras e das ordenanças.
(Thomas Brooks)
De bom grado vou confirmar com meu sangue a verdade sobre a qual tenho escrito e pregado.
(John Huss, quando estava na fogueira para ser morto)
Fiz uma aliança com Deus: que Ele não me mande visões, nem sonhos, nem mesmo anjos. Estou satisfeito com o dom das Escrituras Sagradas, que me dão instrução abundante e tudo o que preciso conhecer tanto para esta vida quanto para a que há de vir.
(Martinho Lutero)
A verdade sem entusiasmo, a moralidade sem emoção e o ritual vazio de realidade são coisas que Cristo condena severamente. Sem fervor espiritual, elas não passam de uma filosofia ímpia, um sistema ético ou de mera superstição.
(Samuel Chadwick)
A libertação [dos pecados] deu-nos liberdade para sermos escravos da justiça.
(Charles Caldwell Ryrie)
Os que professam arrependimento precisam praticá-lo.
(Matthew Henry)
A cruz de Cristo é o mais suave fardo que eu já carreguei; é um peso como as asas para um pássaro, como as velas para um veleiro.
Nunca entendi o significado da Palavra de Deus enquanto não passei pela aflição.
(Martinho Lutero)
A pior maldição que um povo pode sofrer é ter uma religião movida à base de mera emoção e de sensacionalismo. A ausência de realidade espiritual já é trágica, mas o aumento da falsa espiritualidade é pecado mortal.
(Samuel Chadwick)
Como eu poderia passar os melhores anos de minha vida vivendo nas honras deste mundo, enquanto milhares de almas estão perecendo todos os dias?
(C. T. Studd)
Enquanto os homens não tiverem fé em Cristo, suas melhores obras nada mais são do que gloriosos pecados.
(Thomas Brooks)
Quando os homens começam a se queixar mais de seus pecados do que de suas aflições, começa a surgir alguma esperança para eles.
(Matthew Henry)
Quem de fato contemplou a cruz de Cristo não pode jamais falar de casos sem esperança.
(G. Campbell Morgan)
Rejeitar o estudo sob o pretexto da suficiência do Espírito é rejeitar a própria Escritura.
O amor arde como fogo e sobrevive à base de calor. O ar que a verdadeira experiência cristã respira e o pão de que ela se alimenta são feitos de chama. E ela suporta qualquer coisa, menos uma chama fraca. E, quando a atmosfera que a cerca é fria ou morna, morre congelada ou à míngua. Não há oração verdadeira sem chamas.
Por mais erudito que um homem seja, por mais perfeita que seja sua capacidade de expressão, mais ampla sua visão das coisas, mais grandiosa sua eloqüência, mais simpática sua aparência, nada disso toma o lugar do fervor espiritual. É pelo fogo que a oração sobe aos céus. O fogo empresta asas à oração, dando-lhe acesso a Deus; comunica-lhe energias e torna-a aceitável diante do Senhor. Sem fogo não há incenso; sem fervor não há oração.
A causa de Deus foi confiada aos homens. Deus mesmo se confia aos homens. Os crentes que oram são os vice-governadores Dele. Estes é que fazem a obra de Deus e realizam Seus planos.
A direção de Paulo é muito específica: “Não andeis ansiosos por nada”. Por nenhuma coisa. Por nada, por nenhuma condição, por nenhuma chance ou acontecimento. Não se perturbe por nada que possa criar ansiedade. Tenha uma mente liberta de todas as preocupações, de todos os cuidados, de toda aflição, de todos os medos. Quantas possibilidades estão na oração para remediar a situação de mente da qual Paulo está falando! Orar sobre tudo pode silenciar cada distração, sumir com a ansiedade e libertar todo medo de vidas escravizadas. Apenas oração sobre tudo pode levar o medo embora, aliviar o coração de cargas desnecessárias e salvar do pecado de ficar se preocupando com coisas que não podemos resolver.
A Igreja está procurando por métodos melhores; Deus está buscando homens melhores.
Falar aos homens a respeito de Deus é uma grande coisa; mas falar a Deus a favor dos homens e ainda maior. Quem não aprendeu a falar com Deus em favor dos homens não pode falar bem e com real sucesso aos homens de Deus. Mais do que isto: as palavras sem oração, tanto no púlpito como fora dele, são palavras que amortecem.
Cristo, que nisso e em outras coisas é nosso exemplo, empregou muitas noites inteiras em oração. Seu costume era orar muito. Ele tinha lugar habitual para orar. Longo tempo gasto em oração constitui a vida e o caráter de Cristo. Paulo orava de noite. Daniel orava três vezes por dia deixando de lado muitas coisas importantes. A oração de Davi pela manhã, ao meio-dia e à noite indubitavelmente, em muitas ocasiões, prolongava-se muito. Embora não tenhamos dados específicos do tempo que esses santos homens da Bíblia gastaram em oração, há evidências de que dedicaram muito tempo, e, em algumas ocasiões, era seu costume empregar longos períodos para oração. Não queremos afirmar que o valor de suas orações foi medido pela duração, mas nosso propósito é imprimir em nossa mente a necessidade de permanecer em comunhão com Deus. Se em nossa fé não se nota esta característica, ela é vazia e superficial.
Edward McKendree Bounds, mais conhecido por E. M. Bounds, ministro metodista e escritor devocional, nasceu em 15 de agosto de 1835, em Shelby County, Missouri (EUA) e morreu em 24 de agosto de 1913. Estudou Direito e, aos 21 anos, já estava praticando a advocacia. Após advogar por três anos, começou a pregar na Igreja Episcopal Metodista do Sul. No tempo de seu pastorado em Brunswick, Missouri, foi declarada uma guerra, e ele foi feito prisioneiro de guerra por rejeitar fazer o juramento de lealdade ao Governo Federal. Depois de solto, ele serviu como capelão do Quinto Regimento de Missouri, para o Exército Confederado, até o término da guerra, quando capturado e mantido como prisioneiro em Nashville, Tennessee. Após a guerra terminar, Bounds serviu como pastor de igrejas em Tennessee, Alabama, St. Louis, Missouri. Gastou os últimos dezessete anos da vida com sua família em Washington, Georgia, escrevendo seus livros sobre vida espiritual. Seu fervor e sua profunda devoção à oração são misturados com uma influência da teologia reformada, que é evidente em suas muitas obras. É muito conhecido por seus livros sobre oração.
“Deixo-vos a paz, a Minha paz vos dou” (Jo 14.27). Não se trata apenas de paz, mas de “Minha paz”. Não apenas Deus me dá paz, como “a paz de Deus”, a profunda quietude de Deus, guarda meu coração (Fp 4.7). Nós nos perturbamos quando as coisas não vão bem, mas lembremos que Deus escolheu este mundo para ser o cenário de Seu plano, o centro daquilo que Ele propôs fazer. Ele tinha um propósito definido no qual Satanás se meteu (com conseqüências que pouco conseguimos compreender); no entanto, apesar dele, Deus mantém uma profunda e imperturbável paz. […] Essa é a paz que nos é dada. Paulo diz que a paz de Deus deve ser como uma guarda militar para proteger meu coração. O que isso significa? Significa que um inimigo deve passar pela guarda antes de poder tocar-me. A guarda deve ser vencida antes que meu coração seja tocado. Por isso, atrevo-me a ser tão pacífico quanto Deus é, pois a paz de Deus ― a mesma paz que guarda a Deus ― é a que me guarda.
(Watchman Nee)
Tenho tantas coisas para fazer que necessito passar várias horas orando antes de poder fazê-las.
(John Wesley)
No céu ninguém usa coroa se não carregar uma cruz aqui embaixo.
(Charles H. Spurgeon)
À destra de Deus há prazeres para sempre. Você pode comer e beber em abundância e nunca estar em perigo de excesso.
(Jonathan Edwards)
Nunca prego um sermão sem pensar que é possível que o Senhor venha antes de eu ter oportunidade de pregar outro.
(D. L. Moody)
Quero ter fervor para com Deus. Afinal, de tudo o que Deus nos ordena, o principal é a oração. Ah, como desejo ser um homem de oração!
(Henry Martyn)
O aposento da oração! Que lugar abençoado! O Espírito paira sobre ele. Pois todas as realizações da graça provém do ventre da oração.
Quanto mais o povo de Deus aprender a reconhecer a atuação do diabo para impedir as orações, maior a liberdade do Espírito que terá para resolver os problemas da vida.
(F. J. Perryman)
Parece que a Igreja parou num ponto qualquer entre o Calvário e o Pentecostes.
(J. I. Brice)
Reconhecemos o valor da oração devido aos esforços que os espíritos malignos fazem para nos perturbar quando estamos orando; e conhecemos experimentalmente o fruto da oração quando vemos a derrota desses nossos inimigos.
(João Clímaco)
Sempre que fazemos a vontade de Deus, somos livres. Sempre que nos separamos da vontade de Deus, somos escravos.
(A. W Tozer)
Não temos de implorar o perdão de Deus. Confessar significa concordar com Deus que o pecado é culpa nossa, e arrepender-nos. Isso glorifica a Deus. Glorifique-O por meio da fé.
(John MacArthur Jr.)
Pela fé e pela oração, fortaleça as mãos frouxas e firme os joelhos vacilantes.
(John Wesley)
A única fé que salva é a daquele que se atira em Deus, para viver ou morrer.
Cada vez que o pregador se levanta para proclamar as riquezas insondáveis de Cristo, existe forte possibilidade de que irá entregar a mensagem de Deus a alguma alma pela última vez aquém da eternidade. Como precisa ter a certeza de ser o homem de Deus com a mensagem de Deus! E isso será determinado em parte pela vida que ele vive.
(Roberto L. Summer)
Nossas orações precisam ser apoiadas numa energia que nunca esmorece, numa persistência que não aceita não como resposta e numa coragem que nunca se rende.
(E. M. Bounds)
O chamado da cruz é para que participemos da paixão de Cristo. Precisamos trazer em nós as marcas dos cravos.
(Gordon Watt)
Ó corrente de águas vivas! Ó chuva de graça! Ninguém que espera por Ti espera em vão.
(Tersteegen)
Deve-se manter o hábito da oração diária. É bom ter horas regulares para devoção, e, na medida do possível, ir ao mesmo lugar para orar. No entanto, o espírito de oração é melhor que o hábito da oração. É melhor ser capaz de orar em todo momento do que ter a regra de orar apenas em certos momentos e ocasiões.
(C. H. Spurgeon)
Eu preciso passar mais tempo com Deus mesmo quando não sei o que orar.
(Andrew Murray)
E, quanto à verdade, não podemos abandoná-la, mesmo que isso implique na perda da vida, pois não vivemos para esta geração nem para servir aos príncipes, mas para o Senhor.
Se o próprio Cristo só iniciou Sua pregação depois de ter sido ungido, nenhum jovem deve pregar enquanto não tiver recebido a unção do Espírito Santo.
(F. B. Meyer)
Uma das maiores qualificações para sermos úteis no serviço do Senhor é um coração que verdadeiramente deseja Sua honra.
(George Müller)
Será que em nossos dias não estamos confiando demais no braço de carne? Por que não presenciamos as mesmas maravilhas que ocorreram no passado? Os olhos do Senhor não passam mais por toda a terra para mostrar-se forte para com aqueles que confiam totalmente nele? Ah, que Deus me conceda uma fé mais prática! Onde está o Senhor, o Deus de Elias? Está esperando que Elias clame por Ele.
(James Gilmour)
Aquele que prega arrependimento está-se colocando contra este século, e, enquanto insistir nisso, será impiedosamente atacado pela geração cuja fraqueza moral aponta. Para tal tipo de pessoa só existe um fim: “Sua cabeça vai rolar!” É melhor ninguém começar a pregar o arrependimento enquanto não confiar a cabeça ao céu.
(Joseph Parker)
Embora o avivamento e o evangelismo estejam intimamente relacionados, são, na verdade, duas obras distintas. O avivamento é uma experiência da Igreja; o evangelismo, a expressão dela.
(Paul S. Rees)
Quando buscamos a Deus em oração, o diabo sabe que estamos querendo mais poder para lutar contra ele e, por isso, procura lançar contra nós toda a oposição que é capaz de arregimentar.
(Richard Sibbes)
Ah, quem me dera um coração sensível, dominado pelo desejo de orar. Ah, quem me dera um espírito despertado diariamente cheio do poder divino. Quem me dera um coração como o do Salvador, que, mesmo agonizando, intercedeu. Dá-me, Senhor, esse mesmo amor pelos outros. Ah, que haja peso de oração em meu coração. Pai, anseio ter esse fervor, de derramar a alma em oração pelos perdidos… de entregar minha vida para que outros sejam salvos… orar, seja qual for o preço. Senhor, ensina-me, revela-me esse segredo. Estou ansiosa para aprender essa lição, ter essa grande paixão pelas almas. Anseio por isso, bendito Jesus. Pai, tenho um forte desejo de aprender Contigo essa lição. Que Teu Espírito a revele a mim.
O mundano nunca chora em segredo sobre o esfriamento do coração ou por atos de incredulidade. Os “gemidos” ou os “suspiros” são a prova da vida espiritual, o caminhar atrás da santidade, a fome e sede de justiça.
O verdadeiro amor é intensamente prático: não considera vil qualquer empreendimento, nem julga humilhante qualquer tarefa, sempre que pode aliviar os sofrimentos de algum irmão em Cristo. Quando o Senhor do amor esteve na terra, Seus pensamentos se voltaram para a fome física das multidões e para o conforto dos pés de Seus discípulos!
Nenhum pecador jamais foi salvo por entregar o coração a Deus. Não somos salvos por nossa entrega, somos salvos pelo que Deus entregou.
O sucesso de um falsificador de moedas depende de quão parecida a moeda falsa se torna com a genuína. A heresia não é uma negação completa da verdade, e sim uma perversão da verdade.
Assim como a desesperança do pecador de receber qualquer ajuda de si mesmo é o primeiro requisito para uma conversão real, também a perda de toda confiança em si mesmo é o principal fator para o crescimento do crente na graça.
Ah, se pudéssemos sentir-nos mais preocupados com o estado de inanição em que se encontra hoje a causa de Cristo na terra, com os avanços do inimigo em Sião e com a devastação que o diabo tem efetuado nela! Mas, infelizmente, um espírito de indiferença vem imobilizando muitos de nós.
O fundamento de todo verdadeiro conhecimento de Deus deve ser uma clara apreensão mental de Suas perfeições como reveladas nas Escrituras. Não se pode confiar em um Deus desconhecido, nem adorá-Lo ou servir a Ele.
Deus não pode mudar para melhor, pois é perfeito, e, sendo perfeito, não pode mudar para pior.
Ele [Deus] é solitário em Sua majestade, único em Sua excelência, incomparável em Suas perfeições. Ele tudo sustenta, mas Ele mesmo é independente de tudo e de todos. Ele dá bens a todos, mas não é enriquecido por ninguém.
A preocupação com a pobreza é tão fatal para o fruto espiritual quanto a alegria maligna por causa de riquezas.
Nossa leve tribulação que é para um momento, “produz para nós um peso eterno de glória mui excelente” (2Co 4.17). O presente está influenciando o futuro. Não é para nós argumentarmos e filosofarmos sobre isto, mas submeter-nos a Deus e a Sua Palavra e crer nisso. Experiências, sentimentos, observação da vida dos outros podem parecer negar esse fato. Aflições muitas vezes só parecem nos amargurar e nos fazer mais rebeldes e descontentes. Mas deixe-me lembrá-lo que aflições não são enviadas por Deus com a finalidade de purificar a carne ― elas são intencionadas para o benefício do novo homem. Além disso, aflições nos ajudam a nos preparar daqui por diante para a glória. Aflição afasta nosso coração do amor pelo mundo; faz-nos almejar mais por aquele tempo em que seremos tirados desse mundo de pecado e tristeza; vai nos permitir apreciar as coisas que Deus tem preparado para os que O amam. Então, é para isso que a fé é convidada: a colocar em um prato da balança a aflição presente, no outro, a glória eterna. Eles merecem ser comparados? Não, realmente. Um segundo de glória vale mais do que o contrapeso de uma vida inteira de sofrimentos. O que são anos de labuta, de doença, de lutar contra a pobreza, de perseguição, sim, da morte como mártir, quando comparado com as glórias que estão à mão direita de Deus, que é eterno! Uma respiração no céu extinguirá todos os ventos adversos da terra. Um dia na casa do Pai vale mais que o contrapeso dos anos que passamos neste triste deserto terreno. Que Deus nos conceda a fé que nos habilite a esperançosamente nos agarrarmos a esse futuro e a viver alegremente no presente com essa promessa.
Nascido em 1° de abril de 1886, em Nottingham (Inglaterra), Arthur Walkington Pink abandonou o teosofismo em 1908, quando experimentou a conversão ao evangelho. Em 1910, aceitou o chamado para trabalhar como pregador num campo de minas em Silverton (Colorado, EUA). Chegou a pregar mais de 300 vezes ao ano. Mais tarde, viajou para a Austrália, onde suas pregações foram muito bem recebidas. Ali pastoreou uma igreja batista até que, em 1928, regressou à terra natal, onde, devido à perseguição que sofreu por causa da fidelidade às Escrituras, foi obrigado a se dedicar à escrita e ao aconselhamento de crentes por correspondência, tendo, em 1946, já escrito 20.000 cartas à mão.
Leitor incansável que era, em 1932 já havia lido toda a Bíblia mais de 50 vezes e milhares de livros teológicos, especialmente de autores reformados e puritanos.
Pink é o que todo bom leitor de teologia procura: erudição misturada com piedade. Seus comentários são inspiradores, não somente demonstrando a reverência do autor a Deus e à Escritura, mas também incitando o leitor a fazer o mesmo. Sua maneira cativante de descrever as verdades divinas, sua capacidade extraordinária de expor as mais difíceis passagens e seu rico e belo linguajar dificilmente encontram paralelo em toda a história do cristianismo.
Em 1922, ele começou a publicar uma revista mensal intitulada Studies in Scriptures (Estudos nas Escrituras), que circulava entre os cristãos de língua inglesa ao redor do mundo, porém em pequena tiragem. Em 1934, Pink retornou a Inglaterra e dedicou-se a escrever livros e panfletos. Ele morreu de anemia aos 66 anos em Stornoway, Escócia, em 15 de julho de 1952.
Após sua morte, suas obras foram republicadas pela Banner of Truth Trust, alcançando um público muito maior. O biógrafo Iain Murray observa que “a grande difusão de seus escritos depois de sua morte o tornou o mais influente autor evangelista da segunda metade do século 20”. Seus escritos despertaram um reavivamento da pregação expositiva e chamaram os leitores a viverem pela Palavra.
A Bíblia não é nada mais do que a voz Daquele que se assenta no trono. Cada livro, cada capítulo, cada sílaba, cada letra da Bíblia é um pronunciamento direto do Altíssimo.
(John William Burgon)
Há mistérios de graça e de amor em cada página da Bíblia. E próspera é a alma que vê no Livro de Deus uma preciosidade cada vez maior.
(Robert Chapman)
De duas coisas a igreja necessita: mais morte e mais vida. Mais morte a fim de viver; mais vida para poder morrer.
(C. A. Fox)
Nas ambições humanas, os homens constantemente mencionam: “Onde há uma vontade certamente há um caminho!” Senhor, seja nosso ditado ainda mais excelente: “Onde nossa vontade morreu, podemos certamente encontrar Teu caminho!”
(E. L. Bevir)
Sussurros que não podem ser expressos em palavras são freqüentemente orações que não podem ser recusadas.
(C. H. Spurgeon)
Eu aprendi a amar as trevas do sofrimento; lá você pode contemplar o brilho da face de Deus.
(Madame Guyon)
Se o Senhor falhar comigo desta vez, terá sido a primeira.
O arrependimento também é um ato continuo durante a vida inteira. Crescerá continuamente. Eu creio que um cristão em seu leito de morte se arrependerá mais amargamente do que jamais fez. Arrepender-se é algo que se fará durante toda a vida. Pecar e arrepender-se, pecar e arrepender-se, resume a vida de um cristão. Arrepender-se e crer em Jesus, arrepender-se e crer em Jesus, conforma a consumação da felicidade.
(C. H. Spurgeon)
A fé obedece. A incredulidade se rebela. O fruto da vida de uma pessoa revela se ela é crente ou incrédula. Não há meio termo. O simples conhecimento e aceitação de fatos, sem a obediência à verdade, não é crer, no sentido bíblico. Aqueles que se apegam à lembrança de uma “decisão de fé” feita no passado, mas não demonstram qualquer evidência de que a fé continua operando em sua vida, deveriam considerar bem a exortação clara e solene das Escrituras: “O que todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (Jo 3.36).
(John MacArthur)
Não há coração que Deus não possa conquistar. Não há vida que Ele não possa mudar. Não há passado que Ele não possa perdoar.
(Steven Lawson)
Muitos oram com os lábios por aquilo que o coração não deseja.
(Jonathan Edwards)
O diabo raramente criou algo mais perspicaz do que sugerir à igreja que sua missão consiste em prover entretenimento para as pessoas, tendo em vista ganhá-las para Cristo.
(C. H. Spurgeon)
Quando realizamos alguma coisa digna de louvor, devemos nos esconder sob o véu da humildade e transferir para Deus a glória de tudo quanto fizemos.
(Thomas Watson)
Todas as atividades intelectuais (por exemplo: ler, ouvir rádio, assistir televisão e filmes, estudos acadêmicos, conversas casuais) devem sempre ser submetidas ao filtro da cosmovisão cristã para determinar quais delas estão aliadas às verdades das Escrituras e quais são suspeitas de serem inimigas.
Ó Senhor, Teu desejo não é transformar o deserto, mas, sim, guardar nossos passos para que não nos desviemos do caminho que Teus próprios pés antes trilharam.
(F. E. Bevan)
Talvez seja maior o poder da Divina Providência que guarda o cristão dia a dia, ano após ano ― orando, cheio de esperança, correndo, crendo apesar das dificuldades ― do que aquele poder que o mantém firme no momento de seu sacrifício como mártir.
(R. Cecil)
A coroa de ferro dos sofrimentos antecede a coroa de ouro da glória.
(F. B. Meyer)
Você sentirá o amor de Deus por você mais intensamente conforme compreender a fé mais profundamente.
(Andrew David Naselli)
Houve uma profundidade de sabedoria no mandamento de nosso Senhor para dar a outra face, mas eu digo que, quando o fizer, certifique-se de manter sua língua nela.
(C. T. Studd)
Os mais habilidosos com as Escrituras são tolos, a menos que reconheçam que precisam de Deus como seu professor todos os dias da vida.
(João Calvino)
É doce não ser nada e menos do que nada para que Cristo possa ser tudo em todos.
A leitura da Bíblia, com regularidade e sinceridade, é o grande segredo para alguém permanecer firme na fé.
Aqueles que buscam felicidade somente nesta vida, e desprezam a religião da Bíblia, não têm idéia do verdadeiro conforto que estão perdendo.
Livre-se para sempre da vã idéia de que, se um crente não está crescendo na graça, isso não é culpa dele.
Seus pecados não são perdoados por aquilo que você é ou espera ser nem por causa de qualquer coisa que você fez ou sofreu; você está perdoado por causa do nome de Cristo, e todos os santos de Deus podem dizer o mesmo.
Eu peço aos que lêem esta mensagem hoje que considerem bem o que eu estou dizendo. Você vai para a igreja do sr. A ou B; você o considera um pregador excelente; você se deleita com seus sermões; você não consegue ouvir nenhum outro com o mesmo conforto; você aprendeu muitas coisas desde que começou a participar de seu ministério; você considera um privilégio ser um de seus ouvintes. Tudo isso é muito bom. É um privilégio. Eu seria grato se ministros como o seu fossem multiplicados. Mas, afinal de contas, o que você recebeu no coração? Você já recebeu o Espírito Santo? Se não, você não é melhor que a esposa de Ló.
Eu peço a Deus que todos os cristãos professos destes dias apliquem essas coisas ao coração. Que nós nunca esqueçamos que os privilégios sozinhos não podem nos salvar. Luz e conhecimento, pregações fiéis, meios abundantes de graça e a companhia de pessoas santas são todos grandes bênçãos e vantagens. Felizes aqueles que os têm! Mas, no final de tudo, há uma coisa sem a qual privilégios são inúteis: a graça do Espírito Santo. A esposa de Ló teve muitos privilégios, mas não teve a graça de Deus em seu coração.
A falta de tranqüilidade é uma das grandes características do mundo. A pressa, o vexame, o fracasso e os desapontamentos nos confrontam por todos os lados. Mas há esperança. Existe uma arca de refúgio para o cansado, tal como houve para a pomba solta por Noé. Em Cristo encontramos descanso ― descanso para a consciência e para o coração, descanso fundamentado no perdão de todo pecado, descanso que é resultado da paz com Deus.
Precisamos ter cuidado em não murmurar quando passamos por tempos de aflição. Devemos conservar na mente o fato de que, em cada tristeza que nos sobrevém, há um significado, uma razão e um recado de Deus para nós.
Jó pensou que conhecia seu coração, mas a aflição veio e ele descobriu que não o conhecia. Davi pensou que conhecia seu coração, mas ele aprendeu pela amarga experiência quão tristemente ele estava enganado. Pedro pensou que conhecia seu coração, e em pouco tempo estava se arrependendo em lágrimas. Oh, orem, amados, se amam a própria alma, orem por alguma compreensão da própria corrupção de vocês; os mais santos de Deus nunca perceberam completamente a extrema pecaminosidade do velho homem que estava neles.
John Charles Ryle nasceu em Macclesfield, na Inglaterra. Foi regenerado no ano de 1838, enquanto ouvia a leitura de Efésios 2 em uma capela de Oxford. Ele concluiu os estudos e pretendia seguir carreira nos negócios da família; no entanto, em 1841, o banco de seu pai faliu, deixando os Ryles em estado de pobreza e miséria. Durante essa fase, ele foi ordenado ao ministério em Winchester. Mesmo vivendo em um contexto político-religioso difícil e pertencendo a uma igreja estatal, J. C. Ryle exerceu um ministério muito vigoroso, pastoreando com fidelidade e dedicação. Durante seu pastorado, foram construídos quarenta locais de reunião, bem como construiu diversas capelas e escolas. J. C. Ryle, no período em que viveu, foi considerado um homem famoso, notável e amável, um campeão e expoente da fé evangélica reformada. Certa vez, Charles Spurgeon teceu o seguinte comentário sobre Ryle: “Ele é o melhor homem da Igreja da Inglaterra”. J. C. Ryle foi uma voz solitária clamando no deserto do conflito da religião estatal com o anglo-catolicismo. Em 1899, resolveu demitir-se do bispado, falecendo com 83 anos em junho de 1900.