Um novo ano é sempre um bom momento para (re)começarmos a leitura da Bíblia. Sei dos imensos desafios que a vida moderna nos impõe até mesmo sobre nossas disciplinas espirituais: comunhão com o Senhor, oração, leitura devocional das Escrituras, meditação, etc. Mas devemos insistir, pedindo a graça e o poder do Senhor.
Coletei na internet algumas sugestões de planos de leitura da Bíblia. Estão no arquivo zipado (o link está no final do post). Encontre o que for mais adequado a você e use-o.
O plano cronológico apresenta leitura dos livros da Bíblia não na ordem em que se encontram, mas pela sequência dos fatos registrados.
O calendar_mccheyne apresenta o plano de leitura idealizado por Robert McCheyne, no qual há uma leitura individual e uma leitura em família. (É o que mais indico.) E há um plano adaptado, que exclui uma das leituras.
Há um plano para ler a Bíblia toda em três meses e um para ler apenas o Novo Testamento, Salmos e Provérbios. Há planos para novos convertidos, para crianças, em que os livros são lidos de modo alternado ou misturados. Há um plano que considera os meses tendo 25 dias, para que haja tempo para meditação e para repôr alguma leitura.
Há dois planos em formato de planilha, que permitem acompanhar seu progresso (é preciso habilitar as macros).
Desejo que o Senhor abençoe você a cada dia do novo ano.
Em http://gracegems.org/D/nearing_home.htm há um livro, publicado em 1868, sobre cristãos idosos. Pelo que li dele, é um texto muito terno, encorajador e bíblico. Ele fala de como manter a fé até o final da vida, mesmo em idade avançada.
Mesmo quem ainda não se encontra nessa situação encontrará ajuda nele.
O que temer? Nada. A quem temer? Ninguém. Por quê? Porque aqueles que se unem a Deus obtém três grandes privilégios: onipotência sem poder, embriaguez sem vinho e vida sem morte.
Eu leio por prazer, principalmente, mas também leio para meu trabalho, o meu ministério. Depois de todos estes anos, minhas estantes estão cedendo sob o peso dos livros, e por isso eu tive de abater o rebanho – um processo doloroso.
Foi em uma introdução à turma de pregação no seminário que pela primeira vez percebi que eu teria de ser capaz de pregar semana após semana durante toda a vida no ministério. Eu precisaria de uma vida espiritual e devocional ativa, é claro, mas eu também teria de ser um leitor.
O professor de pregação incentivou – na verdade, ele cobrou severamente – meus colegas e a mim a lermos. E ele foi muito específico sobre o que um pregador deveria ler.
Eu respeitosamente escrevo o que ele disse: [o pregador deve ler] um jornal diário nacional (que, na mente dele, só podia significar o New York Times), uma revista semanal (naqueles dias, Time e Newsweek eram indispensáveis e poderiam ser úteis para fornecer citações importantes), uma grande obra de teologia a cada ano, um livro sobre pregação a cada ano (ou uma coleção de sermões ou um livro sobre a teologia da pregação), romances, histórias, livros de poesia e biografias. Eu posso ter esquecido alguma coisa.
A tarefa proposta foi assustadora. Mas, para mim, não poderia ter sido mais emocionante. Era um convite para uma vida plena e rica. Eu sempre gostei de ler, e agora… bem, seria algo que se esperaria de minha vida. Eu poderia deitar no sofá com um livro na mão e dizer a minha esposa: “Desculpe, querida, eu estou trabalhando agora”.
Eu tenho seguido essa orientação a maior parte do tempo. E tenho amado isso a maior parte do tempo. Mas a coisa mais importante é isto: agora percebo a verdade do que me foi dito – ou seja, que a leitura me faria um pregador melhor. Eu acredito que tem feito.
A leitura melhorou meu vocabulário (não se trata de parecer mais culto, que nunca foi meu objetivo na pregação, mas fez minha pregação mais viva e mais interessante de ouvir), me ensinou como ser um contador de histórias melhor e me mostrou como levar um leitor (ou ouvinte) de um ponto a outro, o que eu gosto de pensar como sendo o arco narrativo do sermão.
Eu não sei onde estaria como pregador se não lesse. Eu tenho escutado alguns pregadores ao longo dos anos que não conseguem sair do lugar, totalmente inaptos, incapazes de dar conta da tarefa, e eu me pergunto se eles já leram um livro ou mesmo um jornal.
Por isso, nos últimos dias eu estava empolgado para ler o novo livro do meu amigo Neal Plantinga, Reading for Preaching (Ler para pregar), no qual ele apresenta essencialmente o mesmo argumento. E não só ele apresenta um argumento convincente para a importância da leitura, como demonstra aquilo em que acredita.
Seu estilo é rico e atraente. Ele faz com que conceitos teológicos rígidos ganhem vida por meio de referências à cultura popular, à literatura e às notícias. Ele escreve de uma maneira que atrai o leitor. Em outras palavras, ele não dá trabalho ao leitor para entender seu ponto de vista.
Provavelmente, vou continuar a ler muito depois de ter desistido de pregação. A leitura se tornou uma amiga antiga e confiável.
Mas, por enquanto, eu estou lendo, porque minha pregação depende disso.
A pornografia é como uma droga, que seqüestra o cérebro, redefine a sexualidade humana e, enquanto faz isso, arruína vidas, destrói famílias e desestabiliza ministérios [cristãos]. E, sinceramente, é um problema que me cansa – canso-me da devastação que Satanás está causando a crianças, mulheres, famílias, pastores, igrejas, e ao mundo com esse mal trágico.
Pornografia se tornou um problema para mim quando eu tinha apenas seis anos e, pela graça de Deus, esse problema acabou quando Jesus me salvou, aos dezessete anos. Mas eu sei que isso raramente acontece de modo tão completo. Ela ainda é uma tentação, sim; a tentação abunda na cidade em que vivo e com o coração que eu tenho, mas a graça abunda ainda mais em Jesus Cristo.
Amigos, eu odeio pornografia. E aqui estão as razões.
Eu odeio pornografia porque é uma perversão do que Deus criou no homem e na mulher.
Odeio pornografia porque explora mulheres criadas à imagem de Deus e as faz uma imagem feita para a luxúria do homem.
Odeio pornografia porque faz das mulheres objetos, um produto de consumo em vez de uma gloriosa criatura que traz a imagem de Deus.
Odeio pornografia, porque eu amo as mulheres – em especial minha esposa e minhas três filhas.
Odeio pornografia porque ela rouba a experiência de satisfazer a alma do sexo com o cônjuge comprometido por meio de uma aliança e a transforma em uma experiência mirrada de sexo solitário de uma alma confusa.
Odeio pornografia porque transforma filhos e filhas de Deus em escravos do sexo.
Odeio pornografia porque ela transforma potenciais missionários em cristãos sem poder.
Odeio pornografia porque ela destrói casamentos, muitos antes mesmo de começar.
Odeio pornografia porque ela estende a adolescência e mantém homens como meninos.
Odeio pornografia porque ela mente aos homens sobre a beleza e os leva a buscar por uma estrela pornô em vez de por uma mulher que teme ao Senhor.
Odeio pornografia porque ela rouba homens e mulheres da plena alegria da obediência.
Odeio pornografia porque ela rompe a confiança entre marido e mulher.
Eu odeio pornografia porque é uma atividade diabólica e satânica que está sutilmente levando milhares e milhares para o inferno.
Odeio pornografia, pois ela leva a pastores desqualificados e a igrejas impotentes. (Pastor, se você é viciado em pornografia, você está desclassificado [para a função] e está matando sua igreja!)
Odeio pornografia porque suspeito que ela é a razão mais importante para não estarmos plantando mais igrejas nem enviando mais missionários.
Odeio pornografia porque desqualifica pregadores do evangelho que poderiam encher as igrejas vazias na minha cidade e de tantas outras.
Odeio pornografia por causa da decepção que os filhos têm de passar quando o pai lhes diz porque perderam o emprego ou a oportunidade de liderar na igreja.
Odeio pornografia porque ensina uma visão distorcida do sexo para as crianças antes que ele possa ser explicado por pais amorosos.
Odeio pornografia porque estou cansado de estar sentado em minha sala de estar com esposas soluçantes, confusas e devastadas e com maridos envergonhados, quebrados e condenados, que foram pegos [vendo pornografia].
Odeio pornografia, pois leva ao estupro, ao abuso sexual e à perversão que podem devastar as pessoas para o resto da vida.
Odeio pornografia porque transforma homens interiormente e sufoca sua ambição de santificar o nome de Deus.
Odeio pornografia porque ele diz que o pecado, Satanás e o mundo são mais satisfatórios do que nosso Deus triúno e Sua graça.
Odeio pornografia porque odeio culpa ímpia e condenação.
Eu odeio pornografia pelo medo que ela induz no coração dos pais em todos os lugares de que seu filho possa tropeçar por causa de uma olhadinha e ficar viciado.
Mas eu amo Jesus.
Eu amo Jesus porque Ele ama as pessoas com problemas com pornografia.
Eu amo Jesus porque Ele é poderoso para libertar corações escravizados à pornografia.
Aquele que não conheceu o vício da pornografia tornou-se o vício da pornografia para que o viciado em pornografia possa se tornar a justiça de Deus Nele.
Aquele que não tinha pecado se fez pecado por você para que você possa se tornar a justiça de Deus (2Coríntios 5.21).
Nessa frase brilhante, Paulo põe fim ao problema da pornografia.
Amigo [cristão], você não está mais em Adão, mas em Jesus. Jesus se tornou um substituto. Foi como se ele houvesse se tornado o viciado em pornografia, recebendo a justa condenação devido a nossa perversão, e você se tornou o filho justo ou a filha justa de Deus com todos os benefícios disso.
Amigo, em um ato de amor e justiça, na obra realizada por Jesus na cruz, mediante a fé Nele, agora você está limpo, santo e aceito, perdoado e livre. Deixe-me dizer isso novamente: livre!
Preferiria que mestres verdadeiros e fiéis me repreendessem e me condenassem, e até mesmo reprovassem meus caminhos, a que hipócritas me bajulassem e me aplaudissem como santo.
Ninguém pode explicar a explosão da igreja primitiva sem considerar o fato de que ela praticava duas coisas simultaneamente: ortodoxia doutrinária e ortodoxia de comunidade no meio da igreja visível, uma comunidade que o mundo pode ver. Pela graça de Deus, portanto, a igreja deve ser conhecida simultaneamente por sua pureza doutrinária quanto pela realidade de sua comunidade.
A razão pela qual muitos cristãos não experimentam o poder do Espírito é que lhes falta reverência para com Ele. E falta-lhes reverência porque os olhos deles não foram abertos para o solene fato da presença divina habitando em nós. O fato é incontestável, porém eles ainda não se deram conta disso. Por que alguns filhos de Deus levam uma vida vitoriosa, enquanto outros se encontram em um estado de constante derrota? A diferença não se deve à presença ou ausência do Espírito (pois Ele habita em todo filho de Deus), mas a isto: alguns sabem que Ele habita em nós, e outros, não; e, consequentemente, alguns reconhecem a autoridade de Deus sobre sua vida, enquanto outros continuam sendo seus próprios mestres. Descobrir que seu coração é a habitação de Deus será uma revolução na vida de qualquer cristão.
Para entendermos mais clara e amplamente a Bíblia, é recomendável conhecermos os fatos históricos paralelos aos acontecimentos nela ocorridos. Mas nem sempre é fácil encontrar material de pesquisa para isso. Mas há uma excelente ferramenta para ajudar na tarefa.
Em 1931 (portanto, quase um século desatualizado), John B. Sparks lançou The Histomap (que era vendido a US$ 1!). Depois, ele lançou também The Histomap of Religions (infelizmente, não encontrado na internet).
Clique aqui para ver no tamanhão original e divirta-se estude!
Muitos cristãos ainda têm dúvidas sobre exatamente o que é Design inteligente e qual sua relação com a fé cristã. Encontrei um texto bastante direto e esclarecedor no sítio do Discovery Institute, que traduzo abaixo. Há, com certeza, bons textos em português, mas preferi este 🙂
Definição de design inteligente
O que é design inteligente?
O design inteligente refere-se a um programa de pesquisa científica bem como a uma comunidade de cientistas, filósofos e outros estudiosos que buscam evidências de design [ou seja, planejamento, projeto] na natureza. A teoria do design inteligente sustenta que certas características do universo e dos seres vivos são melhor explicadas por uma causa inteligente, e não por um processo não-direcionado como a seleção natural. Por meio do estudo e da análise dos componentes de um sistema, um teórico do design é capaz de determinar se várias estruturas naturais são o produto do acaso, da lei natural, de design inteligente ou de alguma combinação destes. Essa pesquisa é realizada observando-se os tipos de informação produzida quando agentes inteligentes atuam. Os cientistas, então, buscam encontrar objetos que possuam os mesmos tipos de propriedades informativas que, sabe-se geralmente, vêm de inteligência. O design inteligente tem aplicado esses métodos científicos para detectar design em estruturas biológicas irredutivelmente complexas, o conteúdo de informação complexa e especificada no DNA, a arquitetura física do universo voltada para a manutenção da vida e a origem geologicamente rápida da diversidade biológica no registro fóssil durante a explosão cambriana, ocorrida cerca de 530 milhões de anos atrás.
Veja o verbete Desing inteligente na New World Encyclopedia.
Design inteligente é o mesmo que criacionismo?
Não. A teoria do design inteligente é simplesmente um esforço para detectar empiricamente se o “design aparente” na natureza, reconhecido por praticamente todos os biólogos, é design genuíno (o produto de uma causa inteligente) ou é simplesmente o produto de um processo não-direcionado, como uma seleção natural agindo sobre variações aleatórias. O criacionismo normalmente começa com um texto religioso e tenta ver como as descobertas da ciência podem ser conciliadas com ele. O design inteligente parte da evidência empírica da natureza e procura saber quais inferências podem ser tiradas essa prova. Ao contrário do criacionismo, a teoria científica do design inteligente não afirma que a biologia moderna pode identificar se a causa inteligente detectada pela ciência é sobrenatural.
Críticos honestos do design inteligente reconhecem a diferença entre design inteligente e criacionismo. Ronald Numbers,historiador da ciência da Universidade de Wisconsin, é crítico do design inteligente, ainda que, de acordo com a Associated Press, ele ” aceita que o rótulo criacionista é impreciso quando se trata do movimento do DI [design inteligente].” Por que, então, alguns darwinistas continuam tentando confundir o design inteligente com o criacionismo? De acordo com o dr. Numbers, é porque eles acham que tais alegações são “o modo mais fácil de desacreditar o design inteligente.” Em outras palavras, a acusação de que o design inteligente é o “criacionismo” é uma estratégia retórica por parte dos darwinistas que pretendem deslegitimar a teoria do design sem realmente lidar com o mérito de seu caso.
O design inteligente é uma teoria científica?
Sim. O método científico é comumente descrito como um processo de quatro etapas que envolve observações, hipóteses, experimentos e conclusão. O design inteligente começa com a observação de que agentes inteligentes produzem informação complexas e especificada (ICE). Teóricos de design criam a hipótese de que, se um objeto natural foi projetado, ele irá conter altos níveis de ICE. Os cientistas, em seguida, realizam testes experimentais sobre os objetos naturais a fim de determinar se eles contêm informação complexa e especificada. Uma forma facilmente testável de ICE é a complexidade irredutível, que pode ser descoberta por engenharia reversa de estruturas biológicas experimentalmente para ver se elas exigem todas as suas partes para funcionar. Quando os pesquisadores de DI encontram complexidade irredutível na biologia, concluem que tais estruturas foram projetadas.
Deixo aqui a dica de alguns bons textos que li recentemente. São todos em inglês Desculpem-me os que não lêem a língua gringa; para esses, um tradutor online ajudará a, pelo menos, ter uma boa idéia do conteúdo dos textos.
2. Sete premiados com o Nobel em áreas de ciências que ou apoiam o Design Inteligente ou atacam a evolução darwinista. Um dos grandes argumentos de ateus e/ou evolucionistas é que as posições teístas e/ou contrárias ao evolucionismo procedem de pessoas ignorantes, que desconhecem as ciências, que acreditam apenas em mitos e fantasias religiosas. O artigo prova exatamente o contrário. Cada vez vê-se que os evolucionistas têm, jeitosamente, ignorado (ou preferido ignorar) as contundentes evidências de um planejamento inteligente e intencional por trás da criação e que o evolucionismo, desde Darwin, está errado.
3. Ciência nacionalizada: a próxima geração de padrões de ciência. Seus filhos vão à escola. Há a matéria Ciências ou Biologia. O que ele aprende? Com raríssimas exceções, ele ouvirá apenas o ponto de vista darwinista, evolucionista. E o criacionismo? E o design inteligente? “Isso não é ciência; é questão de fé, é mito, não tem evidências científicas”, será a resposta dada. É a mentira do evolucionismo sendo imposta ao sistema de ensino. É alarmante pensar que nossos filhos, desde a mais tenra idade, por imposição do Estado, que se diz o responsável pela educação deles, sejam expostos apenas ao ensino com arcabouço filosófico evolucionista e sejam obrigados a ouvir nada ou apenas deboches em relação à opção cientificamente embasada do criacionismo ou do design inteligente.