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Mais graça Deus dá quando as cargas aumentam (Annie Johnson Flint)

Mais graça Deus dá quando as cargas aumentam,
Mais força concede ao crescer o labor,
Em grandes angústias envia consolo,
Em todas as provas dá paz e valor.

Amor sem limites, poder sem barreiras,
Que graça infinita, inefável tem Deus!
E desses tesouros, guardados em Cristo,
Em grande medida dará sempre aos Seus.

E, quando os recursos em nós se esgotarem
E em meio ao caminho a força faltar,
Veremos a fonte da graça divina
Em nós Seu poder começar a jorrar.

(Hino 300 no Cancioneiro Salvacionista – traduzido do CS da Argentina)

Letra em inglês:

He giveth more grace as our burdens grow greater,
He sendeth more strength as our labors increase;
To added afflictions He addeth His mercy,
To multiplied trials He multiplies peace.

His love has no limits, His grace has no measure,
His power no boundary known unto men;
For out of His infinite riches in Jesus
He giveth, and giveth, and giveth again.

When we have exhausted our store of endurance,
When our strength has failed ere the day is half done,
When we reach the end of our hoarded resources
Our Father’s full giving is only begun.


Annie Johnson Flint (1866-1932) escreveu alguns dos mais inspiradores hinos a ver com fé e triunfo em meio a provas e sofrimento, baseados na sua própria experiência.

Nascida em Vineland, New Jersey, Annie perdeu ambos os pais quando tinha somente seis anos de idade. Um casal sem filhos de nome Flint adotou-a.

Quando adolescente Annie contraiu artrite, que a impossibilitou de caminhar. Ela aspirava ser compositora e pianista, mas por causa da doença ficou impossibilitada de realizar o seu sonho, assim começou a escrever poesias, muitas das quais transformadas em canções.

Mais tarde na vida, impossibilitada de abrir suas mãos, escreveu muitos de seus poemas usando seus dedos dobrados em uma máquina de escrever.

Nessas circunstâncias, que poderiam tornar pessoas incapazes também emocionalmente, pelo sofrimento, Annie escreveu hinos que têm trazido forças espirituais a um número sem conta de pessoas enfrentando problemas.

Há graça e força vindas de Deus que não nos são dadas na rotina da vida. Mas Deus nô-las dá em nossas horas aflitivas quando colocamos nEle nossa fé. Quando problemas e provas surgem no nosso caminho, que possamos experimentar Sua graça adicionada, Sua força aumentada e Sua paz multiplicada.


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A. W. Pink Consolo Cristo Deus Estudo bíblico Hinos & Poesia Igreja Indicações de sexta Irmãos John MacArthur Pecado Salvação

Indicações de sexta (25)

Apresse a vinda do Senhor por amá-Lo mais!

 

Toda sexta-feira, indicação de artigos, de uma mensagem e de um hino recomendados. Nosso desejo é que lhe sejam úteis para aprofundar seu conhecimento do Senhor, para capacitar você a servi-Lo melhor e para despertar em você mais amor por Ele.
É sempre importante relembrar o que dizemos em Sobre este lugar: as indicações a um autor ou a alguma fonte não implica aprovação total ou incondicional de tudo o que é ali ensinado nem indicado em outros links ou em vídeos relacionados, etc; indica, outrossim, que naquele artigo específico há conteúdo bíblico a ser apreciado.

Artigos que você precisa ler

  1. A fidelidade de Deus, por A. W. Pink.
  2. Figuras das igrejas locais no Éden, por William Joseph Watterson.

Mensagem que você precisa ouvir

A verdade sobre o inferno, por John MacArthur

Hino que honra a Deus

Rock of Ages

Letra e música de Augustus M. Toplady (1775)

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Bíblia Charles Spurgeon Citações F. B. Meyer Gotas de orvalho J. C. Ryle John Piper Oração

Gotas de Orvalho (32)

Uma gota de orvalho dos céus para cada dia da semana

Há uma falsa idéia por aí que somente persuasões gentis, suaves e amorosas estão em harmonia com estes tempos do Novo Testamento. É puro engano! Nunca na história do mundo foi mais necessário ter profetas destemidos, resolutos e apaixonados do que nos dias de hoje. A nossa geração precisa de Jeremias que digam a verdade, a verdade completa, agradável ou desagradável, com cárcere ou sem cárcere, com lama ou sem lama! Para anunciar as profecias de juízo e da Verdade de Deus sem rodeios na corte do rei, na mansão do nobre e na pequena casa do camponês e a todos que diz respeito, precisamos de Jeremias!

(F. B. Meyer)

Vigiemos zelosamente nosso coração, e estejamos atentos a dar lugar aos inícios do pecado. Feliz aquele que sempre teme ao Senhor e anda humildemente com Ele. O cristão mais forte é aquele que mais sente sua fraqueza e clama mais freqüentemente: “Sustenta-me, e serei salvo!” (Sl 119.117).

(J. C. Ryle)

A essência da oração não consiste em pedir a Deus por algo, mas em abrir nosso coração para Deus, em falar com Ele e viver com Ele em perpétua comunhão. Oração é abandono contínuo a Deus. Orar não significa pedir a Deus por todo o tipo de coisas que desejamos, mas desejar o próprio Deus, o único Doador de vida. Orar não é pedir, mas estar em união com Deus. Orar não é um esforço doloroso de ganhar ajuda de Deus nas várias necessidades de nossa vida. Orar é o desejo de possuir o próprio Deus, fonte de toda vida. O verdadeiro espírito de oração não consiste em pedir por bênçãos, mas em receber Aquele que é o doador de todas as bênçãos e em viver a vida em companheirismo com Ele.

(Sadhu Sundar Singh)

Prezado garoto, eu deveria gostar que você pregasse, mas é melhor que você ore. Muito pregador provou ser um répbrobo, mas nunca uma pessoa que realmente tenha aprendido a orar.

(Charles Haddon Spurgeon a seu filho de 12 anos)

Orgulho é a miséria absoluta da alma disfarçada de rica e imaginária luz onde, na verdade, há escuridão.

(João Clímaco)

Aprender a orar não te oferece uma vida menos ocupada; oferece-lhe um coração menos ocupado.

(Paul E. Miller)

Se a fé vem da Palavra de Deus, ela se vai com a ausência da Palavra.

(John Piper)

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F. B. Meyer Vida cristã

Como podemos amá-Lo mais (F. B. Meyer)

Passe bastante tempo meditando no que Ele fez por você e no que Ele é, como o “Primeiro entre dez mil” e o “completamente desejável.”

Desperte o fogo interior através da memória, e deixe a esperança empilhar sobre ele o combustível da promessa até que a chama volte a arder.

Cultive o hábito de conversar com Ele em voz alta em uma sala vazia ou em caminhadas a sós até que Ele esteja entrelaçado aos menores episódios da sua vida (Ct 5.10,16).

Abra seu coração para a entrada do Espírito Santo, derramando o amor de Deus no coração, e direcione os raios deste amor para formar um foco ardente em que você ame a Deus com o amor que veio do coração Dele e entrou no seu.(Rm 5.5).

E especialmente, acostume-se a fazer, por amor a Ele, muitas coisas que lhe custem sacrifício e esforço. Quando mostramos amor ao próximo, entendemos Seu amor para nós mesmos. “Todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (I Jo 4.7,8).

A chave para o conhecimento do amor de Jesus não está no cantar hinos arrebatadores nem em buscar o despertamento de intensas emoções, mas na quietude diária da abnegação por amor a Ele.

E certamente esta é a maneira para nos semearmos como trigo no chão ao mesmo tempo que Ele mede o mínimo ato de amor, não pela magnitude do ato em si, mas pela força do amor que o inspira. É espantoso como podemos nos formar rapidamente na escola do amor quando começamos a colocar em prática tudo o que sabemos.


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A. B. Simpson Apologética Cosmovisão Encorajamento Hinos & Poesia Indicações de sexta Vida cristã

Indicações de sexta (24)

Apresse a vinda do Senhor por amá-Lo mais!

 

Toda sexta-feira, indicação de artigos, de uma mensagem e de um hino recomendados. Nosso desejo é que lhe sejam úteis para aprofundar seu conhecimento do Senhor, para capacitar você a servi-Lo melhor e para despertar em você mais amor por Ele.
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Artigos que você precisa ler

  1. Um sinal claro de maturidade cristã, por Tim Challies.
  2. Ateísmo ou cristianismo, quem fornece a cosmovisão mais compreensível?, por Matt Rawlings.

Mensagem que você precisa ouvir

Viver é Cristo, morrer é lucro, por Joel Beeke

Hino que honra a Deus

Sossega, ó alma em aflição

Letra: A. B. Simpson, música: Margareth Simpson

Letra em português
1. Sossega, ó alma em aflição;
Teu Pai disciplinar-te quer.
Calada, ouve a Deus, então,
Té que te molde ao Seu querer.

Coro
Sossega, ó alma em aflição,
Não temas, pois teu Pai te abraça;
Deixa o que queres, toma a cruz,
Permite que o Senhor te molde em graça.

2. Ó alma ansiosa, os fardos teus
Depõe ao escutá-Lo assim:
“Sossega e sabe que sou Deus,
Põe todo o teu cuidado em Mim.”

3. Sossega, ó alma em temor,
E tem bom ânimo em Deus,
Que diz a ti: “Contigo estou,
Não temas, pois sou Eu, sou Eu!”

4. Sossega, ó alma a interceder,
Deus é fiel no que falou;
Submissa, imerge em Seu querer,
Paciente, espera no Senhor.

5. Espera, ó alma, forte sê;
Confia se Ele demorar,
Não tardará, tu podes crer;
Não temas, breve irá voltar.

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Cruz F. B. Meyer Vida cristã

Coragem para morrer

Muitos daqueles que suspiram, ansiando pela graça de dar fruto, nunca aprenderam a profunda lição da cruz de Cristo. Não podemos morrer no sentido mais estrito em que Jesus morreu. Jamais poderemos oferecer, por nossa morte, substituição, sacrifício ou expiação. Contudo, há um sentido em que precisamos beber profundamente da morte do Senhor se realmente quisermos dar fruto.

Se quisermos salvar outros, não podemos salvar a nós mesmos. Se quisermos ajudar outros, teremos de nos contentar em ser impotentes. Se quisermos receber enxertos da oliveira selvagem, teremos de aceitar o corte da faca de poda. Se quisermos encher o mundo com a doce fragrância de perfume precioso, teremos de nos tornar vasos quebrados.

Os ramos mais frutíferos são aqueles que sofreram as podas mais severas, tirando folhagens e rebentos, a fim de que a seiva pudesse acumular-se nos cachos em desenvolvimento. “Quem ama a sua vida perde-a; mas aquele que odeia a sua vida neste mundo preservá-la-á para a vida eterna” (Jo 12.25).

Você que anseia pela vida plena e abundante em Jesus, ouse olhar no rosto de Deus e diga-Lhe que não mais escolherá seu próprio caminho, mas que está disposto a segui-Lo até a morte, se esse for o único portal para a vida. Então, espere que Ele lhe ensine cada passo que deve ser tomado no meio das sombras cada vez mais escuras que o separam da vida frutífera, que é sua verdadeira herança.

Cristo, Aquele que já passou pela morte, conhece cada curva no vale e cada lugar de passagem pelo rio. Ele não comete erros nem nos conduzirá por uma trilha mais perigosa do que seria necessário. Veja pelas Suas pegadas, de pés traspassados, como já passou por esse caminho, muitas e muitas vezes, com todos aqueles que trouxe até aqui e conduziu até o final.

Ele não o teria trazido por esse caminho se você não fosse capaz de suportá-lo ou se Ele não fosse capaz de carregá-lo, em situações mais críticas. Como Ele está presente, não deixe de clamar Seu nome, cem vezes por dia, se necessário for, repetindo-o como antídoto à dor: “Jesus! Jesus! Jesus!”

Há momentos em tais experiências quando a voz Dele pode ser ouvida claramente, dando tranqüilidade ao coração ao reafirmar Suas promessas. Em outras ocasiões, parece impossível detectar Sua voz. Nesses casos, Ele infunde força no nosso interior de maneira mais sutil e sensível e, em vez de fortalecer-nos com palavras, torna-se, por Sua própria presença, a força e a porção de nosso coração para sempre.

Assim precisa ser para sempre. O dia nasce da noite, a primavera, do inverno, as flores, da geada, a alegria, da angústia, a frutificação, da poda, o Monte das Oliveiras, do Getsêmani, a ascensão, do Calvário, a vida, da morte e o Cristo formado em nós, das dores de uma criação em processo de parto.

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Andrew Murray Conselho aos pais Cristo Família Salvação Vida cristã

Família – céu ou inferno? (Andrew Murray)

Sua família pode ser útil para Deus!

 

Deus criou o homem à sua própria semelhança (Gn 5.1). O homem caído também produziu filhos à sua semelhança, de acordo com sua imagem. Infelizmente, depois da queda de Adão, seus filhos receberam a sua semelhança, e não a de Deus (v. 3).

Este fato nos mostra o temível e universal poder do pecado. O poder de dar vida aos outros foi uma das maravilhosas características da semelhança de Deus conferidas ao homem. Quando o pecado entrou no homem, aquela semelhança não foi destruída, porém foi terrivelmente distorcida. O homem ainda tinha o poder de gerar filhos a sua própria semelhança.

Quando o pecado conquistou Adão, conquistou toda a raça humana. É por causa dessa habilidade de reproduzir que o homem pode ser renovado para se tornar a força que Deus usa para restabelecer seu Reino. A relação de pais para filhos tornou-se o poder do pecado. Contudo, quando Deus a restaurar, será a força da graça.

O pecado dos pais

Notemos na primeira família como o pecado do pai reapareceu e amadureceu no filho. “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração… e o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22.37-39). Nestes dois grandes mandamentos, temos a soma de toda a vontade de Deus para conosco.

Adão havia transgredido o primeiro e, no seu pecado, lançara fora o amor a Deus. Seu primogênito se recusou a sujeitar-se ao segundo mandamento, alimentando ódio e, depois, assassinando seu irmão. Com o pecado de Adão, sua natureza se corrompeu, e foi justamente essa natureza que ele transmitiu ao seu filho. O pecado do filho foi o fruto amadurecido do pecado do pai.

Este primeiro quadro da vida em família, que temos na Palavra de Deus, lança uma luz sombria sobre nossos próprios lares. Os pais freqüentemente vêem suas próprias falhas e limitações no comportamento pecaminoso de seus filhos. Quando os pais reconhecem que seus filhos herdaram sua própria natureza corrupta, isso deve torná-los muito mais pacientes e sábios na forma de discipliná-los. Deve levar os pais a buscarem a única solução para o pecado – a graça e a vida que vêm do alto!

A raiz de todo o pecado

É no pecado daquele primeiro filho, Caim, que temos a raiz e o protótipo de todos os pecados dos filhos. A família foi designada por Deus para ser a imagem do amor que reina no céu. O pecado entrou na primeira família e, ao invés de ser a imagem do céu, passou a ser a entrada para o inferno. No lugar do amor e da felicidade que Deus planejou para a família, ódio e homicídio a transformaram numa cena de terrível violência.

A raiz de todo o pecado é o egoísmo – separando-nos primeiro de Deus e depois do homem. O egoísmo se manifesta até nos pequeninos do maternal. Surge nas atividades diárias com amigos na escola ou nas brincadeiras com colegas. Manifesta-se mesmo contra o pai ou a mãe, impedindo o filho de dar amor ou obediência.

A raiz de todo o pecado é o egoísmo – separando-nos primeiro de Deus e, depois, do homem

O amor é o caminho que nos leva a habitarmos em Deus e Deus em nós. Os pais devem buscar isto acima de tudo: o reinado do amor em seu lar. Precisamos reconhecer que cada manifestação de um espírito egoísta ou sem amor é semente da árvore que produziu fruto tão amargo em Caim. Nada deve servir de empecilho para que os pais removam essas sementes malignas da vida de seus filhos. Devemos temer e arrancar as sementes que podem amadurecer de forma tão terrível mais adiante. Nosso alvo deve ser restaurar a vida em nossa família para aquilo que era o propósito original de Deus: ser um espelho e um antegosto do amor do céu.

A responsabilidade dos pais

Acompanhe seu filho!

Não devemos esquecer a influência da vida dos pais. “À sua semelhança, conforme a sua imagem…” Estas palavras se referem não só a uma bênção perdida no Paraíso e à maldição que veio com o pecado, mas também à graça que vem com a redenção.

É verdade que um cristão nascido de novo não pode, mediante nascimento natural, gerar um filho à sua semelhança espiritual. Entretanto, é também verdade que aquilo que a natureza não pode produzir, a oração e uma vida de fé podem alcançar por meio das promessas e do poder de Deus.

Os pais devem ser o que querem que seus filhos sejam. Se quisermos guardá-los do pecado de Caim, que não amou seu irmão, devemos vigiar contra o pecado de Adão, que não amou o mandamento do seu Deus. Que o pai e a mãe vivam uma vida marcada pelo amor a Deus e ao próximo. Este é o tipo de ambiente em que filhos amorosos podem ser criados. Que todos os tratamentos com seus filhos sejam marcados pelo amor. Palavras iradas, repreensões ásperas e respostas impacientes são contagiosas.

O amor exige abnegação. Leva tempo, atenção e perseverança para treinar nossos filhos nos caminhos de Deus. Quando nossos filhos nos ouvem falando dos outros, seja de amigos ou de inimigos, que recebam a impressão do amor de Cristo que queremos manifestar. O pai e a mãe também devem mostrar amor e respeito um pelo outro. Suas atitudes bondosas e desprendidas de egoísmo devem provar aos filhos que o amor é possível e que tem recompensas imediatas.

Os pais devem ser o que querem que seus filhos sejam

Acima de tudo, lembremos que é o amor de Deus que é o segredo de um lar amoroso na Terra. Quando os pais amam ao Senhor seu Deus com todo o coração, o amor em família será fortalecido. Somente aqueles pais que estão dispostos a viver vidas consagradas, inteiramente entregues a Deus, receberão a plena promessa e a bênção do Senhor. Se quisermos transformar nossos lares num antegosto do céu, então religião comum, de coração morno, não será suficiente. Somente o amor de Deus derramado em nossos corações e vidas farão nossos lares na Terra se assemelharem ao lar do céu.

Família – Instrumento de Deus

“Pela fé Noé… aparelhou uma arca para a salvação de sua casa” (Hb 11.7). Noé é um exemplo de como a fé de um pai justo obtém uma bênção, não só para si mesmo, mas para seus filhos também. Até Cão, o filho de Noé que, quanto ao seu caráter, merecia perecer, foi salvo do dilúvio por meio da fé do pai. Isto prova que, aos olhos de Deus, a família é considerada uma unidade, com o pai como cabeça e representante. Os pais e os filhos são um só, e é neste princípio que Deus agirá com as famílias do seu povo. Foi esse mesmo princípio que deu ao pecado seu terrível poder no mundo.

Quando Adão pecou, todos seus descendentes se tornaram sujeitos ao pecado e à morte. O dilúvio, assim como a queda, foi prova disso. Vemos que os filhos do terceiro filho de Adão, Sete, caíram tanto quanto os filhos de Caim. Sete também foi um filho gerado à semelhança de Adão (Gn 5.3), com uma natureza pecaminosa a ser transmitida de geração a geração. Assim, o pecado ganhou domínio universal sobre todas as gerações. A família tornou-se a maior fortaleza do pecado, porque os filhos herdavam o mal de seus pais. A unidade dos pais e filhos era a força do pecado.

Proteja seu filho do pecado!

A libertação de Noé do dilúvio seria a introdução de uma nova era – o primeiro grande ato da graça redentora de Deus em favor de um mundo pecaminoso. Nele, Deus manifestou os grandes princípios da graça que são: misericórdia no meio do juízo, vida por meio da morte, e fé como o meio de libertação.

A família foi o instrumento por meio do qual o pecado alcançou seu domínio universal. Este princípio seria agora resgatado do poder do pecado e adotado na aliança da graça. A família agora serviria como a ferramenta para estabelecer o Reino de Deus. A relação de pais e filhos tinha sido o meio de transmitir e estabelecer o poder do pecado. Agora a família seria o veículo para a extensão da graça do Reino de Deus.

O pai deverá levar toda sua família para dentro da arca

O homem que é justo aos olhos de Deus não é tratado meramente como indivíduo, mas no seu papel como pai. Quando Deus abençoa, ele tem prazer em abençoar de forma tão abundante que a bênção transborda para a casa do seu servo. O pai é mais do que o canal designado para suprir as necessidades materiais do filho. O pai que crê precisa se enxergar como canal escolhido e administrador da graça de Deus.

Precisamos compreender esta verdade bendita e, pela fé, aceitar a Palavra de Deus. “Tens sido justo diante de mim no meio desta geração” (Gn 7.1). Então compreenderemos também esta palavra: “Entra na arca, tu e toda a tua casa”. Deus dá a certeza de que a arca na qual o pai será salvo é para toda sua família também. A arca será a casa da família. Deus não se dirige aos membros da família separadamente – o pai deverá levar toda sua família para dentro da arca.

Salvos pela fé

Pode surgir a pergunta se um pai tem o poder de levar seus filhos à arca. A resposta é simples e clara: “Pela fé Noé aparelhou uma arca para a salvação de sua casa”. Deus sempre dá graça em proporção ao dever que impõe. Os pais que crêem precisam viver, agir e orar em favor de seus filhos e, junto com eles, como os que têm a convicção que os filhos foram designados por Deus para estarem junto com eles na arca. Devemos confiar firmemente em Deus em favor da salvação de cada filho. Devemos instruir e inspirar nossos filhos com este pensamento em mente. Que eles cresçam com a consciência de que estar junto com seus pais é estar na arca. Dessa forma, a bênção não se perderá.

Não é suficiente orar e esperar que seu filho seja salvo. Você precisa aceitar pela fé a certeza de que pode ser salvo e agir em obediência à ordem de trazê-lo para dentro da arca.

(Extraído do livro How to Bring Your Children to Christ. www.impacto.com.br)

 

(Publicado originalmente neste blogue em 28.7.08. Revisado por Francisco Nunes e republicada em 30.12.15.)

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Charles Spurgeon Sofrimento

Permita que as provações abençoem você (C. H. Spurgeon)

Deus cuida dos Seus de modo especial!

E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, e a paciência a experiência, e a experiência a esperança. (Rm 5.3-4)

Essa é uma promessa em essência senão em forma. Nós precisamos de paciência, e aqui vemos o meio de obtê-la. Somente suportando é que aprendemos a suportar, assim como os homens aprendem a nadar nadando. Você não poderia aprender essa arte em terra seca nem aprender paciência sem problemas. Não vale a pena sofrer tribulação a fim de ganhar essa bela serenidade de mente, a qual, de modo calmo, consente em todo o desejo de Deus?

Contudo, nosso texto apresenta um fato singular, o qual não está de acordo com a natureza, mas é sobrenatural. Tribulação em si e de si mesma produz petulância, incredulidade e revolta. Somente pela sagrada alquimia da graça é que ela pode produzir em nós paciência. Nós não debulhamos o trigo para assentar o pó, mas o trilho da tribulação faz isso na eira de Deus. Nós não agitamos um homem a fim de dar-lhe descanso, mas dessa forma procede o Senhor com Seus filhos. Sem dúvida, essa não é a maneira do homem, mas redunda grandemente em glória para nosso todo-sábio Deus.

Oh, pela graça permito que minhas provações me abençoem! Por que eu desejaria impedir a graciosa operação delas?

“Senhor, eu Te peço para remover minha aflição, mas Te suplico dez vezes mais que remova minha impaciência. Precioso Senhor Jesus, com Tua cruz esculpe a imagem de Tua paciência em meu coração.”

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Bíblia Ferramentas Robert Murray MacCheyne Vida cristã

Leitura da Bíblia em 2016!

Sua vida cristã depende de sua leitura da Bíblia!

Paz!

Um novo ano é sempre um bom momento para (re)começarmos a leitura da Bíblia. Sei dos imensos desafios que a vida moderna nos impõe até mesmo sobre nossas disciplinas espirituais: comunhão com o Senhor, oração, leitura devocional e estudo das Escrituras, meditação, etc. Mas devemos insistir, pedindo a graça e o poder do Senhor. Não há outro meio de sermos cristãos maduros e bem firmados na verdade sem um contato constante, sério, profundo e intencional com o Livro Antigo.

Coletei na internet algumas sugestões de planos de leitura da Bíblia. Estão no arquivo zipado que você encontra aqui. Escolha o que for mais adequado a você e use-o com dedicação.

Planos de leitura da Bíblia

O plano cronológico apresenta leitura dos livros da Bíblia, não na ordem em que se encontram, mas pela sequência dos fatos registrados.

O calendar_mccheyne apresenta o plano de leitura idealizado por Robert McCheyne, no qual há uma leitura individual e uma leitura em família. (É o que mais indico. Há alguns anos eu desenvolvi uma Bíblia que traz essas leituras para cada dia do ano. Chama-se Bíblia Devocional Robert McCheyne. Você a encontra em boas livrarias.) E há um plano adaptado, que exclui uma das leituras.

Há um plano para ler a Bíblia toda em três meses e um para ler apenas o Novo Testamento, Salmos e Provérbios. Há planos para novos convertidos, para crianças, em que os livros são lidos de modo alternado ou misturados. Há um plano que considera os meses tendo 25 dias, para que haja tempo para meditação e para repôr alguma leitura.

Há dois planos em formato de planilha, que permitem acompanhar seu progresso (é preciso habilitar as macros).

Desejo que o Senhor abençoe você a cada dia do novo ano por meio de Sua Palavra.

Divulgue para outros irmãos.

Abraço.

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Vida cristã

Guarde seu coração (John Flavel)

“Guarda com toda a diligência o teu coração, pois dele procedem as fontes da vida” (Pv 4.23 – Trad. Bras.).

O dever de guardar o coração é sempre obrigatório; não existe hora nem condição na vida em que sejamos dispensados dessa tarefa, mas existem algumas ocasiões especiais e horas críticas que requerem mais vigilância do que aquela que comumente mantemos sobre o coração.

Uma dessas ocasiões é quando somos ofendidos e maltratados pelos outros. A depravação e a corrupção do homem é tão grande que um trata o outro como lobo ou tigre. E, como os homens são cruéis por natureza e oprimem uns aos outros, assim os ímpios conspiram para maltratar e ofender o povo de Deus. “O ímpio devora o homem que é mais justo do que ele.” Quando somos ofendidos e maltratados dessa forma, é difícil guardar o coração de impulsos vingativos; com mansidão e quietude passar a situação para Aquele que julga retamente; evitar todo e qualquer sentimento pecaminoso. O espírito que está em nós deseja vingança, mas não deve ser assim. Nós temos opções de ajuda no evangelho para guardar o coração de sentimentos pecaminosos contra nossos inimigos e para abrandar nosso espírito amargurado. Quer saber como pode um cristão guardar o coração de sentimentos vingativos quando é alvo das maiores ofensas e maus tratos dos homens? Eu explico. Quando você começar a perceber o coração inflamar-se de sentimentos vingativos, reflita imediatamente nas seguintes coisas:

1ª) Recomende com insistência a seu coração as severas proibições da Palavra de Deus contra a vingança. Por mais gratificante que seja a vingança a suas propensões corruptas, lembre-se de que ela é proibida. Ouça a Palavra de Deus: “Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira [de Deus]; porque está escrito: A Mim Me pertence a vingança; Eu é que retribuirei, diz o Senhor. Pelo contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Rm 12.19-21). Este sempre foi um argumento apresentado pelos cristãos para provarem que sua religião é sobrenatural e pura: ela proíbe a vingança, que é tão agradável à natureza humana. Intimide seu coração, então, com a autoridade de Deus nas Escrituras; e quando a razão carnal disser: “Meus inimigos merecem ser odiados!”, faça a consciência replicar: “Mas será que Deus merece ser desobedecido?” “Isso e isso foi feito contra mim, eu fui injustiçado”; “Mas o que é que Deus fez para que eu cometa alguma coisa contra Ele? Se meu inimigo se atreve a perturbar minha paz, devo eu ser tão perverso ao ponto de transgredir o mandamento de Deus? Se meu inimigo não teme fazer mal contra mim, será que não devo temer fazer mal contra Deus?” Dessa forma, faça com que o temor de Deus restrinja e acalme seus sentimentos.

2ª) Coloque diante de seus olhos os mais altos padrões de mansidão e perdão, para você sentir o vigor do exemplo deles. Essa é a forma de acabar com os argumentos normais de carne e sangue em busca de vingança, como estes: “Homem nenhum suportaria esse tipo de ofensa!” Sim, há homens que suportaram ofensas tão grandes e até maiores do que as que você sofreu! “Mas eu vou passar por covarde, por estúpido, se não revidar!” Isso não deve preocupar você, desde que siga o exemplo de homens mais sábios e santos. Ninguém nunca sofreu mais ou maiores ofensas por parte dos homens do que Jesus, nem jamais suportou insultos e acusações e todo tipo de abuso de forma mais pacífica e perdoadora. Quando Ele foi insultado, não devolveu os insultos; quando sofreu, não fez ameaças; quando Seus assassinos O crucificaram, Ele pediu ao Pai que lhes perdoasse. Com isso, Ele nos deu exemplo, para que sigamos Seus passos. Seus apóstolos O imitaram: “Quando somos injuriados, bendizemos; quando perseguidos, suportamos; quando caluniados, procuramos conciliação; até agora, temos chegado a ser considerados lixo do mundo, escória de todos” (1Co 4.12,13).

Eu ouvi falar de um santo homem de Deus, o sr. Dod. Quando uma pessoa enfurecida por causa da pregação penetrante e convincente dele o atacou, socou-lhe o rosto e lhe quebrou dois dentes, esse humilde servo de Cristo cuspiu os dentes e o sangue na mão e disse: “Veja só, você me arrancou dois dentes, e isso sem nenhuma provocação legítima. Mas, se você permitir que eu o abençoe e faça bem a sua alma, deixo que arranque o resto de meus dentes”. Aqui temos o exemplo da excelência do espírito cristão. Esforce-se para ter esse espírito, que é a verdadeira excelência dos cristãos. Faça o que os outros não podem fazer, conserve ativo esse espírito, e você preservará a paz em sua alma e obterá a vitória sobre seus inimigos.

3ª) Considere o caráter de quem lhe fez mal. É um homem piedoso ou é um ímpio? Se é um homem piedoso, existem luz e sensibilidade na consciência dele, que mais cedo ou mais tarde lhe trarão um senso do mal que cometeu. Se é um homem piedoso, Cristo lhe perdoou ofensas maiores do que as que ele cometeu contra você; e por que você não o perdoaria? Cristo o repreenderá pelas suas ofensas, mas liberalmente perdoará todas elas; e você o pegará pelo pescoço por causa de uma pequena ofensa que ele cometeu contra você?

4ª) Mas se foi um ímpio que ofendeu ou insultou você, na verdade é mais razão ainda para você exercer misericórdia em vez de vingança contra ele. Ele se encontra numa situação de engano e miséria; é escravo do pecado e inimigo da justiça. Se ele algum dia se arrepender, estará pronto para reparar seu erro; se continuar impenitente, está chegando um dia quando será punido como merece. Você não precisa planejar nenhuma vingança; Deus executará a vingança contra ele.

5ª) Lembre-se de que, por meio da vingança, você só conseguirá gratificar uma paixão pecaminosa, paixão essa que, por meio do perdão, você pode subjugar. Lembre que, por meio da vingança, você pode destruir um inimigo; mas, pelo exercício da moderação cristã, pode subjugar três inimigos de uma só vez: sua própria paixão, a tentação de Satanás e o coração de seu inimigo. Se, por meio da vingança, você dominar seu inimigo, a vitória será infeliz e sem glória, pois, ao conquistá-la, você será vencido por sua própria corrupção; mas, pelo exercício da moderação mansa e perdoadora, você sempre sairá com honra e sucesso. A pessoa em quem a mansidão e o perdão não operam é, de fato, uma pessoa muito perversa. É de pedra o coração que não se deixa derreter por esse fogo. Foi assim que Davi obteve vitória sobre Saul, seu perseguidor: “E chorou Saul em voz alta. Disse a Davi: Mais justo és do que eu” (1Sm 24.16,17).

6ª) Com seriedade, pergunte a seu coração: “Será que aproveitei alguma coisa para minha própria alma por meio das ofensas e injustiças que sofri?” Se elas não lhe fizeram nenhum bem, volte sua vingança contra si mesmo. Você tem todos os motivos para se encher de vergonha e tristeza por ter um coração que não consegue extrair nenhum bem desse tipo de aflição e ter uma disposição mental tão diferente da atitude de Cristo. A paciência e a mansidão de outros cristãos fizeram com que as ofensas dirigidas a eles lhes fossem de bom proveito! Eles louvaram a Deus quando o mundo os acusou e repreendeu. Jerônimo disse: “Dou graças a meu Deus que eu seja considerado digno do ódio do mundo”. Mas, se você tem recebido algum benefício das acusações e injustiças que recebeu, se elas o levaram a examinar o próprio coração, se fizeram com que você conduzisse a vida com mais prudência, se elas o convenceram do valor de um temperamento santificado, não vai perdoá-las? E daí se essas coisas foram feitas com más intenções? Se, pela bênção de Deus, sua felicidade tem sido promovida por aquilo que lhe foi feito, por que deveria você sequer dispensar um pensamento desagradável a respeito do autor dessas coisas?

7ª) Pondere em quem ordena todas as suas tribulações. Isso será de grande ajuda para guardar seu coração da vingança; isso de imediato aquietará e suavizará seu ânimo. Quando Simei cercou Davi e o amaldiçoou, o espírito desse homem piedoso não se deixou envenenar pela vingança. Quando Abisai se ofereceu para arrancar a cabeça de Simei, o rei disse: “Deixai-o amaldiçoar; pois, se o SENHOR lhe disse: ‘Amaldiçoa a Davi’, quem diria: ‘Por que assim fizeste?’?” (2Sm 16.10). Pode ser que Deus o use como Sua vara para castigar-me, porque por causa do meu pecado eu dei ocasião a que os inimigos de Deus blasfemassem; e deveria eu ficar irado com o instrumento? Como isso seria irracional! Dessa mesma forma Jó se aquietou; ele não xingou nem planejou vingança contra os caldeus e sabeus, mas considerou que Deus tinha ordenado suas tribulações, e disse: “O SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR!”

8ª) Considere em como você está diariamente e a toda hora ofendendo a Deus, e não será tão facilmente inflamado com represália contra aqueles que ofendem você. O tempo todo você está afrontando a Deus, mas Ele não se vinga contra você; antes, o tolera e perdoa – e mesmo assim você quer se levantar e vingar dos outros? Reflita nesta cortante repreensão: “Servo malvado, perdoei-te aquela dívida toda porque me suplicaste; não devias tu, igualmente, compadecer-te do teu conservo, como também eu me compadeci de ti?” (Mt 18.32,33). As pessoas que mais devem estar cheias de paciência e misericórdia para com os que as prejudicam devem ser aquelas que experimentaram por si mesmas as riquezas da misericórdia! A misericórdia de Deus para conosco deve enternecer nosso coração com misericórdia para com os outros. É impossível sermos cruéis com os outros – só se esquecermos o quanto Deus tem sido bom e compassivo para conosco. E, se a bondade não prevalece em nós, temos de ouvir isto: “Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (6.15).

9ª) Que a lembrança da proximidade do dia do Senhor refreie você de antecipá-lo com atos de vingança. Por que tanta pressa? Não está o Senhor perto para vingar todos os Seus servos maltratados? “Sede vós também pacientes e fortalecei o vosso coração, pois a vinda do Senhor está próxima. Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados. Eis que o juiz está às portas” (Tg 5.8,9). A vingança pertence a Deus, e você vai se equivocar ao ponto de tomar sobre si o que é prerrogativa Dele?!

 


Fonte: Revista Meditas Estas Coisas

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Não morda a vara! (C. H. Spurgeon)

Assim como as crianças agradecem ao alfaiate, e pensam que devem suas roupas novas a ele e não à generosidade dos pais, assim nós, muitas vezes, olhamos para o instrumento usado para nos abençoar e lhe agradecemos em vez de agradecer a Deus.
As causas secundárias não devem nunca ser colocadas antes da Causa Primária. Amigos e ajudadores são todos servos de nosso Pai, mas é Ele quem deve receber todos os louvores.
Acontece um mal semelhante quando se trata do assunto de provações e tribulações. Temos a propensão de nos irarmos com o instrumento da nossa aflição, em vez de ver a mão de Deus em tudo, e mansamente nos dobrarmos diante dela.
Isso foi um grande auxílio para Davi quando teve de lidar com Simei, que o insultava, quando o rei viu que Deus tinha indicado essa provocação para castigá-lo. Ele não permitiu que seus capitães impulsivos decepassem a cabeça daquele que insultava, mas disse mansamente: “Deixai-o; que me insulte, pois o SENHOR lhe ordenou que o fizesse”.
Quando um cachorro é agredido, ele morde a vara! Se ele fosse sábio, perceberia que a vara se move apenas à medida que a mão a direciona. Assim também, quando nós percebermos Deus em nossas tribulações, teremos condições de ficar quietos, suportando a disciplina com paciência.
Que não ajamos como crianças tolas, mas percebamos de onde nos vêm todas as coisas e procedamos de acordo. Que o Espírito de sabedoria nos leve à compreensão.

“É o SENHOR; faça o que bem lhe aprouver” (1Sm 3.18).

“Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR!” (Jó 1.21).

“Temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal?” (Jó 2.10).

“No dia da prosperidade, goza do bem; mas, no dia da adversidade, considera em que Deus fez tanto este como aquele” (Ec 7.14).


(Traduzido por Helio Kirchheim. Revisado por Francisco Nunes. Este artigo pode ser distribuído e usado livremente, desde que não haja alteração no texto, sejam mantidas as informações de autoria, tradução, revisão e fonte e seja exclusivamente para uso gratuito. Preferencialmente, não o copie em seu sítio ou blog, mas coloque lá um link que aponte para o artigo.)

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Mensagem que você precisa ouvir

Moisés, servo de Deus (estudo 1), por Dana Congdon

Hino que honra a Deus

The Power of the Cross

Letra e música de Keith Getty e Stuart Townend

The Power of the Cross

Oh, to see the dawn
Of the darkest day:
Christ on the road to Calvary.
Tried by sinful men,
Torn and beaten, then
Nailed to a cross of wood.

Chorus:
This, the pow’r of the cross:
Christ became sin for us;
Took the blame, bore the wrath””
We stand forgiven at the cross.

Oh, to see the pain
Written on Your face,
Bearing the awesome weight of sin.
Ev’ry bitter thought,
Ev’ry evil deed
Crowning Your bloodstained brow.

Now the daylight flees;
Now the ground beneath
Quakes as its Maker bows His head.
Curtain torn in two,
Dead are raised to life;
“Finished!” the vict’ry cry.

Oh, to see my name
Written in the wounds,
For through Your suffering I am free.
Death is crushed to death;
Life is mine to live,
Won through Your selfless love.

Final Chorus:
This, the pow’r of the cross:
Son of God””slain for us.
What a love! What a cost!
We stand forgiven at the cross.

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