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Misericórdia (Charles Spurgeon)

Eu devo crer firmemente que o Senhor Deus mostrará misericórdia a quem quiser mostrar misericórdia e que terá compaixão de quem quiser ter compaixão; mas eu também sei com certeza que em qualquer lugar onde há uma oração genuína, é porque Deus a concedeu; que onde quer que haja alguém que esteja buscando, é porque Deus o conduziu a buscar; portanto, se Deus levou o homem a buscar e o conduziu a orar, há de imediato uma evidência da eleição divina; e é um fato verdadeiro que ninguém que busque ficará sem encontrar.

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Consolo Deus Encorajamento T. Austin-Sparks

Entrar no descanso de Deus (T. Austin-Sparks)

O primeiro dia de Adão nesta Terra foi um sábado. Deus criou o homem no sexto dia, e o primeiro dia completo que o homem teve foi o sábado, que se tornou o primeiro dia para ele. Considerado no Novo Testamento – em que Deus termina e aperfeiçoa Sua nova obra de criação no Senhor Jesus e entra em Seu descanso –, é o sábado de Deus, e lá nós começamos. Aquele é nosso primeiro dia: o descanso de Deus.

Começamos em algo que já é perfeito. Essa é a base do “pacto eterno”. Alcançar o significado disso é ver o que é o “pacto eterno”, é começar sobre a base perfeita e crescer a partir dela. O que importa não é como nos vemos ou como nos sentimos a esse respeito, mas é o lugar de Deus para nós. O fato é que em Jesus Cristo você e eu nunca seremos mais perfeitos do que somos agora. Esses aperfeiçoamentos podem ser lavrados em nós progressivamente, entretanto, no que diz respeito à base da nossa aceitação, somos “aceitos no Amado” (versão King James), e Ele satisfaz completamente ao Pai, que veio a descansar Nele. Essa obra é perfeita.

Nossa aceitação está sempre fundamentada em o objetivo de Deus ter sido alcançado. Até que isso esteja bem estabelecido, não temos nada em que nos firmar quando Deus começar a trabalhar em nós. Não se esqueça disso. Se, quando Deus começa a lidar conosco em disciplina e castigo, em treinamento, moldagem e formação, passamos em dado momento qualquer a dizer: “Isso está acontecendo porque sou tão mau, tão perverso, e o Senhor tem de fazer algo comigo para que eu seja aceitável”, então já abandonamos nossa base. Nunca seremos mais aceitáveis; no entanto, Deus faz muito em nós. Fomos aceitos, não com base no que somos – não importando quão bons ou maus fôssemos –, mas com base no Amado. “Aceitos no Amado.”

Nós cantamos – e eu desejo que isso habite mais e mais profundamente em nosso coração – que Suas perfeições são a medida de nossa própria aceitação. É ali que começamos. Bendito seja Deus, que essa é a base de confiança! E, quando o Senhor começa a nos tomar em Sua mão e sentimos quão abomináveis criaturas somos, isso nunca implica por um instante sequer que não sejamos aceitos. O pacto eterno significa aqui, em primeiro lugar, que somos aceitos com base na satisfação de Deus com Seu Filho. Se fôssemos aceitos com base em nós mesmos, e permanecêssemos em nós mesmos, não haveria pacto eterno e absolutamente nenhuma base segura. Tudo dependeria de como estivéssemos a cada dia. Mas não, não é uma questão de quem somos ou seremos. A base está firmada em Cristo. Deus está apenas trabalhando para tornar real em nós o que é verdadeiro em Seu Filho, mas Ele não muda a base para isso. Que não abandonemos nossa base.

(Traduzido por Francisco Nunes da revista A Witness and A Testimony, mar-abr de 1940, Vol. 18-2. O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, exclusivamente de forma gratuita, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria como de tradução.)

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C. H. Mackintosh Deus Heresias Igreja Irmãos Serviço cristão Vida cristã

As últimas cenas de Malaquias e de Judas

Esses dois livros inspirados têm em comum o fato de tanto o profeta quanto o apóstolo descreverem cenas de ruína e de apostasia – abandono da fé –: o primeiro no âmbito do judaísmo e o último, no da cristandade.

Malaquias
“‘Eu vos tenho amado’, diz o Senhor. Mas vós dizeis: ‘Em que nos tem amado?’ […] E vós dizeis: ‘Em que nós temos desprezado o teu nome?’” (Ml 1.2-6)
“Em que nos tem amado?” Depois de tudo o que Deus havia feito por Seu povo, essa pergunta demonstrava um estado de coração insensível ao amor divino. Ofereciam-Lhe pão imundo – animais cegos, coxos ou enfermos – e diziam: “A mesa do Senhor é desprezível! […] Eis aqui, que canseira!” (vv. 7,13). Perguntavam descaradamente: “Em que nós temos desprezado o Teu nome?” (v. 6). O culto público a Deus havia caído em um desprezo total: havia passado a ser uma verdadeira canseira, uma formalidade sem sentido, uma rotina sem atrativo e fria.
Mas esse quadro também nos apresenta outro aspecto. Havia um remanescente, aqueles que temiam a Jeová e falavam cada um a seu companheiro (3.16). Nesse remanescente não havia pretensão, nenhum pensamento de restabelecer algo, nenhuma tentativa para reconstruir as ruínas, nenhum alarde de poder. Permanecia somente o sentimento da fraqueza, mas o olhar era dirigido a Deus.
Que lições nos dão essas últimas cenas de Malaquias?
1. O fato de tudo ser ruína e sem esperança não deve impedir que aqueles que amam e temem o Senhor falem Dele cada um a seu companheiro e pensem no precioso nome Dele.
2. Permite-se à alma humilde, cheia de confiança e obediente, provar da mais profunda e rica comunhão com Deus.
3. Aqueles que individualmente se julgam e se humilham diante de Deus podem saborear Sua presença e Sua bênção sem obstáculos nem limites.

Judas
“Amados, […] tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos. Porque se introduziram alguns, […] homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo” (Jd 3,4).
Aqui temos uma imagem mais espantosa da corrupção e da apostasia do que aquela apresentada por Malaquias.
O apóstolo se sentiu obrigado a fortalecer nossa alma contra o erro e o mal que ameaçam as próprias bases da fé, porque o fato de converter a graça em libertinagem e negar ao Senhor é pior do que tudo o que encontramos em Malaquias.
Para combater ardentemente pela fé, somos exortados a fazer estas quatro coisas: edificar-nos, orar, conservar e esperar (vv. 20,21). Não há um verdadeiro crente que não possa cumprir uma ou todas essas tarefas de serviço; sim, cada um de nós é responsável por agir assim. Podemos edificar-nos sobre nossa fé santíssima; podemos orar no Espírito Santo; podemos conservar-nos no amor de Deus, e, fazendo essas coisas, podemos esperar a misericórdias de nosso Senhor, Jesus Cristo.
A responsabilidade do remanescente cristão vai mais além da esfera de seu próprio círculo (vv. 22,23). [Esses fiéis] devem lançar um olhar afetuoso e estender uma mão que socorra às preciosas almas que se encontram no meio das ruínas da cristandade. “Alguns” devem ser considerados com compaixão; “alguns” devem ser salvos com misericordioso temor, a fim de não participar de suas imundícias.
Nesta epístola, fala-se muito de “quedas”: de Israel (v. 5), de anjos (v. 6), de cidades (v. 7), mas, bendito seja Deus!, há Aquele que pode nos guardar de tropeçar, e a Seus cuidados nos encomendamos (v. 24)

(C. H. Mackintosh. Traduzido por Francisco Nunes do artigo “Las últimas escenas de Malaquías y de Judas”, revista Creced, n. 4/2014, págs. 110-112, Versoix-Genève, Suíça. O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, exclusivamente de forma gratuita, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria como de tradução.)

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Deus

Deus (Matt Smethurst)

Ateísmo: Deus é uma ilusão.
Deísmo: Deus é uma idéia.
Panteísmo: Deus é um objeto.
Misticismo: Deus é uma experiência.
Cristianismo: Deus é uma Pessoa.

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Noé, um perigoso filme antibíblico

É só uma obra artística!
Não posso dizer que me surpreendo com as opiniões e considerações de muitos cristãos, incluindo líderes destacados e ministérios renomados, sobre o filme Noé. Não é uma surpresa por causa da ampla aceitação do liberalismo teológico e moral em muitos círculos cristãos. Certo pastor disse que é mediocridade não entender que Noé é apenas um filme e como tal deve ser visto. Além dele não saber muito bem o significado de mediocridade, não conseguiu apresentar nenhum bom argumento a favor do filme, nem mesmo considerando-o apenas como uma produção artística. Mas vamos por partes.

Penso que os críticos de cinema (e não vou entrar aqui na briga de foice público x crítica) podem bem avaliar o filme como produção que é. Na minha opinião leiga, é um filme desnecessariamente longo, com péssima interpretação de Russel Crowe e excelente de Emma Watson, com a patética presença dos Guardiões (não os da Galáxia, mas os expulsos do céu) e com efeitos especiais fraquinhos que são, em alguns momentos, muito ruins (como a serpente e as gêmeas criadas em CG). Ah, sim, eu vou contar o filme aqui… Mas, como cristão, o que me importa é considerar o filme à luz das Escrituras. E, definitivamente, este não é um filme bíblico, no sentido de não ser fiel tanto ao texto da Bíblia quanto a seu ensino. E, por isso, é perigoso, muito perigoso.

Péssima interpretação

Aos que o defendem dizendo que ele não tem compromisso com a Bíblia e é uma interpretação artística dela, eu pergunto: o que achariam eles se fosse feito um filme sobre sua esposa, no qual ela fosse apresentada como tendo um caráter totalmente diverso do real com a alegação de ser uma interpretação artística? Como reagiram se a esposa ou uma filha fosse retratada como insegura, devassa, violenta, inconstante, infiel, obstinada, não correspondendo isso à verdade? Será que aceitariam? Duvido muito. De pronto, falariam de calúnia, difamação, ameaçariam com processos, exigiriam indenização e retratação pública… Pois não é estranho que esses filhos de Deus (considerando que de fato o sejam) não se importem que seu Pai seja caluniado e difamado, que seja mal representado, que não seja respeitado naquilo que revela de Si mesmo de forma clara nas Escrituras? E que até defendam os que o fazem, dizendo que se trata apenas de uma representação artística? Esquisito cristianismo moderno.

Li, também, que alguns justificam o filme (como o fez famosa editora cristã brasileira) porque ele abriria uma oportunidade para explicar às pessoas sobre a verdade da Bíblia. Alguém acredita de verdade nisso? Quantos milhões de pessoas assistiram ao filme? Quantos desses milhões vieram perguntar aos cristãos se é aquilo mesmo que a Bíblia ensina? Lembro da controvérsia criada pelo livro O código da Vinci. Apesar de Dan Brown dizer que se tratava apenas de ficção, multidões sem conta o levaram e levam a sério como revelação de segredos que interessava à Igreja Católica esconder. (Um passeio pela internet comprova isso.) É uma absurda inocência acreditar que com Noé seria diferente. O mais óbvio e fácil de acontecer é as pessoas pensarem que aquilo é um registro do que a Bíblia ensina, quase um documentário.

(Num blog, li uma defesa do filme por ser apenas uma adaptação do livro de Noé (sic). O autor do texto, inclusive, diz ter lido o livro de Noé e comprovado isso…)

Sob a égide de licença poética quase tudo é aceitável, até mesmo distorcer a Bíblia. Sim, um filme bíblico precisaria supor algumas coisas, como roupas, cenários, características físicas, personagens secundários, alguns diálogos, etc. Mas, quando há clara e evidente alteração daquilo que a Bíblia afirma de modo preciso e inequívoco, não há licença poética, mas distorção, deturpação da verdade, afronta ao Autor da Palavra, Aquele que dá importância aos menores sinais gráficos usados nela (Mt 5.18; Lc 16.17) e à qualquer palavra que a ela seja acrescentada ou dela diminuída (Ap 22.19).

No conteúdo do filme, naquilo que ele diz implícita e explicitamente, está o grande problema e seu maior perigo.

Seu conteúdo antibíblico
1. No início do filme, Lameque, pai de Noé, é morto por Tubalcaim que tira do morto uma tira de origem e significado desconhecidos. Em alguma cena antes, essa tira aparece iluminando-se conforme é enrolada no braço de Lameque. Mais adiante, vê-se que ela é a pele da serpente tentadora do Éden: uma serpente dourada, brilhante, perde sua pele revelando-se (num dos piores momentos de computação gráfica do filme) uma serpente escura, de olhos imensos.

Quase ao final do filme, Noé recupera essa pele, enrola-a no braço (e, conforme o faz, ela se ilumina, fica radiante) e, assim, abençoa, em nome de Deus, suas duas netas. Quando ele toca a testa de cada menina, seu dedo e a testa delas brilham por um instante, parecendo indicar ou que algo da natureza brilhante daquela pele passou para a criança ou que a bênção pegou.

Bênção em nome de Deus com pele da serpente? Que mistura diabólica! A leitura que faço disso é que o roteirista está indicando haver certa correlação, certa semelhança entre Deus e o diabo: interiormente, eles não são o que aparentam ser exteriormente. Talvez nem sejam de todo maus ou de todo bons. E veremos que essa idéia se repete em outras cenas do filme – parece-me ser a grande mensagem pretendida por ele.

2. No filme, há os Guardiões, descritos em muitas resenhas como uma espécie de Transformers de pedra. Eles são os anjos caídos que foram expulsos do céu por Deus, por terem-se rebelado contra Ele. Lançados à terra (umas figuras brilhantes, anjos, feitas de luz, semelhantes a homens com asas), eles perdem as asas e se fundem a rochas, tornando-se monstros de uns três metros de altura, disformes, com uma luz interior que parece ser proveniente de lava. Essas criaturas inicialmente estão contra Noé, por ele se dizer enviado por Deus. Mas, depois de um milagre que Noé faz, eles passam a ajudá-lo. E são eles quem, na verdade, fazem o serviço pesado de construção da arca. Sim, a arca, que representa a salvação em Cristo, é construída com a ajuda dos anjos caídos petrificados!

Quando a multidão sob a liderança de Tubalcaim tenta invadir a arca, esta é protegida principalmente pelos Guardiões. Quando eles morrem, aquela luz interior, que não é lava, é liberada e volta ao céu na forma de anjo, indicando terem sido perdoados. Não fosse ruim o suficiente isso, um dos Guardiões, o que primeiro ajudou Noé, olha para o céu, pede que Deus o perdoe e, então, se suicida, abrindo as placas de rocha do peito. Mais uma vez, o anjo de luz volta para o céu: um suicida aceito por Deus por ter feito o bem, por ter ajudado Deus e/ou Seu enviado.

É possível aceitar isso como mera visão artística ou licença poética? É possível aceitar esse ensinamento universalista implícito, do perdão final a todas as criaturas, incluindo Satanás e seus anjos? É possível aceitar essa doutrina de redenção por boas obras, mesmo que culminadas com suicídio?

A Bíblia fala que havia gigantes na terra no tempo de Noé (Gn 6.4), mas não eram, com certeza, seres de pedra.

Esses são os da Galáxia, não os do filme…

3. Matusalém também está no filme, displicentemente interpretado por Anthony Hopkins. O personagem é igual ao Mestre dos Magos, da Caverna do dragão. Será que essa identificação teria sido um ato falho dos produtores, do diretor de arte, do diretor? Difícil acreditar. E você lembra da mitologia em torno da Caverna do dragão? De que o Destruidor, o inimigo mortal das crianças, e o Mestre dos Magos, o amigo das crianças, seriam, na verdade, a mesma pessoa?

Anthony Hopkins, é você?

Matusalém mora em uma caverna (do dragão?). Noé o procura quando recebe a primeira visão de Deus acerca do dilúvio. Por ter dúvidas, precisa saber o que seu sábio antepassado lhe diz. Com o filho caçula, Jafé, vai até ele. Matusalém, num gesto mágico, coloca o menino para dormir enquanto conversa com Noé. A fim de ajudá-lo a entender Deus, lhe dá uma infusão estranha. Noé fica tonto, enxerga coisas e, ao voltar da “viagem”, ainda meio zonzo, vê o velho conversando com seu filho, indicando que algum tempo havia se passado, e diz ter entendido.

Então, Deus precisa de uma infusão alucinógena para se revelar a Seu servo? Será esse o Deus da Bíblia? Não se parece mais com o deus do ocultismo, o deus da adoração da natureza, o deus da ecologia, o deus de Bob Marley, o deus liberal para quem está tudo bem, mesmo fumar uma coisinha, usar um chazinho, cheirar um pozinho?

Deus é incapaz de dar uma visão completa a um servo? Deus escolhe um homem para ser Seu arauto da justiça e construir a arca, e, apesar disso, esse homem é incapaz de entender o que Deus quer dele? Esse, com certeza, não é o Deus da Bíblia nem o Noé da Bíblia. Sem dúvida, muitos servos de Deus tiveram crises após serem por Ele chamados e/ou comissionados, mas isso não ocorreu com Noé. Não ocorreu porque a Bíblia não diz que ocorreu. “Noé, porém, achou graça aos olhos do Senhor” (v. 8). Esse “porém” mostra que Noé era diferente dos homens descritos nos versos anteriores: que cobiçavam as mulheres, que eram maus, cujos pensamentos eram maus continuamente (vv. 1-5).

O Espírito Santo acrescenta: “Noé era homem justo e perfeito em suas gerações; Noé andava com Deus” (v. 9, ênfase acrescentada). O Noé do filme não andava com Deus, de modo nenhum. Ele não conhece Deus, ele duvida de Deus, ele questiona as intenções de Deus, ele não entende o que Deus lhe diz, ele não sabe consultar a Deus. O Noé da Bíblia andava com Deus antes de ser chamado; o do filme não andou com Ele em momento algum, pois Deus lhe era desconhecido. Precisou da intermediação mágica de Matusalém para pensar ter entendido o que Deus exigia.

A Bíblia diz que Deus falou a Noé – não que lhe deu uma visão –, dando-lhe as instruções completas sobre a construção da arca e que Noé fez exatamente como Deus lhe ordenou (6.13-22). Sem dúvidas, sem visões enigmáticas, sem chazinhos alucinógenos, sem questionamentos, sem Mestre dos Magos.

Ao mesmo tempo em que destrói o caráter do Noé bíblico, o filme destrói também o caráter de Deus, que é apresentado como um ser confuso, indeciso, indecifrável por aqueles a quem chama, incoerente, mau. Noé é o porta-voz de Deus, Seu representante, e o Deus que ele expõe não parece saber o que está fazendo ou parece ter tomado uma atitude extrema desnecessária ao inundar a terra, a qual muda por meio da decisão de Noé em desobedecer-Lhe e não matar as netas.

Ainda sobre Matusalém: como a terra toda é estéril, sem árvores de nenhum tipo (outra invenção do roteirista), o Mestre dos Magos dá a Noé uma semente, parecida com uma mamona, escura, cheia de pontas (semente de cardos ou abrolhos, o resultado da maldição de Deus sobre a terra?), a qual, segundo ele, havia sido preservada do Éden. Noé a planta, e ela produz todo tipo de árvore por todo lado, regada por um rio que surge do chão repentinamente e se espalha em quatro braços, como repetindo o Éden (2.10). Este é o milagre que encanta os Guardiões. A Bíblia é muito clara ao dizer que Deus criou as árvores segundo a sua espécie, “cuja semente está nela conforme a sua espécie” (1.11,12). É contra a Bíblia e contra o caráter de Deus a idéia de uma semente única para todas as árvores. A menos que o conceito por trás disso seja o da evolução, o que é corroborado por outra cena, em que Noé descreve a criação, enquanto as imagens que são mostradas indicam uma espécie animal evoluindo para outra.

Mestre dos Magos, é você?

O plantar da semente também parece indicar que, bastando ao homem ter a semente, a ferramenta, a palavra mágica correta, ele mesmo poderá reconstruir o Paraíso. Ele foi expulso de lá por Deus, mas pode tê-lo de volta se souber como usar algo dado por Deus – e esta é uma boa definição de magia.

O feiticeiro Matusalém cura uma moça estéril, a futura esposa de Sem, apenas por tocar-lhe no ventre, ao mesmo tempo em que ela é tomada de uma libido incontrolável, atracando-se com Sem ali mesmo e logo engravidando. Magia e sexo sempre andaram juntos, maculando o sexo como criação e dom de Deus para o homem.

4. A Bíblia é muito clara ao dizer quantas pessoas estavam na arca: Noé, a esposa, os três filhos e a esposa de cada filho (v. 18; 7.1,7,13; 8.16): oito no total. Para não haver dúvida, o Novo Testamento registra que Deus “guardou a Noé […] com mais sete pessoas” (2Pe 2.5): oito no total. Para quem crê na Bíblia e a respeita, isso é mais do que suficiente para saber que o número de oito pessoas e a identidade delas é importante para Deus e para a história da salvação. Pois o filme ignora isso totalmente.

Em determinado momento, Cão se preocupa por ele e Jafé, o caçula, não terem esposa – apenas Sem é casado, contrariando o que a Bíblia ensina. Então, na arca entram Noé e esposa, Sem e esposa, Cão e Jafé… e Tubalcaim! Exatamente! Tubalcaim, o líder da rebelião contra o enviado de Deus, o inventor das armas e dos instrumentos de metal (Gn 4.22), um assassino consegue entrar na arca. Ele, na verdade, a invadiu, arrombando uma parede lateral.

A arca lhes reserva surpresas desagradáveis

Deus, que planejou a arca e a executou por meio de Seu servo, não foi capaz de impedir que ela fosse invadida, que ela servisse de transporte a um assassino que desejava, junto com Cão, assassinar Noé! Como aceitar isso como licença poética? Isso é ignorar perigosa e estupidamente o significado espiritual da arca.

Deus ordenou que Noé betumasse a arca por dentro e por fora com betume (Gn 6.14). A palavra hebraica para betume é kâphar, uma raiz primitiva que significa “cobrir (especialmente com betume); figurativamente expiar ou perdoar, aplacar ou cancelar: fazer uma expiação, purificar, anular, desculpar, ser misericordioso, pacificar, perdoar, purgar, lançar fora, reconciliar, reconciliação”. É a mesma palavra usada no Antigo Testamento para expiação! Portanto, o betume por dentro e por fora representa, é um tipo da expiação única e definitiva realizada por Cristo na cruz do Calvário. A arca indica, é uma figura da salvação única e exclusiva por meio de Cristo. Graças a Seu sacrifício é que somos salvos, e somente por meio dele. E ninguém entra em Cristo se não for trazido a Ele pelo Pai (Jo 6.65; 10.27-29; 17.6,9).

Portanto, Tubalcaim na arca e o modo como ele entrou são uma afronta direta e declarada à obra salvífica perfeita do Senhor Jesus realizada na cruz.

Tubalcaim versão Hollywood

Mas fica pior: Tubalcaim mata animais dentro da arca (e come um deles, uma cobra). Ou seja, a arca planejada por Deus e betumada com a expiação não é suficiente para guardar os que estão dentro dela. A salvação não é suficiente? A salvação não é segura? A salvação não é digna de confiança? Algo que é começado por Deus não tem garantia? Deus não é capaz de preservar aqueles a quem salva? Então, há mais alguém, além de Deus, que pode matar não só o corpo como a alma (Lc 12.4,5)? E, para entornar de vez o caldo, Tubalcaim é morto dentro da arca por Cão enquanto lutava com Noé, mais uma vez revelado como homem sanguinário, violento. Você consegue entender o que isso prefigura? É possível? É aceitável como licença poética?

5. A Bíblia diz claramente que foi Deus quem fechou a arca (Gn 7.16). Isso, mais uma vez, confirma a prefiguração da salvação em Cristo, obra realizada e concluída exclusivamente por Deus. No filme, é Noé quem a fecha, mas fica do lado de fora, matando mais um monte de gente e por lá quase ficando quando as águas começaram a subir.

A Bíblia registra que Noé e os demais ficaram sete dias na arca antes que começasse o dilúvio (vv. 9,10). Claro que isso não é dramático, não é cinematográfico, não é hollywoodiano, mas é bíblico, é a verdade! E, mais uma vez, prefigura detalhadamente a salvação realizada por Cristo.

6. Segundo sérios estudiosos da Bíblia, os animais na arca ficaram em um estado de hibernação, a fim de não consumirem alimento o tempo todo. É apenas uma suposição, não uma verdade bíblica. No filme, ela é retratada, mas, mais uma vez, com o elemento mágico: a mulher de Noé é que sabe queimar umas ervas que produzem uma fumaça que põe a bicharada para dormir até o fim do dilúvio. Além do efeito duradouro, a tal fumaça não afeta os seres humanos…

Em outra cena, a mulher de Noé mostra mais uma vez seus poderes mágicos: por meio de uma folha colocada sobre umas brasas ela consegue saber que a nora está grávida.

7. Em certo momento, na arca, Noé diz que Deus enviou o dilúvio para matar todos os homens e salvar apenas os inocentes: os animais. Isso cheira (fede?) à idolatria animal moderna, em que animais, inclusive na legislação, têm mais direitos e geram mais comoção do que pessoas. Quem não lembra da criminosa libertação dos beagles em um laboratório em São Paulo? Nisso, o filme ecoa o que até mesmo muitos cristãos modernos falam: a história de Noé é um libelo ecológico, Noé é o amigo dos animais, Noé mostra como a natureza é importante.

Por menos que entendamos e gostemos, a Bíblia não diz que os animais são inocentes (Êx 21.28-36; Lv 20.15,16) e diz que Deus está preocupado com os homens, não com os animais (1Co 9.9,10). Os animais foram preservados na arca por causa do homem, não o contrário. O homem é a criação mais importante de Deus, a única feita a Sua imagem e conforme Sua semelhança, a única capaz de crer Nele; somente o homem pode se tornar filho de Deus.

8. No filme, Noé é violento, indeciso, omisso, transtornado. Ao contrário do “pregoeiro da justiça” (2Pe 2.5) da Bíblia, no filme ele é um observador passivo e mudo da violência, e até se une a ela para impedir que pessoas invadam a arca. E este é mais um grave desvio do ensino das Escrituras.

Noé não quer que o povo entre na arca

As pessoas não se importaram com Noé nem com a arca, e o dilúvio as pegou de surpresa (Mt 24.37-39). Naqueles dias, como hoje, as pessoas estão indiferentes à verdade, ao juízo de Deus, aos resultados do pecado; elas querem apenas fazer o que gostam, aqueles pecados que dizem ter direito de praticar. Querem poder viver em pecado e não admitem que ninguém chame de pecado ao que fazem. A sociedade tem-se empenhado em calar os que denunciam seus pecados, sua idolatria, suas abominações, sua promiscuidade, sua imoralidade; a sociedade tem-se empenhado em exaltar os que defendem as práticas imorais, os que invertem valores, os que ousam desafiar os princípios éticos judaico-cristãos, os que negam Deus, os que zombam da fé cristã. A indústria do entretenimento ganha muito dinheiro com a exaltação da violência e, com certeza, não honrará alguém a quem foi revelado que a terra foi destruída por causa da violência. O homem moderno tem dado ouvidos a todos quantos o fazem sentir-se confortável com um deus menor que o Deus da Bíblia: um deus complacente com os pecados, um deus bonzinho, uma força qualquer, uma força interior, um deus que ama os pecadores e não se importa com os pecados deles, um deus a quem se pode xingar sem conseqüências, um deus que está em qualquer criatura, que pode ser chamado por qualquer nome, que pode ser alcançado por qualquer meio, que não exige santidade, lealdade, fidelidade, consagração, amor exclusivo.

Conclusão
“Mas não há nada que preste no filme?” Sim, há. As dimensões da arca são as descritas na Bíblia. Parte da arca, com a altura e largura bíblicas e parte da extensão, foi construída ao ar livre, e o restante da extensão foi criado em CG. E ela foi construída apenas como um grande caixote para flutuar, não como um barco para navegar. Isso é biblicamente correto. E acaba aí aquilo em que o filme é bom.

No mais, é um filme perigoso, por mostrar um Deus não bíblico, por ensinar uma soteriologia sem Cristo e sem segurança, por redimir aqueles para os quais não há perdão – os anjos rebeldes – e por mostrar o enviado de Deus como qualquer coisa, menos alguém que anda com Deus. E o filme será tudo o que milhões de pessoas saberão sobre Noé.

Que Deus tenha misericórdia daqueles Seus filhos que não vêem os perigos ocultos ou explícitos nesse filme.

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Deus não está morto…

E também ateus afirmam isso.

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As Tuas mãos

As Tuas mãos dirigem meu destino,
ó Deus de amor! Bom é que seja assim!
Teus são os meus poderes, minha vida;
em tudo, eterno Pai, dispõe de mim!

Meus dias, sejam curtos ou compridos,
passados em tristezas ou prazer,
em sombra ou luz, é tudo como queres,
e é tudo bom, se vem do Teu querer.

As Tuas mãos dirigem meu destino,
por Mim sangraram na infamante cruz;
por meus pecados foram traspassadas,
e nelas posso descansar, Jesus!

Nos céus erguidas, sempre intercedendo,
as santas mãos não pedem nunca em vão.
Ao seu cuidado, em plena confiança,
entrego a minha eterna salvação.

As Tuas mãos dirigem meu destino;
o acaso, para mim, não haverá!
O grande Pai é justo e benfazejo,
e sem motivo não me afligirá.

Encontro em seu poder constante apoio,
forte é seu braço, insone o seu amor;
e ao fim, entrando na cidade eterna,
eu louvarei meu Guia e Salvador!

(Sara P. Kalley)

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Em minha opinião, este é um dos melhores hinos cristãos já compostos.

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E quanto a este?

“Vendo-o, pois, Pedro perguntou a Jesus: E quanto a este? Respondeu-lhe Jesus: Se Eu quero que ele permaneça até que Eu venha, que te importa? Quanto a ti, segue-Me.” (João 21.21, 22)

Se Deus chamou você para que seja verdadeiramente como Jesus com todas as forças de seu espírito, Ele o estimulará para que leve uma vida de crucificação e de humildade, e exigirá tal obediência que você não poderá imitar aos demais cristãos, pois Ele não permitirá que você faça o mesmo que fazem os outros, em muitos aspectos.

Outros, que aparentemente são muito religiosos e fervorosos, podem ter a si mesmos em alta estima, podem buscar influência e ressaltar a realização de seus planos; você, porém, não deve fazer nada disso, pois se tentar fazê-lo, fracassará de tal modo e merecerá tal reprovação por parte do Senhor, que você se converterá em um penitente lastimável.

Outros poderão fazer alarde de seu trabalho, de seus êxitos, de seus escritos, mas o Espírito Santo não permitirá a você nenhuma dessas coisas. Se você começar a proceder dessa forma, Ele o consumirá em uma mortificação tão profunda que você depreciará a si mesmo tanto quanto a todas as suas boas obras.

A outros será permitido conseguir grandes somas de dinheiro e dar-se a luxos supérfluos, porém Deus só proporcionará a você o sustento diário, porque quer que você tenha algo que é muito mais valioso que o ouro: uma absoluta dependência Dele e de Seu invisível tesouro.

O Senhor permitirá que os demais recebam honras e se destaquem, enquanto mantém você oculto na sombra, porque Ele quer produzir um fruto seleto e fragrante para Sua glória vindoura, e isso só pode ser produzido na sombra.

Deus pode permitir que os demais sejam grandes, mas você deve continuar sendo pequeno; Deus permitirá que outros trabalhem para Ele e ganhem fama, porém fará com que você trabalhe e se desgaste sem que saiba sequer quanto está fazendo. Depois, para que seu trabalho seja ainda mais valioso, permitirá que outros recebam o crédito pelo que você faz, com o fim de lhe ensinar a mensagem da cruz: a humildade e algo do que significa participar de Sua natureza. O Espírito Santo manterá sobre você uma estrita vigilância e, com zeloso amor, lhe reprovará por suas palavras, ou por seus sentimentos indiferentes, ou por malgastar seu tempo, coisas essas que parecem não preocupar aos demais cristãos.

Por isso, habitue-se à idéia de que Deus é um soberano absoluto que tem o direito de fazer o que Lhe apraz com os que Lhe pertencem, e que não pode explicar-lhe a infinidade de coisas que poderiam confundir sua mente pelo modo como Ele procede com você. Deus lhe tomará a palavra; e se você se vende para ser Seu escravo sem reservas, Ele o envolverá em um amor zeloso que permitirá que outros façam muitas coisas que a você não são permitidas. Saiba-o de uma vez por todas: você tem de se entender diretamente com o Espírito Santo acerca dessas coisas, e Ele terá o privilégio de atar sua língua, ou de colocar algemas em suas mãos ou de fechar seus olhos para aquilo que é permitido aos demais. Entretanto, você conhecerá o segredo do reino. Quando estiver possuído pelo Deus vivo de tal maneira que se sinta feliz e contente no íntimo de seu coração com essa peculiar, pessoal, privada e zelosa tutoria e com esse governo do Espírito Santo sobre sua vida, então, haverá encontrado a entrada dos céus, o chamado do alto, de Deus.

(Autor conhecido somente por Deus)

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Presença de Deus (Watchman Nee)

A razão pela qual muitos cristãos não experimentam o poder do Espírito é que lhes falta reverência para com Ele. E falta-lhes reverência porque os olhos deles não foram abertos para o solene fato da presença divina habitando em nós. O fato é incontestável, porém eles ainda não se deram conta disso. Por que alguns filhos de Deus levam uma vida vitoriosa, enquanto outros se encontram em um estado de constante derrota? A diferença não se deve à presença ou ausência do Espírito (pois Ele habita em todo filho de Deus), mas a isto: alguns sabem que Ele habita em nós, e outros, não; e, consequentemente, alguns reconhecem a autoridade de Deus sobre sua vida, enquanto outros continuam sendo seus próprios mestres. Descobrir que seu coração é a habitação de Deus será uma revolução na vida de qualquer cristão.
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Charles Spurgeon Citações Deus Encorajamento

Perda

Se Deus desse a você todos os bens terrenos e, ao mesmo tempo, tirasse Sua presença de você – o que Ele fará se pecados estiverem dentro de você, dos quais você não se arrepende –, a perda de Sua presença seria maior do que a perda do mundo todo, ou mesmo a perda do céu!

(Charles Spurgeon)

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Liberdade (Craig R. Brown)

Embora, de nossa perspectiva, sejamos livres, precisamos perceber que a liberdade absoluta – liberdade total do controle de Deus – simplesmente não é possível em um mundo providencialmente sustentado e dirigido pelo próprio Deus. A liberdade humana é real, mas é, por todos os lados, limitada pela liberdade de Deus. Deus é soberano, não o homem. Essa soberania nunca é limitada pela liberdade humana. Em lugar disso, a liberdade humana é sempre limitada pela soberania de Deus.

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Cumprimento das antigas profecias

Recebi por email muito tempo atrás. Não sei quem é o autor.
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Segundo o cristianismo, o Messias enviado por Deus para salvar o seu povo cumpriria tudo o que foi dito a respeito dele por parte do Senhor através dos profetas, como por exemplo:

  • Nasceria em Belém de Judá (Miquéias 5:2)
  • de uma virgem (gr. phanteros) (Isaías 7:14)
  • por intermédio de Deus (Salmos 2:7)
  • descendente de Jacó (Números 24:17)
  • da tribo de Judá (Gênesis 49:10)
  • iria para o Egito (Oséias 11:1)
  • surgiria da Galiléia (Isaías 9:1)
  • um mensageiro prepararia o seu caminho (Malaquias 3:1) clamando no deserto (Isaías 40:3)
  • o Espírito de Deus iria repousar sobre Ele (Isaías 11:2)
  • faria profecias (Deuteronômio 18:18)
  • abriria os olhos dos cegos e os ouvidos dos surdos (Isaías 35:5)
  • curaria os coxos e os mudos (Isaías 35:6)
  • falaria em parábolas (Salmos 78:2)
  • mesmo sendo pobre, seria aclamado rei, em um jumento (Zacarias 9:9)
  • seria rejeitado (Salmos 118:22)
  • traído por um amigo (Salmos 41:9)
  • por trinta moedas de prata (Zacarias 11:12)
  • moedas essas que seriam dadas a um oleiro (Zacarias 11:13)
  • seria ferido, e depois abandonado por seus discípulos (Zacarias 13:7)
  • seria acusado injustamente (Salmos 35:11)
  • seria ferido pelas nossas transgressões (Isaías 53:5)
  • não responderia aos seus acusadores (Isaías 53:7)
  • seria cuspido e esbofeteado (Isaías 50:6)
  • seria zombado depois de preso (Salmos 22:7,8)
  • teria os pés e mãos transpassados (Salmos 22:16)
  • na terra dos seus amigos (Zacarias 13:6)
  • junto com transgressores (Isaías 53:12)
  • oraria pelos seus inimigos (Salmos 109:4)
  • seria rejeitado e ferido por nossas iniquidades (Isaías 53:3-5)
  • lançariam sortes para repartir as suas vestes (Salmos 22:18)
  • o fariam beber vinagre (Salmos 69:21)
  • clamaria a Deus no seu desamparo (Salmos 22:1)
  • entregaria seu espírito a Deus (Salmos 31:5)
  • não teria os ossos quebrados (Salmos 34:20)
  • a Terra se escureceria, mesmo sendo dia claro (Amós 8:9,10)
  • um rico o sepultaria (Isaías 53:9)
  • assim como Jonas ficou três dias dentro do grande peixe (Jonas 1:17; Mat.16:21; Lucas 11:30)
  • Ele ressuscitaria (Salmos 30:3)
  • no terceiro dia (Oséias 6:2)
  • subindo também aos céus (Salm. 68:18; Atos 1:11)
  • e sendo recebido pelo seu Pai, à sua direita (Salm. 110:1; Atos 7:55)

Então, aproximadamente dois mil anos atrás, Jesus Cristo teria vindo ao mundo e teria cumprido essas profecias a respeito de sua primeira vinda.

  • Jesus Cristo, o último Adão, I CORÍNTIOS 15:45

 Os milagres relatados

As Curas

Mateus

Marcos

Lucas

João

Um leproso

8:2-4

1:40-42

5:12-13

O servo de um centurião romano

8:5-13

7:1-10

A sogra de Pedro

8:14-15

1:30-31

4:38-39

Dois endemoninhados gadarenos

8:28-34

5:1-15

8:27-35

Um paralítico

9:2-7

2:3-12

5:18-25

Uma mulher com hemorragia há 12 anos

9:20-22

5:25-29

8:43-48

Dois cegos

9:27-31

Um homem mudo e endemoninhado

9:32-33

Um homem com a mão definhada

12:10-13

3:1-5

6:6-10

Um endemoninhado cego e mudo

12:22

11:14

A filha endemoninhada de uma cananéia

15:21-28

7:24-30

Um menino lunático

17:14-18

9:17-29

9:38-43

Dois cegos

20:29-34

10:46-52

18:35-43

Um surdo que falava com dificuldade

7:31-37

Um endemoninhado na sinagoga

1:23-26

4:33-35

Um cego de Betsaida

8:22-26

Uma mulher que andava curvada

13:11-13

Um homem hidrópico

14:1-4

Dez homens leprosos

17:11-19

Um servo do sumo sacerdote

22:50-51

O filho enfermo de um nobre

4:46-54

Um enfermo do tanque de Betesda

5:1-9

Um homem cego de nascença

9:1-7

 

O Poder Sobre a Natureza

Mateus

Marcos

Lucas

João

Jesus acalma o vento e o mar

8:23-27

4:37-41

8:22-25

Jesus caminha sobre as águas

14:25

6:48-51

6:19-21

A 1ª multiplicação de pães e peixes

14:15-21

6:35-44

9:12-17

6:6-13

A 2ª multiplicação de pães e peixes

15:32-38

8:1-9

O peixe com uma moeda na boca

17:24-27

A figueira se torna estéril

21:18-22

11:12-14,20-25

A água é transformada em vinho

2:1-11

A 1ª pesca milagrosa

5:1-11

A 2ª pesca milagrosa

21:1-11

 

O Poder Sobre a Morte

Mateus

Marcos

Lucas

João

Ressurreição da filha de Jairo

9:18-25

5:22-24,35-42

8:41-56

Ressurreição do filho de uma viúva

7:11-15

Ressurreição de Lázaro em Betânia

11:17-45

Sua própria ressurreição

28:1-7

16:1-6

24:1-9

20:11-18

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