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Citações Gotas de orvalho Vários

Gotas de orvalho (27)

Orvalho do céu para os que buscam o Senhor!

Qualquer pecado é mais ou menos hediondo, dependendo da honra e majestade daquele a quem tínhamos ofendido. Uma vez que Deus é infinito em honra, infinito em majestade e infinito em santidade, o pecado mais leve é de conseqüência infinita. O menor pecado é nada menos do que traição cósmica quando percebemos contra quem pecamos.

(Jonathan Edwards)

Quem ama a vinda do Senhor não é aquele que afirma que ela ainda está distante nem aquele que diz que está próxima. É aquele que, esteja ele distante ou próxima, aguarda-a com fé sincera, esperança firme e amor fervoroso.

(Agostinho)

Medite, não nos confortos que você quer, mas nas misericórdias que você tem. Olhe antes para a finalidade de Deus ao afligir, do que para a medida e grau em que você é afligido.

(Christopher Love)

Em cada texto da Escritura existe um caminho para Cristo.

(Charles Haddon Spurgeon)

Por um lado costumamos considerar a emoção como sendo da alma, e em conseqüência rapidamente catalogamos como sendo da alma aos que se emocionam ou se entusiasmam com facilidade. Por outro lado esquecemos que ser racional não faz absolutamente ninguém espiritual. Este entendimento errôneo de espiritualizar uma vida racional deve ser evitado, da mesma maneira que também terá que evitar o julgamento errôneo de confundir uma vida predominantemente emocional com espiritualidade.
E outra coisa mais: não devemos jamais reduzir a função de nossa alma a uma inatividade mortal. Antes, possivelmente, nunca tínhamos contemplado nosso sentimento e nossa emoção como sendo da alma com um pouco de interesse e vivemos de acordo com esse fato.
Entretanto, mais adiante percebemos nosso engano e então suprimimos estas emoções por completo. Uma atitude semelhante pode parecer-nos muito boa mas não nos fará mais espirituais. Se meu leitor entender erroneamente este ponto — e pouco importa se pouco ou muito —, sei que sua vida «se secará». Por que? Porque seu espírito, sem nenhuma oportunidade de expressar-se, ficará aprisionado por uma emoção amortecida. E depois disto há outro perigo: que ao suprimir em excesso sua emoção, o crente terminará convertendo-se em um homem racional, não espiritual, e desta maneira continuará sendo da alma, embora de uma forma diferente. Entretanto, a emoção da alma, se expressa o sentimento do espírito, é muito valiosa, e, por sua vez, o pensamento da alma, se revela o pensamento do espírito, pode ser muito instrutivo.

(Watchman Nee)

Aqueles que deixaram a mais profunda marca nesta Terra amaldiçoada pelo pecado foram homens e mulheres de oração. Você descobrirá que a oração é a força poderosa que tem movido não somente a mão de Deus, mas também o homem.

(D. L. Moody)

Um dos maiores perigos da vida espiritual é viver em função de suas próprias atividades. Em outras palavras, a atividade não está em seu devido lugar como algo que você faz, mas tornar-se algo que o leva a manter-se em movimento.

(Martyn Lloyd-Jones)

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Gotas de orvalho (26)

Orvalho do céu para os que buscam o Senhor!

Cultive o hábito de falar com Deus em voz alta. Talvez não sempre, porque nossos desejos são freqüentemente muito sagrados ou profundos para serem colocados em palavras. Mas é bom adquirir o hábito de falar com Deus como a um amigo presente ao sentar-se em casa ou andando pelo caminho. Busque o hábito de conversar sobre coisas com Deus: cartas, seus planos, suas esperanças, seus erros, suas lágrimas e pecados. As coisas parecem muito diferentes quando trazidas à calma luz de Sua presença.

(Frederick Brotherton Meyer)

Qualquer homem pode cantar durante o dia. É fácil cantar quando podemos ler as notas à luz do dia; mas é um cantor habilidoso o que pode cantar quando não há um raio de luz pelo qual se lê. Canções na noite vêm somente de Deus; elas não estão no poder do homem.

(Charles Haddon Spurgeon)

Nós imploramos a misericórdia de Deus, não para que Ele nos deixe em paz em nossos vícios, mas para que nos liberte deles.

(Blaise Pascal)

Deus está à mão quando você aproximar-se dEle em oração. Oh, confortante verdade! Um Deus de perto para ouvir a respiração suave de oração, para ouvir cada confissão de pecado, cada grito de necessidade, para qualquer expressão de tristeza, para cada gemido de consternação, para cada apelo por conselho, força e apoio. Levanta-te, ó minha alma! Dê-se à oração; porque Deus está à mão para ouvir e responder.

(Octavius Winslow)

Eu nasci somente para Deus. Cristo está mais próximo de mim do que pai, ou mãe ou irmã – uma relação próxima, um Amigo mais afeiçoado; e eu me regozijo em segui-Lo e amá-Lo. Bendito Jesus! Tu és tudo o que quero: um precursor para mim em tudo que eu irei passar como cristão, ministro ou missionário.

(Henry Martyn)

Algumas vezes penso que a própria essência de toda a posição cristã e o segredo de uma vida espiritual de êxito estão em reconhecer apenas duas coisas: preciso ter confiança completa e absoluta em Deus e nenhuma confiança em mim mesmo.

(Martyn Lloyd-Jones)

Não há nada que nos faça amar tanto uma pessoa quanto orar por ela.

(William Law)

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Gotas de orvalho (24)

Orvalho do céu para os que buscam o Senhor!

Transforme a Bíblia em oração.

(Robert Murray M’Cheyne)

Eu sou beneficiado por orar pelos outros. Ao ir a Deus em favor deles, conquistei algo para mim mesmo.

(Samuel Rutherford)

Eu não me importo aonde vou, como vivo ou o que eu suporto desde que eu possa salvar almas. Quando eu durmo eu sonho com elas.

(David Brainerd)

A evidência que você realmente passou pela porta estreita é que agora você está andando no caminho apertado. A evidência que você realmente creu em Jesus Cristo é que a sua vida foi transformada e agora você está andando de acordo com os mandamentos de Cristo e conforme a vontade de Deus! Mas hoje isso não é verdade! Quem pode se levantar e dizer qualquer diferença? A grande maioria das pessoas não somente fora da igreja, mas também dentro da igreja dizem: “Sim, eu passei por aquela porta estreita. Sim, eu cri em Jesus Cristo”, mas quando você olha para suas vidas elas vivem exatamente como o mundo! Elas têm o mesmo desejo que o mundo. A única coisa que elas fazem é serem religiosas e irem à igreja no domingo. Mas quando você olha para suas vidas na segunda, terça, quarta, quinta e sexta-feira não existe Cristo! Quando você olha para a conversa, os desejos, os sonhos e a paixão, Jesus não está presente!

(Paul David Washer)

Cristo é o cabeça escolhido de Deus e o centro de todas as coisas. Ele é, leitor, seu centro? Ou você está lutando para fazer de si mesmo um centro independente? Tentar isso é tolo e maligno. Isso prova que uma vida inteira pode estar errada em seu princípio e você, a cada momento, ser um rebelde diante de Deus. “Beijai o Filho, para que se não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se acender a sua ira” (Sl 2.12). “Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o” (Mt 17.5). Se você não se unir a Ele, será dispersado. Busque em primeiro lugar o vindouro reino de glória! Se Cristo não é o governante de sua vida, Satanás é!

(Robert Govett)

A tendência do pecado é sempre diminuir a seriedade do pecado.

(John Owen)

A manifestação de Deus encontra-se no dia a dia e naquilo que é costumeiro, não no espetacular e heroico. Se não podemos encontrar Deus nas rotinas da casa e das compras, então não vamos encontrá-lO de maneira alguma.

(Richard Foster)

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Gotas de orvalho (22)

Orvalho do céu para os que buscam o Senhor!

Antes que Ele forneça o abundante suprimento, primeiro devemos ser feitos conscientes de nosso vazio. Antes que Ele nos dê força, devemos sentir nossa fraqueza. Devagar, dolorosamente devagar, vamos aprender essa lição; e mais devagar ainda reconhecer nossa insignificância e tomar o lugar de impotência diante do Poderoso.

(A. W. Pink)

A salvação é simples, mas não é fácil.

(Oliver Smith)

Quando, enfim, eu confessei: “Sou pecador!”,
ante a graça me prostrando,
Cristo, então, me declarou: “Sou Salvador!”,
meu pecado retirando.

(John Dickie)

Todas as virtudes de um cristão emergem da morte do ego.

(Madame Guyon)

Em oração, nós agimos como homens; em louvor, nós agimos como anjos.

(Thomas Watson)

Não há qualquer tipo de obediência que prestemos a Deus contra o qual o pecado não se oponha. E quanto mais espiritualidade ou santidade houver no que fazemos, maior é esta oposição. Assim, aqueles que buscam oferecer o melhor a Deus são os que experimentam a oposição mais forte.

(John Owen)

Não há orgulho tão perigoso, tão sutil e traiçoeiro, como o orgulho da santidade.

(Andrew Murray)

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Oração Testemunho

John Hyde, o homem que orava

“A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tg 5.16)

Wilbur Chapman escreveu a um amigo: “Eu aprendi algumas grandes lições com respeito à oração. Em uma de nossas missões na Inglaterra, as audiências eram extremamente pequenas. Mas eu recebi um bilhete dizendo que um missionário americano […] iria orar para que Deus abençoasse nosso trabalho. Ele era conhecido como Hyde, o homem que orava.

“Quase instantaneamente a maré virou. O salão ficou lotado e, em meu primeiro apelo, cinqüenta homens se entregaram a Cristo como Salvador. Quando estávamos indo embora, eu disse: ‘Sr. Hyde, eu quero que você ore por mim’. Ele veio a meu quarto, virou a chave na porta, caiu de joelhos e esperou cinco minutos sem uma única sílaba nos lábios. Eu podia ouvir meu próprio coração batendo e as batidas do dele. Senti as lágrimas quentes correndo por meu rosto. Eu sabia que estava com Deus. Então, ele ergueu o rosto, também molhado de lágrimas, e disse: ‘Ó Deus!’

“Em seguida, por cinco minutos pelo menos, ele ainda esteve em silêncio; depois, quando ele sabia que estava falando com Deus […] vieram das profundezas de seu coração petições pelos homens como eu nunca tinha ouvido antes. Quando me levantei, tinha aprendido o que era orar de fato. Cremos que a oração é poder, e cremos como nunca antes.”

O Espírito que habitava em John Hyde, o homem que orava, é o mesmo Espírito de intercessão que em nós permanece.

“Dá-me almas, ó Deus, ou eu morro!”

(John Hyde)


 

(Traduzido por M. Luca de Wilbur Chapman On “Praying” John Hyde. Revisado por Francisco Nunes. Este artigo pode ser distribuído e usado livremente, desde que não haja alteração no texto, sejam mantidas as informações de autoria, tradução, revisão e fonte e seja exclusivamente para uso gratuito.)

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Oração Vida cristã

Ele orou com oração (Samuel Chadwick)

Não são as orações de outras pessoas que fazem o homem de oração. Toda a verdadeira oração, a oração que prevalece, é pessoal, íntima e original. Ana protestou, dizendo que ela havia derramado sua alma a Deus (1Sm 1.15). Essa é a oração, e, no entanto, não é o todo da oração. A receptividade é tão real como parte da oração tanto quanto a expressão. Saulo de Tarso foi um homem de oração desde a juventude, mas ele nunca havia orado de fato até que encontrou o Senhor ressuscitado no caminho de Damasco. Do lado celestial, toda a mudança que se operou foi resumida nas palavras: “Eis que ele está orando” (At 9.11).

O segredo do poder de Elias em oração era que ele “orou com oração” (Darby e Reina-Valera). Em português temos “orou com fervor” (ARA) ou apenas “orou” (ACF). Mas o grego traz, literalmente, “com oração”. Ele orou com oração; ele orou na oração dele. Ou seja, ele realmente orou as orações dele. Ele não disse orações; ele orou em oração. Toda a personalidade dele estava em sua súplica. Ele realmente queria o que pediu, e fervorosamente quis dizer o que disse. Esse tipo de oração pode ser ensinada?

Essa é a oração que prevalece. Rotina formal do culto no templo e a leitura regular de palavras inspiradas de segunda mão e nenhum entendimento não são nem aceitáveis por Deus nem úteis para o homem. Eles são vãs repetições. Há muita oração que para nada aproveita, até onde podemos julgar. Orações não são medidas nem pelo tempo nem pelo número, mas pela intensidade. Há orações que são apaixonadas e não há resposta, e há coisas pelas quais sabemos que devemos orar em agonia de oração, e não há poder para orar. Nós [ainda] não sabemos como orar.

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Gotas de orvalho (10)

Orvalho do céu para os que buscam o Senhor!

Deixado a si mesmo, o homem é metade animal, metade demônio.

(George Whitefield)

Determinemos, pela graça de Deus, que, por mais simples e frágeis que sejam nossas orações, continuaremos a orar.

(J. C. Ryle)

Os filhos de Deus, sempre que forem chamuscados por aflições como por quentes raios de sol, podem recorrer a Ele, que é como a sombra de uma grande rocha, e serão eficazmente protegidos e docemente refrescados.

(Jonathan Edwards)

Não sou nenhum Enoque, não sou nenhum Elias, não sou ninguém que tenha visões, não sou profeta que possa ensinar e profetizar algo além do que esteja escrito na Palavra de Deus e seja compreendido no Espírito. Mais uma vez, não tenho visões nem inspirações angelicais. Nem as desejo, para não ser enganado. A Palavra de Cristo, por si só, é suficiente para mim.

(Menno Simons)

Cristo é a própria essência de todos os deleites e prazeres, as verdadeiras alma e substância deles. Como todos os rios estão reunidos no oceano, que é o ponto de encontro de todas as águas do mundo, assim, Cristo é aquele oceano no qual todos os verdadeiros deleites e prazeres se encontram.

(John Flavel)

Contentamento cristão é aquele doce, interior, quieto e gracioso estado de espírito que se submete livremente ao sábio e paternal arranjo de Deus em cada situação e se deleita nele.

(Jeremiah Burroughs)

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Bíblia C. H. Mackintosh Cristo Deus Encorajamento Hinos & Poesia Indicações de sexta Irmãos Jonathan Edwards Vida cristã

Indicações de sexta (4)

Confronte todas as coisas com a verdade da Bíblia!

Toda sexta-feira, uma pequena lista de artigos cuja leitura recomendamos. Além disso, indicaremos também uma mensagem e um hino para serem ouvidos. Nosso desejo é que lhe sejam úteis para aprofundar seu conhecimento do Senhor, para capacitar você a servi-Lo e para despertar em você mais amor por Ele.
É importante relembrar o que dizemos em Sobre este lugar: a menção a um autor ou a alguma fonte não implica aprovação total ou incondicional de tudo o que é ali ensinado; indica, outrossim, que naquele artigo específico há conteúdo bíblico a ser apreciado.

Artigos que merecem ser lidos

Não tomarás o nome do Senhor em vão. Qual é o significado do terceiro mandamento? Como Jesus o cumpriu?

Orgulho espiritual, de Jonathan Edwards.

Um vaso de alabastro, de C. H. Mackintosh.

O Vale da Visão, uma oração puritana.

Mensagem que merece ser ouvida

Moisés, Servo de Deus, por Dana Congdon

Hino que merece ser ouvido

Be still, my soul

(Título original: “Stille, mein Wille”. Letra de Katharina Amalia Dorothea von Schlegel (sec. 17), baseada em Salmos 46.10, e música de Jean Sibelius, Finlândia)

Letra em inglês (tradução de Jane Borthwick, 1855)

1. Be still, my soul; the Lord is on thy side;
Bear patiently the cross of grief or pain;
Leave to thy God to order and provide;
In every change He faithful will remain.
Be still, my soul; thy best, thy heavenly, Friend
Through thorny ways leads to a joyful end.

2. Be still, my soul; thy God doth undertake
To guide the future as He has the past.
Thy hope, thy confidence, let nothing shake;
All now mysterious shall be bright at last.
Be still, my soul; the waves and winds still know
His voice who ruled them while He dwelt below.

3. Be still, my soul, though dearest friends depart
And all is darkened in the vale of tears;
Then shalt thou better know His love, His heart,
Who comes to soothe thy sorrows and thy fears.
Be still, my soul; thy Jesus can repay
From His own fulness all He takes away.

4. Be still, my soul; the hour is hastening on
When we shall be forever with the Lord,
When disappointment, grief, and fear are gone,
Sorrow forgot, love’s purest joys restored.
Be still, my soul; when change and tears are past,
All safe and blessed we shall meet at last.

Há outra versão em inglês (letra de Edith G. Cherry (por volta de 1895)), a partir da qual foi feita a versão em português.

We rest on Thee

1. We rest on Thee, our Shield and our Defender!
We go not forth alone against the foe;
Strong in Thy strength, safe in Thy keeping tender,
We rest on Thee, and in Thy Name we go.

2. Yes, in Thy Name, O Captain of salvation!
In Thy dear Name, all other names above;
Jesus our Righteousness, our sure Foundation,
Our Prince of glory and our love.

3. We go in faith, our own great weakness feeling,
And needing more each day Thy grace to know:
Yet from our hearts a song of triumph pealing,
“We rest on Thee, and in Thy Name we go.”

4. We rest on Thee, our Shield and our Defender!
Thine is the battle, Thine shall be the praise;
When passing through the gates of pearly splendor,
Victors, we rest with Thee, through endless days.

Letra em português

1. Ó Defensor, em Ti nós descansamos,
Sozinhos, não há como triunfar;
És nossa força, nossa terna guarda,
Descanso és, Teu Nome força dá.
És nossa força, nossa terna guarda,
Descanso és, Teu Nome força dá.

2. Ó Capitão da Salvação, Teu Nome
Acima está de todos os demais;
Justiça nossa, firme Fundamento,
És Rei de amor e Príncipe da Paz.
Justiça nossa, firme Fundamento,
És Rei de amor e Príncipe da Paz.

3. Por fé marchar, embora sendo fracos,
Carentes de mais graça desfrutar,
Porém, em nós, ressoa um triunfo;
Descanso és, Teu Nome força dá.
Porém, em nós, ressoa um triunfo;
Descanso és, Teu Nome força dá.

4. Ó Defensor, em Ti nós descansamos:
Teu é o combate, Teu será o louvor,
Quando, reinando em Teu Reino em glória,
Descansaremos sempre em Ti, Senhor.
Quando, reinando em Teu Reino em glória,
Descansaremos sempre em Ti, Senhor.

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Gotas de orvalho (7)

Orvalho do céu para os que buscam o Senhor!

Se eu acho que “Deus conhece meu coração” é um pensamento confortador e não um pensamento assustador é porque eu não conheço meu coração. Ele conhece Seu próprio coração.

(R. C. Sproul Jr.)

É, pois, uma verdade cristã ser o pecado ignorância, ignorância de sua própria natureza.

(Soren Kierkegaard)

Quando Deus começa a tratar com a velha natureza, Ele se dirige diretamente ao centro de todo aquilo que você retém com mais carinho. Deixe que Ele traga a cruz à própria medula do que você é. Não murmure nem se inquiete quando começar o processo: silêncio e paz serão mais valiosos do que estar desgostoso.

(Fénelon)

Quem não permite o trabalho de Deus em si mesmo não pode trabalhar para Deus.

(Watchman Nee)

A oração é o modo pelo qual a vida de Deus dentro de nós é nutrida.

(Oswald Chambers)

O conhecimento de Deus é evidenciado pela obediência a Sua Palavra.

(Matthew Henry)

Piedade se expressa em amor e temor reverente. Uma pessoa piedosa teme a Deus mais do que a própria morte.

(João Calvino)

O pecador está a tal ponto em poder do pecado que, não suspeitando seu alcance, nem sequer sabe que sua vida inteira está no caminho da perdição.

(Soren Kierkegaard)

Não há uma única alma que seja de fato Dele em cujo coração não haja esperança, pois ter Cristo em nós é ter em nós “a esperança da glória” (Cl 1.27).

(Watchman Nee)

Para a necessidade diária, há graça diária. Para a necessidade repentina, há graça repentina. Para a necessidade perturbadora, há a graça perturbadora.

(John Blanchard)

O coração do cristão caminha sobre rosas se está completamente sob a cruz.

(Martinho Lutero)

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Cristo Encorajamento Escatologia Irmãos Oração Salvação Santidade Segunda vinda Vida cristã

Constante prontidão (Sarah Foulkes)

Prontidão constante para a volta do Senhor

A hora não avisada do retorno de nosso Senhor torna imperativa a constante prontidão.

Como um profeta predizendo Seu próprio advento, nosso Senhor dá a Seus discípulos advertências enfáticas e incisivos alertas para a prontidão vigilante (Mt 24; 25). Vigiai […] para que, vindo de improviso, não vos ache dormindo. E as coisas que vos digo, digo-as a todos: Vigiai” (Mc 13.36,37). Falando como alguém com autoridade, nosso Senhor começa e termina esse solene alerta sobre Sua vinda com a ordem simples e explícita para vigiar!

Cristãos que estão realmente se preparando para a vinda iminente do Senhor estão vivendo hoje na atitude sempre vigilante de coração, de vida e de conduta que brota de um constante e predominante objetivo: poderem ser considerados dignos de escapar do julgamento de ira que virá rapidamente no fim desta era.

Lucas 21.34-36 torna surpreendente e evidente que a transladação é um escape do julgamento. Muitos estão dando como certo que estão prontos para fugir. Quão presunçosa é sua suposição quando contrastada com o exemplo na Escritura apresentado por Paulo! Em antecipação, ele escreve aos filipenses: “Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus […] Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (3.12,14).

Paulo viveu sua experiência cristã diária como um homem em uma corrida com o propósito em vista de ganhar o prêmio. Na corrida, ele se despojou de si mesmo por causa da coroa reservada para todos os que venceram e viveram piedosamente em Cristo Jesus (Ap 12.11). Assim, Paulo pôde dizer: “Graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo” (2Co 2.14). Para que pudesse ser um vencedor e não uma vítima de suas circunstâncias, Paulo colocou coração e alma em sua experiência cristã. Ele forçou cada nervo, dispôs cada músculo para alcançar aquilo para o que Cristo o havia ganho. Não muito tempo antes de partir, ele evidentemente atingiu a soberana vocação de Deus em Cristo, pois disse: “O tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia” (2Tm 4.6-8). Que certeza arrebatadora Paulo tinha! E ela pode ser nossa, se nós, como Paulo, buscarmos as superações que nos fazem mais do que vencedores sobre o mundo, a carne e Satanás.

As palavras vigiar e orar estão constantemente nos lábios de nosso Senhor quando alerta sobre Sua súbita volta como ladrão.

Enoque foi trasladado porque tinha o testemunho de que agradara a Deus. “A inclinação da carne [ou mente carnal] é inimizade contra Deus” (Rm 8.7). Podemos, portanto, esperar andar com Deus e agradá-Lo enquanto temos qualquer carnalidade, liberdade da carne, mundanismo em nós? “E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais […] Porque ainda sois carnais; pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois porventura carnais, e não andais segundo os homens?” (1Co 3.1,3).

As palavras vigiar e orar estão constantemente nos lábios de nosso Senhor quando alerta sobre Sua súbita volta como ladrão. Todo o ensino, toda a pregação, toda a atividade que anula o aviso solene do Senhor a Seu povo de que deve cuidar de si mesmo e vigiar e orar sempre tornam o povo perigosamente desavisado. Essa é a razão pela qual muitos cristãos hoje estão caminhando despreocupadamente, como se estivessem indo a um piquenique, quando, como uma questão de fato, estamos na própria hora da vinda e do julgamento começar em Seu Santuário. O arrebatamento em si é um sinal do julgamento sobre aqueles que foram deixados. Daí, toda a estratégia de Satanás é impedir a vigilância e a atitude de alerta que o Senhor tão solenemente aconselhou.

E não o perceberam, até que veio o dilúvio e os levou a todos. Assim será também a vinda do Filho do homem. Então, estando dois no campo, será levado um e deixado o outro […] Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor” (Mt 24.39-42).

Tem sido dito que a única diferença entre os que o Senhor toma na transladação e os que são deixados para os últimos julgamentos sobre Terra é a diferença de prontidão vigilante. Em seus últimos discursos, nosso Senhor procurou despertar com exortações a vigilância do discípulo não-vigilante, o o pai de família roubado e o mordomo infiel (caps. 24 e 25).

Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir” (25.13). Cristo sempre ressaltou muito a necessidade de estarmos sempre prontos. “Estejam cingidos os vossos lombos, e acesas as vossas candeias. E sede vós semelhantes aos homens que esperam o seu senhor […] Bem-aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando!” (Lc 12.35-37).

Estamos às portas da volta de Cristo. Cada tique-taque do relógio nos aproxima disso. A escuridão da meia-noite da terra está espalhando. A vinda do Noivo está próxima. Então, Sua noiva está se aprontando. O espírito do anticristo está espalhado pelo mundo. A grande tribulação está lançando suas sombras diante de nós. Cristãos, olhem para cima! Estejam imediatamente prontos, vigilantes, atentos. “Já é hora de despertarmos do sono, porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé. A noite é passada, e o dia é chegado” (Rm 13.11,12).

Um movimento espiritual quase imperceptível está operando no coração de todos os verdadeiros crentes que separam o ouro da escória, o real do irreal, o precioso do vil, o joio do trigo. Ele vem como um silêncio sagrado sobre a alma, a sombra da Presença que se aproxima.

Ele vem quando não esperamos. Não haverá nenhum aviso.

Cristo está vindo! Esteja pronto para quando Ele vier. Separe-se da indulgência do mundo. Desembarace-se de sua imersão nos negócios dessa vida. Vigie e ore sempre! Um cristão carnal não pode ser vigilante. Nós só podemos vigiar se nos mantivermos despertados espiritualmente. A palavra vigiar significa ser espiritualmente despertado, estar em alerta constante. “Eu dormia, mas o meu coração velava. E eis a voz do meu amado que está batendo: ‘Abre-me, minha irmã, meu amor, pomba minha, imaculada minha, porque a minha cabeça está cheia de orvalho, os meus cabelos, das gotas da noite’” (Ct 5.2).

Ele vem quando não esperamos. Não haverá nenhum aviso. “Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem” (Mt 24.27). Um rápido e cegante refulgir, e o vigilante vai estar com o Senhor. O não-vigilante, de acordo com as próprias palavras de nosso Senhor, não vai escapar dos últimos julgamentos sobre a terra (Lc 21.34-36).

O espírito do homem é a lâmpada do Senhor” (Pv 20.27). Em Sua parábola das virgens, nosso Senhor revela que haverá um reavivamento de preparar as lâmpadas às vésperas de Sua volta. Quanto tempo leva para preparar-se uma lâmpada? O sábio só tem tempo para preparar sua lâmpada, não para enchê-la, antes que a porta seja fechada. Encher exige constante e vigilante preparação do coração, da vida e dos lábios a fim de fazer-nos e manter-nos prontos para encontrar e saudar o Amado de nossa alma quando Ele, todo glorioso, vier para receber os “aceitos no Amado”.

Um não-abandonado pecado conhecido, uma ordem conhecida desobedecida, uma conhecida verdade não-crida, uma parte da vida conscientemente não-submetida, e nós estamos em perigo. As últimas sombras estão caindo sobre o mundo e, portanto, em sua vida. No entanto, você não está pronto. Mas há tempo para alcançar a vitória antes do sol se por. Seu Juiz vindouro é seu Salvador hoje” (The Midnight Cry).


(Traduzido por Francisco Nunes de “Constant Readiness”. Você pode usar esse artigo desde que não o altere, não omita a autoria, a fonte e a tradução e o use exclusivamente de maneira gratuita. Preferencialmente, não o copie em seu sítio ou blog, mas coloque lá um link que aponte para o artigo.)

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Encorajamento Oração

Sobre oração

Não é tanto uma questão de tempo disponível como uma questão de coração. Se no coração quiseres orar, acharás tempo de fazê-lo.

(C. H. Spurgeon)

A melhor oração, com freqüência, tem mais gemidos do que palavras.

(John Bunyan)

Eu espero em Deus, continuo orando, e aguardo a resposta. Eles ainda não se converteram, mas vão.

(George Mueller. Ele começou a orar por cinco amigos seus. Depois de vários meses, um deles veio ao Senhor. Dez anos depois, dois outros se converteram. Demorou 25 anos antes de o quarto amigo ser salvo. Até morrer, Mueller perseverou em oração pelo quinto amigo, e por 52 anos jamais desistiu de esperar que ele aceitasse a Cristo! Sua fé foi recompensada: depois de Mueller ter sido enterrado, o último dos amigos foi salvo.)

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Irmãos Oração

Como orar?

Aprender a orar

“Amados, se o nosso coração não nos condena, temos confiança para com Deus; e qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos o que é agradável à sua vista. E o seu mandamento é este: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o seu mandamento” (1Jo 3.21,22).

A Palavra de Deus contém numerosas exortações concernentes à oração, mas nós as escutamos? Nós as colocamos em prática? E, se o fazemos, por que tiramos tão pouco proveito dela? Seguramente, todos temos experimentado algumas vezes que, depois de orar, erguemo-nos sem gozo no coração, com os mesmos sentimentos de antes. Se isso tem acontecido, é porque não sabemos orar. Talvez o tenhamos feito por rotina, rapidamente, sem tomarmos consciência da presença de Deus.

Como podemos remediar essa situação tão ruim para nosso progresso espiritual? Para saber como, é preciso conhecer as condições para a oração cristã. Aqui falarei de apenas três, que me parecem muito importantes.

Ter presente a grandeza e a santidade de Deus

A primeira condição consiste em saber a quem nos dirigimos. Nos países monárquicos, quando um súdito tem a honra de falar com seu rei, ele o faz com respeito, pesando cada uma de suas palavras, sem esquecer por nenhum instante diante de quem se encontra.

Com muito mais razão, quando orarmos, lembremos que Aquele a quem temos o privilégio de nos dirigirmos é o Rei dos reis e o Senhor dos senhores. É aquele que criou o universo, no qual a Terra, que nos parece tão grande, não é nada mais que um grão de pó. Lembremo-nos também de que diante Dele os serafins exclamam: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória” (Is 6.3). Em resumo, concentremo-nos em Sua grandeza e santidade; assim, evitaremos distrair-nos ou agir com leviandade em Sua presença.

Se nos deixamos guiar pelo Espírito e se, mediante a Palavra de Deus, aprendemos a conhecer Seus pensamentos, saberemos orar como Ele quer

Julgar-nos

A segunda condição é saber julgar-nos a nós mesmos. O grande obstáculo que nos priva da comunhão com o Senhor é a carne, o “velho homem” que está em nós. Sem uma comunhão profunda não pode haver orações verdadeiras. Comecemos, pois, confessando ao Senhor tudo o que naquele momento nos separa Dele: aquela cobiça que nos mancha, aquele pensamento orgulhoso, aquela atitude egoísta ou colérica, assim como as faltas que nos parecem insignificantes. Confessemos tudo isso a Ele. Façamos um juízo severo sobre nós, com uma sincera humildade, profundamente compenetrados de nossa miséria natural e de que não somos nada diante Dele, que é tão grande e santo. Então, a comunhão se estabelecerá entre nossa alma e Deus. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” (1Jo 1.9). Com efeito, ao Deus Todo-poderoso e santo nós também conhecemos como Pai, um Pai cheio de amor e de misericórdia.

Deus se revela por meio da Bíblia

A terceira condição consiste em acompanhar a oração com a leitura de uma passagem da Palavra de Deus. Nas Escrituras, Deus se revela a nós. Portanto, nós a lemos no momento de orar para que Seu Espírito nos encha e possamos conhecer Sua vontade. Há muitos cristãos que oram mal porque oram com uma disposição de coração puramente humana, ou porque o fazem como certos místicos em êxtase, que a consideram como uma influência divina. Tais orações não são segundo Deus. “Também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis” (Rm 8.26). Se nos deixamos guiar pelo Espírito e se, mediante a Palavra de Deus, aprendemos a conhecer Seus pensamentos, saberemos orar como Ele quer. Somente Lhe pediremos o que Ele queira nos dar, tendo sido despojados de nossa própria vontade e estando inteiramente submissos à Dele, que é santa, qualquer que ela seja. “Se vós estiverdes [permanecerdes] em mim, e as minhas palavras estiverem [permanecerem] em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito” (Jo 15.7).

Se essas três condições essenciais se cumprirem todas as vezes em que nos dirigirmos a Deus, nossas orações serão eficazes, nossa vida estará cheia de gozo, de certeza, e nosso testemunho poderá ser uma bênção para os que nos rodeiam. Porque o fato de alegrar-nos verdadeiramente da comunhão com o Senhor produz um efeito em nossa vida cotidiana. “Reconheceram que eles haviam estado com Jesus” (At 4.13) – isto foi dito de Pedro e João. Que seja realidade também para cada um de nós.

(Ch. F.)

“As vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus” (Fp 4.6,7).

“Esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos” (1Jo 5.14,15).

Essas passagens nos lembram primeiramente aquele em quem cremos (2Tm 1.12). Nossa fé se apoia nas promessas. Mas o valor de uma promessa está ligado à natureza de quem a fez. Pedro fala de “grandíssimas e preciosas promessas” (2Pe 1.4), pois é um grande Deus quem as fez, e elas têm Cristo como garantia, precioso para o coração de Deus e do crente.

A vontade divina – boa, agradável e perfeita – molda nosso entendimento e nos conduz a fazer petições sábias, de modo que possam ser ouvidas por Deus. Entre os versículos 14 e 15 de 1João 5 é possível que transcorra certo tempo, apropriado para exercer a paciência da fé. Mas a fé tem o privilégio de considerar a coisa pedida como já outorgada. Os verbos nos versículos estão no presente: desde o momento em que a petição foi apresentada, sabemos que temos as coisas que pedimos.

(J. K.)

(Traduzido por Francisco Nunes de Un mensaje bíblico para todos, 09/2014, publicado por Ediciones Bíblicas Para Todos (Suíça). Este artigo pode ser distribuído e usado livremente, desde que não haja alteração no texto, sejam mantidas as informações de autoria e de tradução e seja exclusivamente para uso gratuito.)

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