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Indicações de sexta (16)

A Bíblia é nossa regra de fé e de prática!

 

Toda sexta-feira, uma pequena lista de artigos cuja leitura recomendamos. Além disso, indicaremos também uma mensagem e um hino para serem ouvidos. Nosso desejo é que lhe sejam úteis para aprofundar seu conhecimento do Senhor, para capacitar você a servi-Lo melhor e para despertar em você mais amor por Ele.
É sempre importante relembrar o que dizemos em Sobre este lugar: as indicações a um autor ou a alguma fonte não implica aprovação total ou incondicional de tudo o que é ali ensinado nem indicado em outros links ou em vídeos relacionados, etc; indica, outrossim, que naquele artigo específico há conteúdo bíblico a ser apreciado.

Artigos que você precisa ler

  1. Por que Deus, por vezes, permanece silencioso? Essa pergunta angustia muitos cristãos, quando esperam resposta do Pai Celestial. O artigo O silêncio de Deus tenta responder.
  2. Todo filho de Deus precisa saber qual é A principal ocupação de um discípulo. Excelente artigo de T. Austin-Sparks.
  3. Stephen Kaung ajuda você a Ver Cristo nos problemas. Não se deixe abater por eles, mas olhe para além deles!
  4. Há cristãos que brincam com a tentação, expondo-se descuidadamente ao perigo. John Owen diz que a tentação tem de ser levada muito a sério.

Mensagem que você precisa ouvir

Pureza bendita, por Steve Lawson.

Hino que honra a Deus

Abide with me

Letra de Hen­ry F. Lyte (1847), música, Eventide, de Wil­liam H. Monk (1861).

Letra original

Abide with me; fast falls the eventide;
The darkness deepens; Lord with me abide.
When other helpers fail and comforts flee,
Help of the helpless, O abide with me.

Swift to its close ebbs out life’s little day;
Earth’s joys grow dim; its glories pass away;
Change and decay in all around I see;
O Thou who changest not, abide with me.

Not a brief glance I beg, a passing word;
But as Thou dwell’st with Thy disciples, Lord,
Familiar, condescending, patient, free.
Come not to sojourn, but abide with me.

Come not in terrors, as the King of kings,
But kind and good, with healing in Thy wings,
Tears for all woes, a heart for every plea—
Come, Friend of sinners, and thus bide with me.

Thou on my head in early youth didst smile;
And, though rebellious and perverse meanwhile,
Thou hast not left me, oft as I left Thee,
On to the close, O Lord, abide with me.

I need Thy presence every passing hour.
What but Thy grace can foil the tempter’s power?
Who, like Thyself, my guide and stay can be?
Through cloud and sunshine, Lord, abide with me.

I fear no foe, with Thee at hand to bless;
Ills have no weight, and tears no bitterness.
Where is death’s sting? Where, grave, thy victory?
I triumph still, if Thou abide with me.

Hold Thou Thy cross before my closing eyes;
Shine through the gloom and point me to the skies.
Heaven’s morning breaks, and earth’s vain shadows flee;
In life, in death, O Lord, abide with me.

Tradução

Habita comigo. A tarde cai rapidamente,
A escuridão se aprofunda. Senhor, comigo habita.
Quando outros ajudadores falharem e confortos fugirem,
Ó Ajuda do impotente, fica comigo.

Rapidamente para seu fim flui o dia de vida;
As alegrias da Terra se tornam mais indistintas; suas glórias passam;
Mudança e decadência em tudo eu vejo;
Ó Tu que não mudas, habita comigo.

Não é por um breve olhar que eu imploro, uma palavra passageira;
Mas, como Tu habitaste com Teus discípulos, Senhor,
De modo familiar, condescendente, paciente, livre.
Vem, não para peregrinar, mas habita comigo.

Não venha em terrores, como o Rei dos reis,
Mas gentil e bom, com cura em Tuas asas,
Lágrimas para todos os males, um coração por cada clamor:
Venha, Amigo dos pecadores, e, assim, habita comigo.

A minha face, na juventude, trouxeste sorriso;
E, embora rebelde e perverso naquele tempo,
Tu não me deixaste, mesmo quando Te deixei.
Até o fim, ó Senhor, habita comigo.

Eu preciso de Tua presença cada hora que passa.
O que, a não ser Tua graça, pode frustrar o poder do tentador?
Quem, além de Ti mesmo, meu guia e esteio pode ser?
Quer haja nuvens e a luz do sol, Senhor, habita comigo.

Não temo nenhum inimigo, com Tuas mãos para abençoar;
Males não têm peso e lágrimas, sem amargura.
Onde está o aguilhão da morte? Onde, sepultura, a tua vitória?
Eu ainda triunfo, se Tu habitas comigo.

Segura Tu Tua cruz diante de meus olhos que se fecham;
Brilha através da escuridão e me aponta os céus.
Rompe a manhã do céu e, da terra, as vãs sombras fogem;
Na vida, na morte, ó Senhor, habita comigo.

Versão em português (1)

Comigo habita, ó Deus, a noite vem!
As trevas descem, eis, Senhor, convém
Que me socorra a Tua proteção!
Oh, vem fazer comigo habitação!

Vem revelar-Te a mim, Jesus, Senhor,
Divino Mestre, Rei, Consolador!
Meu Guia forte, amparo em tentação!
Oh, vem fazer comigo habitação!

Breve, Senhor, terei meu fim mortal;
É tão fugaz a vida terreal!
Tem tudo aqui mudança e corrupção!
Oh, vem fazer comigo habitação!

Se eu estiver nas trevas ou na luz,
Não há perigo, andando com Jesus;
A morte e a tumba não aterrarão!
Oh, vem fazer comigo habitação!

A versão acima é a mais conhecida e cantada em português. Mas encontrei outra, mais longa, que recria toda a letra original. Não sei se onde é usada. Se alguém souber, ou souber sua origem, escreva no comentário.

Versão em português (2)

Habita em mim na dura tentação;
Senhor, habita em mim na escuridão.
Quando os amigos de mim fugir,
Sozinho estou; Senhor, vem me acudir.

Nós somos pó, mas estamos aqui;
Com alegria pra louvar a Ti;
Tudo não passa de ostentação;
Jesus não muda Sua criação.

Ó Senhor Jesus, vem por mim olhar;
Certo estou que vou Contigo andar,
Fiel Senhor, liberdade sem fim.
Não quero perecer, habita em mim!

Com o Rei dos reis, na luz viverei,
Pois em Suas asas seguro estarei,
De toda dor e toda aflição,
Jesus nos salva e muda o coração.

Eu era jovem; Tu por mim sorria;
Mas cruel e mau eu permanecia,
Jesus não me deixou até o fim,
E até chegar ao céu, habita em mim!

Todos os dias, lado a lado andar.
Com Sua graça o mal afastar.
Quem senão Jesus pode nos guiar?
Só Ele pode a chuva e o sol criar!

Eu não receio nem o malfeitor;
Não tenho medo do perigo ou dor.
Jesus: a morte Ele venceu, sim!
Jesus triunfou e habita em mim!

Senhor, me ajude a carregar a cruz;
Brilha na sombra e mostre-me Sua Luz.
O amanhã em breve terá fim;
Vida ou morte? Ele habita em mim!

História

Henry Francis Lyte (1.7.1793 – 20.11.1847) graduou-se no Trinity College, Dublin, em 1814. Durante o curso universitário, ganho um prêmio inglês de poesias em três ocasiões. Havia decidido estudar medicina, talvez por conta da frágil saúde que teve na maior parte da vida, mas optou por teologia, tornando-se clérigo anglicano em 1815.

Em 1818, ele passou por uma grande mudança espiritual, que moldou e influenciou toda a sua vida dali em diante, sendo a causa imediata disso a doença e morte de um irmão clérigo. Lyte disse dele:

Ele morreu feliz na crença de que, se estivesse profundamente errado, havia Um cuja morte e sofrimentos iriam expiar seus delitos e seriam aceito por tudo o que ele tinha cometido.

A respeito de si mesmo, acrescenta:

Eu estava muito afetado por todo o assunto, que me fez olhar a vida e seus problemas com um olho diferente, e eu comecei a estudar a Bíblia e a pregar de maneira diferente do que eu tinha feito anteriormente.

Lyte foi inspirado a escrever esse poema em 1847, enquanto estava morrendo de tuberculose. Ele o concluiu no domingo em que fez seu sermão de despedida na paróquia a que serviu por muitos anos. No dia seguinte, ele partiu para a Itália, a fim de recuperar a saúde. Mas não chegou lá, pois morreu em Nice, França, três semanas depois de escrever essas palavras. Aqui está um trecho de seu sermão de despedida:

Ó irmãos, estou aqui entre vocês hoje, como vivo dentre os mortos, se posso esperar impressionar vocês e induzi-los a se prepararem para aquela hora solene, que deve chegar a todos, por um conhecimento, enquanto há tempo, da morte de Cristo.

Anna Maria Maxwell Hogg, filha de Lyte, conta a história do hino:

O verão estava terminando, e o mês de setembro (o mês em que ele, mais uma vez, deixaria sua terra natal) chegou, e cada dia parecia ter um valor especial como sendo um dia mais perto de sua partida.

Sua família ficou surpresa e quase alarmada quando ele anunciou sua intenção de pregar mais uma vez para seu povo. Sua fraqueza e o perigo possível por causa do esforço foram lembrados para impedi-lo, mas em vão. “É melhor”, como ele costumava dizer muitas vezes de brincadeira, quando ntinha alguma saúde, “se desgastar do que enferrujar por fora”. Ele sentiu que deveria ser capaz a cumprir seu desejo, e não temia pelo resultado. Sua expectativa tinha bom fundamento. Ele pregou, e em meio a atenção sem respirar de seus ouvintes, deu-lhes um sermão sobre a Sagrada Comunhão.

Na noite do mesmo dia, ele colocou nas mãos de um parente próximo e querido o hino “Abide with Me”, com uma melodia de sua própria composição, adaptada às palavras.

Por mais de um século, os sinos da igreja em All Saints, em Lower Brixham, Devonshire, da qual foi pároco, tocaram “Abide with Me” diariamente. O hino foi cantado no casamento do rei George VI e no casamento de sua filha, a futura rainha Elizabeth II.

 

Esta é a versão escrita pelo próprio autor.

(A versão original do hino pode ser vista aqui.)

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Indicações de sexta (15)

A Bíblia é nossa regra de fé e de prática!

 

Toda sexta-feira, uma pequena lista de artigos cuja leitura recomendamos. Além disso, indicaremos também uma mensagem e um hino para serem ouvidos. Nosso desejo é que lhe sejam úteis para aprofundar seu conhecimento do Senhor, para capacitar você a servi-Lo melhor e para despertar em você mais amor por Ele.
É sempre importante relembrar o que dizemos em Sobre este lugar: as indicações a um autor ou a alguma fonte não implica aprovação total ou incondicional de tudo o que é ali ensinado nem indicado em outros links ou em vídeos relacionados, etc; indica, outrossim, que naquele artigo específico há conteúdo bíblico a ser apreciado.

Artigos que merecem ser lidos

  1. Se você soubesse que morreria hoje, o que escreveria para seu filho? Leia Carta de uma mãe mártir.
  2. Qualquer tipo de fé é válida? Qualquer fé salva? Leia o que pensa J. C. Ryle sobre o assunto em Tipos inúteis de fé.
  3. Não olhe para os sofrimentos, mas Considere quais mãos enviaram isso a você!
  4. A vida em um plano mais alto é uma exigência, de Watchman Nee.

Mensagem que merece ser ouvida

A vulnerabilidade dos meninos em tempos pós-modernos, por Jader Borges

Hino que merece ser ouvido

Rude cruz

Letra e música de George Bennard (4.2.1873 – 10.10.1958)

Letra original

Old rugged cross
1. On a hill far away stood an old rugged cross,
the emblem of suffering and shame;
and I love that old cross where the Dearest and Best
for a world of lost sinners was slain.

So I’ll cherish the old rugged cross,
till my trophies at last I lay down;
I will cling to the old rugged cross,
and exchange it some day for a crown.

2. O that old rugged cross, so despised by the world,
has a wondrous attraction for me;
for the dear Lamb of God left His glory above
to bear it to dark Calvary.

3. In that old rugged cross, stained with blood so divine,
a wondrous beauty I see,
for ‘twas on that old cross Jesus suffered and died,
to pardon and sanctify me.

4. To that old rugged cross I will ever be true,
its shame and reproach gladly bear;
then He’ll call me some day to my home far away,
where His glory forever I’ll share.

Tradução

Velha e áspera (rude) cruz

1. Em uma colina distante estava uma velha e rude cruz,
o emblema de sofrimento e vergonha;
e eu amo aquela velha cruz, onde o mais Querido e Melhor
por um mundo de pecadores perdidos foi morto.

Então, eu vou valorizar a velha e rude cruz,
até que meus trunfos, por fim, eu abandonarei;
eu vou me apegar à velha e rude cruz
e trocá-la, algum dia, por uma coroa.

2. Oh! Aquela antiga e rude cruz, tão desprezada pelo mundo,
tem uma atração maravilhosa para mim,
pos o querido Cordeiro de Deus deixou Sua glória lá acima
para levá-la ao Calvário de trevas.

3. Naquela antiga e rude cruz, manchada com o sangue divino,
uma beleza maravilhosa eu vejo,
pois naquela antiga cruz Jesus sofreu e morreu
para me perdoar e me santificar.

4. Daquela velha e rude cruz eu sempre irei, de fato,
sua vergonha e opróbrio de bom grado carregar;
por fim, Ele vai me chamar algum dia para meu lar distante,
onde Sua glória para sempre vou compartilhar.

Versão em português

Rude cruz
1. Rude cruz se erigiu, dela o dia fugiu,
Como emblema de vergonha e dor;
Mas contemplo esta cruz, porque nela Jesus
Deu a vida por mim, pecador.

Sim, eu amo a mensagem da cruz:
Té morrer eu a vou proclamar.
Levarei eu também minha cruz,
Té por uma coroa trocar.

2. Desde a glória dos céus, o cordeiro de Deus,
Ao calvário humilhante baixou;
Essa cruz tem pra mim atrativos sem fim,
Porque nela Jesus me salvou.

3. Nesta cruz padeceu e por mim já morreu
Meu Jesus, para dar-me o perdão;
E eu me alegro na cruz, dela vem graça e luz
Pra minha santificação

4. E eu aqui com Jesus, a vergonha da cruz
Quero sempre levar e sofrer;
Cristo vem me buscar, e com Ele, no lar,
Uma parte da glória hei de ter.

História

George Bennard nasceu no estado de Ohio (EUA). Na juventude, desejou se tornar evangelista, mas teve de apoiar a mãe e as irmãs quando seu pai morreu subitamente.

Depois de sua conversão em uma reunião do Exército de Salvação, ele e a esposa se tornaram líderes de brigada – um cargo de liderança nessa denominação que usa títulos militares – antes de deixar a organização para ligar-se à igreja metodista. Como evangelista metodista, Bennard escreveu a primeira estrofe de Rude cruz, em Albion, Michigan, no outono de 1912, como resposta à zombaria que tinha recebido em um encontro de avivamento. Depois, ele viajou para o estado de Wisconsin, onde realizou reuniões evangelísticas na Igreja dos Amigos de 29 de dezembro de 1912 a 12 de janeiro de 1913. Durante as reuniões, Bennard concluiu Rude cruz e, na última noite de reunião, apresentou-a diante de uma casa cheia, em dueto com acompanhamento de uma organista. Depois de pequenos aperfeiçoamentos na harmonia, a versão completa de letra e música foi, então, apresentada em 7 de junho de 1913, por um coro de cinco pessoas, em Pokagon, Michigan, na Igreja Episcopal Metodista da cidade.

Ele escreveu quatro hinários.

Mais tarde, Bennard serviu como evangelista nos Estados Unidos e no Canadá. Ele passou os últimos anos de vida em Reed City, Michigan. O Old Rugged Cross Historical Museum, nessa cidade, comemora sua obra. A Câmara de Comércio erigiu uma cruz próximo à casa de Bennard, em sua homenagem.

Publicada em 1915, a canção foi popularizada durante as campanhas evangelísticas de Billy Sunday. Foi gravada pela primeira vez em 1921 por Virginia Asher. Ela se tornou um dos hinos mais admirados por cristãos e não-cristãos, tendo sido gravada pelos mais importantes artistas do século 20.

Rude cruz usa uma forma popular de canção sentimental e fala da experiência cristã do escritor, em vez de sua adoração a Deus.

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Indicações de sexta (14)

A Bíblia é nossa regra de fé e de prática!

 

Toda sexta-feira, uma pequena lista de artigos cuja leitura recomendamos. Além disso, indicaremos também uma mensagem e um hino para serem ouvidos. Nosso desejo é que lhe sejam úteis para aprofundar seu conhecimento do Senhor, para capacitar você a servi-Lo melhor e para despertar em você mais amor por Ele.
É sempre importante relembrar o que dizemos em Sobre este lugar: as indicações a um autor ou a alguma fonte não implica aprovação total ou incondicional de tudo o que é ali ensinado nem indicado em outros links ou em vídeos relacionados, etc; indica, outrossim, que naquele artigo específico há conteúdo bíblico a ser apreciado.

Artigos que merecem ser lidos

  1. Pornografia, caminho para o inferno, de Michael Pearl. Apesar de não concordar totalmente com o título, pois o caminho para o lago de fogo é não crer no Senhor Jesus, independentemente de qualquer outra coisa, o artigo é sério em alertar para a destruição que a pornografia faz.
  2. Quem são os companheiros de Cristo?, por T. Austin-Sparks. Entenda o desejo de Deus de ter um povo celestial, conforme revelado em Hebreus.
  3. Qual era o desejo de Deus para Adão e, por conseguinte, para os homens? DeVern Fromke apresenta esse importante tema em O plano do Pai é revelado.
  4. Uma leitura superficial do discurso de Estêvão em Atos 7 pode fazer-nos pensar que se trata apenas de um longo discurso. No entanto, seu conteúdo é profundo e revelador sobre o propósito eterno de Deus revelado em Moisés e na história de Israel e cumprido em Cristo e Seu povo. Leia em A acusação contra Estêvão, sua defesa e seu martírio, de Robert Govett.

Mensagem que merece ser ouvida

O Propósito do casamento: destruindo visões populares de felicidade conjugal, por Paul Washer

Paul Washer – O Propósito do Casamento: Destruindo Visões Populares de Felicidade Conjugal from VoltemosAoEvangelho on Vimeo.

Hino que merece ser ouvido

As Tuas mãos dirigem meu destino

Letra e música de Sarah Poultoun Kalley (25.5.1825 – 8.8.1907)

Direção Divina

As Tuas mãos dirigem meu destino.
Ó Deus de amor! Bom é que seja assim!
Teus são os meus poderes, minha vida;
Em tudo, eterno Pai, dispõe de mim.

Meus dias, sejam curtos ou compridos,
Passados em tristezas ou prazer,
Em sombra ou luz, é tudo como queres
E é tudo bom, se vem do Teu querer.

As Tuas mãos dirigem meu destino,
Por mim sangraram na infamante cruz;
Por meus pecados foram transpassadas
E nelas posso descansar, Jesus!

Nos céus erguidas, sempre intercedendo
As santas mãos não pedem nunca em vão;
Ao seu cuidado, em plena confiança,
Entrego a minha eterna salvação.

As Tuas mãos dirigem meu destino;
O acaso, para mim, não haverá!
O grande Pai é justo e benfazejo
E sem motivo não me afligirá.

Encontro em Seu poder constante apoio,
Forte é Seu braço, insone o Seu amor;
E ao fim, entrando na cidade eterna,
Eu louvarei meu guia e Salvador!

História

Sarah nasceu em Nottingham, Inglaterra, tendo ficado órfã de mãe quatro dias depois. Era aluna brilhante, boa pianista, pintora, poetisa e poliglota. Tinha grande habilidade para ensinar, e seu pai, que era superintendente da Escola Dominical, confiou-lhe uma classe de meninos, na Capela que ele construíra em Torquay, cidade para onde haviam se mudado. Sarah formou um curso noturno, ministrando, também, conhecimentos gerais aos jovens que trabalhavam durante o dia. Muito cedo, Sarah abraçou a fé cristã. Na casa do pai, muitas vezes, eram recebidos missionários vindos de terras distantes. Ela se interessava em ouvir sobre o trabalho, suas necessidades e o que fazer para diminuí-las. Então, criou uma classe de costura para moças, em que eram confeccionadas roupas para enviar aos campos.

Em fins de 1851, por causa da doença de um dos irmãos de Sarah, a família foi para a Síria encontrar-se com o dr. Robert Reid Kalley, viúvo há pouco tempo. O dr. Kalley imediatamente impressionou Sarah, que já ouvira falar de seu trabalho na Ilha da Madeira e das perseguições que sofrera. Sentia-se bem ouvindo-o explanar as Escrituras e com sua maneira de orar. Por sua vez, o médico ficou muito impressionado com o interesse e o entusiasmo que a jovem demonstrava pelo trabalho missionário estrangeiro. Em 14 de dezembro de 1852, o casamento deles se realizou na Capela em Torquay.

Por volta de 1854, nos Estados Unidos, o casal Kalley ficou sabendo bastante a respeito do Brasil e da carência espiritual de seu povo – o suficiente para que ambos aceitassem o desafio do trabalho missionário nesse país. Aqui chegaram em 10 de maio de 1855. Alugaram uma casa em Petrópolis (RJ), onde, no domingo 19 de agosto de 1855, Sarah ministrou a primeira aula bíblica a cinco crianças, contando a história do profeta Jonas. Nos domingos seguintes já funcionava, também, a classe de adultos dirigida pelo dr. Kalley. Aquela data é considerada a do início do trabalho evangélico no solo brasileiro e em língua portuguesa de caráter permanente. Sarah foi companheira fiel em tempo de sossego ou de perseguições, que foram muitas. Os opositores dos Kalleys insultavam-nos na Igreja, na rua e mesmo em casa. Tudo sofreram por amor à Causa que abraçaram, por conta própria, sem nenhum vínculo com alguma entidade missionária. Sarah participou da organização de Salmos e hinos, o primeiro hinário evangélico brasileiro, usado pela primeira vez em 17 de novembro de 1861, na Igreja Evangélica Fluminense. Muitos dos hinos ali contidos foram produzidos em colaboração com o esposo, ou são de sua exclusiva autoria, totalizando cerca de 200.

Em 1. de julho de 1876, o casal Kalley deixou definitivamente o Brasil, fixando residência em Edimburgo. Posteriormente à morte do esposo, ocorrida em 17 de janeiro de 1888, Sarah fundou, em 1892, a missão Help for Brazil (Auxilio para o Brasil), com o objetivo de cooperar, por meio do envio de obreiros, com as igrejas originadas do trabalho do esposo.

 

(Nota do editor: Para esse hino, também conhecido por “Direção divina”, há outra melodia, que considero mais bonita que essa, mas não encontrada em nenhuma gravação. Penso que esse hino seja uma oração adequada para os momentos em que não entendemos os perfeitos, mas misteriosos, caminhos de Deus. Foi o hino que consolou a mim e a minha filha, especialmente, durante os quatro anos de doença dela. E foi o hino que nos consolou quando uma querida irmã, muito próxima, dormiu no Senhor.)

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John Owen Vida cristã

Por que levar a tentação tão a sério?

Não brinque com a tentação!

É o grande dever de cada cristão esforçar-se ao máximo valendo-se de todos os recursos que Cristo tem dado, para não cair em tentação.

Por que é tão importante este dever? Vamos considerar algumas razões que a Bíblia nos dá.

Razão 1

O Senhor Jesus Cristo nos deu um padrão para nossa oração diária. Neste modelo uma das petições é: “e não nos deixes cair em tentação; mas livrai-nos do mal” (Mt 6.13). Este petição pode ser parafraseada: “Opera em nós de tal maneira que sejamos poderosamente libertos daquele mal que acompanha nossa entrada na tentação” – Nosso bendito Salvador sabe como a tentação é perigosa e como precisamos da ajuda de Deus para sermos guardados de entrar na tentação. Confiamos na sabedoria, no amor e no cuidado de Jesus pelo Seu povo. Ele enfatiza este dever; devemos levá-lo a sério.

Razão 2

O Senhor Jesus Cristo prometeu uma grande recompensa a igreja em Filadélfia (Ap 3.10). Essa recompensa era a libertação da hora da provação que viria sobre o mundo inteiro. Você deseja essa benção? Deve, então, levar a sério o que Cristo designou como meios pelos quais podemos nos guardar da hora da provação.

Razão 3

Quando consideramos os horrendas conseqüências que têm sido o resultado dos homens (tanto os injustos como os justos) entrarem na tentação, a sabedoria impõe que levemos bem a sério este dever. Estas horríveis conseqüências podem ser ilustradas à luz da experiência de duas classes diferentes de pessoas:

a) Pessoas que aparentam ser cristãos genuínos mas não o são.

Estas pessoas são descritas pelo Senhor Jesus Cristo na Sua parábola do semeador como “ouvintes semelhantes a terreno rochoso”. Eles “recebem a palavra com alegria quando a ouvem, mas não tem raiz” (Lc 8.13). Eles crêem apenas por algum tempo, e na hora da provação se desviam.

Em todas as épocas há pessoas assim. Parece que iniciam bem na vida cristã, todavia, mais cedo ou mais tarde entram num período de tentação e abandonam sua profissão de fé. Estas pessoas também são descritas pelo Senhor Jesus como sendo semelhantes “a um homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia”. O que acontece com esta casa? Ela abriga estas pessoas por algum tempo, porém quando a provação de um dia tempestuoso vem, ela cai, sendo grande a sua ruína” (Mt 7.26-27).

Verificamos que Judas seguiu o Senhor Jesus durante três anos. Ninguém, a não ser o Senhor Jesus podia perceber a diferença entre Judas e os outros do grupo dos doze. Tão logo Judas entrou em tentação ele caiu para não mais vir a ser restaurado. Demas identificou-se com o apóstolo Paulo até que o amor do mundo o venceu e ele abandonou Paulo (2Tm 4.10). A entrada na tentação para essas pessoas é uma entrada na apostasia. Em muitos casos a apostasia é evidente e todos a percebem; noutros casos ela só se evidenciará no dia do juízo.

b) Pessoas que são verdadeiros cristãos

A Bíblia nos oferece muitas ilustrações das terríveis conseqüências de santos autênticos entrando na tentação. Precisamos nos limitar a uns poucos exemplos:

Adão

Adão foi criado à imagem de Deus, com uma natureza santa, e portanto ele não estava sujeito aos desejos pecaminosos de uma natureza caída. No entanto, mesmo ele foi vencido pela tentação assim que nela entrou. Como resultado disso ele se perdeu e se arruinou, bem como a toda a raça humana. Se um homem nas condições ideais de Adão pôde cair tão facilmente, que esperança existe para o resto da raça humana? Temos que lutar não apenas com o diabo, como no caso de Adão, mas também com um mundo que está debaixo da maldição de Deus, e como todos os desejos pecaminosos de uma natureza caída.

Abraão

Abraão, o pai dos fiéis, duas vezes entrou na mesma tentação. O receio quanto a segurança da sua esposa o tentou a mentir (Na verdade a mentira dele a colocou mais em perigo ainda – a verdadeira preocupação era com a segurança dele). Deus foi desonrado, e Abraão sem dúvida alguma experimentou tristeza e remorso (Gn 12.12,13; 20.2).

Davi

Davi, “o homem segundo o coração de Deus”, entrou em tentação para cobiçar outra mulher. Caiu nos pecados de adultério e de planejamento pecaminoso que envolveu outras pessoas no seu pecado. Chegou até mesmo a planejar a morte de um homem justo.

Muitos outros

A tentação e a queda de muitos outros tais como Noé, Ló, Ezequias e Pedro nos é relatada para nossa instrução. Ele nos dão evidencia dolorosa de como os santos podem facilmente cair em pecados graves como resultado de entrarem em tentação. À luz de tais exemplos cada um de nós fará bem em orar: “Ó Senhor, se santos tão ilustres e poderosos podem cair tão miseravelmente quando entram na tentação, como poderei eu resistir nesse dia? Ó, guarda-me, para que eu não entre em tentação!!”

Deus nos tem feito muitas advertências e nos tem dado muitos exemplos de outros santos que caíram em pecado quando foram tentados. A despeito disso, alguns cristãos entram ousadamente no caminho da tentação. Quão grande tolice!

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Indicações de sexta (13)

A Bíblia é nossa regra de fé e de prática!

 

Toda sexta-feira, uma pequena lista de artigos cuja leitura recomendamos. Além disso, indicaremos também uma mensagem e um hino para serem ouvidos. Nosso desejo é que lhe sejam úteis para aprofundar seu conhecimento do Senhor, para capacitar você a servi-Lo melhor e para despertar em você mais amor por Ele.
É sempre importante relembrar o que dizemos em Sobre este lugar: as indicações a um autor ou a alguma fonte não implica aprovação total ou incondicional de tudo o que é ali ensinado nem indicado em outros links ou em vídeos relacionados, etc; indica, outrossim, que naquele artigo específico há conteúdo bíblico a ser apreciado.

Artigos que merecem ser lidos

  1. O salmo 119 é maravilhoso! Ele não apenas exalta a Palavra de Deus, mas traz um verdadeiro roteiro para a vida cristã. Saiba mais lendo o artigo De A a Z: a verdade sobre o salmo 119
  2. Quais são exatamente as implicações do mandamento “não furtarás”? Robert W. Carver explica em seu artigo.
  3. Sem dúvida, a cruz é central na fé cristã. Mas qual o significado prático dela? Qual o significado dela para você. O piedoso autor J. C. Ryle trata do assunto no artigo A cruz de Cristo.
  4. Leia Um tratado sobre a oração, de John bunyan, o autor de O Peregrino.

Mensagem que merece ser ouvida

Um homem de Deus: entrevista com Leonard Ravenhill

Hino que merece ser ouvido

What A Friend We Have in Jesus

Letra de Joseph M. Scriven (1855) e música de Charles Crozart Converse (1868)

Letra original

What a friend we have in Jesus,
All our sins and griefs to bear!
What a privilege to carry
Everything to God in prayer!
Oh, what peace we often forfeit,
Oh, what needless pain we bear,
All because we do not carry
Everything to God in prayer!

Have we trials and temptations?
Is there trouble anywhere?
We should never be discouraged—
Take it to the Lord in prayer.
Can we find a friend so faithful,
Who will all our sorrows share?
Jesus knows our every weakness;
Take it to the Lord in prayer.

Are we weak and heavy-laden,
Cumbered with a load of care?
Precious Savior, still our refuge—
Take it to the Lord in prayer.
Do thy friends despise, forsake thee?
Take it to the Lord in prayer!
In His arms He’ll take and shield thee,
Thou wilt find a solace there.

Blessed Savior, Thou hast promised
Thou wilt all our burdens bear;
May we ever, Lord, be bringing
All to Thee in earnest prayer.
Soon in glory bright, unclouded,
There will be no need for prayer—
Rapture, praise, and endless worship
Will be our sweet portion there.

Tradução

Que amigo nós temos em Jesus,
Todos os nossos pecados e tristezas a suportar!
Que privilégio é levar
Tudo a Deus em oração!
Oh, que paz muitas vezes perdemos,
Oh, que dor desnecessária temos,
Tudo porque eu não levamos
Tudo a Deus em oração!

Temos provações e tentações?
Há problemas por todo lado?
Nunca sejamos desencorajados:
Leve isso ao Senhor em oração.
Poderemos encontrar outro amigo tão fiel,
Que vai todas as nossas tristezas compartilhar?
Jesus conhece cada fraqueza nossa;
Leve-a ao Senhor em oração.

Se somos fracos e sobrecarregados,
Oprimidos com uma carga de cuidados?
O precioso Salvador, nosso calmo Refúgio:
Leve tudo ao Senhor em oração.
Teus amigos te desprezam, te desamparam?
Leve isso ao Senhor em oração!
Em Seus braços Ele vai te tomar e te proteger,
Tu vais encontrar um consolo ali.

Bendito Salvador, Tu prometeste
Que irias todos os nossos fardos suportar;
Que sempre, Senhor, tragamos
Tudo a Ti em oração fervorosa.
Logo, na esplendente glória, sem nuvens,
Não haverá mais necessidade de oração:
Êxtase, louvor e adoração sem fim
Serão nossa doce porção doce ali.

Versão em português

De Kate Stevens Crawford Taylor (1862-1894)

Em Jesus amigo temos,
mais chegado que um irmão.
Ele manda que levemos
tudo a Deus em oração.
Oh! que paz perdemos sempre!
Oh! que dor no coração,
só porque nós não levamos
tudo a Deus em oração!

Temos lutas e pesares
enfrentamos tentação,
mas conforto recebemos
indo a Cristo em oração.
Haverá um outro amigo
de tão grande compaixão?
Os contritos Jesus Cristo
sempre atende em oração.

E, se nós desfalecemos,
Cristo estende-nos a mão,
pois é sempre a nossa força
e refúgio em oração.
Se este mundo nos despreza,
Cristo dá consolação;
em seus braços nos acolhe
e ouve a nossa petição.

História

O irlandês Joseph Scriven (1819-1896) tinha 25 anos e estava noivo. Na véspera do casamento, sua noiva morreu num trágico afogamento. Desolado, partiu da Irlanda para o Canadá, onde passou a lecionar. Lá, apaixonou-se novamente e ficou noivo de Eliza Roche. Mais uma vez, a dor o alcançou: Eliza ficou doente e morreu antes de casarem.

Apesar do sofrimento interior, a fé em Deus de Scriven o sustentou. Logo após a morte de Eliza, ele se juntou aos Irmãos de Plymouth e começou a pregar. Ele nunca se casou, mas dedicou o resto da vida a dar seu tempo, dinheiro e até mesmo a roupa do corpo para ajudar os menos afortunados e para pregar o evangelho.

Por volta da mesma época em que Eliza morreu, Joseph recebeu uma carta vinda da Irlanda dizendo que sua mãe estava doente. Ele não podia estar com ela; então, escreveu uma carta de conforto e incluiu um de seus poemas: “What a friend we have in Jesus” (Que amigo nós temos em Jesus).

Muitos anos depois, um amigo estava com Joseph, quando este se encontrava bastante doente. Durante a visita, o amigo ficou muito impressionado ao ler os poemas de Scriven, incluindo “What a friend we have in Jesus”. Como resultado dessa visita, quase 30 anos depois da carta enviada para a mãe, os poemas de Joseph foram publicados em um livro chamado Hymns and Other Verses (Hinos e outros versos). Logo depois, o famoso músico Charles C. Converse (1834-1918) colocou música no referido poema.

O bem conhecido músico e reavivalista Ira D. Sankey (1840-1908) era um grande admirador de Joseph Scriven. Em 1875, Sankey conheceu o hino e o publicou em seu hinário.

Após a morte de Joseph Scriven, os cidadãos de Port Hope, Ontario, Canadá, cidade à qual ele tanto se deu, erigiram um monumento em sua homenagem. A vida aparentemente triste e obscura de um homem resultou em tantas vidas sendo espiritualmente edificadas, tanto em seu próprio tempo como por muitos anos depois, sempre que as belas e reconfortantes palavras de “What a friend we have in Jesus” são cantadas.

(Traduzido e adaptado por Francisco Nunes de What a Friend We Have in Jesus, the Song and the Story. A maioria das fontes cita a letra original composta apenas das três primeiras estrofes, mas em outras há uma quarta, também atribuída a Scriven. Por sua beleza, conteúdo bíblico e por ser coerente com o restante do hino, pareceu por bem aqui conservá-la, considerando-a também da autoria de Scriven.)

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Indicações de sexta (12)

A Bíblia é nossa regra de fé e de prática!

 

Toda sexta-feira, uma pequena lista de artigos cuja leitura recomendamos. Além disso, indicaremos também uma mensagem e um hino para serem ouvidos. Nosso desejo é que lhe sejam úteis para aprofundar seu conhecimento do Senhor, para capacitar você a servi-Lo melhor e para despertar em você mais amor por Ele.
É sempre importante relembrar o que dizemos em Sobre este lugar: as indicações a um autor ou a alguma fonte não implica aprovação total ou incondicional de tudo o que é ali ensinado nem indicado em outros links ou em vídeos relacionados, etc; indica, outrossim, que naquele artigo específico há conteúdo bíblico a ser apreciado.

Artigos que merecem ser lidos

  1. Você já teve dificuldades de explicar o relacionamento de Davi e Jônatas quando ele é usado como “apoio bíblico” para a prática do homossexualismo? Entao, leia este artigo de Wilson Porte e habilite-se a defender a fé escriturística e a condenação sobre o pecado.
  2. Ainda sobre o assunto homossexualismo, este outro artigo de Wilson Porte desmonta a falácia de alguns que dizem que Romanos 1 não condena essa prática. Os homossexuais não são menos pecadores que o restante da humanidade, mas seu pecado é especialmente condenado nas Escrituras.
  3. Você já deve ter-se deparado com mensagens falando das assim chamadas luas de sangue, as quais, segundo seus “seguidores”, sempre estão ligadas a fatos extraordinários na história de Israel. Por essa razão, a tétrade de luas de sangue desse ano seria um sinal do fim do mundo ou da volta do Senhor Jesus. Leia dois artigos de Hugh Ross, astrofísico cristão, que demonstra a bobagem dessa interpretação, tanto do ponto de vista científico quanto do bíblico. Os artigos estão em inglês.
  4. A beleza da santidade, por A. W. Pink. Por que vale a pena ser santo? Por que a santidade é bela?

Mensagem que merece ser ouvida

O chamado para o arrependimento e a fé, por Paul Washer.

Hino que merece ser ouvido

O Love that wilt not let me go

Letra de George Ma­the­son (1882) e música de Al­bert Lister Peace (1884).

Letra original

O Love that Will Not Let Me Go

O Love that wilt not let me go,
I rest my weary soul in thee;
I give thee back the life I owe,
That in thine ocean depths its flow
May richer, fuller be.

O light that followest all my way,
I yield my flickering torch to thee;
My heart restores its borrowed ray,
That in thy sunshine’s blaze its day
May brighter, fairer be.

O Joy that seekest me through pain,
I cannot close my heart to thee;
I trace the rainbow through the rain,
And feel the promise is not vain,
That morn shall tearless be.

O Cross that liftest up my head,
I dare not ask to fly from thee;
I lay in dust life’s glory dead,
And from the ground there blossoms red
Life that shall endless be.

Tradução para o português

Ó amor que não me deixas ir

Ó amor que não me deixas ir,
descanso minha cansada alma em ti;
eu te dou de volta a vida que devo a ti,
para que, nas profundidades de teu oceano, seu fluir
a faça mais rica, mais plena.

Ó luz que me seguiste por todo meu caminho,
eu rendo minha tocha bruxuleante a ti;
meu coração restaura o raio que de ti tomou emprestado
para que na chama de tua luz do sol seu dia
seja mais brilhante, mais justa.

Ó alegria que me procuras em meio à dor:
eu não posso fechar meu coração para ti.
Eu sigo o arco-íris no meio da chuva
E sinto que a promessa não é vã,
que a manhã será sem lágrimas.

Ó cruz que ergueste minha cabeça,
não me atrevo a pedir para voar para longe de ti.
Eu joguei ao pó a glória morta da vida
e, desse chão, irá florescer
a vida que será sem fim.

Versão em português

Amor que não me largas nunca

Amor! que não me largas nunca!
Minh’alma achou descanso em Ti;
Desejo dar-Te minha vida,
A Ti, de quem a recebi,
E só por Ti viver.

Ó Luz! que sempre me iluminas!
Por Ti, Senhor, eu posso ver;
E já que a luz celeste brilha,
Nenhum farol preciso ter,
Mas, sim, a luz do céu.

Ó Gozo! que minh’alma inundas!
Que penas Teu poder desfaz!
Na chuva ao ver um arco-íris,
Sei que a promessa cumprirás,
Que o pranto cessará.

Ó Cruz! Levantas minha fronte;
Alentas tu meu coração;
O sangue por Jesus vertido
Garante minha salvação
E dá-me paz com Deus.

História

George Matheson (27.3.1842–28.8.1906) nasceu com deficiência visual e, aos 15 anos, soube que estava ficando cego. Em lugar de ficar desencorajado com isso, matriculou-se na Universidade de Glasgow e graduou-se aos 19 anos. Aos 20, ficou completamente cego e resolveu entrar para o ministério, dedicando-se aos estudos teológicos.

Suas três irmãs o ajudaram nos estudos, de tal modo que aprenderam hebraico, grego e latim para poderem auxiliá-lo. Após formar-se, pastoreou igrejas na Escócia. Foi um dos mais destacados ministros de seus dias, servindo até 1899, quando teve de se aposentar por conta da precária saúde.

No dia em que uma de suas irmãs estava se casando, Matheson escreveu esse hino. Ele registrou a experiência em seu diário:

Meu hino foi composto na casa pastoral de Inellan na noite de 6 de junho de 1882. Eu estava sozinho naquele momento. Era o dia do casamento da minha irmã, e o resto de minha família foi passar a noite em Glasgow. Alguma coisa tinha acontecido para mim, que era conhecida apenas por mim, e que me causou o mais severo sofrimento mental. O hino foi fruto daquele sofrimento. Ele foi o mais rápido trabalho que já fiz na minha vida. Eu tive a impressão de ter sido ditado a mim por alguma voz interior mais do que de ter sido obra minha. Tenho certeza de que todo o trabalho foi concluído em cinco minutos, e estou igualmente certo de que nunca recebeu de minhas mãos qualquer retoque ou correção. Eu não tenho nenhum dom natural para ritmo. Todos os outros versos que escrevi são artigos manufaturados; esse veio como o amanhecer. Eu nunca fui capaz de expressar outra vez o mesmo fervor em versos.

Mesmo não tendo citado qual seria “o mais severo sofrimento mental” que sofrera, a história de Matheson permite deduzi-lo. Anos antes, ele estava noivo, quando soube que ficaria completamente cego. Então, perguntou à noiva se ela tinha disposição de estar ao lado de um homem que, além de cego, por quem os médicos nada podiam fazer, escolhera ser ministro do evangelho. Ela respondeu que lhe seria demais, que não tinha condições de viver daquele modo, e terminou o noivado com ele. Isso o entristeceu profundamente. Nos anos seguintes, aquela irmã que se casava tinha sido parte fundamental de seu ministério. Além de cuidar dele, ajudava-o a redigir seus sermões e a memorizar as Escrituras. Segundo pessoas que assistiam aos cultos, ninguém saberia dizer que Matheson era cego dada a facilidade com que recitava porções da Bíblia e pregava.

Agora, sua irmã não poderia estar mais com ele. Isso, provavelmente, tenha lhe trazido nova percepção de sua limitação, de sua dor, de sua insuficiência, nova lembrança dolorosa de que ele mesmo não tivera o prazer de casar-se. Então, Deus o lembrou que nunca o havia deixado, que uma luz mais real que aquela do sol o havia guiado todos os dias. E isso foi registrado nesse maravilhoso hino.

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Citações Gotas de orvalho

Gotas de orvalho (16)

Orvalho do céu para os que buscam o Senhor!

Qualquer coisa que me afaste de minha Bíblia é meu inimigo, por mais inofensivo que possa parecer.

(A. W. Tozer)

Sobre a cruz, Jesus não apenas tornou a salvação possível, mas, na verdade, Ele redimiu aqueles previamente dados a Ele pelo Pai.

(Steve Lawson)

O evangelho não é salvação para todos, mas salvação para os que crêem. Para os demais, é uma sentença de morte.

(Paul Washer)

Você nunca terá um teste para sua fé que não se configure uma bênção para você, se você for obediente ao Senhor. Eu nunca passei por uma provação em que, ao cruzar o profundo rio, eu não tenha encontrado algum pobre peregrino que eu não tenha podido ajudar por meio daquela experiência.

(A. B. Simpson)

Devemos nos desculpar por admoestar as pessoas contra os falsos evangelhos, os falsos batismos, os falsos espíritos, os falsos cristos, os falsos sacramentos, os falsos mediadores, as falsas visões da igreja e as falsas visões sobre a Escritura? Devemos nos desculpar por admoestar sobre o pecado, o mundanismo e o compromisso? Tenho falado contra muitos grupos e denominações cristãos, porque Deus me ordena a pregar a verdade e a denunciar o erro (2Tm 4.1-6). Recuso-me a desculpar-me por obedecer a Deus. Pela graça de Deus, vou continuar expondo o erro, até que o Senhor me leve para a glória. E, pela graça de Deus, vou continuar dando nomes aos homens e a ser específico contra o erro e o pecado. Ó Deus, ajuda-nos a ter coragem nesses tempos trabalhosos, para que Te honremos e Te obedeçamos, e não para obedecermos ao homem.

(David Cloud)

A rendição à supremacia, à glória, à vontade, ao prazer de Cristo deveria ser o primeiro e o mais elevado pensamento da vida.

(Andrew Murray)

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Amor Citações Cruz Deus Encorajamento Pecado

O amor de Deus é infinito em sua grandeza (Octavius Winslow)

“Deus é amor” (1Jo 4.16).

O amor de Deus é infinito em sua grandeza. […] Deus e amor são sinônimos sagrados, divinamente e essencialmente o mesmo. Seu amor, portanto, deve participar da infinitude de Seu ser. É um defeito grave na religião de muitos que sua fé lida muito fracamente com a infinitude de Deus. Isso conduz a uma limitação do Santo de Israel. Por nós mesmos sermos seres finitos, todas as nossas idéias e concepções da grandeza de Deus são limitadas pelo finito. Essa “restrição de Jeová” apequena nosso cristianismo pessoal e rouba-Lhe Sua glória divina. Mas Deus é infinito e, portanto, Seu amor por nós é insondável e sem limites. Essa visão de Sua infinita grandeza não é para paralisar, mas para fortalecer nossa fé; não para repelir, mas nos atrair. A própria imensidão de Deus é um dos maiores incentivos para nos aproximarmos Dele. Se Davi fez da grandeza de seu pecado um apelo a Deus pelo perdão divino – “Por amor do Teu nome, Senhor, perdoa a minha iniquidade, pois é grande” (Sl 25.11) –, certamente nós podemos invocar a grandeza do amor de Deus quando pedirmos alguma coisa a Sua mão.

E, apesar de chegarmos, assim, a Sua infinitude, podemos parecer como uma criança que mergulha sua minúscula concha na profundidade do oceano pensando esgotá-lo. No entanto, por menor que possa ser o recipiente que temos, nós devemos sentir que nada menos do que infinito amor pode satisfazer a necessidade profunda e saciar os anseios intensos de nossa alma. Na proporção em que o Espírito Santo nos leva a ver as profundezas de nossas pecaminosidade, pobreza e insignificância, vamos aprender que nada menos do que um Deus de amor, graça e suficiência infinitos poderia atender nossa necessidades.

Não há nada brilhante acima ou abaixo,
de flores que florescem a estrelas que brilham,
mas, na luz delas, minha alma pode ver
alguma característica de Sua divindade.

Não há nada escuro abaixo ou acima,
mas, nessa escuridão, eu vejo os passos de Seu amor,
e, humildemente, espero o momento em que
Seu toque irá tornar tudo claro novamente.

(Thomas Moore)

Pela cruz conhecemos a gravidade do pecado e a grandeza do amor de Deus por nós.

(João Crisóstomo)

 


(Traduzido por M. Luca. Revisado por Francisco Nunes. Este artigo pode ser distribuído e usado livremente, desde que não haja alteração no texto, sejam mantidas as informações de autoria, tradução, revisão e fonte e seja exclusivamente para uso gratuito.)

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Indicações de sexta

Indicações de sexta: aviso

Prezados leitores, por motivos de força maior, excepcionalmente nesta sexta-feira deixaremos de publicar o Indicações de sexta. Pedimos desculpas a todos.

Na próxima semana, voltamos à publicação normal.

Orem por nós!

 

Equipe Campos de Boaz

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Citações Gotas de orvalho Vários

Gotas de orvalho (15)

Orvalho do céu para os que buscam o Senhor!

Há tanta diferença entre as alegrias espirituais e as terrenas quanto entre um banquete saboreado e outro pintado na parede.

(Thomas Watson)

Esses são os tempos que provam a alma dos homens. O Espírito afirmou expressamente que nos últimos dias alguns se desviariam da fé, atendendo a espíritos sedutores e a doutrina de demônios, falando mentiras com hipocrisia, tendo a consciência cauterizada a ferro quente (1Tm 4.2). Esses dias estão sobre nós, e não podemos fugir deles; devemos triunfar em meio a eles, pois essa é a vontade de Deus para nós.

(A. W. Tozer)

Nunca tema confiar um futuro desconhecido a um Deus conhecido.

(Corrie ten Boom)

Somente os que não foram mudados pelo evangelho são os que querem mudá-lo.

(Leonard Ravenhill)

Oh! Quão grande devedor à graça, dia a dia, sou constrangido a ser! Que Tua bondade, como algema, prenda a Ti meu coração vagante! Senhor, eu o sinto inclinado a vagar, inclinado a deixar o Deus que amo! Eis meu coração: toma-o e sela-o! Sela-o para as Tuas cortes no céu!

(John Piper)

Se você quiser ser popular, pregue a felicidade. Se quiser ser impopular, pregue a santidade.

(Vance Havner)

Dêem-me 100 homens que não temam nada além do pecado e não desejem nada além de Deus, e eu mudarei o mundo.

(John Wesley)

A fé nasce quando uma pessoa começa a desesperar-se de si mesma e a perceber que tem de confiar somente em Deus.

(John Knox)

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Oração Testemunho

John Hyde, o homem que orava

“A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tg 5.16)

Wilbur Chapman escreveu a um amigo: “Eu aprendi algumas grandes lições com respeito à oração. Em uma de nossas missões na Inglaterra, as audiências eram extremamente pequenas. Mas eu recebi um bilhete dizendo que um missionário americano […] iria orar para que Deus abençoasse nosso trabalho. Ele era conhecido como Hyde, o homem que orava.

“Quase instantaneamente a maré virou. O salão ficou lotado e, em meu primeiro apelo, cinqüenta homens se entregaram a Cristo como Salvador. Quando estávamos indo embora, eu disse: ‘Sr. Hyde, eu quero que você ore por mim’. Ele veio a meu quarto, virou a chave na porta, caiu de joelhos e esperou cinco minutos sem uma única sílaba nos lábios. Eu podia ouvir meu próprio coração batendo e as batidas do dele. Senti as lágrimas quentes correndo por meu rosto. Eu sabia que estava com Deus. Então, ele ergueu o rosto, também molhado de lágrimas, e disse: ‘Ó Deus!’

“Em seguida, por cinco minutos pelo menos, ele ainda esteve em silêncio; depois, quando ele sabia que estava falando com Deus […] vieram das profundezas de seu coração petições pelos homens como eu nunca tinha ouvido antes. Quando me levantei, tinha aprendido o que era orar de fato. Cremos que a oração é poder, e cremos como nunca antes.”

O Espírito que habitava em John Hyde, o homem que orava, é o mesmo Espírito de intercessão que em nós permanece.

“Dá-me almas, ó Deus, ou eu morro!”

(John Hyde)


 

(Traduzido por M. Luca de Wilbur Chapman On “Praying” John Hyde. Revisado por Francisco Nunes. Este artigo pode ser distribuído e usado livremente, desde que não haja alteração no texto, sejam mantidas as informações de autoria, tradução, revisão e fonte e seja exclusivamente para uso gratuito.)

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Oração Vida cristã

Ele orou com oração (Samuel Chadwick)

Não são as orações de outras pessoas que fazem o homem de oração. Toda a verdadeira oração, a oração que prevalece, é pessoal, íntima e original. Ana protestou, dizendo que ela havia derramado sua alma a Deus (1Sm 1.15). Essa é a oração, e, no entanto, não é o todo da oração. A receptividade é tão real como parte da oração tanto quanto a expressão. Saulo de Tarso foi um homem de oração desde a juventude, mas ele nunca havia orado de fato até que encontrou o Senhor ressuscitado no caminho de Damasco. Do lado celestial, toda a mudança que se operou foi resumida nas palavras: “Eis que ele está orando” (At 9.11).

O segredo do poder de Elias em oração era que ele “orou com oração” (Darby e Reina-Valera). Em português temos “orou com fervor” (ARA) ou apenas “orou” (ACF). Mas o grego traz, literalmente, “com oração”. Ele orou com oração; ele orou na oração dele. Ou seja, ele realmente orou as orações dele. Ele não disse orações; ele orou em oração. Toda a personalidade dele estava em sua súplica. Ele realmente queria o que pediu, e fervorosamente quis dizer o que disse. Esse tipo de oração pode ser ensinada?

Essa é a oração que prevalece. Rotina formal do culto no templo e a leitura regular de palavras inspiradas de segunda mão e nenhum entendimento não são nem aceitáveis por Deus nem úteis para o homem. Eles são vãs repetições. Há muita oração que para nada aproveita, até onde podemos julgar. Orações não são medidas nem pelo tempo nem pelo número, mas pela intensidade. Há orações que são apaixonadas e não há resposta, e há coisas pelas quais sabemos que devemos orar em agonia de oração, e não há poder para orar. Nós [ainda] não sabemos como orar.

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