“Ora, o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pelo poder do Espírito Santo” (Rm 15.13)
“O Deus de esperança vos encha […] para que abundeis em esperança!”
Como você sabe, o apóstolo desenvolveu seu caminho até esse ponto ao longo de um argumento longo e detalhado. Ele seguiu o curso completo das coisas desde o primeiro pecado de Adão, traçando todas as suas consequências e seus desdobramentos, ao longo de todas as gerações, até Cristo; então, colocou no fim de tudo isso a cruz do Senhor Jesus. A partir desse ponto, abriu um panorama e um futuro totalmente novos. A cruz é o ponto terminal até o qual todas as coisas conduziram e a partir do qual tudo recebe uma nova ascensão. Seguindo toda essa história, explicação e ensino, o apóstolo chega à plenitude deste título abrangente: o Deus de esperança.
Conforme vemos a grande situação que é apresentada neste livro e no Novo Testamento, encontramo-nos diante de algo estranho, que parece um paradoxo. Trata-se disto: Deus escreveu por todo o curso da história o significado da cruz de tal forma que a única resposta que Ele pode dar ao pecado, ao mal, à desobediência, e a todos seus frutos e consequências, é tribulação, desespero e morte. E mesmo assim, não obstante, Ele é o Deus da Esperança. Ele está dizendo que tribulação, paixão, desespero e morte são o único meio de esperança. Isso está escrito em toda a história dos tratos de Deus com o homem. Desde o pecado de Adão, e da queda da raça (nele), Deus tem tido de trabalhar sobre a base da cruz de Cristo. A cruz está implícita em todos os tratos de Deus com o homem, e não apenas com o homem em geral, mas em particular com Seu próprio povo.
A cruz está implícita em todos os tratos de Deus com o homem.
A cruz significa sofrimento; é o próprio símbolo do sofrimento – nós sabemos disso. A cruz significa tribulação e angústia – nós sabemos disso. A cruz significa desespero. O grande clamor no final daquela provação foi o clamor de desespero: “Deus Meu, Deus Meu, por que Me desamparaste?” E a cruz é morte. Mas, com tudo isso, na intenção e no desejo de Deus, ela é para alegria, para pura gratidão; ela é para esperança, uma nova esperança; ela é para vida – todas as coisas que são exatamente o oposto do que a cruz parece dizer.
Deus é o Deus de esperança, mesmo quando você olha para o Calvário, e para tudo o que está acontecendo naquele lugar, e vê o Eleito ali, e ouve Seu amargo clamor. Se você entende isto, e se você olha para a história – o pecado de Adão, a queda, e tudo aquilo no que a raça foi envolvida a partir de então, toda a tragédia e a angústia e a paixão e o mal das gerações – e vê porque Deus, não apenas permitiu isso, mas teve de estabelecer esse regime, resultando em desespero – a resposta, estranho dizer, é: Ele é o Deus de esperança. Esse é Seu meio de esperança, e Seu único meio de esperança.
A cruz sempre foi o meio de salvação de Deus, a solução de Deus. É uma solução muito drástica, muito terrível, mas é a solução de Deus. E, se for uma solução efetiva, então, ela produz esperança; é algo com esperança – nova esperança – como seu resultado. A cruz não é um símbolo; a cruz não é um objeto. A cruz é um grande poder, um poder perpétuo; um decreto único na história, mas um poder operando por todas as eras – nós dissemos que ele está implícito na velha dispensação e explícito nesta dispensação. Do primeiro ao último pecado, a cruz é um poder operante.
Agora, existe uma coisa contra a qual a cruz se mantém: a saber, um estado que é diferente daquele que Deus planejou. Isso tem, claro, muitos aspectos. Vamos olhar apenas para um ou dois deles. Eles são perfeitamente claros na Bíblia.
A cruz contra um estado alterado
Primeiramente, a cruz se levanta contra a natureza das coisas quando essa natureza se torna diferente. Sempre que a natureza das coisas foi alterada daquilo como Deus fez no início, ou planejou que o fosse, Deus introduziu a cruz de alguma forma; imediatamente Ele apresentou a cruz. A natureza do homem foi alterada no princípio; ele se tornou algo diferente em natureza daquilo que Deus planejou. Todos nós sabemos disso por nossa herança. E imediatamente o Senhor introduziu a cruz na lei da tribulação, da paixão, da adversidade; Ele escreveu imediatamente acima desse estado: Desespero e Morte. A cruz se levantou contra esse estado alterado. A única esperança de recuperar o estado, a condição e a natureza das coisas divinamente planejados repousa na cruz.
A cruz é o grande agente purificador – e purificar significa simplesmente tornar-se livre de mistura. Quando há coisas que não se correspondem ou não se adéquam exatamente, que são de duas naturezas, de duas esferas – dois elementos conflitantes –; quando há impureza, adulteração, a cruz se levanta firmemente contra isso, a fim de purificar. A primeira coisa com respeito a Deus – seja no indivíduo, ou em alguma associação de Seu povo localmente ou na Igreja universal – é a pureza, a incorruptibilidade, a separação de toda iniquidade e de toda mistura. A vida cristã é baseada na cruz, individualmente, localmente e universalmente. A cruz vê a poderosa, terrível e eterna declaração de Deus contra a impureza – a contaminação e corrupção que veio para criar um estado, no homem e no mundo, que Ele nunca planejou.
A única forma de purificação é por tornar perfeitamente claro, em crua realidade, a desesperança, do ponto de vista de Deus, daquilo que não é puro. Quão verdadeiro isto é, de maneira geral, quando olhamos para o mundo: a desesperança de um estado de coisas impuro, maculado e misturado. O Deus de esperança exige, portanto, completa limpeza nessa esfera e a constituição de algo puro, algo limpo, algo não-misturado, imaculado. Se você olhar na Bíblia, com todo seu maravilhoso simbolismo do que é o pensamento de Deus, descobrirá que Seu pensamento é a transparência, a clareza do cristal. O fim da operação de Deus nessa criação, como vemos por fim no livro de Apocalipse, é uma pedra de jaspe – uma coisa pura, clara como cristal. E são a cruz e o sangue do Cordeiro que conduzem a isso.
Se, portanto, o Senhor enxergar algum estado que Ele nunca planejou que fosse, que contradiz Sua mente sobre o assunto, Ele introduzirá a cruz como um poder operante; e, onde aquilo for encontrado, começará a se manifestar uma situação. Nós descobrimos que chegamos a uma paralisação, que Deus não está avançando; estamos estressados; estamos atribulados; estamos angustiados; estamos em desespero; estamos morrendo. A cruz está operando dessa forma a fim de produzir uma situação cheia de esperança, cheia de expectativa. A lei é bastante clara.
A primeira coisa que vemos, então, é que qualquer estado que não esteja de acordo com a intenção de Deus deve ser limpo mediante a aplicação do excelente princípio da cruz. Não há esperança para nada que não seja puro ao olhos de Deus.
A cruz contra a diminuição das coisas divinas
A seguir, suponha que as coisas tenham se tornado menos do que aquilo que Deus planejou que fossem. Deus planejou algo pleno, grande, e as coisas se tornaram menores do que Ele planejou. E a história do cristianismo é a história dessa tendência – é mais do que uma tendência, é um trabalho real – de o homem reduzir Deus e as coisas de Deus a sua própria medida humana, trazer tudo de Deus e a próprio Deus para dentro do compasso do homem; é o homem reduzindo Deus a sua própria medida, tornando Deus menor do que Ele é e as coisas de Deus menores do que realmente são. Nós podemos ver como isso prosseguiu e está em todo o tempo prosseguindo, como uma tendência, como uma orientação, como alguma operação. E nós estamos sempre próximos do risco de as coisas se tornarem menores do que Deus planejou que fossem. Deus planejou algo muito excelente; e aqui há perda, ou o risco da perda, redução; as coisas se tornando menores, perdendo algo.
Sempre que o Senhor vê essa operação, ou esse risco, tornando-se muito real, Ele introduz a cruz, e a tribulação, o estresse e o sofrimento começam; tudo chega a uma esfera de incerteza e fraqueza e questionamento. Uma sensação de fracasso e desespero está desenhada – “Nós não vamos prosseguir, não vamos conseguir passar por isso!”. Deus planejou algo grande, e algo dessa grandeza se perdeu, ou falhou em seguir para essa grandeza; tornou-se algo menor do que Ele planejou. Ele não permitirá isso; Ele reage. E, oh!, que tremendas reações a história nos mostra relacionadas a isso.
Tome apenas o caso ilustrativo de Israel. Embora Israel fosse o povo escolhido, tomado de dentre as nações para Deus, Deus nunca, nunca planejou que Israel se tornasse algo em si mesmo. Ele nunca quis que Israel fosse o princípio e o fim de todo Seu trabalho. Ele planejou que Israel fosse uma “luz para os gentios”; que fosse um testemunho de Deus para todas as nações; que fosse um ministério, um instrumento missionário, para todos os povos, para todas as nações andarem na luz de Israel ou se achegarem à luz de Deus juntamente com os israelitas. Eles foram levantados, não para si mesmos como um fim, mas para o mundo todo, como nação apostólica de Deus, para evangelizar as nações com o conhecimento de Deus.
O que Israel veio a fazer? Desprezar as nações; chamá-las de “cães”, excluí-las e manter-se fechado para elas, em si mesmo, nada tendo a ver com elas; olhar para elas como coisas a serem desprezadas, serem rejeitadas, serem cortadas. “Nós somos o povo; tudo começa e termina conosco!” A nação se tornou algo menor do que Deus planejou que fosse, e não há esperança nessa direção. O fim da história é que Israel, enquanto mantiver essa mente, deve ser deixado de lado, ser quebrado, esmagado, levado ao desespero, à falta de esperança.
Existe uma ampla lição para nós aprendermos e sempre trazer à mente: tudo o que Deus deu para Israel, e tudo que Deus está desejando derramar sobre nós, não é para nós mesmos, não é para terminar em nós mesmos. Nem é para permitir que nos faça algo em nós mesmos, que “Nós somos o povo”. É uma confiança – uma confiança para todos os homens. O apóstolo Paulo reconheceu isso; e que tremenda coisa significou seu reconhecimento em seu próprio caso, quando se pensa nele como um típico israelita. Sua visão e seu ministério abrangeram “todos os homens” – “para que apresentemos todo homem – não todo judeu!, mas –, “todo homem perfeito em Jesus Cristo” (Cl 1.28). Ele é o homem que traz à tona a imensidão das coisas, não é? A imensidão de Cristo, a imensidão da Igreja. Se há alguma coisa sobre a Igreja que é tão evidente no Novo Testamento é sua grandeza. Quão grande é isso! Ela toma seu caráter e suas dimensões do Senhor Jesus. Qualquer um que tenha visto a grandeza de Cristo nunca poderá tolerar uma Igreja “pequena”, uma comunhão “pequena” – uma coisa pequena e exclusiva que é um fim em si mesma. Deve haver uma visão universal e um coração universal. Para alcançar isso, qualquer tendência a se tornar algo menor será encontrada pela cruz e, então, virá a falta de esperança, o desespero, a apreensão, uma sensação de falta de caminho, uma grande dose de sofrimento interior, dificuldade e perplexidade.
A cruz é o meio de salvação. Porém, é um meio doloroso.
A cruz é o meio de salvação: é o meio de salvação de algo ser menor do que Deus planejou. Porém, é um meio doloroso, é o caminho de tribulação. A cruz liberta de toda pequenez. O Senhor Jesus tornou isso claro em Suas próprias palavras: “Vim lançar fogo na terra […] Importa, porém, que seja batizado com um certo batismo; e como Me angustio até que venha a cumprir-se!” (Lc 12.49,50). “Como Me angustio!” Pelo batismo da cruz, da paixão, sendo cumprido, Ele é liberto de toda a Sua angústia. Isso não é um movimento nacional agora; isso não é limitado à Palestina ou a qualquer outro lugar. Ele é libertado, pela cruz, de toda pequenez do judaísmo, do israelitismo, do palestinianismo! Ele é libertado para o universal. Mas essa libertação é por um meio doloroso; é um quebrantar-se e um rasgar-se. Então, o Senhor sempre nos fará lembrar que Ele reage, e reage muito dolorosamente por nós, se algo que planejou para representar Sua grandeza e Sua plenitude se torna menos do que isso.
A cruz contra a sabedoria humana
Mais uma vez, quando algo se torna governado pela sabedoria humana, pela mente dos homens, quando é trazido para o cativeiro dos “escribas”, o Senhor sempre introduz a cruz contra isso. Você vê isso novamente em Israel. A cruz foi introduzida contra aquela situação em que os escribas e os governantes de Israel deram às coisas divinas sua própria interpretação humana, impondo sobre as coisas de Deus sua própria mente, criando esse grande e intolerável fardo ao qual Cristo se referiu: simplesmente a mente do homem imposta sobre as coisas divinas. E isso sempre significa cativeiro. O Senhor não permitirá isso. E, então, Ele reage novamente, e chega-se a um impasse. E qual é a natureza dessa nova crise? Absoluta desorientação; uma situação em que você não sabe o que fazer, para onde olhar, em que direção se mover, como resolver a situação. É completamente além da sabedoria humana. É um impasse de contradição, confusão e desespero. “O que podemos fazer? O que devemos fazer? Como resolver essa situação?” Você será derrotado a despeito de qualquer esforço que aplique.
O Senhor deve nos resgatar para fora de qualquer exploração meramente humana ou mental das coisas divinas e levar-nos para dentro da esfera da revelação divina. É uma coisa tremenda que Deus deve – essa esfera onde Ele é perfeitamente livre, se Ele quiser, para dar nova luz que pode parecer derrubar todas as nossas interpretações – todo o poder mental dos escribas e dos fariseus – derrubar a coisa toda.
Isso é o que você encontra no Novo Testamento, no livro de Atos. Aqui está Pedro, um representante de Israel; aqui está Paulo, um daqueles intérpretes da lei, que mantiveram todas as coisas dentro dos limites de seus próprios intelectos, e disseram, Nossa palavra é final! Nossa interpretação é a autoridade! Você deve se curvar diante dela! O que o Senhor está fazendo com homens como Pedro e Paulo, e outros neste livro? Ele os está levantando contra situações em que, se Deus não entrar agora com alguma nova luz e alguma nova revelação, eles ficam estagnados. Ele os levou juntamente para além de suas melhores tradições, suas mais fortes convicções, e a suas interpretações enraizadas, e os fez ver que a Bíblia significava mais do que eles, com todo seu aprendizado e conhecimento, perceberam que ela significava.
Sim, Levítico 11 mantém-se verdadeiro acerca de não se comer criaturas imundas e répteis. O Espírito Santo se contradiz quando ordena a Pedro: “Levanta-te, mata e come” (At 10.11-16)? De forma alguma. Levítico 11 tinha um significado que Pedro nunca havia visto. Ele se levanta contra algo que parece contradizer seu conhecimento da Escritura, mas em princípio não contradiz – simplesmente não contradiz. Alguém pode apenas dar um palpite em relação a isso. Nós amarramos a Palavra de Deus, e não deixamos Deus livre para alargar a revelação, para Ele que está querendo dar nova luz. E, se isso é um risco ou se chegamos ao ponto em que nossas interpretações estão amarrando e limitando, Ele introduzirá a cruz e nos levará a um ponto de total confusão, no qual, se Deus não fornecer alguma nova luz, estaremos acabados – nós não possuímos a sabedoria para a situação. O que Ele está fazendo? O Deus de esperança está se livrando de uma situação sem esperança. E é sempre sem esperança quando o homem é a última palavra em alguma coisa!
A cruz contra o legalismo
Por fim, quando as coisas se tornam um sistema legal, levando cativa qualquer coisa de Deus, Ele tem reagido com a cruz, e tem sido uma reação terrível, devastadora. A quebra do legalismo, da servidão à Lei, foi um negócio terrível, e sempre é. O Senhor não tolerará nada como tornar em uma tirania da lei Suas coisas do Espírito. Ele reagirá pela completa liberdade do Espírito em todas as coisas.
Então, nós vemos que a cruz se mantém entre um estado puro, não-adulterado, e uma condição misturada e, portanto, impura. A cruz se mantém entre a plena intenção de Deus e algo menor do que aquilo que Ele planejou. Sim, a cruz exige plenitude, não imperfeição, não algo menor, mesmo em grau. Se a cruz realmente é um poder operante em qualquer lugar, ela não permitirá paralisação. Ela sempre exigirá um prosseguir, e se manter sempre prosseguindo, porque ela abre o caminho para isso.
A cruz se mantém entre um conhecimento ou uma sabedoria sem vida e o conhecimento espiritual que é vida. Adão fez sua escolha, seu apelo pelo conhecimento, e ele o obteve sem vida. A árvore da vida foi guardada – ele teve conhecimento sem vida. Deus não tolera isso. Sabemos como mesmo o conhecimento religioso pode ser sem vida e morto! Isso pode ser verdade em relação a nós, que possuímos um monte conhecimento, mas onde está a vida mensurável? O Senhor é contrário a isso, e Ele diz: “Eu não posso continuar”. Nós temos algum problema em relação a isso; nós devemos ter alguma dor, alguma angústia em relação a isso: todo conhecimento deve possuir uma vida correspondente. O conhecimento deve ser vivo, deve ser associado com a vida. Você pode comer da “árvore do conhecimento” (eu me refiro àquela outra árvore do conhecimento, o conhecimento do Senhor, das coisas celestiais), mas, mesmo assim, você deve comer da “árvore da vida” para manter o equilíbrio. Conhecimento e vida se correspondem, andam juntos. O Senhor é contrário a qualquer estado diferente deste.
A cruz se mantém entre um conhecimento ou uma sabedoria sem vida e o conhecimento espiritual que é vida.
Novamente, formato, formato exato, formato perfeito, no ensino e na prática, sem poder, é algo que Deus não permitirá. Ensino e prática devem ser perfeitamente corretos: sim, mas e quanto ao poder? Israel possuía os oráculos, tinha a Lei, tinha a verdade, mas onde estava o poder espiritual? Não havia nenhum. A cruz agirá para corrigir isso. Não há nada a ser dito contra o procedimento “correto” e a acurada e sã doutrina; eles devem existir. Mas o Senhor garantirá que, ao manter as coisas avançando, em prática, em dores de parto, em dificuldade, toda a questão de poder se tornará bastante real. Temos tanto ensino, mas temos muito pouco poder – isso deve se tornar em angústia, uma verdadeira angústia. Tudo o que temos, e todo o nosso jeito de fazer as coisas que pensamos estar tão certo, de acordo com o Novo Testamento, deve possuir um poder e um impacto correspondentes. E, então, o Senhor não permitirá pausa nisso.
De todas as formas, Ele é o Deus de esperança: pela tribulação há esperança, pelo desespero há esperança. Esse é o Seu caminho, Seu modo de agir. Que Ele nos dê entendimento.
(Primeira publicação na revista A Witness and A Testimony, julho-agosto 1959, vol. 37-4)
(Traduzido por Erik Cabral de The Cross and the God of Hope, de T. Austin-Sparks. Revisado por Francisco Nunes. A maior parte dos textos de Austin-Sparks é transcrição de suas mensagens orais. Os irmãos que as transcrevem não fazem nenhuma edição ou aprimoramento. Por isso, o texto conserva bastante de sua oralidade, o que, em muitas circunstâncias, não permite uma tradução mais apurada. Se houver qualquer sugestão para aprimoramento deste trabalho, por favor, deixe um comentário. Este artigo pode ser distribuído e usado livremente, desde que não haja alteração no texto, sejam mantidas as informações de autoria, tradução e fonte e seja exclusivamente para uso gratuito.)