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Perda

Se Deus desse a você todos os bens terrenos e, ao mesmo tempo, tirasse Sua presença de você – o que Ele fará se pecados estiverem dentro de você, dos quais você não se arrepende –, a perda de Sua presença seria maior do que a perda do mundo todo, ou mesmo a perda do céu!

(Charles Spurgeon)

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Andrew Murray Cristo

Cristo sempre aceitará a fé que coloca sua confiança Nele.

(Andrew Murray)

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Desafie seus jovens (Alvin Reid)

Morgan se apresentou a mim depois que eu falei em sua igreja. Ela descreveu com entusiasmo o ministério que ela e seus amigos tinham começado para lutar contra o flagelo do tráfico de seres humanos. Eles estavam buscando oferecer a esperança do evangelho a meninas vulneráveis a essa indústria e às que foram resgatadas dela. No momento em que a conheci, ela e seus amigos tinham arrecadado quase US$ 4000 para enviar para o exterior para resgatar as jovens mulheres. Hoje em, quase dois anos depois desse encontro, eles já arrecadaram mais de US$ 40.000 para construir uma casa segura em Calul, Moldávia, um país cujo produto mais exportado são mulheres do tráfico.

Eu mencionei que Morgan tinha apenas 14 anos quando a conheci? Morgan e seus amigos Brianna, Maleah, McCall, Claire, Kristie e Elise lançaram um movimento impulsionado pelo evangelho. Um grupo de meninas do ensino médio decidiu não desperdiçar seus anos de ensino médio, para que pudessem causar um notável impacto notável em nome de Cristo.

Open Your Eyes

Morgan dá o crédito pelo ministério que fundou à família e a sua igreja, uma congregação muito séria sobre levar o evangelho às nações. Aos 13 anos, ela e a mãe saíram em uma viagem da igreja para a Índia. Morgan foi a primeira a admitir que seu ministério nunca teria decolado sem seus pais, o pastor dos estudantes e a congregação incentivando e apoiando os jovens. O ministério que essas meninas deram à luz (Save Our Sisters Today) é apenas um dos exemplos de crentes que vivem a missão enquanto ainda são jovens. Praticamente todas as igrejas têm jovens como Morgan. Mas será que as igrejas estão fazendo o que podem para encontrar esses jovens, direcionar suas paixões e comprometer-se a incentivá-los?

Os pais que amam a Jesus anseiam que seus filhos amem a Jesus também. Ministérios estudantes procuram envolver os alunos com o evangelho e ajudá-los a viver o evangelho. Mas há um problema. Muitas igrejas assumem uma postura em relação aos jovens que mais reflete a MTV do que a Bíblia. Muitas vezes, e com pouca reflexão, enxergamos adolescentes como estando apenas em uma lacuna entre a infância e a idade adulta. “Eles são apenas crianças”, dizemos. “Quando era menino fazia coisas de menino mesmo”. Ministérios jovens são muitas vezes pressionados a oferecer eventos mais do que engajamento, amenidades mais do que a verdade. Mas, se os alunos podem aprender trigonometria na escola, eles certamente podem aprender teologia na igreja.

A epidêmia da infância prolongada

Nossa cultura de hoje está repleta de jovens imaturos: o homem médio de 21 anos nos Estados Unidos joga 10.000 horas de videogame! Quando você considera, como demonstrado por Malcolm Gladwell, que levam 10.000 horas de prática espontânea para se tornar um especialista em alguma coisa, não é de se admirar que muitos caras de 20 e poucos anos estejam apanhando no mundo adulto. Além disso, o Estudo Nacional de Juventude e Religião descobriu que os jovens nas igrejas têm frequentemente recebido um ensino sobre a Bíblia a partir da perspectiva que o sociólogo Christian Smith chamou de “deísmo moralista terapêutico”. O resultado cumulativo é uma geração de jovens igrejeiros marcados mais pela atividade e moralismo do que pela missão do Deus vivo.

Mas e se pararmos essa tendência? E se desafiarmos os jovens em nossas igrejas para viver missionalmente?

Muitas vezes na Bíblia lemos sobre notáveis jovens. Vendido como escravo aos 17 anos, José viveu para Deus, independentemente das circunstâncias em que esteve. Samuel ouviu a voz de Deus ainda menino, quando a palavra de Deus era rara. Davi matou Golias quando era adolescente, o mais novo e mais esfarrapado de muitos filhos. Josias liderou um avivamento e Deus chamou a Jeremias, cada um deles, enquanto eram jovens. É possível que Daniel e seus amigos fossem tão jovens quanto os do ensino médio de hoje, quando foram deportados para a Babilônia, no entanto, permaneceram por sua fé. E no Novo Testamento, encontramos os discípulos de Jesus, eles mesmos jovens homens, bem como a exortação específica de Paulo a Timóteo de que não deixasse ninguém desprezá-lo por causa de sua juventude. Este conjunto de provas não deve ser ignorado.

Jonathan Edwards disse que o Grande Avivamento foi essencialmente um movimento da juventude. Menos de um século depois, em 1806, estudantes universitários sentados em um palheiro provocaram um movimento de missões em todo o mundo. Perto do final do século 19, um movimento voluntário estudante viu milhares de jovens a levar o evangelho às nações.

Assim, dadas as vastas mudanças dos últimos 200 anos, como devemos ver a juventude de hoje? Não como crianças terminando a infância, mas como jovens que entram na idade adulta, capazes de compreender e viver o evangelho como missionários em uma cultura cada vez mais não-cristã. Nós que somos pais e pastores de jovens devemos nos ver como estrategistas missionários equipando os alunos para viver em missão, bem agora, não mais tarde.

Cinco Sugestões

Como seria essa transformação?

1. Edifique seus pastores de jovens e pais no evangelho. Mostre-lhes, como Tim Keller observa, que o evangelho não é apenas o ABC de salvação, mas o A a Z do cristianismo. A visão missionária que não surge de resposta ao evangelho leva ao ativismo legalista, ministério não-biblicamente impulsionado.

2. Envolvê-los na missão localmente. Nós tentamos ajudar nossos próprios filhos, agora crescidos e casados, a ver a missão por meio de coisas simples, tais como maneiras como tratamos nossos vizinhos, a forma como tratamos os funcionários dos restaurantes.

3. Não deixá-los sem conhecimento sobre a missão global. Um dos meus mantras é: “Leve as crianças pra fora do país antes de terminarem o ensino médio.” Quando nossa filha Hannah tinha 18 anos, já tinhafeito viagens missionárias por quatro continentes. Nosso filho Josh viajou para três continentes e feito trabalho missionário em várias das principais cidades dos Estados Unidos. Essas viagens ajudam os adolescentes a ver que o evangelho não é apenas superstição caseira dos seus pais, ele é verdadeiro e digno de proclamação a todos, em toda parte.

4. Demonstrar vidas missionárias. Deixe-os ver você vivendo missionalmente enquanto você ensiná-los a viverem assim também. Discipulado é geralmente mais aprendido do que ensinado.

5. Acredite neles. A juventude precisa de três coisas:

1.      De uma visão para a vida tão grande quanto o evangelho;

2.      De incentivo para viver radicalmente para Jesus Cristo agora;

3.      Da permissão para fazê-lo.

Certa vez, o missionário estadista Stanley Jones foi questionado sobre como ele ajudou muitos jovens a se tornarem missionários eficazes em todo o mundo. “Eu levo uma pessoa jovem”, respondeu ele, “coloco uma grande coroa sobre sua cabeça. Então, eu a ajudo a crescer dentro dela.”

Se estamos centrados no evangelho e comprometidos a viver missionalmente, podemos fazer o mesmo com a juventude de hoje também.

 

Alvin Reid serve como professor de evangelismo e de ministério para estudantes na Seminário Telógico Batista do Sudeste. Com MDiv e PhD em evangelismo do Seminário do Sudeste e décadas de experiência no ministério de jovens, Reid tem escrito extensivamente sobre evangelismo, cristianismo missionário, avivamento espiritual e ministério estudantil, sendo autor de mais de uma dúzia de livros. Seu mais recente livro é As You Go: Creating a Missional Culture of Gospel-Centered Students (NavPress, 2013).

(Traduzido por Kairós Ramos Nunes de Challenge Your Youth)

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Adolescentes e acesso irrestrito: hora de arrepender-se (John Perrit)

As estatísticas foram publicadas, a literatura circulou amplamente, as conversas continuam, mas o assunto ainda parece não ser tratado com a devida vigilância. Estou falando sobre adolescentes com acesso irrestrito em seus smartphones e tablets. Dou um caloroso “Amém!” para o recente tweet de Russell Moore: “Estou chocado com pais que dão aos seus filhos pré-adolescentes iPhones e iPads com acesso irrestrito à Internet”.

Afirmamos corretamente que a pornografia é um vício, mas não parece que estamos desafiando os vendedores dessa droga. Quem são os vendedores? Pais. Pais que tolamente dão aos seus adolescentes (e pré-adolescentes) reinado livre sobre seus smartphones e, ao fazer isso, convidam o mundo para a cama de seus filhos todas as noites.

Alguns de vocês podem pensar que eu estou sendo um pouco exagerado, mas, após considerar outro verão de retiros de jovens, meus olhos foram abertos novamente para essa tolice absoluta (não há uma forma mais branda de colocar isso). As coisas que nossa juventude posta nas mídias sociais provam muitas coisas; uma delas é a ausência parental nessa esfera.

Eu tive muitas conversas com estudantes viciados em pornografia e, igualmente, muitas conversas com pais que não fazem ideia do que os seus filhos estão fazendo na Internet. Não fosse por um Deus todo-poderoso, reinante e soberano, eu estaria ainda mais preocupado com os efeitos dessa negligência sobre o futuro da nossa cultura, incluindo a igreja. Portanto, aqui vão seis conselhos de um pastor de jovens que não reivindica ter todas as respostas para a criação de filhos.

 1. Arrependa-se

Deus graciosamente te deu filhos como dádivas maravilhosas. Antes da fundação do mundo, ele te escolheu para ser seus pais. Embora a salvação venha de Deus, ele espera que você cuide dessas crianças para a Sua glória. Por isso, arrependa-se da sua preguiça nessa área. Se você não restringe o uso dos smartphones e não faz ideia do que os seus filhos estão fazendo neles, estou falando com você. Peça perdão ao Deus que te deu filhos e peça perdão às crianças cujo vício você ajudou.

2. Eduque-se

A internet está sempre mudando e é impossível ficar no topo da mais alta tecnologia. Ainda assim, esse não é um motivo para desistir. Você ainda pode aprender sobre a tecnologia que mais consume tempo dos seus filhos. Pegue deles o telefone que você comprou e comece a olhar os aplicativos que eles baixaram. Como pai, você também deve começar a baixar esses mesmos aplicativos e se familiarizar com eles. Se você não puder fazer isso, arranje um amigo que o faça.

3. Peça ajuda ao corpo da igreja

Nas infinitas graça e misericórdia de Deus, ele deu ao corpo de Cristo uma grande variedade de dons e pessoas. Louve a Deus por ele encher a igreja com “nerds”, aqueles que não somente amam aprender sobre as mais variadas tecnologias como também têm paciência para educar outros acerca delas. Encontre aquelas pessoas da sua igreja que têm um dom para informática e pergunte se eles poderiam se reunir para um almoço – talvez eles até desejem dar aulas sobre o assunto. De forma ainda mais simples, comece um grupo de emails com alguns gurus da tecnologia que te alertarão de vários perigos. Conclusão: use os dons da igreja de Deus para o ajudar nessa batalha.

4. Estabeleça limites

Quer você compre ou não os celulares de seus adolescentes ou quer você pague ou não as suas contas mensais, você ainda tem autoridade sobre eles e você precisa exercer essa autoridade para a glória de Deus. Pegue os celulares de seus adolescentes toda noite em um horário específico. Nenhuma mensagem de texto é suficientemente importante para fazer adolescentes ficarem acordados até tarde da noite. As fotos que eles estão tirando nesse horário não são do tipo que você gostaria de emoldurar. Restrinja os aplicativos que eles podem usar.

5. Diga-lhes o porquê

Praticamente todo pai consegue entrar em modo combate e empunhar a pesada mão da autoridade. Mas é preciso graça divina para ser um pai que senta e conversa com sua filha ou filho. Diga aos seus filhos por que você está colocando algumas restrições em seus telefones, converse com eles sobre a variedade de ídolos em seus corações e use esse tempo como uma oportunidade de comunicar o evangelho. Tantas vezes nós queremos falar de forma mais relevante aos nossos adolescentes – essa é sua chance. Ilustre a relevância do evangelho ao aplicá-lo  à tecnologia. Finalmente, comunique que qualquer restrição que você impõe a eles é motivada por amor e cuidado. Lembre-os de que você os está protegendo dos males desse mundo.

6. Ore

Enquanto há pais tolos que deixaram seus filhos soltos na Internet, outros pais têm sido responsáveis quanto o uso de smartphones por seus filhos e ainda temem a tecnologia. A esses pais, desejo lembrá-los do seu amável Pai celestial. Muitos de vocês são ótimos pais e mães que estão, pela graça de Deus, tentando cuidar das vidas das preciosas crianças que Deus os deu. Lembre-se de que você tem um Pai que amavelmente cuida de você e de suas crianças. Ele é o melhor Pai que já existiu e deseja ouvir qualquer preocupação que você tenha acerca dos seus filhos. Além disso, ele é o gênio criativo por trás de toda nova criação; portanto, torne a ele em oração e confiança.

Traduzido por Kimberly Anastacio | iPródigo.com | Original aqui

(Fonte)

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Apologética Espírito Santo Evangelho Igreja Vida cristã

Uma surpreendente obra de Deus (1/2) (Kevin DeYoung)

Existem apenas algumas coisas que permanecem semanalmente na minha lista de oração. Uma delas é o avivamento ou reavivamento. Eu acredito que Deus tenha se movido no passado para inflamar grandes avivamentos. Eu acredito que ele pode fazê-lo novamente. E eu acredito que seria bom que os cristãos pregassem e orassem por um avivamento cristocêntrico em nossos dias, que ame o Evangelho, glorifique a Deus e seja dado pelo Espírito.

Claro, isso levanta a questão: o que é verdadeiro avivamento? Vou chegar a uma definição em um momento e falarei mais sobre o modelo bíblico de renovação e reforma no próximo texto, mas permita-me começar mostrando algumas noções falsas sobre avivamento.

Primeiro, avivamento não é reavivalismo. Obviamente, quando você adiciona o “ismo” isso soa assustador, mas eu acho que há uma distinção importante a defender. Entendo por reavivalismo um evento programado, produzido e determinado por homens. No início do século XIX, uma mudança profunda aconteceu. Considerando que antes avivamentos eram vistos como obras da soberania de Deus pelo que alguém orava e jejuava mas não conseguia planejar, a partir de 1800 os avivamentos tornaram-se produções programadas. Você poderia montar uma barraca e anunciar um avivamento na próxima quinta-feira. Se você colocar uma música nova aqui, um coral lá, um certo estilo de pregação, um banco para os pecadores arrependidos, você pode ter certeza de uma resposta. Isso é um avivamento feito por homens, não verdadeiro avivamento.

Segundo, avivamento não é individualismo. Com isso quero dizer que um avivamento é um evento corporativo. É uma coisa maravilhosa quando Deus muda um só coração, especialmente no meio de muitos ossos secos, mas não é disso que estamos falando. Quando Deus envia um avivamento, ele varre uma igreja inteira, várias igrejas ou comunidades, e toca uma diversidade de pessoas (por exemplo, jovens, velhos, ricos, pobres, educados, incultos). Não é apenas uma transformação individual, de tão maravilhoso que é.

Terceiro, avivamento não é emocionalismo. De fato, verdadeiro avivamento pode produzir grande emoção. Mas a emoção em si não indica uma verdadeira obra do Espírito. Você pode levantar as mãos, ou ficar duro, chorar histericamente, ou ter uma grande calma, cair no chão, saltar para cima e para baixo, gritar Amém, fazer orações altas ou suaves, se sentir muito espiritual ou se sentir muito insignificante. Estes são o que Jonathan Edwards chama de “não-sinais”. Eles não dizem nada de um jeito ou de outro. Se você levanta as mãos ao cantar uma canção de louvor, isso pode significar que você está encantado com o amor de Deus, ou pode significar que você tem uma personalidade expressiva e a música proporciona uma liberação de energia. Se você canta um hino com solenidade e gravidade, pode ser que você está cantando com profundo temor e reverência, ou pode significar que a sua religião é mero formalismo e você está realmente entediado. Verdadeiro avivamento é marcado por mais do que a presença ou ausência de emoção tremenda.

Quarto, avivamento não é idealismo. Avivamento não significa que o céu chega na terra. Ele não inaugura uma utopia espiritual. Não resolve todos os problemas da igreja. Na verdade, o avivamento, com todas as suas bênçãos, geralmente traz novos problemas. Muitas vezes existe controvérsia. Pode haver orgulho e inveja. Pode haver suspeita. E além dessas obras da carne, Satanás muitas vezes desperta falsos avivamentos. Ele semeia sementes de confusão e engano. Assim, tanto quanto nós devemos ansiar por avivamento, não devemos esperar que ele seja a cura para todos os problemas da vida, e muito menos um substituto para décadas de tranquilidade, obediência fiel e crescimento.

Então, o que é verdadeiro avivamento? Aqui está a minha definição: O verdadeiro avivamento é uma soberana, repentina e extraordinária obra de Deus pela qual ele salva pecadores e traz vida nova para o seu povo.

  • O verdadeiro avivamento é uma soberana (dependente do tempo de Deus, realizado por Deus , concedido conforme a vontade de Deus)
  • repentina (conversões, crescimento e mudanças acontecem de forma relativamente rápida)
  • extraordinária (incomum, surpreendente)
  • obra de Deus (não nossa)
  • pela qual ele salva pecadores (regeneração levando a fé e arrependimento)
  • e traz vida nova para o seu povo (com afeições, comprometimento e obediência renovados).

Um dos melhores exemplos do verdadeiro avivamento na Bíblia é a história de Josias, em 2 Reis 22-23. A história não é um projeto para ser imitado em todos os aspectos, especialmente porque Josias é rei sobre uma teocracia. Mas a história é instrutiva, na medida em que nos dá uma imagem de uma soberana, rápida e extraordinária obra de Deus.

Vamos ver com o que isso se parece no próximo texto.

Kevin DeYoung. Website: http://thegospelcoalition.org/. Original: A Surprising Work of God (1 of 2)

Traduzido por Annelise Schulz. Por iPródigo.com. Original: Uma surpreendente obra de Deus (1)

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Citações Deus Soberania

Liberdade (Craig R. Brown)

Embora, de nossa perspectiva, sejamos livres, precisamos perceber que a liberdade absoluta – liberdade total do controle de Deus – simplesmente não é possível em um mundo providencialmente sustentado e dirigido pelo próprio Deus. A liberdade humana é real, mas é, por todos os lados, limitada pela liberdade de Deus. Deus é soberano, não o homem. Essa soberania nunca é limitada pela liberdade humana. Em lugar disso, a liberdade humana é sempre limitada pela soberania de Deus.

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Encorajamento Igreja

Três mentiras em que facilmente caímos (Jim Savastio)

Quando escolhemos (*) nos ausentar da reunião dos santos, é bem possível que sejamos vítimas de uma ou mais mentiras de Satanás.

A primeira mentira é: eu não preciso ‘disso’. Quando falo ‘disso’ quero dizer: o tempo de adoração, o tempo de instrução, o tempo de comunhão ou o tempo de oração. No momento em que coloco “isso” na balança do que quero ou prefiro, passo a acreditar na mentira de que os meios de graça têm pouco valor. Eu não ganho muito com reuniões de oração, não me beneficio muito da Escola Dominical, eu não gosto quando aquele pastor prega. Certamente eu não preciso disso.

A segunda mentira é: eu não preciso ‘deles’. Isto é, dos santos. Eu poderia estar com eles. Poderia estar em comunhão com eles, desfrutar da presença deles, ser fortalecido por eles. Quando consistentemente escolho me ausentar de seus momentos de reunião, estou acreditando na mentira do diabo de que sou suficiente em mim mesmo.

A terceira mentira em que podemos facilmente acreditar é: eles não precisam de ‘mim’. Minha presença ou ausência não faz diferença. Estar ou não do lado daquele irmão ou irmã, meu pastor me ver e interagir comigo ou não, minha voz unir-se ou não em louvores, meu coração ser elevado ou não com meus irmãos em oração  – tudo isso é indiferente. É verdade que a igreja sobreviverá, mas há uma grande diferença entre força total e força parcial. Há uma diferença entre uma família onde todos estão presentes, um corpo sem partes faltando, um prédio com todas as paredes ou pedras no lugar.

A reunião dos santos é importante. Não podemos descuidadamente negligenciá-la.

(*) Não estou me referindo ao que geralmente chamamos de “obstáculo providencial” ou ausência necessária. Refiro-me ao hábito de nos ausentarmos dos meios da graça.

(Fonte)

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Cristo Cruz Evangelho Martin Lloyd-Jones

Teologia do sangue (Martin Lloyd-Jones)

Há pessoas que odeiam aquilo que chamam de “teologia do sangue”. Mas não há teologia digna desse nome à parte do sangue derramado de Cristo. Nosso evangelho é um evangelho de sangue. Sangue é o fundamento. Sem ele, não há nada.

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Charles Spurgeon Cristo Cruz Encorajamento Mundo

Como Jesus venceu o mundo (Charles Spurgeon)

Ele não usou aquela forma de energia que é peculiar ao mundo mesmo para fins altruístas. Não posso conceber um homem, mesmo à parte do Espírito de Deus, tornando superior à riqueza e desejando somente a promoção de algum grande princípio que tomou seu coração. Mas você normalmente vai notar que, quando os homens o fizeram, eles estavam prontos para promover o bem usando o mal, ou pelo menos julgaram que os grandes princípios poderiam ser imputados pela força das armas, ou da propina ou da política. Maomé tinha agarrado uma grande verdade quando disse: “Não há Deus senão Deus.” A unidade da divindade é uma verdade de máximo valor; mas, então, vem o meio a ser utilizado para a propagação dessa grande verdade: a cimitarra. “Cortem a cabeça dos infiéis! Se eles têm falsos deuses ou se não possuem a unidade da divindade, não são dignos de viver.”

Você pode imaginar nosso Senhor, Jesus Cristo, fazendo isso? Pois, se tivesse feito, então, o mundo o teria conquistado. Mas ele conquistou o mundo sem ter empregado essa forma de poder nem no menor grau. Ele poderia ter reunido uma tropa a seu redor e, com Seu exemplo heróico juntamente com Seu poder miraculoso, teria rapidamente varrido o império romano e convertido. Depois, em toda a Europa e na Ásia e na África, Suas legiões vitoriosas poderiam ter pisando sobre todo o mal, e, com a cruz como Sua bandeira e a espada como Sua arma, os ídolos teríam caído e faria todo o mundo se curvar a Seus pés. Mas não. Quando Pedro tirou a espada, “Jesus disse-lhe: Embainha a tua espada; porque todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão” (Mt 26.52). Bem disse Ele: “O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos” (Jo 18.36).

E Ele poderia ter-se agradado de aliar Sua Igreja com o Estado, como Seus amigos equivocados têm feito nestes tempos degenerados, e, em seguida, poderia ter criado leis penais contra aqueles que ousassem discordar, e poderia ter obrigado que se fizessem contribuições para o apoio de Sua Igreja, e outras coisas semelhantes. Você leu, ouso dizer, que coisas assim estão sendo feitas, mas não nos Evangelhos nem em Atos dos Apóstolos. Essas coisas são feitas por aqueles que esquecem o Cristo de Deus, pois Ele não usa nenhum instrumento, mas o amor, não a espada, mas a verdade, não o poder, mas o Espírito Eterno, e, no próprio fato de ter colocado todas as forças mundanas de lado, Ele venceu o mundo.

(Traduzido por Francisco Nunes de um trecho do sermão “Cristo, o que venceu o mundo”, proferido em 3 de dezembro de 1876. Original aqui.)

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Santidade Vida cristã

Santidade (Jerry Bridges)

A busca pela santidade deve estar ancorada na graça de Deus. De outro modo, ela estará fadada ao fracasso.

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Bíblia D. L. Moody

Escrituras (Moody)

As Escrituras não nos foram dadas para aumentar nosso conhecimento, mas para mudar nossa vida.

(D. L. Moody)

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Cristianismo de entretenimento (John MacArthur)

A igreja pode enfrentar a apatia e o materialismo satisfazendo o apetite das pessoas por entretenimento? Evidentemente, muitas pessoas das igrejas pensam assim, enquanto uma igreja após outra salta para o vagão dos cultos de entretenimento.

Uma tendência inquietante está levando muitas igrejas ortodoxas a se afastarem das prioridades bíblicas.

 O que eles querem

Os templos das igrejas estão sendo construídos no estilo de teatros. Ao invés de no púlpito, a ênfase se concentra no palco. Alguns templos possuem grandes plataformas, que giram ou sobem e descem, com luzes coloridas e poderosas mesas de som.

Os pastores espirituais estão dando lugar aos especialistas em comunicação, aos consultores de programação, aos diretores de palco, aos peritos em efeitos especiais e aos coreógrafos.

O objetivo é dar ao auditório aquilo que eles desejam. Moldar o culto da igreja aos desejos dos freqüentadores atrai muitas pessoas.

Como resultado disso, os pastores se tornam mais parecidos com políticos do que com verdadeiros pastores, mais preocupados em atrair as pessoas do que em guiar e edificar o rebanho que Deus lhes confiou.

A congregação recebe um entretenimento profissional, em que a dramatização, os ritmos populares e, talvez, um sermão de sugestões sutis e de aceitação imediata constituem o culto de adoração. Mas a ênfase concentra-se no entretenimento e não na adoração.

 A idéia fundamental

O que fundamenta esta tendência é a idéia de que a igreja tem de “vender” o evangelho aos incrédulos — a igreja compete por consumidores, no mesmo nível dos grandes produtos.

Mais e mais igrejas estão dependendo de técnicas de vendas para se oferecerem ao mundo.

Essa filosofia resulta de péssima teologia. Presume que, se você colocar o evangelho na embalagem cor-reta, as pessoas serão salvas. Essa maneira de lidar com o evangelho se fundamenta na teologia arminiana. Vê a conversão como nada mais do que um ato da vontade humana. Seu objetivo é uma decisão instantânea, ao invés de uma mudança radical do coração.

Além disso, toda esta corrupção do evangelho, nos moldes da Avenida Madison, presume que os cultos da igreja têm o objetivo primário de recrutar os incrédulos. Algumas igrejas abandonaram a adoração no sentido bíblico.

Outras relegaram a pregação convencional aos cultos de grupos pequenos em uma noite da semana. Mas isso se afasta do principal ensino de Hebreus 10.24-25: “Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de congregar-nos”.

 O verdadeiro padrão

Atos 2.42 nos mostra o padrão que a igreja primitiva seguia, quando os crentes se reuniam: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações”.

Devemos observar que as prioridades da igreja eram adorar a Deus e edificar os irmãos. A igreja se reunia para adoração e edificação — e se espalhava para evangelizar o mundo.

Nosso Senhor comissionou seus discípulos a evangelizar, utilizando as seguintes palavras: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações” (Mateus 28.19). Ele deixou claro que sua igreja não tem de ficar esperando (ou convidando) o mundo para vir às suas reuniões, e sim que ela tem de ir ao mundo.

Essa é uma responsabilidade de todo crente. Receio que uma abordagem cuja ênfase se concentra em uma apresentação agradável do evangelho, no templo da igreja, absolve muitos crentes de sua obrigação pessoal de ser luz no mundo (Mateus 5.16).

 Estilo de vida

A sociedade está repleta de pessoas que querem o que querem quando o querem. Elas vivem em seu próprio estilo de vida, recreação e entretenimento. Quando as igrejas apelam a esses desejos egoístas, elas simplesmente põem lenha nesse fogo e ocultam a verdadeira piedade.

Algumas dessas igrejas estão crescendo em expoentes elevados, enquanto outras que não utilizam o entretenimento estão lutando. Muitos líderes de igrejas desejam crescimento numérico em suas igrejas, por isso, estão abraçando a filosofia de “entretenimento em primeiro lugar”.

Considere o que esta filosofia causa à própria mensagem do evangelho. Alguns afirmam que, se os princípios bíblicos são apresentados, não devemos nos preocupar com os meios pelos quais eles são apresentados. Isto é ilógico.

Por que não realizarmos um verdadeiro show de entretenimento? Um atirador de facas tatuado fazendo malabarismo com serras de aço se apresentaria, enquanto alguém gritaria versículos bíblicos. Isso atrairia uma multidão, você não acha?

É um cenário bizarro, mas é um cenário que ilustra como os meios podem baratear e corromper a mensagem.

 Tornando vulgar

Infelizmente, este cenário não é muito diferente do que algumas igrejas estão fazendo. Roqueiros punk, ventríloquos, palhaços e artistas famosos têm ocupado o lugar do pregador — e estão degradando o evangelho.

Creio que podemos ser inovadores e criativos na maneira como apresentamos o evangelho, mas temos de ser cuidadosos em harmonizar nossos métodos com a profunda verdade espiritual que procuramos transmitir. É muito fácil vulgarizarmos a mensagem sagrada.

Não se apresse em abraçar as tendências das super-igrejas de alta tecnologia. E não zombe da adoração e da pregação convencionais. Não precisamos de abordagens astuciosas para que tenhamos pessoas salvas (1 Coríntios 1.21).

Precisamos tão-somente retornar à pregação da verdade e plantar a semente. Se formos fiéis nisso, o solo que Deus preparou frutificará.

(Fonte)

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