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Citações Gotas de orvalho Vários

Gotas de orvalho (295)

Como seguidores de Cristo, nosso sofrimento vem dos homens, enquanto nossa glória vem de Deus. Nosso sofrimento é terrenal, enquanto nossa glória é celestial. Nosso sofrimento é breve, enquanto nossa glória é para sempre. Nosso sofrimento é trivial, enquanto nossa glória é ilimitada. Nosso sofrimento está em nosso corpo mortal e corrompido, enquanto nossa glória estará em nosso corpo aperfeiçoado e imperecível.

(John MacArthur)

O sal, quando dissolvido na água, pode desaparecer, mas não deixa de existir. Podemos ter certeza de sua presença provando a água. Da mesma forma, o Cristo que habita em nós, embora invisível, se tornará evidente a outros pelo amor que Ele nos concede.

(Sundar Singh)

A ética puritana do casamento consistia primeiro em procurar, não por um parceiro a quem você ame apaixonadamente neste momento, mas sim por alguém a quem você possa amar continuamente como seu melhor amigo para o resto da vida, e então prosseguir com a ajuda de Deus para fazer exatamente isso.

(J. I. Packer)

Oração ― oração secreta, fervorosa e fiel ― está na raiz de toda piedade pessoal.

(William Carey)

O que é fé? Na forma mais simples com que consigo me expressar, eu respondo: fé é a segurança de que aquilo que Deus disse em Sua Palavra é verdade, e que Ele vai agir de acordo com aquilo que Ele disse em Sua Palavra. Essa segurança, essa confiança na Palavra de Deus, essa convicção é fé.

(George Müller)

Cada nação na Terra está sob as mãos de Deus; por isso, não há poder neste mundo que não seja, em última instância, controlado por Ele.

(Martyn Lloyd-Jones)

Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.

(Jd 1.3)

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Samuel Rutherford Sofrimento Testemunho

A vida de Rutherford


Samuel Rutherford (1600–1661) nasceu perto de Nisbet, Escócia, e pouco se conhece sobre o início de sua vida. Em 1627, ele recebeu o grau de Mestre da Universidade de Edimburgo, onde foi professor de Humanidades. Ele se tornou pastor da igreja em Anwoth em 1627, uma paróquia rural, cujos membros estavam espalhados pelas fazendas nas colinas. Ele possuía um verdadeiro coração de pastor e era incansável no trabalho pelo rebanho. Conta-se que os homens diziam a respeito de Rutherford:

“Ele estava sempre orando, sempre pregando, sempre visitando os doentes, sempre catequizando, sempre escrevendo e estudando.”

Entretanto, seus primeiros anos em Anwoth foram marcados por tristeza. Sua esposa esteve doente por treze meses antes de falecer na nova casa deles. Dois filhos também morreram nesse período. Não obstante, Deus usou esse tempo de sofrimento a fim de preparar Rutherford para ser um consolador de Deus para pessoas em sofrimento.

Em 1636, Rutherford publicou um livro defendendo as doutrinas da graça (calvinismo) contra o arminianismo. Isso o colocou em conflito com as autoridades da Igreja, que era dominada pelo episcopado inglês. Ele foi chamado perante a Suprema Corte, foi retirado de seu cargo ministerial e foi exilado em Aberdeen. Esse exílio foi uma dolorosa provação para o querido pastor. Ele sentia ser insuportável estar separado de sua congregação. Contudo, por causa desse exílio, nós hoje temos muitas das cartas que ele escreveu a suas ovelhas ― portanto, o mal de seu banimento tornou-se uma grande bênção para a igreja ao redor do mundo.

Em 1638, as disputas entre o Parlamento e o rei na Inglaterra, e entre o presbiterianismo e o episcopalianismo na Escócia, culminaram em eventos importantes para Rutherford. Na confusão daquela época, ele escapou de Aberdeen e retornou a sua querida Anwoth. Mas não foi por muito tempo. A Kirk (Igreja da Escócia) reuniu-se em Assembleia Geral naquele ano e restaurou o presbiterianismo integral no país. Além disso, indicaram Rutherford como professor de Teologia de St. Andrews, embora ele tivesse negociado para lhe ser permitido pregar pelo menos uma vez por semana.

A Assembléia de Westminster iniciou suas famosas reuniões em 1643, e Rutherford foi um dos cinco comissionados escoceses convidados a participar dos processos. Embora não lhes fosse permitido votar, os escoceses tinham uma influência que de longe ultrapassava seu número. Rutherford, conforme é crido, teve grande influência sobre o Catecismo Breve. Durante esse período na Inglaterra, ele escreveu sua obra mais conhecido, Lex Rex [A lei, o rei]. Esse livro defendia o governo limitado e limitações na ideia corrente do Divino Direito dos Reis.

Cronologia

 

1600

Data aproximada do nascimento na paróquia de Nisbet, Roxburgshire.

1617

Admitido na Universidade de Edimburgo, fez Mestrado em Artes em 1621.

1623–1626

Regente em Humanidades na Universidade de Edimburgo.

1626

Época em que se tornou seriamente religioso.

1627

Indicado para a Paróquia de Anwoth (Galloway), Escócia.

1630

Envolveu-se em questão legal perante a Corte da Alta Comissão, porque recusou-se a obedecer aos Artigos de Perth. Morte da esposa (fuga de Eupham Hamilton).

1636

Publicou Treatise against Arminianism [Tratado contra o arminianismo].

1636

O bispo de Galloway conseguiu com que a Corte de Alta Comissão o proibisse de exercer o ministério. “Exilado” à prisão em Aberdeen em agosto de 1636. (Inaugura-se o período de sua vida em que escreve cartas.)

1638

A nação escocesa, em revolta contra os erros da Igreja da Inglaterra sob William Laud, assinou o Pacto Nacional. Rutherford retorna para Anwoth.

1638

A Assembléia de Glasgow o indicou como Professor de Divindade na Universidade St. Mary, em St. Andrews. Ele aceitou relutantemente. Compareceu a diversas Assembléias da Convenção. Casou-se com Jean M’Math.

1642

(Eclosão da Guerra Civil na Inglaterra contra o rei Charles I e as forças do Parlamento sob o comando de Oliver Cromwell.)

1643–1647

Membro ativo da Assembléia de Westminster de Teólogos (novembro de 1643 a novembro de 1647). Reside em Londres.

1644

Publicou Lex Rex [A lei, o rei], um tratado político, e Due Right of Presbyteries [Direitos devidos aos presbitérios].

1645–1647

Publicou Trial and Triumph of Faith [Provação e triunfo da fé], Divine Right of Church Government [Direito divino do governo da igreja], e Christ Dying and Drawing Sinners to Himself [Cristo morrendo e trazendo pecadores para si].

1648

Reassumiu os deveres em St. Andrews. Tornou-se diretor da Universidade de St. Mary. Publicou diversos trabalhos menores.

1649

(O Parlamento saiu-se vitorioso na Inglaterra e cessou por algum tempo a perseguição aos dissidentes e não-conformistas por parte da Igreja da Inglaterra.)

1651

Indicado como reitor da Universidade de St. Andrews. Publicou De Divina Providentia [Da providência divina].

1650–1661

Ativo em assuntos nacionais escoceses.

1655

Publicou The Covenant of Life Opened [Aberta a aliança da vida].

1659

Publicou Influences of the Life of Grace [Influências da vida de graça].

1660

(Após a restauração de Charles II). Foi privado de todos os cargos e citado a comparecer ante o Parlamento acusado de traição. Doente demais para fazer a viagem.

1661

Faleceu em março.

1664

Publicada a primeira edição de Letters [Cartas].

1668

(Sua obra Examen Arminianismi [Exame do arminianismo] publicada na Holanda.)

(Sua viúva e sua filha Agnes faleceram depois dele; todos os filhos do primeiro casamento e seis do segundo faleceram antes dele.)

 

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Citações Gotas de orvalho Vários

Gotas de orvalho (294)

O ramo da videira não se preocupa e labuta e corre aqui para buscar a luz do Sol e, ali, para encontrar chuva. Não; repousa na união e na comunhão com a videira; e, na hora certa, e da maneira certa, o fruto certo é encontrado nele. Vamos assim permanecer no Senhor Jesus.

(Hudson Taylor)

A cura para a impaciência com o cumprimento do cronograma de Deus é crer em Suas promessas, obedecer à Sua vontade e deixar os resultados para Ele. Muitas vezes, quando o cronograma de Deus se prolonga por anos, desanimamos e queremos desistir ou tentar resolver algo por conta própria.

(Jerry Bridges)

Isto é fé: renunciar a tudo o que podemos chamar de nosso e confiar totalmente no sangue, na justiça e na intercessão de Jesus.

(John Newton)

Jesus Cristo é ainda o mesmo, e assim é Seu amor. Aqueles a quem Ele ama, Ele ama até o fim.

(John Owen)

Se nossa vida não é um curso de humildade, abnegação, renúncia ao mundo, pobreza de espírito e afeição celestial, não vivemos como cristãos.

(William Law)

Deus tem o soberano direito de fazer o que deseja, e nenhuma outra explicação é necessária.

(John Frame)

São assim as veredas de todo aquele que usa de cobiça: ela põe a perder a alma dos que a possuem.

(Pv 1.19)

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Biografia Samuel Rutherford

Do Palácio de Cristo em Aberdeen ― As cartas de Samuel Rutherford


As cartas de Samuel Rutherford são um tesouro sem igual entre os tantos que a fé cristã já produziu, contendo algumas das mais preciosas respigas que esse fiel servo de Deus colheu nos campos do Boaz Celestial. Por isso, decidimos publicá-las. Escolhemos, para esse fim, uma versão menor da coletânea de cartas, publicada pela Chapel Library. Se o Senhor nos der graça e voluntários para cooperar na tarefa, poderemos traduzir a obra completa.

Nosso objetivo é publicar semanalmente cada carta como um artigo único. Após concluirmos a tradução/publicação, vamos lançar como um livro digital gratuito.

Mas quem é Rutherford? O que explica a importância de suas cartas? Por que hoje, quase 400 anos depois, os cristãos ainda deveriam ler essas cartas com muita atenção?

Para tentar responder, usamos um artigo (adaptado) do saudoso irmão Christian Chen, publicado na extinta revista À Maturidade, n. 2, outono de 1978.

Do Palácio de Cristo em Aberdeen

O Palácio de Cristo em Aberdeen? Onde fica Aberdeen? De que tratam essas cartas? Quem as escreveu? Responder a essas perguntas significa contar uma história tocante acontecida há mais de 300 anos.

Aberdeen é um movimentado porto marítimo da Escócia, situado no litoral leste do país (Mar do Norte). Foi do agrado do Senhor torná-la uma cidade histórica por manter nela prisioneiro um de Seus servos fiéis, Samuel Rutherford, como Ele fez com João na Ilha de Patmos, no primeiro século. Durante um período de dezessete meses, Rutherford ficou confinado na cidade de Aberdeen, proibido de todo ministério público. Mas, embora seus lábios estivessem selados, seu coração transbordava de boas palavras (Sl 45.1). Em sua carta de 4 de agosto de 1636, escrita de Irving, quando se dirigia para Aberdeen, ele descreveu sua viagem como “minha jornada para o Palácio de Cristo em Aberdeen”. Ao chegar ao destino, escreveu:

“Não obstante esta cidade ser minha prisão, contudo, Cristo fez dela meu palácio, um jardim de prazeres, um campo e um pomar de delícias.”

Mas erramos se pensarmos que a experiência que Rutherford teve daquele gozo quase extático com seu Senhor tenha sido de curta duração, como geralmente acontece com cristãos carnais. Ele a manteve consigo durante todo o período do confinamento, e chegou mesmo a prolongá-la depois dele. Verificou que uma torrente caudalosa continuou a fluir maravilhosamente de seu palácio-prisão, tendo escrito 219 cartas nesse espaço de tempo. Mais tarde essas cartas, juntamente com outras 143 foram reunidas em um livro por sua secretária, após sua morte, e publicadas sob o título Josué redivivo ou Cartas do sr. Rutherford, Divididas em duas partes, na primeira edição (1664). As Cartas são agora consideradas por muitos como um clássico cristão, comparadas por alguns ao livro O peregrino, de João Bunyan. Desde 1664, elas têm sido publicadas em mais de trinta edições diferentes, algumas das quais reimpressas muitas vezes.

Rutherford escreveu outros livros. Um de seus escritos teológicos trouxe-lhe o oferecimento da Cadeira de Divindade na Universidade de Ultrecht. Mas essa obra e outras foram há muito esquecidas, e nosso Senhor deixou que Rutherford continuasse a viver hoje em um livro que ele não se propôs deliberadamente a escrever, isto é, As cartas de Samuel Rutherford. James Miller Dods, depois de salientar que a maior parte dos livros de Rutherford têm “seu memorial somente no cemitério da história”, comenta: “Do ruído do mercado, passamos para a solidão reclusa e iluminada pelas estrelas daquelas Cartas, as quais sucessivas gerações, de Baxter a Spurgeon, a uma voz têm proclamado serem seráficas e divinas”. Richard Baxter afirmou com respeito às Cartas de Rutherford: “Com exceção da Bíblia, o mundo nunca viu um livro como esse”. Para podermos sentir de fato o peso desse comentário, é preciso lembrar que Baxter concordava com a teologia arminiana, a qual foi exatamente o alvo das críticas de Rutherford, tendo sido essa a causa de seu confinamento em Aberdeen. Richard Cecil, evangélico eminente do século18, fez o seguinte comentário sobre Rutherford:

“Ele é um de meus clássicos favoritos; é realmente autêntico”.

Não podemos fugir à pergunta: “Como a correspondência particular deste servo escocês do Senhor foi conservada ao longo dos anos? Por que motivo sua formidável erudição jamais lhe proporcionou aquilo que suas cartas alcançaram?” A resposta é simples: nosso Senhor quis preservá-las e não permitirá que elas desapareçam. A razão por trás disso tem algo a ver com Seu modo costumeiro de tratar com Seus servos ao longo da história da igreja. Parece ser do agrado do Senhor usá-los a fim de estabelecer uma grande ilustração da verdade de ouro: “E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossa carne mortal. De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida” (2Co 4.11,12).

A obra do Senhor nunca foi feita pela metade; se Ele permitiu que a morte operasse nesses servos, ela é sempre acompanhada pela “vida em nós”! Ele planejou o aprisionamento de Paulo em Roma, assim como aquelas lindas Epístolas da Prisão para nós. Ele deu a João a ilha de Patmos e, ao mesmo tempo, nos deu a revelação de Jesus Cristo mediante o último e grandioso livro da Bíblia. Ele fez com que George Matheson, outro grande pregador escocês, ficasse cego; entretanto, nós somos enriquecidos por seus belos hinos. Ouçamos as palavras de Matheson: “O calabouço de José é o caminho para o trono de José. Tu não podes levantar a carga de ferro de teu irmão se o ferro não penetrou em ti”, e sua oração diante do Senhor:

Faz de mim um cativo, Senhor,
E livre eu serei, então;
Força-me a entregar minha espada,
E conquistador serei.
Sinto-me envolvido pelos temores da vida,
Quando ouso enfrentá-los sozinho;
Segura-me em Teus braços,
E forte será minha mão.

Da mesma forma, se nosso Senhor não poupou Rutherford da “morte” e o enviou a Aberdeen, pode alguém imaginar que o Senhor recusaria a “vida”, negando-a a nós? Durante o aprisionamento de Rutherford, é verdade que a pregação de Cristo a certas congregações foi silenciada por algum tempo, mas apenas para dar lugar a um ministério de Cristo que vem sendo, desde então, uma bênção e um conforto para gerações do povo de Deus. O próprio Rutherford, em uma carta ao sr. Robert Blair, seu companheiro de sofrimento,  graciosamente disse:

“O sofrimento é o outro lado do nosso ministério, sem dúvida o mais difícil!”

Antes que o leitor entre nessa mina de pedras preciosas, lembremo-nos novamente daquele título simbólico da primeira edição de 1664, Josué redivivo — Josué ressuscitado! Como o Josué da antiguidade, que espiou a terra prometida e apresentou um relatório cheio de entusiasmo, Rutherford “puxa as cortinas, e olha para dentro da arca”, contemplando a Canaã celestial e trazendo de volta seu bom relatório, conforme registrado em suas cartas. Ouça o que ele mesmo diz a respeito disso: “Deus quis me enviar como um espia nesse deserto do sofrimento, para ver a terra, e provar a água; e eu não posso fazer da Cruz de Cristo uma mentira. E não relatei nada senão o que é bom DELE e DELA a fim de que não desmaieis”. Qualquer leitor atento não poderá deixar de perceber como este “DELE e DELA” penetraram entre as linhas das cartas, fazendo-nos lembrar daquela grande frase de Paulo: “Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado” (1Co 2.2). Relacionado com isso, ouçamos o que Rutherford disse ainda no palácio: “Cristo e Sua cruz são dois bons hóspedes, e dignos do alojamento. Os homens desejariam ter um Cristo bom e barato, mas o preço a ser pago não vai baixar!” Oh, como isso é verdadeiro!

Que nosso leitor aproxime-se de tão raro e espiritual clássico por meio de uma leitura vagarosa, meditativa e com muita oração, de modo a ser tocado e atraído pelo mesmo Amado que se revelou ao pobre prisioneiro de Cristo em Aberdeen, colocando-se em condições de dizer como Rutherfod:

“Oh, se víssemos a beleza de Jesus e pressentíssemos a fragrância de Seu amor, correríamos pelo fogo e pela água para estarmos com Ele.”

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Citações Gotas de orvalho Vários

Gotas de orvalho (293)

Muitos podem admitir que Cristo lhes seja o Advogado para interceder por eles, mas não seu Rei para governar sobre eles.

(Thomas Watson)

Não pense que estou louco. Não é para ganhar dinheiro que acredito que um cristão deva viver. A coisa mais nobre que um homem pode fazer é apenas receber humildemente e depois ir para o meio de outros e dar.

(David Livingstone)

Às vezes, tememos levar nossos problemas a Deus, porque eles devem parecer pequenos para Aquele que está sentado nas redondezas da Terra. Mas, se são grandes o suficiente para irritar-nos e pôr em risco nosso bem-estar, são grandes o suficiente para tocar Seu coração de amor.

(R. A. Torrey)

Talvez o aspecto mais trágico de negar as características naturais cientificamente estabelecidas seja que, uma negação assim, força uma rejeição da evidência oportuna e convincente dada ao Deus da Bíblia e à veracidade e à autoridade de Sua Palavra.

(Hugh Ross)

Isso é fé: renunciar a tudo o que podemos chamar de nosso e confiar totalmente no sangue, na justiça e na intercessão de Jesus.

(John Newton)

Em tempos de aflição, é comum encontrarmos as mais doces experiências do amor de Deus.

(John Bunyan)

Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.

(1Jo 2.15)

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Citações Gotas de orvalho Vários

Gotas de orvalho (292)

Se não formos governados por Deus, seremos governados por tiranos.

(William Penn)

O verdadeiro cristão é como o sândalo, que confere seu perfume ao machado que o fere, sem causar nenhum dano em troca.

(Sundar Singh)

Se você tem homens que só virão se souberem que há um bom caminho, não os quero. Quero homens que virão se não houver estrada.

(David Livingstone)

Estou tão fraco que mal consigo escrever, não consigo ler a Bíblia, não consigo nem orar, só posso ficar imóvel nos braços de Deus como uma criança e confiar.

(Hudson Taylor)

O futuro é tão brilhante quanto as promessas de Deus.

(William Carey)

A Bíblia está cheia das promessas de Deus de nos prover espiritualmente e materialmente, de nunca nos abandonar, de nos dar paz em tempos de circunstâncias difíceis, de fazer com que todas as circunstâncias trabalhem juntas para nosso bem e, depois de tudo, de nos levar em segurança para casa na glória. Nenhuma dessas promessas depende do nosso desempenho. Todas elas dependem da graça de Deus dada a nós por Jesus Cristo.

(Jerry Bridges)

Se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica de todo o pecado.

(1Jo 1.7)

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Citações Gotas de orvalho Vários

Gotas de orvalho (291)

Nossa caminhada conta muito mais do que nossa conversa, sempre!

(George Müller)

Se existe algo que a história nos ensina, este ensino é que os ataques mais devastadores desfechados contra a fé sempre começaram com erros sutis surgidos dentro da própria igreja.

(John MacArthur Jr.)

Um cristianismo suave e protegido, com medo de ser magro e solitário, sem vontade de enfrentar as tempestades e enfrentar as alturas, acabará gordo e imundo nas gaiolas da conformidade.

(Vance Havner)

O mundo inteiro me parece um imenso vácuo, um vasto espaço vazio, de onde nada desejável, ou pelo menos satisfatório, pode derivar; e desejo diariamente morrer cada vez mais por isso; mesmo que eu não consiga esse conforto das coisas espirituais que sinceramente desejo.

(David Brainerd)

Tão logo um homem é limpo do pecado, ele é vestido com louvor.

(Charles Spurgeon)

Descobri que há três estágios em toda grande obra de Deus: primeiro, é impossível; depois, é difícil, e, então, está feito.

(Hudson Taylor)

Se alguém Me serve, siga-Me,
e, onde Eu estiver,
ali estará também o Meu servo.
E, se alguém Me servir, Meu Pai o honrará.

(Jo 12.26)

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Citações Gotas de orvalho Vários

Gotas de orvalho (289)

Deus nos criou com uma harmonia de coração e cabeça, de pensamento e ação. Quanto mais O conhecemos, mais somos capazes de amá-Lo. Quanto mais O amamos, mais procuramos conhecê-Lo. Para ser central em nosso coração, Ele deve estar em primeiro lugar em nossa mente. O pensamento religioso é o pré-requisito para o afeto religioso e a ação obediente.

(R. C. Sproul)

Todas as grandes tentações aparecem primeiro na região da mente e podem ser combatidas e vencidas lá. Foi-nos dado o poder de fechar a porta da mente. Podemos perder esse poder por causa do desuso ou aumentá-lo com o uso, pela disciplina diária do homem interior em coisas que parecem pequenas e pela confiança na palavra do Espírito da verdade. É Deus que trabalha em você, tanto para desejar quanto para fazer Seu bom prazer. É como se Ele dissesse: ‘Aprenda a viver em Minha vontade, não em seus sentimentos’.

(Amy Carmichael)

O jejum é abster-se de qualquer coisa que impeça a oração.

(Andrew Bonar)

Deus trabalha poderosamente, mas, na maioria das vezes, suave e gradualmente.

(John Newton)

Eu leio os jornais para ver como Deus governa o mundo.

(John Newton)

O Espírito de Deus não pode estar em um homem sem mudá-lo essencialmente e vitalmente e nas profundezas.

(Martyn Lloyd-Jones)

Paciência é a capacidade de sofrer muito tempo sob os maus-tratos de outras pessoas sem ficar ressentido ou amargurado.

(Jerry Bridges)

Sem Ti [Senhor] comigo,
os dias são
quais noites sem luar.

(Hinário cristão, 258)

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Citações Gotas de orvalho Vários

Gotas de orvalho (288)

‘Eu sou a luz do mundo.
Quem Me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida’.

(Jo 8.12)

Embora o primeiro advento tenha vindo com um pequeno vislumbre da glória, o segundo aparecimento de Jesus será acompanhado de glória em proporções cósmicas. […] Para aqueles que persistem em não crer, o dia da volta de Cristo será ocasião de grande choro. Mas, para aqueles que O amam, será ocasião de glória.

(R. C. Sproul)

Se o Senhor está conosco, não precisamos temer. Seus olhos estão sobre nós, Seu braço está sobre nós, Seus ouvidos estão abertos à nossa oração ― Sua graça é suficiente, Sua promessa é imutável.

(John Newton)

As pessoas devem ser expostas ao que é excelente (Fp 1.9-11).

(David de Bruyn)

Terra e céus são sustentados e mantidos por Deus, e serei eu quem Dele desconfiará?

(Richard Baxter)

Dizer que a soberania de Deus é limitada pela liberdade do homem é tornar o homem soberano.

(R. C. Sproul)

Faça sua petição diante de Deus e depois diga: ‘Seja feita a Tua vontade, não a minha.’ A mais doce lição que aprendi na escola de Deus é deixar que o Senhor escolha por mim.

(D. L. Moody)

Amamos o que nos parece mais desejável.

(John Owen)

Nem dezenove séculos, nem dezenove mil séculos, podem fazer a menor diferença na verdade do evangelho.

(Charles Spurgeon)

Deus é distinto de todos os outros seres e exaltado acima deles, principalmente por Sua beleza divina.

(Jonathan Edwards)

Deus, em Seu amor, sempre deseja o que é melhor para nós.

(Jerry Bridges)

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Citações Gotas de orvalho Vários

Gotas de orvalho (287)

Hoje em dia, nada é mais necessário entre os pregadores do que termos a coragem de nos libertar das mil e uma trivialidades em que somos solicitados a desperdiçar nosso tempo e força, e retornar resolutamente ao ideal apostólico que tornava necessário o ofício do pastorado. Nós continuaremos firmemente na oração e no ministério da Palavra.

(G. Campbell Morgan)

Não é a boca que é a principal coisa a ser vista na oração, mas se o coração está tão cheio de afeto e sinceridade na oração com Deus que é impossível expressar seu senso e desejo; pois um homem deseja de fato quando seus desejos são tão fortes, muitos e poderosos, que todas as palavras, lágrimas e gemidos que podem vir do coração não podem expressá-los.

(John Bunyan)

Nossa vida está cheia da mídia que se destina à distração perpétua, com seus ruídos de fundo que abafam a clareza e a curiosidade provenientes do silêncio.

(David de Bruyn)

É conveniente que um pecador perdoado conheça a força do seu pecado, para que não o favoreça nem menospreze o perdão recebido.

(Richard Baxter)

Para sustentar a crença de que Deus não existe, o ateísmo deve demonstrar conhecimento infinito, o que equivale a dizer: “Eu tenho conhecimento infinito de que não existe um conhecimento infinito”.

(Ravi Zacharias)

Libertação do pecado é uma bênção muito maior do que libertação da aflição.

(Daniel Defoe)

Em Cristo, na cruz do Calvário, “a misericórdia e a verdade se encontraram, a justiça e a paz se beijaram”.

(Salmos 85.10)

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Citações Gotas de orvalho Vários

Gotas de orvalho (286)

O senhorio de Jesus não é simplesmente uma esperança dos cristãos para que algum dia se realize; é uma verdade que já ocorreu.

(R. C. Sproul)

Nossa segurança não depende de nossa habilidade de permanecermos salvos, mas da habilidade de Deus em manter Sua promessa.

(John MacArthur)

Podemos exercer poder para o bem, portanto, somente se estivermos preparados para enfiar em nossa cabeça que a igreja de Cristo nunca poderá exercer influência direta sobre a sociedade civil, apenas indiretamente.

(Abraham Kuyper)

São os cristãos mais felizes os que têm os pensamentos mais baixos sobre si mesmos e em cujos olhos Jesus é mais glorioso e precioso.

(John Newton)

A salvação vem por meio de uma cruz e de um Cristo crucificado.

(Andrew Murray)

Oh, quão árdua é a vida! Eu sei um pouco disso. Os homens têm “o dever orar sempre e nunca desfalecer” (Lc 18.1). Quão feroz a batalha! Eu sei algo do conflito, mas não devo desmaiar, porque posso orar.

(G. Campbell Morgan)

Glorio-me na cruz de Cristo,
o que se eleva sobre a ruína do tempo;
toda a luz da história sagrada
reúne-se em torno de Sua fronte sublime.

(John Bowring)

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A. W. Tozer Comunhão com Deus Vida cristã

Meditar em Deus


Dentre os cristãos de todas as épocas e das várias nuances de ênfase doutrinária, tem havido imparcialmente pleno acordo em uma coisa: todos eles creram que é importante que o cristão com sérias aspirações espirituais aprenda a meditar longa e freqüentemente em Deus. 

Deixe os cristãos insistirem em sair da pobre média da experiência religiosa atual, e logo se voltarão em defesa da necessidade de conhecer o próprio Deus como o alvo final de toda doutrina cristã. Deixe-os procurar explorar as sagradas maravilhas da Divindade triúna, e descobrirão que a meditação mantida na pessoa de Deus e a ela inteligentemente dirigida é imperativa. Para conhecerem bem a Deus devem pensar Nele incessantemente. Nada do que temos descoberto sobre nós mesmos ou sobre Deus revelou qualquer atalho para a pura espiritualidade. Ela ainda é gratuita, mas tremendamente custosa.

Naturalmente isso pressupõe pelo menos uma quantidade mínima de conhecimento teológico saudável. Buscar a Deus à parte de Sua própria auto-revelação na Escritura inspirada não é somente fútil, mas perigoso. Deve haver também um conhecimento e uma completa confiança em Jesus Cristo como Senhor e Redentor. Cristo não é um dentre os vários caminhos para se aproximar de Deus nem o melhor dentre todos os caminhos. Ele é o único caminho. “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por Mim.” Crer de outra forma é ser algo menos que um cristão.

Estou convencido de que a falta de grandes santos nesses tempos, mesmo dentre aqueles que crêem verdadeiramente em Cristo, se deve, pelo menos em parte, à nossa má vontade em dar tempo suficiente para o cultivo do conhecimento de Deus.

Nós, do agitado Ocidente, somos vítimas da filosofia do ativismo, tragicamente mal compreendida. Ganhar e gastar, ir e vir, organizar e promover, comprar e vender, trabalhar e brincar: é isso que constitui o viver. Se não estamos fazendo planos ou trabalhando para concretizar os planos já feitos sentimo-nos derrotados, estéreis, eunucos infrutíferos, parasitas no corpo da sociedade. O evangelho das obras, como alguém o chamou, tem impedido a entrada do evangelho de Cristo em muitas igrejas cristãs.

Em um esforço para conseguir fazer a obra do Senhor, freqüentemente perdemos o contato com o Senhor da obra e literalmente desgastamos muito nosso povo também. Já ouvi mais de um pastor gabar-se de que sua igreja era viva, apontando para o calendário impresso como prova disso: atividades todas as noites e várias reuniões durante o dia. Sem dúvida, isso não prova nada exceto que o pastor e a igreja estão sendo guiados por uma filosofia espiritual ruim. Uma grande parcela dessas atividades consumidoras de tempo é inútil, outras delas são completamente ridículas. “Mas”, dizem os ávidos castores que administram as gaiolas dos esquilos religiosos, “elas promovem comunhão e mantêm nosso povo junto”. A isso respondo que o que elas promovem não é comunhão de forma alguma, e que, se isso é a melhor coisa que a igreja tem a oferecer para manter o povo unido, ela não é uma igreja cristã no significado desta palavra no Novo Testamento. O centro de atração em uma igreja verdadeira é o Senhor Jesus Cristo. Quanto à comunhão, deixemos que o Espírito Santo a defina para nós: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão e nas orações” (At 2:42).

Nossas atividades religiosas deveriam ser ordenadas de tal forma a deixar bastante tempo para o cultivo dos frutos da solitude e do silêncio.

As pessoas mundanas nunca podem descansar. Elas precisam ter algum lugar para ir ou algo para fazer. Isso é um resultado da Queda, um sintoma de um estado doentio profundo, mas também uma liderança religiosa cega supre essa terrível inquietação em lugar de tentar curá-la pela Palavra e pelo Espírito. Se as muitas atividades em que a média das igrejas se engaja levassem à salvação dos pecadores ou ao aperfeiçoamento dos crentes, elas justificariam a si mesmas fácil e triunfantemente, mas as atividades não produzem isso. Minhas observações me levaram a crer que muitas, talvez a maioria, das atividades em que a igreja está envolvida não contribui de nenhuma forma para cumprir a verdadeira obra de Cristo na terra. Espero estar errado, mas temo estar certo.

Nossas atividades religiosas deveriam ser ordenadas de tal forma a deixar bastante tempo para o cultivo dos frutos da solitude e do silêncio. Deveríamos ser lembrados, no entanto, de que é possível ter esses períodos de quietude apenas quando estamos aptos para arrancar-nos a nós mesmos para fora do dia que clama por nossa atenção. Nossa meditação deve ser dirigida a Deus; do contrário, gastaremos o tempo de quietude em conversa com nós mesmos. Isso pode aquietar-nos os nervos, mas não avançará para nossa vida espiritual de forma alguma.

Ao virmos a Deus, devemos nos colocar em Sua presença com a convicção de que Ele é o iniciador, e não nós.

Ele esteve esperando para se manifestar a nós até a hora em que nosso ruído e atividade cederam o bastante para fazer-se ouvido e sentido por nós. Então, devemos focalizar a capacidade de atenção de nossa alma na triúna Divindade. Qual é a Pessoa que exige nosso presente interesse não importa; podemos confiar que o Espírito traz-nos à mente a Pessoa que mais precisamos notar.

Mais uma coisa. Não tente imaginar Deus, ou você terá um Deus imaginário; e, por favor, não faça, como alguns fazem, de colocar uma cadeira para Ele sentar. Deus é Espírito. Ele habita em seu coração, não em sua casa. Medite nas Escrituras e deixe a fé mostrar Deus a você como Ele é ali revelado. Nada pode se igualar a essa gloriosa visão.

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