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Grãos de cevada (8)

A cruz é […] tão necessária quanto a coroa é gloriosa.

(Samuel Rutherford)

Em nossa tolice, todos nós fugimos Daquele que nos fez – no entanto, Ele nos perseguiu, fez-nos conhecer nossa condição e escolheu revelar Seu Filho a nós.

(Alistair Begg)

A única coisa que me mantém estável e tranqüila nestes dias de incerteza é a absoluta confiabilidade da Palavra de Deus.

(Elizabeth Elliot)

Há duas grandes certezas quanto ao futuro:
1. Deus o conhece.
2. Nós não o conhecemos.

(Charles Spurgeon)

Enquanto eu vir algo a ser feito para Deus, vale a pena ter vida – mas quão vão e indigno é viver para qualquer objetivo inferior!

(David Brainerd)

Não sabemos o que acontece no próximo capítulo, mas, cristão, sabemos o que acontece no último capítulo. Jesus volta, os santos vencem, toda lágrima é enxugada, os mortos em Cristo são ressuscitados e as portas do inferno não prevalecem contra a Igreja.

(Kevin DeYoung)

Não coloca o coração nas flores deste mundo. Elas murcharão e morrerão. Estima a Rosa de Sarom, o Lírio do Vale. Ele não muda! Vive mais perto de Cristo do que de qualquer pessoa nesta Terra; para que, quando elas forem levadas, tu O tenhas para amar e para Nele te apoiares.

(Robert Murray M’cheyne)

Se tu negligenciares instruir teus filhos no caminho da santidade, negligenciará o diabo instruí-los no caminho da maldição?

(John Flavel)

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Citações Gotas de orvalho Vários

Gotas de Orvalho (149)

Orvalho do céu para os que buscam o Senhor!

A tarefa que Deus confiou aos pais não é fácil, em especial nestes dias excessivamente maus. Entretanto, poderão obter a graça de Deus, se a buscarem com sinceridade e confiança.

(A. W. Pink)

Se os pais têm criado os filhos para serem médicos, advogados, esportistas, músicos etc., mas não os criam para honrar e obedecer a Deus, eles fracassaram.

(Voddie Baucham)

Quando fui pai pela primeira vez, eu procurei por todo tipo de livro para me ajudar, estudei manuais e coisas que eu poderia passar para meus filhos, mas, toda vez que eu pegava algum material e começava a estudar com meus filhos, eu sempre tinha medo de que algo estivesse faltando, de que existisse algo de que precisavam, e eu não estava lhes dando. Um dia, eu peguei todas essas coisas, coloquei-as de lado e disse: “Existe apenas um livro perfeito. Se eu puder dar-lhes esse Livro, então, saberei que nada estará lhes faltando.” Então, eu apenas me dediquei, como pai, a sentar-me com meus filhos e, linha por linha, explicar-lhes as Escrituras, conversando com eles, rindo com eles, tudo no contexto das Escrituras. Tudo o que eu vou lhes dar é Escritura, porque sei que, se eu fizer isso, eles terão o que precisam.

(Paul Washer)

Numa “criança entregue a si mesma” (Pv 29.15), o único produto previsível é vergonha.

(Derek Kidner)

Como podemos esperar que o reino de Deus prospere, quando os discípulos de Cristo não ensinam o evangelho aos próprios filhos?

(Charles Spurgeon)

Seus filhos irão para a escola e eles serão treinados em torno de 15.000 horas em pensamento ateísta secular. Depois, eles vão para a escola dominical para colorir um desenho da arca de Noé. Você acha que essas crianças irão conseguir lutar contra as mentiras que estão sendo ensinadas na escola?

(Paul Washer)

Se servimos à igreja ou ao Senhor à custa de nosso dever para com os entes queridos e das responsabilidades para com nosso lar, algo está errado no equilíbrio de nossa vida cristã.

(Alan Redpath)

O lar é um teste importante para o caráter. O que você é em casa será em qualquer outro lugar, quer o demonstre, quer não.

(Thomas Dewitt Talmage)

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Autores Charles Spurgeon Conselho aos pais Família Oração

Nossos filhos (Charles H. Spurgeon)

Persevere em orar por seu filho!

“Trazei-mo [o menino]” (Mc 9.19).

Em desespero, o pobre e desapontado pai afastou-se dos discípulos, dirigindo-se ao Mestre deles. O menino estava na pior das condições, e todos os meios usados tinham falhado – mas o pobre e miserável menino logo foi liberto do mal quando o pai, numa atitude de fé, obedeceu à palavra do Senhor Jesus: “Tragam-Me o menino!”

Nossos filhos são uma preciosa dádiva de Deus, mas juntamente com eles vem muita ansiedade. Eles talvez sejam uma grande alegria ou uma grande amargura para os pais. Talvez eles sejam cheios do Espírito de Deus ou possuídos pelo espírito do mal. Em todos os casos, a Palavra de Deus nos dá uma única receita para a cura de todos os seus males: “Tragam os seus a Mim!”

Oh! Que haja mais oração fervorosa em favor deles, enquanto ainda são bebês. O pecado está aí; vamos atacá-lo com nossas orações.

Enquanto são jovens, estejamos atentos aos tristes sinais daquele espírito mudo e surdo, que nem ora corretamente nem ouve a voz de Deus em sua alma. Mas Jesus, apesar disso, ordena: “Tragam os seus filhos a Mim!”

Uma vez crescidos, talvez eles se atolem no pecado e se encham de inimizade contra Deus! Então, quando nosso coração estiver quebrado, devemos lembrar as palavras do grande Médico: “Tragam os seus filhos a Mim!” Não devemos nunca parar de orar por eles, até que eles dêem o último suspiro. Não há nenhum caso sem esperança enquanto Jesus viver.

Às vezes o Senhor permite que Seu povo seja encurralado nalgum beco, a fim de que, de forma prática, saiba o quanto necessita Dele. Quando nossos filhos ímpios nos mostram nossa própria impotência contra a depravação do coração deles, fazem-nos correr, em busca de força, para Aquele que é Poderoso – e isso é uma grande bênção para nós mesmos!

Qualquer que seja a necessidade de hoje, permitamos que ela seja como uma forte enxurrada conduzindo-nos ao oceano do amor de Deus! Jesus pode em breve remover nossa tristeza. Ele se agrada em nos confortar. Corramos para Ele – Ele está nos aguardando!


(Traduzido por Hélio Kirchheim e revisado por Francisco Nunes. Este artigo pode ser distribuído e usado livremente, desde que não haja alteração no texto, sejam mantidas as informações de autoria, tradução, revisão e fonte e seja exclusivamente para uso gratuito. Preferencialmente, não o copie em seu sítio ou blog, mas coloque lá um link que aponte para o artigo.)

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Indicações de sexta (8)

Confronte todas as coisas com a verdade da Bíblia

 

Toda sexta-feira, uma pequena lista de artigos cuja leitura recomendamos. Além disso, indicaremos também uma mensagem e um hino para serem ouvidos. Nosso desejo é que lhe sejam úteis para aprofundar seu conhecimento do Senhor, para capacitar você a servi-Lo melhor e para despertar em você mais amor por Ele.
É sempre importante relembrar o que dizemos em Sobre este lugar: as indicações a um autor ou a alguma fonte não implica aprovação total ou incondicional de tudo o que é ali ensinado nem indicado em outros links ou em vídeos relacionados, etc; indica, outrossim, que naquele artigo específico há conteúdo bíblico a ser apreciado.

Artigos que merecem ser lidos

  1. Quatro razões para lembrar-se do Criador na juventude, de David Murray.
  2. Será que Deus te traiu? O que pensar de Deus quando estamos passando por sofrimento?
  3. A bênção de catequizar nossos filhos, de Joel Beeke. A importante tarefa dos pais: conduzir os filhos ao conhecimento do Senhor.
  4. O dízimo não é uma invenção da teologia da prosperidade, de Solano Portela. Por causa dos ensinos distorcidos dos pregadores da prosperidade, muitos cristãos têm evitado as práticas bíblicas quanto a ofertas. É preciso corrigir isso.

Mensagem que merece ser ouvida

Argumento moral

Como a existência de certo e errado, bem e mal prova a existência de Deus.

Hino que merece ser ouvido

Great is Thy faithfulness

Letra de Thomas Obediah Chisholm (1866–1960), música de William Marion Runyan (1870–1957). Baseado em Lm 3.22,23.

Letra original

Great is Thy faithfulness, O God my Father;
There is no shadow of turning with Thee,
Thou changest not, Thy compassions they fail not,
As Thou hast been,Thou forever wilt be.

Refrain
Great is Thy faithfulness!
Great is Thy faithfulness!
Morning by morning new mercies I see
All I have needed Thy hand hath provided
Great is Thy faithfulness, Lord unto me!

Summer and winter and springtime and harvest,
Sun, moon, and stars in their courses above;
Join with all nature in manifold witness,
To Thy great faithfulness, mercy, and love.

Refrain

Pardon for sin and a peace that endureth,
Thine own great presence to cheer and to guide;
Strength for today, and bright hope for tomorrow
Blessings all mine, with ten thousand beside.

Refrain

Tradução

Grande é a Tua fidelidade, ó Deus, meu Pai;
Não há sombra de variação em Ti:
Tu não mudas, Tuas compaixões não falham,
Como foste, Tu serás para sempre.

Refrão
Grande é a Tua fidelidade!
Grande é a Tua fidelidade!
Manhã após manhã novas misericórdias eu vejo.
Tudo o que preciso, Tua mão tem provido.
Grande é a Tua fidelidade, Senhor, a mim!

Verão e inverno e primavera e outono,
Sol, lua e estrelas em seu curso pelo céu;
Juntam-se a toda a natureza no testemunho multiforme
De Tua grande fidelidade, misericórdia e amor.

Refrão

Perdão para o pecado e uma paz permanente,
Tua própria grande presença para animar e orientar;
Força para hoje e esperança radiante para amanhã:
Bênçãos que são minhas, com dez mil ao lado.

Refrão

Versão: Tu és fiel

Tu és fiel, Senhor, ó Deus eterno!
Teus filhos sabem que não falharás!
Nunca mudaste, Tu nunca faltaste;
Tal como eras, sim, sempre serás.

Refrão
Tu és fiel, Senhor! Tu és fiel, Senhor!
Dias após dia Tuas bênçãos nos dás.
Tua mercê nos sustenta e nos guarda;
Sim, para sempre, ó Deus, fiel serás.

Nuvens no azul do céu, Sol refulgente,
Montes e vales, campinas em flor,
Tudo criaste na terra e nos ares,
E todos louvam-Te, fiel Senhor.

Refrão

Pleno perdão nos dás, que segurança!
Sempre nos guias na senda do bem;
E no porvir, oh! Que doce esperança!
Tu nos receberás no lar de além.

Refrão

História

Chisholm teve uma vida adulta difícil. De saúde muito frágil, várias vezes ficou acamado, impossibilitado de trabalhar. Ao ser salvo aos 27 anos, encontrou muito conforto nas Escrituras e no fato de que Deus era fiel para ser sua força no tempo de enfermidade e suprir suas necessidades. Lamentações 3.22,23 era uma de suas passagens favoritas: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as Suas misericórdias não têm fim; novas são cada manhã. Grande é a Tua fidelidade”.

Quando em viagens missionárias, Thomas escrevia com freqüência a William Runyan, um amigo, músico relativamente desconhecido. Vários poemas foram trocados nessas cartas. Runyan considerou esse poema de Williams tão comovente que decidiu compor uma trilha musical para acompanhá-lo. “Great is Thy Faithfulness” foi publicado em 1923. O hino permaneceu desconhecido por muitos anos, até que foi descoberto por um professor do Moody Bible Institute, que o apreciou muitíssimo e solicitou muitas vezes que fosse cantado nos cultos na capela, de tal modo que se tornou o hino não-oficial da faculdade. O hino se tornou mundialmente conhecido em 1945, quando George Beverly Shea começou a cantá-lo nas cruzadas evangelísticas de Billy Graham.

Thomas Chisholm morreu com 94 anos. Ele escreveu mais de 1.200 poemas e hinos, incluindo “O To Be Like Thee” (Oh! Ser como Tu) e “Living for Jesus” (Vivendo para Jesus).

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Conselho aos pais (2)

O fundamento: um casal em unidade

O fundamento da família cristã

“Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma […] E ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te” (Dt 11.18,19).

Um casal em que ambos cônjuges têm um coração e uma consciência profundamente arraigados na Palavra de Deus constitui o fundamento de uma família cristã. Dessa maneira, os filhos aprenderão a conhecer o amor de Deus e a salvação pela fé em Jesus Cristo. Os pais devem ser exemplos da maneira como Deus atua. É o sentido desta instrução: “Atai-as [as palavras de Deus] por sinal na vossa mão, para que estejam por frontais entre os vossos olhos” (v. 18). Para os filhos, a diferença entre o que os pais dizem e o que fazem é o maior dos obstáculos para conhecerem o caminho de Deus.

A marca da Palavra de Deus deve ser vista na família, tanto no interior quanto no exterior.

O ensino de nossos filhos não se limita simplesmente ao que ouvem na reunião da igreja ou durante a leitura da Bíblia em família – ele deve ser parte integrante de nossas conversas. Em nossas conversas, freqüentemente separamos as coisas espirituais das não espirituais. Em decorrência disso, nossos filhos se tornam “bilíngües”, falam dois idiomas: o do mundo e o do cristianismo. Desse modo, não relacionam a Palavra de Deus com sua vida diária.

A marca da Palavra de Deus deve ser vista na família, tanto no interior quanto no exterior, tanto nos umbrais da casa quanto nas portas (v. 20). Fazemos muitos esforços para mostrar a face cristã da família aos demais, mas, quando a imagem exterior não corresponde à realidade interior, os filhos, quando saírem, tenderão a abandonar sua identidade cristã usada em casa. No entanto, se os pais se ocuparem de seus “umbrais” e de suas “portas”, os filhos crescerão formando seu caráter pessoal com a Palavra de Deus. Não apenas o manifestarão no mundo, mas também serão capazes de transmiti-lo a seus próprios filhos.

 

(J. P. Trotzer. Traduzido por Francisco Nunes de “El fundamento de una familia cristiana”, da revista Creced 3/2015, publicada por Ediciones Bíblicas, da Suíça. Você pode usar esse artigo desde que não o altere, não omita a autoria, a fonte e a tradução e o use exclusivamente de maneira gratuita. Preferencialmente, não o copie em seu sítio ou blog, mas coloque lá um link que aponte para o artigo.)

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Conselho aos jovens (1)

Honrem a seus pais. Para seu próprio bem

Sei que isso soa meio ameaçador. Não era a intenção. No entanto, não há como negar que a Bíblia fala desse assunto com extrema seriedade e solenidade. O quinto mandamento é muito sucinto e direto: “Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá” (Dt 20.12). Não é preciso explicar muita coisa, não é verdade?

Talvez alguém alegue que isso é coisa do Antigo Testamento, que isso não se aplica mais, que não tem terra nenhuma dada pelo Senhor… Todas essas desculpas furadas para não obedecer à Palavra de Deus caem por terra pela pena de Paulo. Ele, apóstolo do Senhor, escrevendo sob a nova aliança, após a morte e ressurreição do Senhor Jesus, escrevendo para cristãos regenerados (as redundâncias são propositais) diz: “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem e vivas muito tempo sobre a terra” (Ef 6.1-3).

Se havia alguma dúvida sobre o mandamento, Paulo as esclareceu. Honrar na prática é obedecer; a promessa é as coisas irem bem na vida e viver muito tempo. Simples assim.

Alguns engasgam com o “no Senhor” da ordem paulina, dizendo que isso só se aplica se os pais forem cristãos, ou seja, estiverem no Senhor. Interpretação errada. Vocês, filhos cristãos, que estão no Senhor, é que devem obedecer em tudo aquilo que não seja contrário ao Senhor. Isso é confirmado pela outra menção disso feita por Paulo: “Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor” (Cl 3.20). Ele escreve para uma igreja, portanto, para cristãos; e para os cristãos jovens ali ele diz que devem obedecer aos pais. Sem nenhuma condicional: se os pais forem cristãos, se os pais forem legais, se os pais fizerem a parte deles primeiro…

É evidente que isso tem um limite: “Mais importa obedecer a Deus do que aos homens” (At 5.29. Leia o contexto todo para entender melhor). Se uma ordem ou orientação paterna for clara e frontalmente contra à verdade de Deus revelada na Bíblia, o filho não deve obedecer de forma alguma. Fora isso, não há desculpa para desobedecer, ou seja, desonrar, aos pais.

“Pra você é fácil falar isso. Você não sabe os pais que eu tenho!” Sim, é fácil falar isso mais do que praticar. Sim, não conheço (provavelmente) seus pais. No entanto, nada disso muda a verdade bíblica. Honrar os pais é uma ordem de Deus, escrita por Seu dedo em tábuas de pedra e ratificada no Novo Testamento. Não há como fugir disso.

Esse não é um assunto sem importância. Vejo muitos jovens de consciência cauterizada declarando-se seguidores de Jesus, Seus adoradores e outros tantos adjetivos, chorando emocionados no louvor, declarando fidelidade ao Senhor que, ao mesmo tempo, desonram os pais, não se importando com suas necessidades, não lhes dando ouvidos, não obedecendo, não seguindo suas ordens ou seus conselhos, zombando deles, desrespeitando-os diante de outras pessoas. A Bíblia diz que os “desobedientes aos pais e às mães […] são dignos de morte”! Grave, não é? E não, isso não está no Antigo Testamento, debaixo da implacável lei; é, mais uma vez, palavra de Paulo. Confira na sua Bíblia: Romanos 1.30,32. Mas leia a partir do v. 18 e veja quão grave a coisa é. Paulo menciona isso dentro do grande quadro em que descreve a situação do homem à parte de Deus, do homem que vive sem Deus, que vive em impiedade e injustiça (v. 18), daqueles que se negam a reconhecer o testemunho de Deus pelas coisas criadas (v. 20). Nesse contexto, o apóstolo menciona os homossexuais (vv. 26-28) e, a seguir, lista uma série de práticas pecaminosas, incluindo prostituição, maldade, homicídio… e desobediência aos pais.

Não acabou ainda. Paulo volta ao assunto mais uma vez. Ao falar a Timóteo sobre os “últimos dias” (alguém duvida que os estamos vivendo?), ele descreve o caráter dos homens que tornarão aqueles “tempos trabalhosos”, difíceis, perigosos. Entre outras características, lá está: “desobedientes a pais e maẽs” (2Tm 3.1-5). Paulo diz que Timóteo deveria se afastar de pessoas desse tipo. Ou seja, esta seria uma característica marcante dos tempos do fim, mas já no tempo de Timóteo havia gente com esse perfil.

Não há muito a explicar. Paulo não se preocupou em detalhar isso, pois a coisa é clara, evidente. É o que Deus disse e Paulo, sob a inspiração do Espírito, confirmou: filhos têm de honrar os pais.

Eu sei que não é fácil. Tive dois pais e duas mães; na verdade, tenho uma ainda: minha mãe biológica é viva. Meus pais adotivos tinham idade para serem meus avós, o que produziu muitos conflitos entre nós. Quando fui salvo pelo Senhor, essa questão de relacionamento com meus pais (lembre-se: eram dois casais!) foi uma das grandes lutas que travei. E não fiz tudo o que devia ter feito. Estive muito aquém do padrão bíblico em muitas circunstâncias. E não posso culpar ninguém nem justificar-me de modo algum: fui culpa minha não obedecer à ordem do Senhor e não depender de Sua graça para fazê-lo.

Então, voltando: eu sei que não é fácil. Ninguém disse que seria. Mas deve ser feito, pois é ordem de Deus. E tem uma promessa maravilhosa! No Senhor, é possível fazer isso.

(Se você quiser saber a razão desta série de artigos, clique aqui.)

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