Deus criou o homem à sua própria semelhança (Gn 5.1). O homem caído também produziu filhos à sua semelhança, de acordo com sua imagem. Infelizmente, depois da queda de Adão, seus filhos receberam a sua semelhança, e não a de Deus (v. 3).
Este fato nos mostra o temível e universal poder do pecado. O poder de dar vida aos outros foi uma das maravilhosas características da semelhança de Deus conferidas ao homem. Quando o pecado entrou no homem, aquela semelhança não foi destruída, porém foi terrivelmente distorcida. O homem ainda tinha o poder de gerar filhos a sua própria semelhança.
Quando o pecado conquistou Adão, conquistou toda a raça humana. É por causa dessa habilidade de reproduzir que o homem pode ser renovado para se tornar a força que Deus usa para restabelecer seu Reino. A relação de pais para filhos tornou-se o poder do pecado. Contudo, quando Deus a restaurar, será a força da graça.
O pecado dos pais
Notemos na primeira família como o pecado do pai reapareceu e amadureceu no filho. “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração… e o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22.37-39). Nestes dois grandes mandamentos, temos a soma de toda a vontade de Deus para conosco.
Adão havia transgredido o primeiro e, no seu pecado, lançara fora o amor a Deus. Seu primogênito se recusou a sujeitar-se ao segundo mandamento, alimentando ódio e, depois, assassinando seu irmão. Com o pecado de Adão, sua natureza se corrompeu, e foi justamente essa natureza que ele transmitiu ao seu filho. O pecado do filho foi o fruto amadurecido do pecado do pai.
Este primeiro quadro da vida em família, que temos na Palavra de Deus, lança uma luz sombria sobre nossos próprios lares. Os pais freqüentemente vêem suas próprias falhas e limitações no comportamento pecaminoso de seus filhos. Quando os pais reconhecem que seus filhos herdaram sua própria natureza corrupta, isso deve torná-los muito mais pacientes e sábios na forma de discipliná-los. Deve levar os pais a buscarem a única solução para o pecado – a graça e a vida que vêm do alto!
A raiz de todo o pecado
É no pecado daquele primeiro filho, Caim, que temos a raiz e o protótipo de todos os pecados dos filhos. A família foi designada por Deus para ser a imagem do amor que reina no céu. O pecado entrou na primeira família e, ao invés de ser a imagem do céu, passou a ser a entrada para o inferno. No lugar do amor e da felicidade que Deus planejou para a família, ódio e homicídio a transformaram numa cena de terrível violência.
A raiz de todo o pecado é o egoísmo – separando-nos primeiro de Deus e depois do homem. O egoísmo se manifesta até nos pequeninos do maternal. Surge nas atividades diárias com amigos na escola ou nas brincadeiras com colegas. Manifesta-se mesmo contra o pai ou a mãe, impedindo o filho de dar amor ou obediência.
A raiz de todo o pecado é o egoísmo – separando-nos primeiro de Deus e, depois, do homem
O amor é o caminho que nos leva a habitarmos em Deus e Deus em nós. Os pais devem buscar isto acima de tudo: o reinado do amor em seu lar. Precisamos reconhecer que cada manifestação de um espírito egoísta ou sem amor é semente da árvore que produziu fruto tão amargo em Caim. Nada deve servir de empecilho para que os pais removam essas sementes malignas da vida de seus filhos. Devemos temer e arrancar as sementes que podem amadurecer de forma tão terrível mais adiante. Nosso alvo deve ser restaurar a vida em nossa família para aquilo que era o propósito original de Deus: ser um espelho e um antegosto do amor do céu.
A responsabilidade dos pais
Não devemos esquecer a influência da vida dos pais. “À sua semelhança, conforme a sua imagem…” Estas palavras se referem não só a uma bênção perdida no Paraíso e à maldição que veio com o pecado, mas também à graça que vem com a redenção.
É verdade que um cristão nascido de novo não pode, mediante nascimento natural, gerar um filho à sua semelhança espiritual. Entretanto, é também verdade que aquilo que a natureza não pode produzir, a oração e uma vida de fé podem alcançar por meio das promessas e do poder de Deus.
Os pais devem ser o que querem que seus filhos sejam. Se quisermos guardá-los do pecado de Caim, que não amou seu irmão, devemos vigiar contra o pecado de Adão, que não amou o mandamento do seu Deus. Que o pai e a mãe vivam uma vida marcada pelo amor a Deus e ao próximo. Este é o tipo de ambiente em que filhos amorosos podem ser criados. Que todos os tratamentos com seus filhos sejam marcados pelo amor. Palavras iradas, repreensões ásperas e respostas impacientes são contagiosas.
O amor exige abnegação. Leva tempo, atenção e perseverança para treinar nossos filhos nos caminhos de Deus. Quando nossos filhos nos ouvem falando dos outros, seja de amigos ou de inimigos, que recebam a impressão do amor de Cristo que queremos manifestar. O pai e a mãe também devem mostrar amor e respeito um pelo outro. Suas atitudes bondosas e desprendidas de egoísmo devem provar aos filhos que o amor é possível e que tem recompensas imediatas.
Os pais devem ser o que querem que seus filhos sejam
Acima de tudo, lembremos que é o amor de Deus que é o segredo de um lar amoroso na Terra. Quando os pais amam ao Senhor seu Deus com todo o coração, o amor em família será fortalecido. Somente aqueles pais que estão dispostos a viver vidas consagradas, inteiramente entregues a Deus, receberão a plena promessa e a bênção do Senhor. Se quisermos transformar nossos lares num antegosto do céu, então religião comum, de coração morno, não será suficiente. Somente o amor de Deus derramado em nossos corações e vidas farão nossos lares na Terra se assemelharem ao lar do céu.
Família – Instrumento de Deus
“Pela fé Noé… aparelhou uma arca para a salvação de sua casa” (Hb 11.7). Noé é um exemplo de como a fé de um pai justo obtém uma bênção, não só para si mesmo, mas para seus filhos também. Até Cão, o filho de Noé que, quanto ao seu caráter, merecia perecer, foi salvo do dilúvio por meio da fé do pai. Isto prova que, aos olhos de Deus, a família é considerada uma unidade, com o pai como cabeça e representante. Os pais e os filhos são um só, e é neste princípio que Deus agirá com as famílias do seu povo. Foi esse mesmo princípio que deu ao pecado seu terrível poder no mundo.
Quando Adão pecou, todos seus descendentes se tornaram sujeitos ao pecado e à morte. O dilúvio, assim como a queda, foi prova disso. Vemos que os filhos do terceiro filho de Adão, Sete, caíram tanto quanto os filhos de Caim. Sete também foi um filho gerado à semelhança de Adão (Gn 5.3), com uma natureza pecaminosa a ser transmitida de geração a geração. Assim, o pecado ganhou domínio universal sobre todas as gerações. A família tornou-se a maior fortaleza do pecado, porque os filhos herdavam o mal de seus pais. A unidade dos pais e filhos era a força do pecado.
A libertação de Noé do dilúvio seria a introdução de uma nova era – o primeiro grande ato da graça redentora de Deus em favor de um mundo pecaminoso. Nele, Deus manifestou os grandes princípios da graça que são: misericórdia no meio do juízo, vida por meio da morte, e fé como o meio de libertação.
A família foi o instrumento por meio do qual o pecado alcançou seu domínio universal. Este princípio seria agora resgatado do poder do pecado e adotado na aliança da graça. A família agora serviria como a ferramenta para estabelecer o Reino de Deus. A relação de pais e filhos tinha sido o meio de transmitir e estabelecer o poder do pecado. Agora a família seria o veículo para a extensão da graça do Reino de Deus.
O pai deverá levar toda sua família para dentro da arca
O homem que é justo aos olhos de Deus não é tratado meramente como indivíduo, mas no seu papel como pai. Quando Deus abençoa, ele tem prazer em abençoar de forma tão abundante que a bênção transborda para a casa do seu servo. O pai é mais do que o canal designado para suprir as necessidades materiais do filho. O pai que crê precisa se enxergar como canal escolhido e administrador da graça de Deus.
Precisamos compreender esta verdade bendita e, pela fé, aceitar a Palavra de Deus. “Tens sido justo diante de mim no meio desta geração” (Gn 7.1). Então compreenderemos também esta palavra: “Entra na arca, tu e toda a tua casa”. Deus dá a certeza de que a arca na qual o pai será salvo é para toda sua família também. A arca será a casa da família. Deus não se dirige aos membros da família separadamente – o pai deverá levar toda sua família para dentro da arca.
Salvos pela fé
Pode surgir a pergunta se um pai tem o poder de levar seus filhos à arca. A resposta é simples e clara: “Pela fé Noé aparelhou uma arca para a salvação de sua casa”. Deus sempre dá graça em proporção ao dever que impõe. Os pais que crêem precisam viver, agir e orar em favor de seus filhos e, junto com eles, como os que têm a convicção que os filhos foram designados por Deus para estarem junto com eles na arca. Devemos confiar firmemente em Deus em favor da salvação de cada filho. Devemos instruir e inspirar nossos filhos com este pensamento em mente. Que eles cresçam com a consciência de que estar junto com seus pais é estar na arca. Dessa forma, a bênção não se perderá.
Não é suficiente orar e esperar que seu filho seja salvo. Você precisa aceitar pela fé a certeza de que pode ser salvo e agir em obediência à ordem de trazê-lo para dentro da arca.
(Extraído do livro How to Bring Your Children to Christ. www.impacto.com.br)
(Publicado originalmente neste blogue em 28.7.08. Revisado por Francisco Nunes e republicada em 30.12.15.)
Um novo ano é sempre um bom momento para (re)começarmos a leitura da Bíblia. Sei dos imensos desafios que a vida moderna nos impõe até mesmo sobre nossas disciplinas espirituais: comunhão com o Senhor, oração, leitura devocional e estudo das Escrituras, meditação, etc. Mas devemos insistir, pedindo a graça e o poder do Senhor. Não há outro meio de sermos cristãos maduros e bem firmados na verdade sem um contato constante, sério, profundo e intencional com o Livro Antigo.
Coletei na internet algumas sugestões de planos de leitura da Bíblia. Estão no arquivo zipado que você encontra aqui. Escolha o que for mais adequado a você e use-o com dedicação.
Planos de leitura da Bíblia
O plano cronológico apresenta leitura dos livros da Bíblia, não na ordem em que se encontram, mas pela sequência dos fatos registrados.
O calendar_mccheyne apresenta o plano de leitura idealizado por Robert McCheyne, no qual há uma leitura individual e uma leitura em família. (É o que mais indico. Há alguns anos eu desenvolvi uma Bíblia que traz essas leituras para cada dia do ano. Chama-se Bíblia Devocional Robert McCheyne. Você a encontra em boas livrarias.) E há um plano adaptado, que exclui uma das leituras.
Há um plano para ler a Bíblia toda em três meses e um para ler apenas o Novo Testamento, Salmos e Provérbios. Há planos para novos convertidos, para crianças, em que os livros são lidos de modo alternado ou misturados. Há um plano que considera os meses tendo 25 dias, para que haja tempo para meditação e para repôr alguma leitura.
Há dois planos em formato de planilha, que permitem acompanhar seu progresso (é preciso habilitar as macros).
Desejo que o Senhor abençoe você a cada dia do novo ano por meio de Sua Palavra.
Toda sexta-feira, indicação de artigos, de uma mensagem e de um hino recomendados. Nosso desejo é que lhe sejam úteis para aprofundar seu conhecimento do Senhor, para capacitar você a servi-Lo melhor e para despertar em você mais amor por Ele.
É sempre importante relembrar o que dizemos em Sobre este lugar: as indicações a um autor ou a alguma fonte não implica aprovação total ou incondicional de tudo o que é ali ensinado nem indicado em outros links ou em vídeos relacionados, etc; indica, outrossim, que naquele artigo específico há conteúdo bíblico a ser apreciado.
Artigos que você precisa ler
A pequena Epístola de Judas é tão importante quanto o restante dos livros inspirados da Bíblia. Este estudo de H. Rossier vai apresentar algumas das riquezas espirituais dessa porção das Escrituras.
Moisés, servo de Deus (estudo 1), por Dana Congdon
Hino que honra a Deus
The Power of the Cross
Letra e música de Keith Getty e Stuart Townend
The Power of the Cross
Oh, to see the dawn
Of the darkest day:
Christ on the road to Calvary.
Tried by sinful men,
Torn and beaten, then
Nailed to a cross of wood.
Chorus:
This, the pow’r of the cross:
Christ became sin for us;
Took the blame, bore the wrath””
We stand forgiven at the cross.
Oh, to see the pain
Written on Your face,
Bearing the awesome weight of sin.
Ev’ry bitter thought,
Ev’ry evil deed
Crowning Your bloodstained brow.
Now the daylight flees;
Now the ground beneath
Quakes as its Maker bows His head.
Curtain torn in two,
Dead are raised to life;
“Finished!” the vict’ry cry.
Oh, to see my name
Written in the wounds,
For through Your suffering I am free.
Death is crushed to death;
Life is mine to live,
Won through Your selfless love.
Final Chorus:
This, the pow’r of the cross:
Son of God””slain for us.
What a love! What a cost!
We stand forgiven at the cross.
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Artigos que você precisa ler
A promessa de que o Senhor não nos desamparará nem abandonará é uma das mais encorajadoras das Escrituras. Leia o que Jonathan Edwardsescreve sobre ela.
Eu tenho tendência a desenvolver cistos sebáceos. Já fui operado algumas vezes disso, para extraí-los.
Duas bolinhas, uma no lóbulo de cada orelha. Eu sabia: mais dois cistos. Nada alarmante, mas precisava ser operado. Consulta, cirurgia marcada. Lá fui eu.
Cirurgia ambulatorial, sem nenhum drama maior. (Às vezes passo mal nessas circunstâncias corriqueiras. Eu e agulhas não nos damos muito bem.) Saí eu do hospital com curativos em ambas orelhas, visíveis, indisfarçáveis. E voltei para a empresa em que eu trabalhava, uma editora.
Essa empresa pertence à denominação (hoje eu a chamo de seita) em que eu me congregava na época. A maioria quase absoluta dos funcionários também pertencia à denominação, e seus diretores eram os grandes líderes dela na América do Sul. Éramos, aos nossos próprios olhos, o melhor tipo de cristão que havia.
Ao encontrar com meus colegas, recebi três tipos diferentes de reação. Grande parte dos que comentaram alguma coisa disseram: “Ih, tá usando brinco!” Depois, um único colega me disse: “Puxa, você permitiu que furassem sua orelha na porta, como o escravo de Deuteronômio. Agora, você pertence para sempre ao Senhor!” Eu mesmo nem havia pensado nessa passagem, mas a relação com ela me alegrou.
Fui trabalhando durante o dia. Mais tarde, tive uma reunião rápida com o diretor, um dos tais grandes líderes. Sua observação? Nenhuma. Absolutamente nada. Como se fosse a coisa mais comum do mundo eu ir trabalhar com pontos e esparadrapo nas orelhas.
Essa situação me faz pensar no modo como nos relacionamos com os irmãos, e creio serem três os modos, ilustrados por cada uma das reações.
Talvez a maneira mais comum com que nos relacionemos com nossos conservos, os outros redimidos pelo Senhor, seja mundana, segundo a carne, superficial. Fazemos comentários que qualquer pessoa faria, falamos sobre assuntos da moda, fazemos piadas de gosto duvidoso, criticamos e zombamos de maneira descuidada. Muitas vezes, parece-me que a única forma de alguns filhos de Deus terem assunto para conversar é depois de verem um capítulo da novela ou assistido a um filme ou lido o jornal do dia. Para muitos, a grande maioria talvez, é difícil conseguir ter Cristo de forma viva e real como o centro e o ambiente de seu contato com outros filhos de Deus.
O segundo comentário, ligando minha cirurgia à consagração testemunhada pelas orelhas furadas no umbral da porta, indica-me a maneira correta de nos relacionarmos com outros a quem nosso Senhor redimiu. A Palavra tem de ser nosso ambiente, Cristo tem de ser o assunto e o limite, Sua glória tem de sempre ser respeitada. Isso não significa, é óbvio, que tenhamos de sempre estar citando versículos ou falando de assuntos “espirituais”. Significa, sim, que devemos estar permeados pela Palavra de tal modo que, de modo sábio e espontâneo, saibamos ligar todos os fatos a ela e, a partir deles, apresentá-la.
“A boca fala do que o coração está cheio” é verdade indiscutível revelada pelo Senhor. Se a primeira idéia que nos vem à mente é de brincos, é sinal evidente de que o coração está cheio de determinados conceitos. A boca não consegue falar de outra coisa.
Por outro lado, se a reação espontânea é relacionar tudo à Palavra, é sinal de que ela ocupa um bom lugar no coração, determinando, assim, o que a boca vai dizer. Somente desse modo poderemos ver em cada situação uma oportunidade de falar algo de Cristo, de Seu amor ou de Sua justiça, de Sua vida ou vinda. Do contrário, faremos apenas comentários bobos que qualquer incrédulo faria. Melhor seria ficar calado.
Precisamos de gigantes pequeninos!
Há a última reação. E ela foi a que mais me chocou, escandalizou mesmo. Poucas coisas ferem mais os filhos de Deus do que a indiferença por parte de outros cristãos. Há quem deseje ser tão espiritual, ou que quer que outros pensem que é, que, para alcançar isso, supõe ser necessário viver isolado deste mundo, indiferente às pessoas, avesso a reações muito “humanas”. Não sei se aquele líder fingiu alguma coisa, mas, no mínimo, refreou sua curiosidade – sim, uma característica humana, de gente que ainda está deste lado da eternidade! Há algum problema em perguntar a alguém: “Que é isso na sua orelha?” Seria menos celestial?
Esse mesmo líder, quando meu pai faleceu, falou comigo sobre o trabalho, mas nada disse, uma palavra sequer, sobre o que havia acontecido. Nem o mais tradicional e burocrático “meus pêsames” saiu daquele homem espiritual, maduro e equilibrado. Capaz de lidar com assuntos complexos do governo da seita, mas incapaz de se enternecer com alguém que havia ficado órfão de pai. Estranho, muito estranho.
Somos seres humanos. Sim, redimidos pelo sangue de Cristo, salvos para habitar com Ele pela eternidade na glória, povo escolhido de Deus, propriedade exclusiva de Deus – mas ainda seres humanos. Ainda gente de carne e osso, emoções e dores, sofrimentos e dúvidas, angústias e medos, sonhos e carências. Ainda não somos anjos. Ainda sofremos todas as limitações da carne. E ainda precisamos de gente que nos compreenda e se interesse por nós.
Não estou falando aqui de desequilíbrios emocionais, como a autocomiseração, a síndrome do ninguém-me-ama. Mas refiro-me a necessidades comuns, pés-no-chão, como: um ombro para chorar, alguém com quem rir ou orar, um amigo para ouvir um desabafo. Não precisamos de gigantes espirituais inatingíveis, que assustam por sua inacessibilidade, por seu padrão tão alto que, em lugar de atrair outros, repele-os. Precisamos de gigantes pequeninos, gigantes que se humilham, poderosos homens de Deus capazes de sentar no chão e chorar com os que choram e se alegrar com os que se alegram. Não é esta a ordenança bíblica?
A igreja primitiva atraía as pessoas por ser humanamente celestial e celestialmente humana. Ela não era desencarnada, indiferente, fria. Mas era muito viva. Ela se importava com mulheres que pediam comida e era comovida com a necessidade de irmãos pobres. Vemos como o apóstolo Paulo era preocupado com gente. Basta ler Romanos 16 para ver a maneira tão humana e cheia de vida com que ele fala de muitos irmãos. Este é o evangelho!
Um dos autores publicados por aquela editora em que eu trabalhei disse que não devemos ter amigos na igreja. E acrescentou, sem disfarçar o orgulho, que nunca trocou um presente ou uma brincadeirinha sequer com outro irmão, ao lado de quem serviu por 18 anos. Sinto muita pena dele. Triste alguém que nunca teve amigos, mas apenas irmãos, cooperadores, esposas (teve duas) e filhos. Pena ter desperdiçado muitas oportunidades de presentear alguém a quem amava. Que tolice não ter trocado um gracejo com alguém em quem confiava.
Não quero ser como esses homens espirituais. Quero, antes, o evangelho que torna o homem a plenitude daquilo que Deus concebeu que ele fosse. Quero um evangelho cheio da Palavra de Deus e de amigos, de troca de presentes e de boas risadas. Quero um evangelho que me autorize a perguntar: “Irmão, que é isso na sua orelha?” e a lhe dar os pêsames e abraçá-lo quando estiver triste pela morte do pai. E isso sem fazer com que eu seja menos espiritual, menos santo ou menos consagrado.
(Francisco Nunes, 20.12.04, publicado originalmente em 15.11.07, atualizado e republicado em 3.12.15. Este artigo pode ser distribuído e usado livremente, desde que não haja alteração no texto, sejam mantidas as informações de autoria, tradução, revisão e fonte e seja exclusivamente para uso gratuito. Preferencialmente, não o copie em seu sítio ou blog, mas coloque lá um link que aponte para o artigo.)
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Artigos que você precisa ler
O povo de Deus tem sido distraído (e destruído) por sua busca por coisas sobrenaturais, teoricamente divinas, aceitando qualquer manifestação desse tipo como seguramente vinda de Deus. É o caso daqueles que têm sede de visões e sonhos. Charles Spurgeon expõe o erro e o perigo disso.
Hallelujah! What A Saviour! (Man of Sorrows, What A Name)
Letra e música: Philip P. Bliss (1875)
História
Escrito […] pouco antes de sua morte, este foi o último hino que eu ouvi o sr. Bliss cantar. Foi em uma reunião em Farwell Hall, em Chicago [Illinois], conduzida por Henry Moorehouse. Algumas semanas antes de sua morte, o sr. Bliss visitou a prisão estadual em Jackson, Michigan, onde, depois de uma pregação muito comovente sobre “O Varão de dores”, ele cantou este hino com grande efeito. Muitos dos prisioneiros datam sua conversão como tendo ocorrido naquele dia.
Quando o sr. Moody e eu estávamos em Paris, realizando reuniões na antiga igreja que Napoleão havia dado aos evangélicos, freqüentemente cantei este hino como um solo, pedindo à congregação que participasse da singela “Aleluia, que Salvador!”, o que fazia com um esplêndido resultado. Diz-se que a palavra “Aleluia” é igual em todas as línguas. Parece que Deus a preparou para o grande júbilo no céu, quando todos os Seus filhos serão recebidos para cantar “Aleluia ao Cordeiro!”.
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Artigos que você precisa ler
A encarnação de Cristo é, sem dúvida, tema fundamental da fé cristã. Leia o artigo de Joel Beeke.
Em um mundo no qual os homens, ainda que brutais, vão se tornando efeminados por não compreenderem qual o papel que ocupam segundo o propósito de Deus, recomendamos leitura, análise e reflexão do artigo As marcas da masculinidade, de Albert Mohler Jr.
Mensagem que você precisa ouvir
Você não tem fé na humanidade, por Mário Persona
Hino que honra a Deus
Vigiar e orar
Letra: Autor desconhecido. Publicado no hinário francês Psaumes et Cantiques (Salmos e Cânticos), que, como muitos hinários da época, não registrava os autores. Tradução: Alfredo Henrique da Silva (1872-1950), em 1913. Música: Sophia Zuberbühler (1833-1893), de quem também nada se sabe.
O pobre cristão, consciente de sua fraqueza, ignorância, miséria e mesquinhez, é extremamente tentado a ter inveja dos outros, pois que parecem ter “mais do que o coração poderia desejar”, enquanto os desejos do coração dele são negados, e aquilo que ele busca tão zelosamente continua a fugir de sua posse.
Os filhos de Deus estão oprimidos, extremamente oprimidos…
por suas corrupções inatas,
por suas inúmeras derrotas,
pelo esconder-se da face do Senhor,
pelas acusações de Satanás,
pelas obras dos ímpios,
pela frieza do coração deles,
pela insinceridade de suas orações,
por suas vãs imaginações.
O grande erro cometido pela maioria dos filhos de Deus está em esperar achar neles mesmos aquilo que só deve ser encontrado em Cristo.
“Mas vós sois Dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção” (1Co 1.30).
Mais de 300 profecias das Escrituras hebraicas (Antigo Testamento) confirmam que Jesus é o Messias esperado por Israel e anunciado por seus profetas.
Gênesis
1. O Messias nasceria da “semente de uma mulher” [Gênesis 3:15a, Lucas 1:34,35].
2. O Messias derrotaria Satanás [Gênesis 3:15b, 1 João 3:8].
3. O Messias padeceria ao reconciliar os homens com Deus [Gênesis 3:15c, 1 Pedro 3:18].
4. O Messias seria descendente de Sete [Gênesis 4:25, Lucas 3:23-38].
5. O Messias seria descendente de Sem [Gênesis 9:26, Lucas 3:23-36].
6. O Messias seria descendente de Abraão [Gênesis 12:3, Mateus 1:1].
7. O Messias seria descendente de Isaque [Gênesis 17:19, Lucas 3:23-34].
8. O Messias viria para todas as nações [Gênesis 18:18b, Atos 3:24-26].
9. O Messias seria descendente de Isaque [Gênesis 21:12, Lucas 3:23-34].
10. O Messias seria como um cordeiro de sacrifício [Gênesis 22:8, João 1:29].
11. O Messias seria sacrificado no mesmo monte em que Deus testou Abraão [Gênesis 22:14, Lucas 23:33].
12. O Messias abençoaria todas as nações [Gênesis 22:18, Gálatas 3:14].
13. O Messias seria descendente de Isaque [Gênesis 26:4, Lucas 3:23-34].
14. O Messias seria descendente de Jacó [Gênesis 28:14a, Lucas 3:23-34].
15. O Messias viria para todos os povos [Gênesis 28:14b, Gálatas 3:26-29].
16. O Messias seria descendente de Judá [Gênesis 49:10a, Lucas 3:23-33].
17. O Messias seria Rei de Israel [Gênesis 49:10b, João 1:49].
18. A autoridade do Messias se estenderá a todas as nações [Gênesis 49:10c, Judas 1:25].
19. O Messias seria a “videira” [Gênesis 49:11, João 15:1-5].
Êxodo
20. Nenhum dos ossos do Messias seria quebrado [Êxodo 12:46, João 19:32-33].
Números
21. Nenhum dos ossos do Messias seria quebrado [Números 9:12, João 19:32-33].
22. O Messias seria Rei de Israel [Números 24:17, João 19:19].
Deuteronômio
23. O Messias seria Profeta [Deuteronômio 18:15, Mateus 21:11].
24. O Messias seria Profeta [Deuteronômio 18:18a, Mateus 21:11].
25. Deus falaria por meio do Messias [Deuteronômio 18:18b, João 12:49].
26. O Messias seria feito maldito para redimir o homem [Deuteronômio 21:23, Gálatas 3:13].
27. O Messias seria cultuado por anjos no seu nascimento [Deuteronômio 32:43, Lucas 2:13-14].
Rute
28. O Messias seria descendente de Boaz e Rute [Rute 4:12-17, Lucas 3:23-32].
1 Samuel
29. O Messias seria exaltado por Deus com poder e força [1 Samuel 2:10, Mateus 28:18].
2 Samuel
30. O Messias seria descendente de Davi [2 Samuel 7:12-13, Mateus 1:1].
31. O Messias seria o Filho de Deus [2 Samuel 7:13-14, Mateus 3:16-17].
32. O Messias seria descendente de Davi [2 Samuel 7:16, Mateus 1:1].
33. O Messias viria para todos os povos [2 Samuel 22:50, Romanos 15:8-9].
34. O Messias seria a “Pedra” [2 Samuel 23:2-4a, 1 Coríntios 10:4].
35. O Messias seria como a “luz da manhã” [2 Samuel 23:2-4b, Apocalipse 22:16].
1 Crônicas
36. O Messias seria descendente de Judá [1 Crônicas 5:2, Lucas 3:23-33].
37. O Messias seria descendente de Davi [1 Crônicas 17:11-12a, Lucas 3:23-31].
38. O Trono do Messias seria eterno [1 Crônicas 17:11-12b, Lucas 1:32-33].
39. O Messias seria o Filho de Deus [1 Crônicas 17:13-14, Mateus 3:16-17].
Salmos
40. O Messias seria rejeitado pelos gentios [Salmo 2:1 Atos, 4:25-28].
41. Líderes políticos e religiosos conspirariam contra o Messias [Salmo 2:2, Mateus 26:3-4].
42. O Messias seria Rei [Salmo 2:6, João 12:12-13].
43. O Messias seria o Filho de Deus [Salmo 2:7a, Lucas 1:31-35].
44. O Messias declararia que Ele era o Filho de Deus [Salmo 2:7b, João 9:35-37].
45. O Messias seria ressuscitado e coroado como Rei [Salmo 2:7c, Atos 13:30-33].
46. O Messias pediria a Deus por Sua herança [Salmo 2:8a, João 17:4-24].
47. O Messias receberia autoridade sobre todos [Salmo 2:8b, Mateus 28:18].
48. O Messias seria o Filho de Deus [Salmo 2:12a, Mateus 17:5].
49. O Messias rejeitaria aqueles que não creram nele [Salmo 2:12b, João 3:36].
50. Crianças dariam louvor ao Messias [Salmo 8:2, Mateus 21:15-16].
51. Ao Messias seria dada autoridade sobre todas as coisas [Salmo 8:6, Mateus 28:18].
52. O Messias seria ressuscitado [Salmo 16:8-10a, Mateus 28:6].
53. O corpo do Messias não seria exposto à corrupção [Salmo 16:8-10b, Atos 13:35-37].
54. O Messias seria exaltado à presença de Deus [Salmo 16:11, Atos 2:25-33].
55. O Messias viria para todos os povos [Salmo 18:49, Efésios 3:4-6].
56. O Messias clamaria a Deus [Salmo 22:1a, Mateus 27:46].
57. O Messias seria desamparado por Deus [Salmo 22:1b, Marcos 15:34].
58. O Messias, angustiado, oraria sem cessar [Salmo 22:2, Mateus 26:38-39].
59. O Messias seria desprezado [Salmo 22:6, Lucas 23:21-23].
60. O povo zombaria do Messias, meneando a cabeça [Salmo 22:7, Mateus 27:39].
61. Escarnecedores diriam do Messias: “Confiou em Deus, livre-o agora” [Salmo 22:8, Mateus 27:41-43].
62. O Messias teria consciência de Seu Pai desde a mocidade [Salmo 22:9, Lucas 2:40].
63. O Messias seria chamado para o serviço de Deus desde o ventre [Salmo 22:10, Lucas 1:30-33].
64. O Messias seria abandonado pelos discípulos [Salmo 22:11, Marcos 14:50].
65. O Messias seria cercado por espíritos malignos [Salmo 22:12-13, Colossenses 2:15].
66. O coração do Messias iria se partir, fluindo sangue e água [Salmo 22:14a, João 19:34].
67. O Messias seria crucificado [Salmo 22:14b, Mateus 27:35].
68. O Messias teria sede [Salmo 22:15a, João 19:28].
69. O Messias teria sede um pouco antes de Sua morte [Salmo 22:15b, João 19:30].
70. O Messias seria cercado por gentios na Sua crucificação [Salmo 22:16a, Lucas 23:36].
71. O Messias seria cercado por inimigos na Sua crucificação [Salmo 22:16b, Mateus 27:41-43].
72. As mãos e os pés do Messias seriam transpassados [Salmo 22:16c, Mateus 27:38].
73. Nenhum dos ossos do Messias seria quebrado [Salmo 22:17a, João 19:32-33].
74. O povo fixaria os olhos no Messias durante a crucificação [Salmo 22:17b, Lucas 23:35].
75. As vestes do Messias seriam repartidas [Salmo 22:18a, João 19:23-24].
76. Sortes seriam lançadas sobre a roupa do Messias [Salmo 22:18b, João 19:23-24].
77. O ato expiatório do Messias possibilitaria aos crentes serem Seus irmãos [Salmo 22:22, Hebreus 2:10-12].
78. Os inimigos do Messias tropeçariam e cairiam quando viessem por Ele [Salmo 27:2, João 18:3-6].
79. O Messias seria acusado por falsas testemunhas [Salmo 27:12, Mateus 26:59-61].
80. O Messias bradaria: “Nas tuas mãos encomendo o meu espírito” [Salmo 31:5, Lucas 23:46].
81. Haveria planos para matar o Messias [Salmo 31:13, Mateus 27:1].
82. Nenhum dos ossos do Messias seria quebrado [Salmo 34:20, João 19:32-33].
83. O Messias seria acusado por falsas testemunhas [Salmo 35:11, Marcos 14:55-59].
84. O Messias seria odiado por muitos sem motivo [Salmo 35:19, João 18:19-23].
85. O Messias emudeceria diante dos acusadores [Salmo 38:13-14, Mateus 26:62-63].
86. A auto-oferta do Messias substituiria todos os sacrifícios [Salmo 40:6-8a, Hebreus 10:10-13].
87. O Messias diria que as Escrituras testificam Dele [Salmo 40:6-8b, Lucas 24:44].
88. O Messias viria para fazer a vontade de Deus [Salmo 40:7-8, João 5:30].
89. O Messias não ocultaria Sua missão da congregação [Salmo 40:9-10, Lucas 4:16-21].
90. O traidor do Messias seria um amigo com quem Ele partiu pão [Salmo 41:9, Marcos 14:17-18].
91. O Messias falaria com uma mensagem de graça [Salmo 45:2, Lucas 4:22].
92. O trono do Messias seria perpétuo [Salmo 45:6-7a, Lucas 1:31-33].
93. O Messias seria Deus [Salmo 45:6-7b, Hebreus 1:8-9].
94. O Messias agiria com retidão [Salmo 45:6-7c, João 5:30].
95. O Messias seria traído por um amigo [Salmo 55:12-14, Lucas 22:47-48].
96. O Messias ascenderia ao céu [Salmo 68:18a, Lucas 24:51].
97. O Messias daria dons aos homens [Salmo 68:18b, Mateus 10:1].
98. O Messias seria odiado por muitos sem motivo [Salmo 69:4, Lucas 23:13-22].
99. O Messias suportaria acusações, por amor a Deus [Salmo 69:7, Mateus 26:65-67].
100. O Messias seria rejeitado por Seu povo [Salmo 69:8a, João 1:11].
101. Os irmãos do Messias não creriam Nele [Salmo 69:8b, João 7:3-5].
102. O Messias se enfureceria pelo desrespeito para com o templo [Salmo 69:9a, João 2:13-17].
103. O Messias suportaria acusações, por amor a Deus [Salmo 69:9b, Romanos 15:3].
104. O coração do Messias iria se partir [Salmo 69:20a, João 19:34].
105. Os discípulos do Messias O abandonariam na Sua hora de necessidade [Salmo 69:20b, Marcos 14:33-41].
106. Ao Messias seria oferecido fel e vinagre [Salmo 69:21a, Mateus 27:34].
107. O Messias teria sede [Salmo 69:21b, João 19:28].
108. O campo do oleiro ficaria desabitado [Salmo 69:25, Atos 1:16-20].
109. O Messias falaria em parábolas [Salmo 78:2, Mateus 13:34-35].
110. O Messias estaria à destra de Deus [Salmo 80:17, Atos 5:31].
111. O Messias seria descendente de Davi [Salmo 89:3-4, Mateus 1:1].
112. O Messias chamaria a Deus de “Meu Pai” [Salmo 89:26, Mateus 11:27].
113. O Messias seria o “primogênito” de Deus [ Salmo 89:27, Marcos 16:6].
114. O Messias seria descendente de Davi [Salmo 89:29, Mateus 1:1].
115. O Messias seria descendente de Davi [Salmo 89:35-36, Mateus 1:1].
116. O Messias seria eterno [Salmo 102:25-27a, Colossenses 1:17].
117. O Messias seria o criador de todas as coisas [Salmo 102:25-27b, João 1:3].
118. O Messias seria acusado por falsas testemunhas [Salmo 109:2, João 18:29-30].
119. O Messias oraria por Seus inimigos [Salmo 109:4, Lucas 23:34].
120. O traidor do Messias teria uma vida curta [Salmo 109:8a, Atos 1:16-18].
121. O traidor do Messias seria substituído [Salmo 109:8b, Atos 1:20-26].
122. O povo zombaria do Messias, meneando a cabeça [Salmo 109:25, Marcos 15:29-30].
123. O Messias seria Senhor [Salmo 110:1a, Mateus 22:41-45].
124. O Messias estaria à destra de Deus [Salmo 110:1b, Marcos 16:19].
125. O Messias seria um sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque [Salmo 110:4, Hebreus 6:17-20].
126. O Messias estaria à destra de Deus [Salmo 110:5, 1 Pedro 3:21-22].
127. O Messias seria a “pedra” rejeitada por Israel [Salmo 118:22, Mateus 21:42-43].
128. O Messias viria em nome do Senhor [Salmo 118:26, Mateus 21:9].
129. O Messias seria descendente de Davi [Salmo 132:11, Mateus 1:1].
130. O Messias seria descendente de Davi [Salmo 132:17, Mateus 1:1].
Provérbios
131. O Messias seria oriundo da eternidade [Provérbios 8:22-23, João 17:5].
132. O Messias ascenderia e desceria do céu [Provérbios 30:4a, João 3:13].
133. Deus teria um Filho [Provérbios 30:4b, Mateus 3:16-17].
Isaías
134. Israel teria um coração endurecido contra o Messias [Isaías 6:9-10a, João 12:37-40].
135. O Messias falaria em parábolas [Isaías 6:9-10b, Mateus 13:13-15].
136. O Messias seria descendente de Davi [Isaías 7:13-14, Mateus 1:1].
137. O Messias nasceria de uma virgem [Isaías 7:14a, Lucas 1:34-35].
138. O Messias seria Emanuel, “Deus conosco” [Isaías 7:14b, Mateus 1:21-23].
139. O Messias seria Deus [Isaías 7:14c, João 12:45].
140. O Messias seria uma “pedra de tropeço” para Israel [Isaías 8:14, Mateus 21:43-44].
141. O Messias ministraria na Galiléia [Isaías 9:1-2a, Mateus 4:12-17].
142. O Messias seria uma luz para os gentios [Isaías 9:1-2b, Lucas 2:28-32].
143. O nascimento do Messias [Isaías 9:6a, Lucas 2:11].
144. O Messias seria o Filho de Deus [Isaías 9:6b, Lucas 1:35].
145. O Messias seria o “Maravilhoso Conselheiro” [Isaías 9:6c, João 7:46].
146. O Messias seria homem e Deus, o “Deus Forte” [Isaías 9:6d, João 10:30].
147. O Messias seria o “Pai da Eternidade” [Isaías 9:6e, Apocalipse 1:8].
148. O Messias seria o “Príncipe da Paz” [Isaías 9:6f, Colossenses 1:20].
149. O Messias seria descendente de Jessé [Isaías 11:1a, Lucas 3:23-32].
150. O Messias cresceria em uma família pobre [Isaías 11:1b, Lucas 2:7].
151. O Messias cresceria em Nazaré [Isaías 11:1c, Mateus 2:21-23].
152. O Messias teria o Espírito de Deus sobre Si [Isaías 11:2a, Mateus 3:16-17].
153. O Messias teria o Espírito de sabedoria [Isaías 11:2b, Lucas 2:40].
154. O Messias teria o Espírito de entendimento [Isaías 11:2c, Lucas 2:40].
155. O Messias teria o Espírito de conselho [Isaías 11:2d, Mateus 7:28-29].
156. O Messias teria o Espírito de fortaleza [Isaías 11:2e, Mateus 8:27].
157. O Messias teria o Espírito de conhecimento do Senhor [Isaías 11:2f, João 7:29].
158. O Messias teria o Espírito de temor do Senhor [Isaías 11:2g, Hebreus 5:7].
159. O Messias teria um intenso entendimento no temor do Senhor [Isaías 11:3a, Lucas 2:46-47].
160. O Messias não julgaria com base em aparências externas [Isaías 11:3b, João 7:24].
161. O Messias julgaria os pobres com justiça [Isaías 11:4, Marcos 12:41-44].
162. O Messias seria descendente de Jessé [Isaías 11:10a, Lucas 3:23-32].
163. O Messias viria para todos os povos [Isaías 11:10b, Atos 13:47-48].
164. O Messias teria a chave de Davi [Isaías 22:22, Apocalipse 3:7].
165. O Messias derrotaria a morte [Isaías 25:8, Apocalipse 1:18].
166. Outros ressurgiriam à vida na ressurreição do Messias [Isaías 26:19, Mateus 27:52-53].
167. O Messias seria a pedra de esquina [Isaías 28:16, 1 Peter 2:4-6].
168. O Messias curaria o cego [Isaías 35:5a, Marcos 10:51-52].
169. O Messias curaria o surdo [Isaías 35:5b, Marcos 7:32-35].
170. O Messias curaria o coxo [Isaías 35:6a, Mateus 12:10-13].
171. O Messias curaria o mudo [Isaías 35:6b, Mateus 9:32-33].
172. O precursor do Messias viveria no deserto [Isaías 40:3a, Mateus 3:1-4].
173. O precursor prepararia o povo para a vinda do Messias [Isaías 40:3b, Lucas 1:17].
174. O Messias seria Deus [Isaías 40:3c, João 10:30].
175. O Messias seria como um pastor [Isaías 40:11, João 10:11].
176. O Messias seria o servo de Deus [Isaías 42:1a, João 4:34].
177. O Messias teria o Espírito de Deus sobre ele [Isaías 42:1b, Mateus 3:16-17].
178. O Messias agradaria a Deus [Isaías 42:1c, Mateus 3:16-17].
179. O Messias não chamaria atenção para Si próprio [Isaías 42:2, Mateus 12:15-21].
180. O Messias teria compaixão de pobres e necessitados [Isaías 42:3, Mateus 11:4-5].
181. O Messias receberia orientação de Deus [Isaías 42:6a, João 5:19-20].
182. O Messias seria guardado por Deus [Isaías 42:6b, João 8:29].
183. O Messias seria a nova aliança [Isaías 42:6c, Mateus 26:28].
184. O Messias seria uma luz para os gentios [Isaías 42:6d, João 8:12].
185. O Messias curaria o cego [Isaías 42:7, Mateus 9:27-30].
186. O Messias seria oriundo da eternidade [Isaías 48:16a, João 1:1-2].
187. O Messias seria enviado por Deus [Isaías 48:16b, João 7:29].
188. O Messias viria para todos os povos [Isaías 49:1a, 1 Timóteo 2:4-6].
189. O Messias seria chamado para o serviço de Deus desde o ventre [Isaías 49:1b, Mateus 1:20-21].
190. O Messias seria chamado pelo nome antes de nascer [Isaías 49:1c, Lucas 1:30-31].
191. As palavras do Messias seriam como uma espada aguda [Isaías 49:2a, Apocalipse 2:12-16].
192. O Messias seria protegido por Deus [Isaías 49:2b, Mateus 2:13-15].
193. O Messias seria responsável pelo juízo da humanidade [Isaías 49:2c, João 5:22-29].
194. O Messias seria o servo de Deus [Isaías 49:3a, João 17:4].
195. A obra do Messias glorificaria a Deus [Isaías 49:3b, Mateus 15:30-31].
196. O Messias seria afligido pela incredulidade de Israel [Isaías 49:4, Lucas 19:41-42].
197. O Messias seria o servo de Deus [Isaías 49:5a, João 6:38].
198. O Messias viria para trazer Israel de volta para Deus [Isaías 49:5b, Mateus 15:24].
199. O Messias seria o servo de Deus [Isaías 49:6a, João 12:49-50].
200. O Messias seria uma luz para os Gentios [Isaías 49:6b, Atos 13:47-48].
201. O Messias seria desprezado [Isaías 49:7, João 10:20].
202. O Messias falaria com sabedoria dada a ele por Deus [Isaías 50:4, João 12:49].
203. O Messias não seria rebelde à vontade de Deus [Isaías 50:5, João 12:27].
204. As costas do Messias seria açoitada [Isaías 50:6a, Mateus 27:26].
205. O Messias teria a face esbofeteada e cuspida [Isaías 50:6b, Mateus 26:67].
206. O Messias direcionaria firmemente a face para Sua missão [Isaías 50:7, Lucas 9:51-53].
207. O Messias seria justificado por Sua retidão [Isaías 50:8, 1 Timóteo 3:16].
208. O Messias colocaria a confiança em Deus [Isaías 50:8-10, João 11:7-10].
209. O Messias seria o servo de Deus [Isaías 52:13a, João 9:4].
210. O Messias seria grandemente exaltado [Isaías 52:13b, Filipenses 2:9-11].
211. A face do Messias seria desfigurada por meio de pancadas violentas [Isaías 52:14, Mateus 26:67-68].
212. O sangue do Messias seria derramado para fazer expiação por todos os pecados [Isaías 52:15, Apocalipse 1:5].
213. O povo do Messias não creria que ele fosse o Cristo [Isaías 53:1, João 12:37-38].
214. O Messias cresceria em Nazaré [Isaías 53:2a, Mateus 2:21-23].
215. O Messias teria a aparência de um homem comum [Isaías 53:2b, Filipenses 2:7-8].
216. O Messias seria desprezado [Isaías 53:3a, Lucas 4:28-29].
217. O Messias seria rejeitado [Isaías 53:3b, Mateus 27:21-23].
218. O Messias teria grande dor e tristeza [Isaías 53:3c, Lucas 19:41-42].
219. Homens evitariam associações com o Messias [Isaías 53:3d, Marcos 14:50-52].
220. O Messias teria um ministério de cura [Isaías 53:4a, Lucas 6:17-19].
221. O Messias carregaria e suportaria sobre Si os pecados do mundo [Isaías 53:4b, 1 Pedro 2:24].
222. Pensariam que o Messias tivesse sido amaldiçoado por Deus [Isaías 53:4c, Mateus 27:41-43].
223. O Messias suportaria a punição pelos pecados da humanidade [Isaías 53:5a, Lucas 23:33].
224. O sacrifício do Messias proveria paz entre Deus e o homem [Isaías 53:5b, Colossenses 1:20].
225. As costas do Messias seriam açoitadas [Isaías 53:5c, Mateus 27:26].
226. O Messias seria, para toda a humanidade, o ?carregador-dos-pecados? [Isaías 53:6, Gálatas 1:4].
227. O Messias seria oprimido e afligido [Isaías 53:7a, Mateus 27:27-31].
228. O Messias estaria calado perante seus acusadores [Isaías 53:7b, Mateus 27:12-14].
229. O Messias seria como um cordeiro de sacrifício [Isaías 53:7c, João 1:29].
230. O Messias seria preso e atormentado [Isaías 53:8a, Mateus 26:47-27:31].
231. O Messias seria julgado [Isaías 53:8b, João 18:13-22].
232. O Messias seria morto [Isaías 53:8c, Mateus 27:35].
233. O Messias morreria pelos pecados do mundo [Isaías 53:8d, 1 João 2:2].
234. O Messias seria sepultado no túmulo de um rico [Isaías 53:9a, Mateus 27:57].
235. O Messias seria inocente e não cometeria injúria [Isaías 53:9b, Marcos 15:3].
236. Não haveria engano na boca do Messias [Isaías 53:9c, João 18:38].
237. Era a vontade de Deus que o Messias morresse por toda a humanidade [Isaías 53:10a, João 18:11].
238. O Messias seria uma oferta pelo pecado [Isaías 53:10b, Mateus 20:28].
239. O Messias ressuscitaria e viveria para sempre [Isaías 53:10c, Marcos 16:16].
240. O Messias prosperaria [Isaías 53:10d, João 17:1-5].
241. Deus ficaria plenamente satisfeito com o sofrimento do Messias [Isaías 53:11a, João 12:27].
242. O Messias seria o servo de Deus [Isaías 53:11b, Romanos 5:18-19].
243. O Messias justificaria o homem perante Deus [Isaías 53:11c, Romanos 5:8-9].
244. O Messias seria, para toda a humanidade, o “carregador-dos-pecados” [Isaías 53:11d, Hebreus 9:28].
245. Por causa do Seu sacrifício, o Messias seria grandemente exaltado por Deus [Isaías 53:12a, Mateus 28:18].
246. O Messias entregaria a vida para salvar a humanidade [Isaías 53:12b, Lucas 23:46].
247. O Messias seria ajuntado com os malfeitores [Isaías 53:12c, Lucas 23:32].
248. O Messias seria, para toda a humanidade, o “carregador-dos-pecados” [Isaías 53:12d, 2 Coríntios 5:21].
249. O Messias intercederia a Deus em favor da humanidade [Isaías 53:12e, Lucas 23:34].
250. O Messias seria ressuscitado por Deus [Isaías 55:3, Atos 13:34].
251. O Messias seria uma testemunha [Isaías 55:4, João 18:37].
252. O Messias viria para prover salvação [Isaías 59:15-16a, João 6:40].
253. O Messias seria o intercessor entre Deus e o homem [Isaías 59:15-16b, Mateus 10:32-33].
254. O Messias viria a Sião como o seu Redentor [Isaías 59:20, Lucas 2:38].
255. O Messias teria o Espírito de Deus sobre ele [Isaías 61:1, Mateus 3:16-17].
256. O Messias pregaria as boas-novas [Isaías 61:1-2, Lucas 4:18-21].
257. O Messias viria para prover salvação [Isaías 63:5, João 3:17].
258. O Messias seria achado por um povo que não O buscava [Isaías 65:1, Mateus 15:22-28].
259. O Messias seria rejeitado por Israel [Isaías 65:2, João 5:37-40].
Jeremias
260. O Messias seria descendente de Davi [Jeremias 23:5, Lucas 3:23-31].
261. O Messias seria Senhor [Jeremias 23:6, João 13:13].
262. Crianças morreriam durante uma tentativa de matar o Messias [Jeremias 31:15, Mateus 2:16].
263. O Messias nasceria de uma virgem [Jeremias 31:22, Mateus 1:18-20].
264. O Messias seria a nova aliança [Jeremias 31:31, Mateus 26:28].
265. O Messias seria descendente de Davi [Jeremias 33:14-15, Lucas 3:23-31].
Lamentações
266. O Messias seria golpeado na face [Lamentações 3:30, João 18:22].
Ezequiel
267. O Messias seria descendente de Davi [Ezequiel 17:22-24, Lucas 3:23-31].
268. O Messias seria descendente de Davi [Ezequiel 34:23-24, Mateus 1:1].
Daniel
269. O Messias ascenderia ao céu [Daniel 7:13-14a, Atos 1:9-11].
270. O Messias seria altamente exaltado [Daniel 7:13-14b, Efésios 1:20-22].
271. O domínio do Messias seria eterno [Daniel 7:13-14c, Lucas 1:31-33].
272. O Messias viria para dar fim aos pecados [Daniel 9:24a, Gálatas 1:3-5].
273. O Messias seria santo [Daniel 9:24b, Lucas 1:35].
274. O Messias seria anunciado ao seu povo 483 anos após o dia exato do decreto para a reedificação da cidade de Jerusalém [Daniel 9:25, João 12:12-13].
275. O Messias seria morto [Daniel 9:26a, Mateus 27:35].
276. O Messias morreria pelos pecados do mundo [Daniel 9:26b, Hebreus 2:9].
277. O Messias seria morto antes da destruição do templo [Daniel 9:26c, Mateus 27:50-51].
278. Uma visão do Messias em estado glorificado [Daniel 10:5-6, Apocalipse 1:13-16].
Oséias
279. O Messias seria o Filho de Deus [Oséias 11:1a, Mateus 2:13-15].
280. O Messias seria chamado do Egito [Oséias 11:1b, Mateus 2:13-15].
281. O Messias venceria a morte [Oséias 13:14, 1 Coríntios 15:55-57].
Joel
282. O Messias ofereceria a salvação para todos [Joel 2:32, Romanos 10:12-13].
Amós
283. Deus faria com que o céu se escurecesse ao meio-dia [Amós 8:9, Mateus 27:45-46].
Miquéias
284. O Messias nasceria em Belém [Miquéias 5:2a, Mateus 2:1-2].
285. O Messias seria o servo de Deus [Miquéias 5:2b, João 15:10].
286. O Messias seria oriundo da eternidade [Miquéias 5:2c, Apocalipse 1:8].
Ageu
287. O Messias visitaria o segundo templo [Ageu 2:6-9, Lucas 2:27-32].
288. O Messias seria descendente de Zorobabel [Ageu 2:23, Lucas 3:23-27].
Zacarias
289. O Messias seria Deus na forma de homem e habitaria entre o Seu povo [Zacarias 2:10-11a, João 1:14].
290. O Messias seria enviado por Deus [Zacarias 2:10-11b, João 8:18-19].
291. O Messias seria descendente de Zorobabel [Zacarias 3:8a, Lucas 3:23-27].
292. O Messias seria o servo de Deus [Zacarias 3:8b, João 17:4].
293. O Messias seria sacerdote e rei [Zacarias 6:12-13, Hebreus 8:1].
294. O Messias seria recebido com alegria em Jerusalém [Zacarias 9:9a, Mateus 21:8-10].
295. O Messias seria visto como Rei [Zacarias 9:9b, João 12:12-13].
296. O Messias seria justo [Zacarias 9:9c, João 5:30].
297. O Messias traria salvação [Zacarias 9:9d, Lucas 19:10].
298. O Messias seria humilde [Zacarias 9:9e, Mateus 11:29].
299. O Messias seria apresentado a Jerusalém montado num jumento [Zacarias 9:9f, Mateus 21:6-9].
300. O Messias seria a pedra de esquina [Zacarias 10:4, Efésios 2:20].
301. A rejeição do Messias faria com que Deus removesse Sua proteção sobre Israel [Zacarias 11:10, Lucas 19:41-44].
302. O Messias seria traído por trinta moedas de prata [Zacarias 11:12, Mateus 26:14-15].
303. Trinta moedas de prata seriam lançadas na casa do Senhor [Zacarias 11:13a, Mateus 27:3-5].
304. Trinta moedas de prata seriam usadas para comprar o campo do oleiro [Zacarias 11:13b, Mateus 27:6-7].
305. O corpo do Messias seria transpassado [Zacarias 12:10, João 19:34].
306. O Messias seria um com Deus [Zacarias 13:7a, João 14:9].
307. Os discípulos do Messias se dispersariam [Zacarias 13:7b, Mateus 26:31-56].
Malaquias
308. Um mensageiro prepararia o caminho para o Messias [Malaquias 3:1a, Mateus 11:10].
309. O Messias apareceria subitamente no templo [Malaquias 3:1b, Marcos 11:15-16].
310. O Messias seria o mensageiro da nova aliança [Malaquias 3:1c, Lucas 4:43].
311. O precursor do Messias viria no espírito de Elias [Malaquias 4:5, Mateus 3:1-2].
312. O precursor do Messias converteria muitos à eqüidade [Malaquias 4:6, Lucas 1:16-17].
(Autor desconhecido. Recebido por e-mail há alguns anos.)
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Toda sexta-feira, uma pequena lista de artigos cuja leitura recomendamos. Além disso, indicaremos também uma mensagem e um hino para serem ouvidos. Nosso desejo é que lhe sejam úteis para aprofundar seu conhecimento do Senhor, para capacitar você a servi-Lo melhor e para despertar em você mais amor por Ele.
É sempre importante relembrar o que dizemos em Sobre este lugar: as indicações a um autor ou a alguma fonte não implica aprovação total ou incondicional de tudo o que é ali ensinado nem indicado em outros links ou em vídeos relacionados, etc; indica, outrossim, que naquele artigo específico há conteúdo bíblico a ser apreciado.
Memorizar porções das Escrituras são um recomendado exercício espiritual. Mas por que não memorizar um livro todo? Andy Nasseli apresenta 14 razões para você fazer isso.
Mensagem que você precisa ouvir
A profundidade da vida espiritual, por Christian Chen
Hino que honra a Deus
Sou do Senhor
Letra de Lucy Ann Bennett (1850-1927), música de Joseph Barnby (1838-1896)
Toda sexta-feira, uma pequena lista de artigos cuja leitura recomendamos. Além disso, indicaremos também uma mensagem e um hino para serem ouvidos. Nosso desejo é que lhe sejam úteis para aprofundar seu conhecimento do Senhor, para capacitar você a servi-Lo melhor e para despertar em você mais amor por Ele.
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Artigos que você precisa ler
É importante conhecer a impossibilidade do homem conhecer a Deus por seus próprios esforços. É a depravação total, aqui ensinada por Joel Beeke.
Qualquer cristão sincero reconhecerá que orar é difícil e manter uma vida de oração é ainda mais difícil. Este artigo de Mark Jones traz preciosa e prática ajuda para todo aquele que deseja orar.
Essa mensagem difere um pouco das que normalmente apresentamos aqui. No entanto, dada a seriedade do assunto, ela deve ser ouvida com atenção. O povo de Deus está sendo muitíssimo enganado e destruído por dar ouvido a esses falsos apóstolos modernos.
Hino que honra a Deus
Desde Betânia
Letra de Watchman Nee; música: Danny Boy (melodia tradicional irlandesa)
Letra em português
Desde Betânia
Desde Betânia, quando nos deixaste,
Saudade imensa inundou meu ser.
Não tenho mais tocado a minha harpa –
Como tocar, se a Ti não posso ver?
Na solidão da noite tão profunda,
Fico em silêncio e calmo a meditar
Nessa distância, pois de mim tão longe estás
E há quanto tempo prometeste regressar!
Sem lar, recordo Tua manjedoura,
Olhando a cruz não posso me alegrar.
E Tu me lembras o meu lar futuro,
Mas é a Ti quem mais quero encontrar.
Sem Ti não tem sabor minha alegria;
Doçura, encanto, aos hinos vêm faltar,
Vazios são meus dias, pois aqui não estás.
Senhor, Te peço, não demores a voltar.
Embora aqui Tua presença eu goze,
De Ti saudade estou sempre a sentir.
Mesmo gozando o Teu amor imenso,
Anseio pelo dia em que hás de vir.
Mesmo na paz me sinto tão sozinho;
Por Ti suspiro em meio do prazer.
Jamais minha alma tem satisfação total,
Pois o Teu rosto amado não consigo ver.
Com sua terra sonha o peregrino,
Com sua pátria, o exilado, além.
Distante, o noivo pensa em sua amada.
De amados pais, saudade os filhos têm.
Assim também anelo ver Teu rosto,
Ó meu querido e amado Salvador.
Ah! se eu pudesse, agora, a Tua face ver!
Té quando esperarei por Ti, ó meu Senhor?
Tu lembras que buscar-me prometeste,
E junto a Ti em breve me levar?
Mas tantos dias e anos já passaram,
Cansado estou e peço-Te lembrar.
Tuas pegadas vejo tão distantes,
E quanto tempo ainda vai passar?
Ansioso clamo a Ti, e peço, ó Salvador:
Oh, não demores! Vem, Senhor, me arrebatar.
O dia nasce e morre, e assim as noites.
E quantos santos já não estão aqui
Tanto esperaram pela Tua volta,
E há muito tempo estão dormindo em Ti.
Ó meu Senhor, por que não Te manifestas?
Espesso véu está a Te ocultar –
Quantos remidos Teus estão a Te esperar!
Será que a nossa espera não vai mais findar?
Sei que também anseias por voltares
E arrebatar os redimidos Teus.
Por isso peço não mais demorares;
Depressa vem levar-nos para Deus.
Ó vem, Senhor, a Tua Igreja clama;
Não ouves Tua Noiva a Te chamar?
Olhando o céu, saudosa, diz a suspirar:
“Amado Noivo, não demores a voltar!”
História
Esta letra foi escrita por Watchman Nee depois da invasão comunista na China, a qual resultaria em sua prisão em 1952 e da qual nunca foi libertado, ali morrendo vinte anos depois. O hino expressa o mais sublime, profundo, doce, saudoso, real, desesperado anelo pela volta do Senhor. Impossível não ler sem sentir o coração apertar, tanto de saudade do Senhor quanto de vergonha por não termos o mesmo sentimento.
Há variações da letra em diferentes fontes e, em muitas delas, o autor é dado como desconhecido. Há um doce galardão em não ser conhecido por ninguém a não ser pelo Senhor.
O que pensamos quando estamos com liberdade para pensar sobre o que queremos ser — é isso que somos ou logo seremos.
A Bíblia tem muita coisa para dizer acerca dos nossos pensamentos; o evangelismo atual não tem praticamente nada para dizer sobre eles. A razão por que a Bíblia fala tanto deles é que os nossos pensamentos são vitalmente importantes para nós; a razão por que o evangelismo fala tão pouco é que estamos reagindo exageradamente contra as seitas do “pensamento”, como as do Novo Testamento, da Unidade, da Ciência Cristã, e outras semelhantes. Estas seitas fazem os nossos pensamentos ficarem muito perto de tudo, e nos opomos fazendo-os ficar muito perto de nada. Ambas as posições são erradas.
Os nossos pensamentos voluntários não só revelam o que somos; predizem o que seremos. A não ser aquela conduta que brota dos nossos instintos naturais básicos, todo o nosso comportamento é precedido pelos nossos pensamentos e deles se origina. A vontade pode vir a ser serva dos pensamentos, e, em elevado grau, mesmo as nossas emoções seguem o nosso pensar. “Quanto mais penso nisso. mais louco fico”, é como o homem comum o coloca, e ao fazê-lo, não somente relata com precisão os seus processos mentais, mas também paga inconsciente tributo ao poder do pensamento, o pensamento instiga o sentimento, e o sentimento dispara a ação. Assim fomos feitos, e bem que podemos aceitá-lo.
Quem quiser verificar sua verdadeira condição espiritual pode fazê-lo notando quais foram seus pensamentos nas últimas horas ou dias. Em que pensou quando estava livre para pensar no que lhe agradasse? Para o quê se voltou o íntimo do seu coração quando estava livre para voltar-se para onde quisesse?
Os Salmos e os Profetas contêm numerosas referências ao poder que o reto pensamento tem de inspirar sentimento religioso e de incitar a conduta certa. “Considerei os meus caminhos, e voltei os meus pés para os teus testemunhos.”(Salmos 119:59). “Esquentou-se-me o coração dentro de mim; enquanto eu meditava se acendeu um fogo; então falei com a minha língua…”(Salmos 39:3). Vezes sem conta os escritores do Velho Testamento nos exortam a aquietar-nos e a pensar em coisas elevadas e santas como fator preliminar para a correção da vida ou uma boa ação ou um feito corajoso.
O Antigo Testamento não está sozinho em seu respeito pelo poder do pensamento humano, poder outorgado por Deus. Cristo ensinou que os homens se corrompem por seus maus pensamentos, e chegou ao ponto de igualar o pensamento ao ato: “Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.” (Mateus 5:28). Paulo recitou uma lista de fulgentes virtudes, e ordenou: “Nisso pensai” (Filipenses 4:8).
Estas citações são apenas quatro das centenas que poderiam fazer-se das Escrituras. Pensar em Deus e em coisas santas cria uma atmosfera moral favorável ao crescimento da fé, bem como do amor, da humildade e da reverência. Pelo pensamento não podemos regenerar os nossos corações, nem eliminar os nossos pecados, nem mudar as manchas do leopardo. Tampouco podemos com o pensamento acrescentar um côvado à nossa estatura, ou tornar o mal bem, ou as trevas luz. Ensinar isso é representar falsamente uma verdade bíblica e usá-la para a nossa própria ruína. Mas, pelo pensamento inspirado pelo Espírito, podemos ajudar a fazer de nossas mentes santuários purificados em que Deus terá prazer em habitar.
Referi-me num parágrafo anterior aos “nossos pensamentos voluntários”, e usei as palavras de propósito. Em nosso jornadear por este mundo mau e hostil, ser-nos-ão impostos muitos pensamentos de que não gostamos e pelos quais não temos simpatia moral. As necessidades da vida podem compelir-nos por dias e anos a abrigar pensamentos em nenhum sentido edificantes. O conhecimento comum do que fazem os nossos semelhantes produz pensamentos repugnantes à nossa alma cristã. Estes necessariamente nos afetam, mas pouco. Não somos responsáveis por eles, e eles passam por nossas mentes como um pássaro cruzando os ares, sem deixar rastro. Não têm efeito duradouro em nós porque não são propriamente nossos. São intrusos mal recebidos pelos quais não temos amor e dos quais nos livramos tão depressa quanto possível.
Quem quiser verificar sua verdadeira condição espiritual pode fazê-lo notando quais foram os seus pensamentos nas últimas horas ou dias. Em que pensou quando estava livre para pensar no que lhe agradasse? Para o quê se voltou o íntimo do seu coração quando estava livre para voltar-se para onde quisesse? Quando o pássaro do pensamento foi posto em liberdade, voou para longe como o corvo, para pousar sobre as carcaças flutuantes ou, como a pomba, circulou e voltou para a arca de Deus? É fácil realizar esse teste, e, se formos sinceros conosco mesmos, poderemos descobrir não só o que somos, mas também o que vamos ser. Logo seremos a suma dos nossos pensamentos voluntários.
Conquanto nossos pensamentos instiguem nossos sentimentos, e assim influenciem fortemente nossa vontade, é contudo certo que a vontade pode e deve ser senhora dos nossos pensamentos. Toda pessoa normal pode determinar aquilo em que vai pensar. Naturalmente, a pessoa aflita ou tentada pode achar um tanto difícil controlar os seus pensamentos, e mesmo enquanto se concentra num objeto digno, pensamentos insensatos e fugidios podem fazer travessuras sobre a sua mente, como vivos relâmpagos numa noite de verão. Tendem estes a ser mais molestos do que perniciosos e, no final das contas, não fazem muita diferença, sejam isto ou aquilo.
O melhor meio de controlar nossos pensamentos é oferecer a mente a Deus em completa submissão. O Espírito Santo a aceitará e assumirá o controle dela imediatamente. Depois será relativamente fácil pensar em coisas espirituais, especialmente se treinarmos nosso pensamento mediante longos períodos de oração diária. Praticar longamente a arte da oração mental (isto é, falar com Deus interiormente, enquanto trabalhamos ou viajamos) ajudará a formar o hábito do pensamento santo.