Essa heresia consiste não tanto em rejeitar, mas em selecionar. O herético simplesmente seleciona as partes das Escrituras que pretende enfatizar e deixa de lado o resto. A etimologia da palavra heresia mostra isso, e também a prática do herético prova o fato.
Certo escritor do século 14 alertou seus leitores no prefácio de um livro: “Cuidado para não adotar alguma coisa de que você gosta, deixando outra de lado, pois é isso que o herético faz. Mas considere tanto uma coisa como a outra.”
O velho escriba sabia muito bem como somos propensos a adotar as partes da verdade que nos agradam e a desconsiderar as outras partes. E isso é heresia.
Quase todo tipo de seita que conhecemos pratica essa arte de selecionar e desconsiderar. As seitas que afirmam não existir inferno, por exemplo, normalmente enfatizam tudo na Bíblia que parece apoiar a posição delas e subestimam ou explicam a seu modo todas as passagens que tratam do castigo eterno.
Mas faremos bem se dermos uma boa olhada naquilo que nós mesmos fazemos. A tendência para a heresia não está restrita às seitas. Por natureza, todos somos heréticos. Nós que nos consideramos doutrinariamente ortodoxos talvez na prática sejamos heréticos de alguma forma. Podemos inconscientemente escolher e dar especial atenção aos textos bíblicos que nos confortam e encorajam e passar por cima dos textos que nos repreendem e alertam. É tão fácil cair nessa armadilha que talvez estejamos nela mesmo sem saber.
Considere por exemplo, uma Bíblia sublinhada. Pode ser uma experiência esclarecedora espiar uma delas às vezes e ver como o dono grifou quase apenas as passagens que o consolam ou que apoiam seus pontos de vista doutrinários.
Em geral, gostamos dos versículos que nos tranquilizam e nos esquivamos daqueles que nos perturbam. Sem dúvida, Deus nos acompanha até onde pode nessa forma deficiente e unilateral de tratar as Sagradas Escrituras, mas Ele não pode agradar-se dessa nossa maneira de agir. Nosso Pai Celestial se agrada de ver-nos desenvolver e crescer espiritualmente. Ele não deseja que vivamos com uma dieta unicamente de coisas doces.
Ele nos dá Isaías 41 para nosso encorajamento, mas também nos dá Mateus 23 e o livro de Judas, e espera que leiamos tudo. O capítulo 8 de Romanos é uma das passagens mais encorajadoras de toda a Bíblia, e sua aceitação por parte de todos é bem merecida; mas nós precisamos também da Segunda Epístola de Pedro, e não deveríamos deixar de lê-la. Quando lemos as epístolas de Paulo, não devemos parar nas seções doutrinárias, mas precisamos avançar, lendo as saudáveis exortações que vêm depois e meditando nelas. Não devemos parar em Romanos 11; o resto da epístola também é importante e, se queremos tratar nossa alma corretamente, temos de dar-lhe a mesma atenção que demos aos primeiros dez capítulos.
Em suma, a saúde de nossa alma requer que consideremos a Bíblia toda como ela é e permitamos que ela faça sua obra em nós. Não podemos ser seletivos com algo tão importante como a Palavra de Deus e nosso próprio futuro eterno.
(Revisado por Francisco Nunes. Este artigo pode ser distribuído e usado livremente, desde que não haja alteração no texto, sejam mantidas as informações de autoria, tradução, revisão e fonte e seja exclusivamente para uso gratuito. Preferencialmente, não o copie em seu sítio ou blog, mas coloque lá um link que aponte para o artigo.)
É preciso estarmos atentos quanto à poderosa influência que exercem sobre nós os conselheiros (ou mentores) espirituais, sob pena de, fascinados com a fama de algum líder popular, nos tornarmos ingenuamente condescendentes com superstições infantis ou acabarmos seguindo cegamente algum erro fatal.
Não adquira de homem nenhum a visão que você tem da verdade de Deus; adquira-a da Palavra de Deus. Não estude a Bíblia pelo sistema teológico dele, mas extraia o seu sistema da Bíblia e compare-o cuidadosamente com ela. Não devemos permitir que nosso sistema teológico modele ou seja o intérprete da verdade revelada. Ao contrário, é a Palavra de Deus que deve sugerir e moldar e colorir todos os pensamentos e opiniões e sistemas.
Não devemos acertar o sol por nosso relógio; é o relógio que precisa ser acertado de acordo com o sol. Em outras palavras, não devemos tentar fazer com que a Palavra de Deus se encaixe em nosso credo, mas precisamos testar cada doutrina que sustentamos, cada opinião que ouvimos, cada princípio que afirmamos, a esperança que cultivamos, pelo inerrante padrão da verdade revelada.
Isso dará uma compleição divina e própria a nossos pontos de vista. Se recebermos a luz do sol através de lentes coloridas, a luz haverá de refletir a cor dessas lentes. Dessa mesma forma, se recebermos a luz da Palavra de Deus mediante algum sistema teológico qualquer, forçosamente haverá de refletir o erro e a imperfeição que existirem naquele sistema. E dessa forma poderemos deixar de receber o ensino de Deus de forma pura e simples que Ele flui de Sua Palavra, assim como a luz flui do sol, e como o manancial brota da fonte.
A Bíblia é nossa regra de fé e nosso recurso final. Devemos testar, por meio da lei e do testemunho, toda e qualquer doutrina, e sistema e esperança quanto à eternidade. Não se deixe afastar, então, pelo ensino, pela influência ou mesmo pela alardeada piedade de algum nome conhecido. Não permita a nenhum líder humano o domínio sobre sua mente e sua consciência.
Renda-se mansamente e obedientemente à autoridade e ao ensino de Cristo, recebendo orientação humana somente quando vier com a confirmação de um “Assim diz o Senhor”. Nosso único meio de segurança nessa matéria de infinita importância, como nosso bem-estar futuro, é a pura Palavra de Deus; nosso único lugar seguro: os pés do Salvador. Assentados ali, como Seus humildes discípulos, o Espírito Santo haverá de guiar nossa mente à verdade, a própria “verdade como ela é em Jesus”, assim como ela emana de Jesus, como ela fala sobre Jesus, como ela fortalece nossa fé em Jesus e inspira nosso amor a Ele, e como ela nos prepara para ir até Ele e com Ele permanecer para sempre.
(Traduzido por Hélio Kirchheim e revisado por Francisco Nunes. Este artigo pode ser distribuído e usado livremente, desde que não haja alteração no texto, sejam mantidas as informações de autoria, tradução, revisão e fonte e seja exclusivamente para uso gratuito. Preferencialmente, não o copie em seu sítio ou blog, mas coloque lá um link que aponte para o artigo.)
Nada fecha a boca, cerra os lábios e amarra a língua como a pobreza de nossa própria experiência espiritual. Não damos testemunho pela simples razão de que não temos testemunho a dar.
(John R. W. Stott)
Nenhuma de nossas experiências, sob a mão de Deus, é acidental e sem propósito. As situações não surgem em nossa vida como obra do acaso ou por qualquer outro motivo. Se “algo mau” está acontecendo conosco, não significa que Deus esteja nos castigando por mero luxo. Os castigos e as disciplinas de Deus não são acidentais, sem motivo ou sem propósito, mas sempre têm um objetivo relacionado a Seu Cristo. Se reconhecermos essa ação divina em tudo e a aplicarmos em nossa vida, seremos muito ajudados e consolados diante de tantas situações que nos sobrevêm.
(T. Austin-Sparks)
A maior verdade debaixo do céu é esta: que Cristo, por Seu sangue precioso, verdadeiramente depõe o pecado, e que Deus, por amor a Cristo, trata com os homens nos termos da divina misericórdia, perdoa os culpados e os justifica, não de acordo com alguma coisa que vê neles ou pressupõe que estará neles, mas conforme as riquezas da misericórdia que habita em Seu próprio coração.
(Charles Haddon Spurgeon)
O ouvir da Palavra de Deus que falha no tempo da provação não tem raiz (Lc 8.13). Qual é a raiz de que necessitamos? É a confiança. Jeremias 17.7,8 diz: “Bendito o homem que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor. Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro”. Confiar na verdade que você já possui é a melhor maneira de preparar-se para receber mais.
(John Piper)
Quanto mais vivemos e procuramos pôr em prática o Sermão do Monte, tanto mais haveremos de experimentar a bênção. Examinemos as bênçãos prometidas àqueles que realmente o põem em prática. A dificuldade com grande parte do ensino a respeito da santidade é que deixa de lado o Sermão do Monte, e ainda assim pede-nos para experimentar a santificação. Não é esse o método bíblico. Se você quiser possuir poder espiritual em sua vida e ser abençoado, dirija-se diretamente ao Sermão do Monte. Viva-o, ponha-o em prática e dedique-se a ele, e, ao assim fazer, você receberá as bênção ali prometidas. “Bem aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos” (Mateus 5:6). Se você quiser desfrutar de fartura, não busque alguma bênção mística: não se apresse a frequentar reuniões, na esperança de obter tal fartura. Antes, volva-se para o Sermão do Monte, em suas aplicações e requisitos, perceba a sua absoluta necessidade e, então, você receberá essa fartura. Essa é a estrada que leva diretamente à bênção.
(Martyn Lloyd-Jones.)
A pobreza e a aflição retiram o combustível que alimenta o orgulho.
(Richard Sibbes)
Satanás promete o melhor, mas paga com o pior; ele promete honra, e paga com vergonha; ele promete prazer, e paga com a dor; ele promete lucro, e paga com a perda, ele promete a vida, e paga com a morte. Mas Deus paga como promete; todos os Seus pagamentos são feitos em ouro puro.
Toda sexta-feira, indicação de artigos, de uma mensagem e de um hino recomendados. Nosso desejo é que lhe sejam úteis para aprofundar seu conhecimento do Senhor, para capacitar você a servi-Lo melhor e para despertar em você mais amor por Ele.
É sempre importante relembrar o que dizemos em Sobre este lugar: as indicações a um autor ou a alguma fonte não implica aprovação total ou incondicional de tudo o que é ali ensinado nem indicado em outros links ou em vídeos relacionados, etc; indica, outrossim, que naquele artigo específico há conteúdo bíblico a ser apreciado.
Se não vale a pena esperar por aquilo que você orou, então, não vale a pena pedir.
(David Wilkerson)
Certamente a essência da sabedoria está em, antes de começarmos a agir ou de tentar agradar a Deus, descobrir o que Deus tem a dizer sobre o assunto.
(Martyn Lloyd-Jones)
Duas coisas sempre vêm juntas na experiência de um crente genuíno:
uma crescente descoberta da própria vileza
e uma profunda apreciação da preciosidade de Cristo.
“Eis que sou vil” (Jó 40.4).
“Miserável homem que eu sou!” (Romanos 7.24).
“Sim, Ele é totalmente desejável” (Cântico dos cânticos 5.16).
“E assim para vós, os que credes, é preciosa [Ele, a Rocha]” (1Pedro 2.7).
(Arthur Pink)
Se a Bíblia é falsa, como alguns homens soberbos se atrevem a dizer, não há motivo para manter um dia da semana santo, não há utilidade em honrar a igreja e exercer uma profissão de fé; não somos melhores do que os animais que perecem e a melhor coisa que um homem pode fazer é comer, beber e viver como lhe agrada. Se a Bíblia só é metade verdadeira, como algumas pessoas infelizes lutam por torná-la, não há certeza sobre nossa alma eterna: todo o Cristianismo é dúvida, obscuridade e suposição, nunca poderemos conhecer o que cremos ser necessário para salvação, nunca poderemos estar certos que nos apossamos das palavras de vida eterna. Abandone sua Bíblia e você não terá uma polegada quadrada de certeza e confiança para manter-se em posição; você pode pensar, imaginar e ter opinião própria, mas você não poderá me mostrar qualquer prova ou autoridade satisfatória de que está certo; você meramente está construindo algo apoiado em seu próprio julgamento; você coloca seus olhos para fora, por assim dizer, e como alguém no escuro, não sabe para onde realmente está indo.
Mas, amado, se a Bíblia é de fato a Palavra do próprio Deus e completamente verdadeira, então pode ser comprovada por inúmeras testemunhas; se a Bíblia é de fato verdade e nosso único guia para o céu – e isso eu confio que você esteja pronto em consentir – certamente deve ser o dever de todo homem pensante e sábio colocar no coração cada doutrina contida nela, e não acrescentar nada a ela, e ser cuidadoso para não tirar nada dela.
(J. C. Ryle)
Eu não sou o que eu deveria ser. Ah, quão imperfeito e deficiente sou!
Eu não sou o que quero ser. Abomino o que é mau, e eu, no poder de Deus, dia a dia quero abrir caminho para o que é bom, a conformidade com Cristo!
Eu não sou o que eu espero ser. Logo, logo devo ser liberto de toda mortalidade, e com a mortalidade, todo pecado e imperfeição partirão.
No entanto, embora eu não seja o que eu deveria ser,
nem o que eu quero ser,
nem o que eu espero ser,
eu posso verdadeiramente dizer que eu não sou o que eu era antes;
ESCRAVO do pecado, das paixões e de Satanás;
e posso sinceramente juntar-me com o apóstolo, e reconhecer,
“Pela graça de Deus sou o que sou.”
(John Newton)
Não conheço outro prazer tão rico, tão puro, tão santificador em suas influências ou ainda tão constante em seus benefícios como aquele que resulta da verdadeira e espiritual adoração a Deus.
(Richard Watson)
É melhor ir ao céu sozinho do que ao inferno acompanhado!
Há uma falsa idéia por aí que somente persuasões gentis, suaves e amorosas estão em harmonia com estes tempos do Novo Testamento. É puro engano! Nunca na história do mundo foi mais necessário ter profetas destemidos, resolutos e apaixonados do que nos dias de hoje. A nossa geração precisa de Jeremias que digam a verdade, a verdade completa, agradável ou desagradável, com cárcere ou sem cárcere, com lama ou sem lama! Para anunciar as profecias de juízo e da Verdade de Deus sem rodeios na corte do rei, na mansão do nobre e na pequena casa do camponês e a todos que diz respeito, precisamos de Jeremias!
(F. B. Meyer)
Vigiemos zelosamente nosso coração, e estejamos atentos a dar lugar aos inícios do pecado. Feliz aquele que sempre teme ao Senhor e anda humildemente com Ele. O cristão mais forte é aquele que mais sente sua fraqueza e clama mais freqüentemente: “Sustenta-me, e serei salvo!” (Sl 119.117).
(J. C. Ryle)
A essência da oração não consiste em pedir a Deus por algo, mas em abrir nosso coração para Deus, em falar com Ele e viver com Ele em perpétua comunhão. Oração é abandono contínuo a Deus. Orar não significa pedir a Deus por todo o tipo de coisas que desejamos, mas desejar o próprio Deus, o único Doador de vida. Orar não é pedir, mas estar em união com Deus. Orar não é um esforço doloroso de ganhar ajuda de Deus nas várias necessidades de nossa vida. Orar é o desejo de possuir o próprio Deus, fonte de toda vida. O verdadeiro espírito de oração não consiste em pedir por bênçãos, mas em receber Aquele que é o doador de todas as bênçãos e em viver a vida em companheirismo com Ele.
(Sadhu Sundar Singh)
Prezado garoto, eu deveria gostar que você pregasse, mas é melhor que você ore. Muito pregador provou ser um répbrobo, mas nunca uma pessoa que realmente tenha aprendido a orar.
(Charles Haddon Spurgeon a seu filho de 12 anos)
Orgulho é a miséria absoluta da alma disfarçada de rica e imaginária luz onde, na verdade, há escuridão.
(João Clímaco)
Aprender a orar não te oferece uma vida menos ocupada; oferece-lhe um coração menos ocupado.
(Paul E. Miller)
Se a fé vem da Palavra de Deus, ela se vai com a ausência da Palavra.
Um novo ano é sempre um bom momento para (re)começarmos a leitura da Bíblia. Sei dos imensos desafios que a vida moderna nos impõe até mesmo sobre nossas disciplinas espirituais: comunhão com o Senhor, oração, leitura devocional e estudo das Escrituras, meditação, etc. Mas devemos insistir, pedindo a graça e o poder do Senhor. Não há outro meio de sermos cristãos maduros e bem firmados na verdade sem um contato constante, sério, profundo e intencional com o Livro Antigo.
Coletei na internet algumas sugestões de planos de leitura da Bíblia. Estão no arquivo zipado que você encontra aqui. Escolha o que for mais adequado a você e use-o com dedicação.
Planos de leitura da Bíblia
O plano cronológico apresenta leitura dos livros da Bíblia, não na ordem em que se encontram, mas pela sequência dos fatos registrados.
O calendar_mccheyne apresenta o plano de leitura idealizado por Robert McCheyne, no qual há uma leitura individual e uma leitura em família. (É o que mais indico. Há alguns anos eu desenvolvi uma Bíblia que traz essas leituras para cada dia do ano. Chama-se Bíblia Devocional Robert McCheyne. Você a encontra em boas livrarias.) E há um plano adaptado, que exclui uma das leituras.
Há um plano para ler a Bíblia toda em três meses e um para ler apenas o Novo Testamento, Salmos e Provérbios. Há planos para novos convertidos, para crianças, em que os livros são lidos de modo alternado ou misturados. Há um plano que considera os meses tendo 25 dias, para que haja tempo para meditação e para repôr alguma leitura.
Há dois planos em formato de planilha, que permitem acompanhar seu progresso (é preciso habilitar as macros).
Desejo que o Senhor abençoe você a cada dia do novo ano por meio de Sua Palavra.
Deus separou para si um povo, Israel, a quem se revelou e essa revelação foi registrada/escriturada, revelação essa que damos o nome de especial, pois sem ela continuaríamos perdidos tateando ao nosso redor procurando encontrá-Lo, mas perdidos e corrompidos por conta de nossos pecados. Por meio de seu servo Moisés, Deus trouxe ao povo de Israel o livro da Lei, conhecido pelos judeus como a Torá, que compõe os cinco primeiros livros da Bíblia. Lá Deus deixou mandamentos e instruções sobre como viver bem e em harmonia com a vontade de Deus, revelando o Deus Criador e Sustentador de todas as coisas, o único Deus verdadeiro.
A ordem ao povo era dedicar-se a fé monoteísta revelada no Pentateuco, amar e servir a Deus de todo coração e alma, aplicando-se por guardar todos os mandamentos da Lei (Deuteronômio capítulo 6). Basicamente, o povo tinha que escolher entre a vida ou a morte, a benção ou a maldição que estava diante deles e dependia da obediência, fruto da Aliança com Deus (Dt 28 e 30).
Davi, conhecido com o rei segundo o coração de Deus, advertiu seu filho Salomão, que para a sucessão do trono ele deveria guardar todos os preceitos e mandamento de Deus, segundo a Lei de Moisés (1 Reis 2:3).
A situação de Josias era complicada, pois aos oito anos de idade ela herdara o trono debaixo de uma catástrofe. O reino de Judá (o remanescente de Israel) havia se afastado do Senhor durante os 57 anos de infeliz liderança de seu avô (Manassés) e pai (Amom). Além de abandonar ao Senhor, a nação estava imersa na idolatria, inclusive seu avô havia sacrificado seu filho como oferta aos deuses, além de outras práticas detestáveis a Deus como consultar os mortos, feitiçaria, homicídios e promoção da injustiça, provocando assim a ira de Deus e promovendo a corrupção moral de toda uma nação.
Porém o jovem Josias distinguiu-se dos seus antepassados por fazer aquilo que eles haviam abandonado, pois aos 16 anos de idade começou a buscar Deus (2 Cr 34:3, Buscar-me-eis e me achareis quando me buscares de todo coração Jr 29:13). A devoção de Josias a Deus se convertia em ações práticas, como o abandono da idolatria, o retorno as Escrituras e a renovação da Aliança entre Israel e o Senhor.
O retorno as Escrituras foi o grande responsável pelo avivamento espiritual da nação de Israel, sobre a liderança de seu rei Josias, muito parecido com a Reforma Protestante.
A Reforma Protestante, do século dezesseis, teve início no dia 31 de outubro de 1517, quando o monge agostiniano, Martinho Lutero, fixou nas portas da igreja de Wittenberg, na Alemanha, as 95 teses contra as indulgências, rompendo assim, com os desmandos do papado e com os desvios doutrinários da igreja.
Os reformadores buscavam uma volta da Igreja aos ensinos bíblicos, ao modelo de vida da igreja primitiva, descentralizado o poder das mãos de uma liderança eclesiástica corrupta e distante dos leigos, para uma experiência de fé pessoal e comunitária acessível a todos. Porém as ideias dos reformadores não foram bem aceitas pela Igreja Romana, excomungando e condenando o ensino daqueles que protestavam.
A reforma não foi uma inovação da igreja, mas uma volta às Escrituras. Seu propósito foi fazer uma correção de rota e seguir pelas mesmas pegadas trilhadas pelos apóstolos. A reforma colocou a igreja de volta nos trilhos da Verdade.
A verdade de que a Bíblia é a nossa única regra de fé e prática e devemos rejeitar decisivamente todas as doutrinas que não estiveram amparadas pelas Escrituras.
A verdade de que a salvação é pela fé e não pelas obras. Não somos salvos pelas obras que fazemos para Deus, mas pela obra que Cristo fez por nós na cruz.
A verdade de que somos salvos pela graça de Deus e não pelos méritos humanos.
A verdade de que Jesus Cristo é o único Mediador entre Deus e os homens, o único Salvador da igreja e o único Senhor do universo.
A verdade de que a Deus pertence o poder, honra e a glória, agora e pelos séculos eternos.
Podemos fazer três aplicações simples que nos ajudarão a desenvolver na fé, de maneira segura e correta.
Não existe vida cristã sadia sem o conhecimento das Escrituras, por isso devemos nos aplicar a leitura e estudo da mesma como uma prática devocional diária.
Todo conhecimento sobre a fé cristã que contrariar ou ultrapassar (ir além) o ensino das Escrituras deve ser rejeitado.
Toda resistência à obediência às Escrituras deve ser combatida com oração e submissão do ‘eu’ a Deus.
Toda sexta-feira, indicação de artigos, de uma mensagem e de um hino recomendados. Nosso desejo é que lhe sejam úteis para aprofundar seu conhecimento do Senhor, para capacitar você a servi-Lo melhor e para despertar em você mais amor por Ele.
É sempre importante relembrar o que dizemos em Sobre este lugar: as indicações a um autor ou a alguma fonte não implica aprovação total ou incondicional de tudo o que é ali ensinado nem indicado em outros links ou em vídeos relacionados, etc; indica, outrossim, que naquele artigo específico há conteúdo bíblico a ser apreciado.
Artigos que você precisa ler
A pequena Epístola de Judas é tão importante quanto o restante dos livros inspirados da Bíblia. Este estudo de H. Rossier vai apresentar algumas das riquezas espirituais dessa porção das Escrituras.
Moisés, servo de Deus (estudo 1), por Dana Congdon
Hino que honra a Deus
The Power of the Cross
Letra e música de Keith Getty e Stuart Townend
The Power of the Cross
Oh, to see the dawn
Of the darkest day:
Christ on the road to Calvary.
Tried by sinful men,
Torn and beaten, then
Nailed to a cross of wood.
Chorus:
This, the pow’r of the cross:
Christ became sin for us;
Took the blame, bore the wrath””
We stand forgiven at the cross.
Oh, to see the pain
Written on Your face,
Bearing the awesome weight of sin.
Ev’ry bitter thought,
Ev’ry evil deed
Crowning Your bloodstained brow.
Now the daylight flees;
Now the ground beneath
Quakes as its Maker bows His head.
Curtain torn in two,
Dead are raised to life;
“Finished!” the vict’ry cry.
Oh, to see my name
Written in the wounds,
For through Your suffering I am free.
Death is crushed to death;
Life is mine to live,
Won through Your selfless love.
Final Chorus:
This, the pow’r of the cross:
Son of God””slain for us.
What a love! What a cost!
We stand forgiven at the cross.
A Bíblia é o livro mais vendido de todos os tempos. Impressionantes 100 milhões de exemplares são impressos a cada ano [nos EUA], e estima-se que, no mundo inteiro, quase 8 bilhões sejam impressos. O texto da Bíblia já foi publicado em 450 línguas diferentes, o Novo Testamento, em 1.400 idiomas, e o Evangelho de Marcos, em 2.370 línguas. E esses números não incluem as muitas versões digitais da Bíblia que milhões de pessoas vêem online. Claramente esse é um livro em que as pessoas estão interessadas – e seu fascínio parece continuar crescendo.
A Bíblia é um livro que faz grandes reivindicações e promessas. Ele diz que é uma mensagem de Deus – uma revelação do tipo mencionado anteriormente, que fala Dele mesmo e de Seus propósitos para nós. E ela declara que isso tem valor e relevância duradouros, como explicado em Isaías 40.8: “A erva seca e as flores murcham, mas a palavra de nosso Deus permanece para sempre”.
Ela tem sido chamado de Manual do proprietário para as pessoas – um livro escrito por inspiração de nosso Criador como um guia para nos ajudar a viver de uma forma que O honre e que opera para nosso próprio bem. Segunda Timóteo 3.16 explica: “Toda a Escritura é … útil para nos ensinar o que é verdade e para nos fazer perceber o que está errado em nossas vidas. Ele nos corrige quando estamos errados e nos ensina a fazer o que é certo. ”
O problema é que há uma série de outros livros religiosos que também reivindicam ser inspirados por Deus. O que diferencia a Bíblia, dando-nos a confiança de que ela realmente é o que afirma ser – revelação de Deus – e que só ela “corrige-nos quando estamos errados e nos ensina a fazer o que é certo” da melhor forma?
Muito poderia ser dito em resposta a essa pergunta, mas aqui está um breve resumo de alguns dos atributos únicos da Bíblia:
Consistência
Mesmo que ele tenha sido escrita ao longo de um período de 1.500 anos por mais de quarenta autores, em [três] diferentes línguas, e trate de centenas de temas, ela exibe uma uniformidade misteriosa em sua mensagem. Esse nível de consistência é dificilmente alcançado dentro de um livro de autor único, mas quando você adiciona a complexidade de vários escritores, de vários países, em vários idiomas, ao longo de vários séculos, lidando com vários problemas e situações, as incríveis coesão e mensagem unificada da Bíblia são nada menos do que surpreendentes.
Confiabilidade histórica
O registro do Antigo Testamento sobre a atividade de Deus no mundo e entre Seu povo tem sido confirmada mais e mais pela história secular e por descobertas arqueológicas.
Os relatos na Bíblia, e em particular os do Novo Testamento, são principalmente baseados em testemunho direto, ocular. Como o apóstolo João escreveu: “O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos tocaram-presente proclamamos” (1Jo 1.1). Outras partes foram compiladas por escritores que interagiram com as testemunhas oculares.
Isso inclui historiadores cuidadosos e conscienciosos, como Lucas, que fez questão de explicar sua metodologia de pesquisa no início da biografia de Jesus que escreveu: “Muitas pessoas têm a intenção de escrever relatos sobre os eventos que se cumpriram entre nós. Eles usaram os relatos de testemunhas que circulam entre nós desde os primeiros discípulos. Tendo cuidadosamente investigado tudo desde o começo, eu também decidi escrever um relato cuidadoso. . . assim você pode estar certo da verdade de tudo o que foi ensinado ” (Lc 1.1-4).
Além disso, o Novo Testamento é confirmado em vários pontos por antigos historiadores judeus, gregos e romanos, bem como discípulos de segunda geração que afirmaram a exatidão dele tanto em termos de autoria como de conteúdo.
Superioridade textual
A típica escrita antiga não-bíblica tem um número muito pequeno de cópias manuscritas sobreviventes, e a maioria delas data de centenas de anos depois que o documento original foi escrito.
Um bom exemplo é As guerras gaulesas de César, do qual temos apenas dez cópias manuscritas sobreviventes, a mais antiga delas datando de mil anos após o original ter sido escrito. Outro exemplo são os escritos de Tácito, dos quais temos um total de cerca de vinte cópias integrais ou parciais, com um intervalo de tempo entre os escritos originais e as primeiras cópias de 1.100 anos. No entanto, essas obras históricas ainda são consideradas essencialmente confiáveis.
Sendo esse o caso, quando considera que do Novo Testamento há 5.700 manuscritos ou cópias manuscritas parciais somente em grego (e cerca de 20.000 mais em outros idiomas), e que o mais antigo fragmento dista algumas décadas de escrita original, você começa a entender que simplesmente não há comparação entre ela e outras obras da antiguidade e que a Bíblia que lemos hoje é uma cópia exata dos escritos originais.
Verificabilidade arqueológica
Literalmente milhares de detalhes na Bíblia, incluindo referências a pessoas, lugares e eventos específicos, têm-se mostrado exatos graças a escavações arqueológicas e estudo modernos.
Sir William M. Ramsay, da Universidade de Oxford, um dos grandes arqueólogos do século passado, começou como um cético convicto, duvidando de muitos detalhes registrados no Novo Testamento. Especificamente, ele pensava que Lucas era tolo em sua narrativa, porque ele citou muitos nomes, locais e datas específicos. Essas afirmações seriam fáceis de verificar e de refutar, considerando, como Ramsay fez no início, que não eram realmente verdade. Mas, ao longo de trinta anos de estudo, pesquisa e escavação, Ramsay cada vez mais percebeu que os escritos de Lucas, tanto no Evangelho quanto em Atos, eram registros precisos dos eventos e detalhes que relatavam. Mais tarde, ele resumiu suas descobertas desta maneira: “Lucas é um historiador de primeira categoria […] Esse autor deve ser colocado junto com os maiores historiadores”.
Além disso, o renomado arqueólogo Nelson Glueck, que uma vez foi destaque na capa da revista Time por causa de seu extraordinário trabalho, concluiu: “Nenhuma descoberta arqueológica jamais contradisse uma única referência bíblica.” Nenhum outro “livro sagrado” a não ser a Bíblia tem sempre ganho tal apoio esmagador e afirmação, ou nos deu tantas razões para estarmos confiantes em sua integridade quando o lemos.
Atividade sobrenatural
A Bíblia nos dá uma poderosa evidência de que foi sobrenaturalmente inspirada: por meio de inúmeras profecias detalhadas que foram registradas previamente e, então, cumpridas séculos mais tarde; por meio do registro de milagres feitos por uma série de profetas do Antigo Testamento, bem como por apóstolos do Novo Testamento, especialmente pelo próprio Jesus (incluindo os realizadas na presença de céticos e os oponentes que nunca contestaram sua autenticidade).
Há também a clara “percepção da verdade” que inúmeros leitores têm afirmado ao longo dos séculos. Eles relatam que, ao lerem a Bíblia, ela fala à situação exata que estão passando, fazendo-os sentir como se Deus estivesse falando diretamente a eles.
É uma observação interessante, uma vez que a Bíblia diz, em Hebreus 4.12: “Porque a palavra de Deus é viva e poderosa. É mais preciso que o mais acentuado espada de dois gumes, cortando entre alma e espírito, entre conjunta e medula. Ela expõe nossos pensamentos e desejos mais íntimos”.Além disso, Jesus nos disse, em João 10.27: “Minhas ovelhas ouvem a minha voz.; Eu as conheço, e elas me seguem”.
Autoridade espiritual
As verdades escritas na Bíblia, quando aceitas e vividas por pessoas comuns, têm impactado milhões de vidas ao longo dos milênios – a minha é uma delas .
Além disso, quase todos os grandes avanços na civilização ocidental surgiram porque as pessoas lêem a Bíblia, crêem nela e colocam em prática sua mensagem.
Sua influência positiva é inigualável na história da humanidade. Grandes movimentos sociais, como a abolição da escravatura, direitos civis, direitos das mulheres, santidade de vida, cuidado com os pobres e o Estado de direito em lugar de tirania ditatorial, foram energizados por aqueles que se firmaram em ensinamentos bíblicos.
Estas são apenas algumas das inúmeras razões pelas quais podemos confiar na exatidão da Bíblia como uma fonte fidedigna de sabedoria e de verdade para nós hoje.
(Traduzido por Francisco Nunes de “Is The Bible Really Accurate?”Este artigo pode ser distribuído e usado livremente, desde que não haja alteração no texto, sejam mantidas as informações de autoria, tradução, revisão e fonte e seja exclusivamente para uso gratuito. Preferencialmente, não o copie em seu sítio ou blog, mas coloque lá um link que aponte para o artigo.)
Toda sexta-feira, uma pequena lista de artigos cuja leitura recomendamos. Além disso, indicaremos também uma mensagem e um hino para serem ouvidos. Nosso desejo é que lhe sejam úteis para aprofundar seu conhecimento do Senhor, para capacitar você a servi-Lo melhor e para despertar em você mais amor por Ele.
É sempre importante relembrar o que dizemos em Sobre este lugar: as indicações a um autor ou a alguma fonte não implica aprovação total ou incondicional de tudo o que é ali ensinado nem indicado em outros links ou em vídeos relacionados, etc; indica, outrossim, que naquele artigo específico há conteúdo bíblico a ser apreciado.
Memorizar porções das Escrituras são um recomendado exercício espiritual. Mas por que não memorizar um livro todo? Andy Nasseli apresenta 14 razões para você fazer isso.
Mensagem que você precisa ouvir
A profundidade da vida espiritual, por Christian Chen
Hino que honra a Deus
Sou do Senhor
Letra de Lucy Ann Bennett (1850-1927), música de Joseph Barnby (1838-1896)
Toda sexta-feira, uma pequena lista de artigos cuja leitura recomendamos. Além disso, indicaremos também uma mensagem e um hino para serem ouvidos. Nosso desejo é que lhe sejam úteis para aprofundar seu conhecimento do Senhor, para capacitar você a servi-Lo melhor e para despertar em você mais amor por Ele.
É sempre importante relembrar o que dizemos em Sobre este lugar: as indicações a um autor ou a alguma fonte não implica aprovação total ou incondicional de tudo o que é ali ensinado nem indicado em outros links ou em vídeos relacionados, etc; indica, outrossim, que naquele artigo específico há conteúdo bíblico a ser apreciado.
Artigos que você precisa ler
É importante conhecer a impossibilidade do homem conhecer a Deus por seus próprios esforços. É a depravação total, aqui ensinada por Joel Beeke.
Qualquer cristão sincero reconhecerá que orar é difícil e manter uma vida de oração é ainda mais difícil. Este artigo de Mark Jones traz preciosa e prática ajuda para todo aquele que deseja orar.
Essa mensagem difere um pouco das que normalmente apresentamos aqui. No entanto, dada a seriedade do assunto, ela deve ser ouvida com atenção. O povo de Deus está sendo muitíssimo enganado e destruído por dar ouvido a esses falsos apóstolos modernos.
Hino que honra a Deus
Desde Betânia
Letra de Watchman Nee; música: Danny Boy (melodia tradicional irlandesa)
Letra em português
Desde Betânia
Desde Betânia, quando nos deixaste,
Saudade imensa inundou meu ser.
Não tenho mais tocado a minha harpa –
Como tocar, se a Ti não posso ver?
Na solidão da noite tão profunda,
Fico em silêncio e calmo a meditar
Nessa distância, pois de mim tão longe estás
E há quanto tempo prometeste regressar!
Sem lar, recordo Tua manjedoura,
Olhando a cruz não posso me alegrar.
E Tu me lembras o meu lar futuro,
Mas é a Ti quem mais quero encontrar.
Sem Ti não tem sabor minha alegria;
Doçura, encanto, aos hinos vêm faltar,
Vazios são meus dias, pois aqui não estás.
Senhor, Te peço, não demores a voltar.
Embora aqui Tua presença eu goze,
De Ti saudade estou sempre a sentir.
Mesmo gozando o Teu amor imenso,
Anseio pelo dia em que hás de vir.
Mesmo na paz me sinto tão sozinho;
Por Ti suspiro em meio do prazer.
Jamais minha alma tem satisfação total,
Pois o Teu rosto amado não consigo ver.
Com sua terra sonha o peregrino,
Com sua pátria, o exilado, além.
Distante, o noivo pensa em sua amada.
De amados pais, saudade os filhos têm.
Assim também anelo ver Teu rosto,
Ó meu querido e amado Salvador.
Ah! se eu pudesse, agora, a Tua face ver!
Té quando esperarei por Ti, ó meu Senhor?
Tu lembras que buscar-me prometeste,
E junto a Ti em breve me levar?
Mas tantos dias e anos já passaram,
Cansado estou e peço-Te lembrar.
Tuas pegadas vejo tão distantes,
E quanto tempo ainda vai passar?
Ansioso clamo a Ti, e peço, ó Salvador:
Oh, não demores! Vem, Senhor, me arrebatar.
O dia nasce e morre, e assim as noites.
E quantos santos já não estão aqui
Tanto esperaram pela Tua volta,
E há muito tempo estão dormindo em Ti.
Ó meu Senhor, por que não Te manifestas?
Espesso véu está a Te ocultar –
Quantos remidos Teus estão a Te esperar!
Será que a nossa espera não vai mais findar?
Sei que também anseias por voltares
E arrebatar os redimidos Teus.
Por isso peço não mais demorares;
Depressa vem levar-nos para Deus.
Ó vem, Senhor, a Tua Igreja clama;
Não ouves Tua Noiva a Te chamar?
Olhando o céu, saudosa, diz a suspirar:
“Amado Noivo, não demores a voltar!”
História
Esta letra foi escrita por Watchman Nee depois da invasão comunista na China, a qual resultaria em sua prisão em 1952 e da qual nunca foi libertado, ali morrendo vinte anos depois. O hino expressa o mais sublime, profundo, doce, saudoso, real, desesperado anelo pela volta do Senhor. Impossível não ler sem sentir o coração apertar, tanto de saudade do Senhor quanto de vergonha por não termos o mesmo sentimento.
Há variações da letra em diferentes fontes e, em muitas delas, o autor é dado como desconhecido. Há um doce galardão em não ser conhecido por ninguém a não ser pelo Senhor.